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Processo de modifica??o de modos de vida em um distrito rural da Serra do Espinha?o Meridional sob impacto de atividade miner?ria

Giraldo, Andr?s Felipe Ram?rez 07 February 2017 (has links)
Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-03-15T18:40:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) andres_felipe_ramirez_giraldo.pdf: 7922392 bytes, checksum: c67758ee403e6ee4a6129165c0d77f72 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2018-03-29T12:27:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) andres_felipe_ramirez_giraldo.pdf: 7922392 bytes, checksum: c67758ee403e6ee4a6129165c0d77f72 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-29T12:27:43Z (GMT). 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De tal modo, s?o aqui estudados os modos de vida como parte da realidade social e grupal que fazem parte desse processo complexo que ? a sa?de-doen?a. Teve como objetivo principal, compreender o processo da mudan?a dos modos de vida imposto pela presen?a de um empreendimento miner?rio. Para isto, foram verificadas as mudan?as no ambiente dos habitantes da micro ?rea de S?o Jos? da Ilha no munic?pio de Dom Joaquim (Minas Gerais, Brasil), assim como os efeitos na rela??o entre as pessoas e, das pessoas com o seu entorno, ap?s a chegada da atividade miner?ria. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, com observa??o participativa e emprego de entrevistas abertas. Foram utilizados c?mara fotogr?fica para registro de imagens, gravador de voz digital para as entrevistas e di?rio de campo para registro de notas do pesquisador. Houve tamb?m uso de fontes secundarias de informa??o, como as fichas de cadastramento da Estrat?gia da Sa?de da Fam?lia e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica. As informa??es foram analisadas com o m?todo de an?lise de conte?do tem?tica, para a qual utilizou-se o aplicativo de inform?tica NVivo (v.9). Observou-se que no local as atividades de trabalho est?o relacionadas com o uso da terra para a manuten??o das fam?lias, contudo, com a presen?a do empreendimento na regi?o, surgiram outros trabalhos, que afastam a comunidade do trabalho rural propriamente dito, assim como de outras express?es dos seus modos de vida tradicionais. No caso aqui estudado, o empreendimento imp?s condi??es materiais e simb?licas que fazem com que as pessoas legitimem a presen?a e uso dos seus recursos pelas melhorias de infraestrutura no munic?pio e situa??o econ?mica nas fam?lias, as quais, tiveram membros empregados nas firmas na ?poca de auge de trabalho (?poca de implanta??o da mina). Perante ao processo de mudan?a nos modos de vida tradicionais ? importante sua revaloriza??o, pois t?m permitido e permitem a soberania territorial e seguridade alimentar baseadas nos conhecimentos tradicionais do uso da terra, amea?ados por dito processo de mudan?a. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / The mining activity, developed in the current economic model of capital production, is seen as a source of wealth for both the private sector and the state, but it brings a number of social, environmental and health impacts to rural and traditional communities. This receives, therefore, attention from diverse glances of different social subjects with different interests. This research is framed in the concern that exists about the cultural, social and environmental effects derived from the mining and the connection of these with the health, since this is a complex process in which they intervene from the larger dimensions, that is, social to the smallest, developed in the individual. In this sense, ways of life are studied as part of the social and group reality that are part of the health-disease process. The main objective was to understand the process of transformation of the ways of life imposed by the presence of a large mine. For this, the transformations in the environment of the inhabitants of the S?o Jos? da Ilha micro area of the municipality of Dom Joaquim (Minas Gerais, Brazil) were verified, as well as the transformations in the relations between people, and people with its environment, after the arrival of the mining activity. This was a qualitative research with participant observation and use of open interviews. Photographic camera for image registration, voice recorder for interviews and field diary for the recording of investigator's notes were used. Secondary sources of information were used, such as the records of the Family Health Strategy and data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The interviews were analyzed using the thematic content analysis method, using NVivo (V9) software. It was observed that in the place, the work activities are related to the use of the land for the sustenance of families, nevertheless, with the presence of the great mining company in the region, other works appeared that distant the people of the rural work, as well as other expressions of their traditional ways of life. In the studied case here, the mining company imposed material and symbolic conditions that make people to legitimate their presence and the use of resources for improvements in the infrastructure of the municipality and the economic improvements of families, which had members employed in outsourced companies in the time of work boom (time of assembly of structures of the company). Faced with this process of transformation of traditional ways of life, it is important to revalue them, as they allow and have allowed territorial sovereignty and food security based on traditional land use knowledge and are threatened by this process of transformation. / La miner?a, practicada dentro del modelo econ?mico actual de producci?n de capital, es vista como fuente de riqueza tanto para el sector privado como para los Estados, sin embargo, trae una cantidad de impactos sociales, ambientales y a la salud de comunidades rurales y tradicionales. Recibe por tanto, atenci?n desde diversas miradas de diferentes sujetos sociales con diferentes intereses. Este trabajo de investigaci?n se enmarca en la preocupaci?n que existe frente a los efectos culturales, sociales y ambientales derivados de la miner?a y la conexi?n de estos con la salud, pues esta es un proceso complejo en la que intervienen desde las dimensiones m?s grandes, es decir, sociales hasta las m?s peque?as, desarrolladas en el individuo. En ese sentido, son estudiados los modos de vida como parte de la realidad social e grupal que hacen parte del proceso salud-enfermedad. Tuvo como objetivo principal, comprender el proceso de transformaci?n de los modos de vida impuesto por la presencia de una mina de grande porte. Para esto, fueron verificadas las transformaciones en el entorno de los habitantes de la micro ?rea de S?o Jos? da Ilha del municipio de Dom Joaquim (Minas Gerais, Brasil), al mismo tiempo que las transformaciones en las relaciones entre las personas y de las personas con su entorno, despu?s de la llegada de la actividad minera. Se trat? de una investigaci?n cualitativa con observaci?n participante y uso de entrevistas abiertas. Fueron utilizados c?mara fotogr?fica para registro de im?genes, grabador de voz para las entrevistas y diario de campo para registro de notas del investigador. Se hizo uso de fuentes secundarias de informaci?n, como las fichas de registro de la Estrategia de Salud de Familia y datos del Instituto Brasileiro de Geograf?a y Estad?stica. Las entrevistas fueron analizadas con el m?todo de an?lisis de contenido tem?tico, para lo cual se utiliz? el software NVivo9. Se observ? que en el lugar, las actividades de trabajo est?n relacionadas con el uso de la tierra para el sustento de las familias, sin embargo, con la presencia de la grande empresa minera en la regi?n, surgieron otros trabajos que alejan las personas del trabajo rural propiamente dicho, as? tambi?n como de otras expresiones de sus modos de vida tradicionales. En el caso estudiado aqu?, la empresa minera impuso condiciones materiales y simb?licas que hacen que las personas legitimen su presencia y uso de recursos por las mejoras en la infraestructura del municipio y las mejoras econ?micas de las familias, las cuales, tuvieron miembros empleados en empresas tercerizadas en la ?poca de auge de trabajo (?poca de montaje de estructuras de la empresa). Frente a este proceso de transformaci?n de los modos de vida tradicionales, es importante una revalorizaci?n de los mismos, pues permiten y han permitido la soberan?a territorial y seguridad alimentar basados en conocimientos tradicionales de uso de la tierra y que se encuentran amenazados por ese proceso de transformaci?n.
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Vidas com LMC: experiências, significados e práticas de enfrentamento de Leucemia Mieloide Crônica = Vidas con LMC: experiencias, significados y practicas de enfrentamento de Leucemia Mieloide Crônica

López, Yeimi Alexandra Alzate January 2010 (has links)
p. 1-235 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-09T18:36:34Z No. of bitstreams: 1 6666666666666666666.pdf: 1393284 bytes, checksum: 9920be0c0359ee78f71b402df0fc137f (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-11T15:14:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 6666666666666666666.pdf: 1393284 bytes, checksum: 9920be0c0359ee78f71b402df0fc137f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-11T15:14:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6666666666666666666.pdf: 1393284 bytes, checksum: 9920be0c0359ee78f71b402df0fc137f (MD5) Previous issue date: 2010 / La leucemia se refiere a un grupo de canceres que afectan las células blancas de la sangre – leucocitos - que se producen excesivamente en la medula ósea, lo que disminuye la producción y funcionamiento de las células sanguíneas normales. Especialmente la Leucemia Mieloide Crónica - LMC - se caracteriza por la acumulación de células sanguíneas relativamente maduras, sin embargo, anormales. La única opción curativa para la LMC es el trasplante alógeno de medula ósea, pero infortunadamente, solo aproximadamente el 10% de las personas con el diagnostico tienen acceso a este. Debido a esto, el principal objetivo terapéutico de los pacientes con la enfermedad es la supervivencia global con cualidad de vida a través de tratamientos medicamentosos, algunos de ellos conocidos como terapias – objetivo, la gran mayoría de alto costo. Sumado a esto, para el control de la enfermedad es necesaria la realización de consultas médicas y exámenes periódicos, algunos de ellos de alta complejidad, así como del acompañamiento por parte de especialistas y la accesibilidad a los centros de referencia que ofrecen esa atención. La historia natural de la LMC, el monitoreo de las anormalidades cromosómicas, así como la condición etiologica desconocida de la enfermedad, colocan la problemática el enfrentamiento de la cronicidad, de las “imágenes del cáncer” y lo que esto implica en la vida cotidiana de las personas que conviven con la LMC. En esta investigación de carácter cualitativo, se analizan las experiencias de enfermedad de seis portadores de Leucemia Mieloide Crónica, usuarios del SUS y que reciben atención y control en la Unidad hematológica del Hospital Universitario Edgard Santos, en la ciudad de Salvador – BA, Brasil. Sustentado en la experiencia de enfermedad como categoría analítica, se analiza la forma como los individuos se sitúan o asumen la situación de la enfermedad, atribuyéndole significados y desarrollando rutinas de enfrentamiento en la vida cotidiana. Apuntando para la interpretación del “vivir con LMC”, los significados definidos en la interacción social y las percepciones de los problemas colocados por la enfermedad, incluyendo el acceso a la atención y los tratamientos, fue privilegiada la narrativa como herramienta para aprender esos significados de la acción frente a la enfermedad. El interés en esta comprensión a través de la narrativa, fue basado en los presupuestos de un nexo fundamental entre la experiencia y narración, desarrolladas a partir y alrededor del padecimiento, articulando circunstancias, acciones e interacciones, motivos, sentimientos y evaluaciones en una cierta sucesión temporal. En los resultados, se presentan las seis narrativas considerando cada caso subjetivamente, así como el análisis de las semejanzas y la intersubjetividad presente en la elaboración de los significados de la enfermedad. Teniendo como cuadro de fondo la cronicidad, el tratamiento permanente, el control a través de los exámenes, así como la carga significativa de la enfermedad y los tratamientos, se analiza la presencia de la enfermedad como una ruptura de la vida cotidiana, donde un “antes” y “después” se instala a partir del diagnostico, la percepción de esta como una amenaza a la vida, que enfrenta a la muerte, la incertidumbre, el aislamiento social y que lleva a desarrollar estrategias para evitar los prejuicios y experiencias estigmatizantes. Las imágenes tradicionales del cáncer se contrastan con la experiencia de tener LMC, donde nuevas expectativas de sobrevida son ofrecidas por los tratamientos, así como una percepcion de retorno a la vida “normal” con algunas reglas y ciertas restricciones. Al incluir las percepciones de acceso a la atención como ususarios del SUS y de la Unidad hematológica del Hospital Universitario Edgar Santos, se presenta también un análisis del contexto de atención, donde percepciones del acesso como un “privilegio” se contraponen a los presuspuestos de la salud como derecho. El interés y las motivaciones por esta temática, por parte de la investigadora, se enmarcan en el campo de los estudios socio-antropológicos que abordan la relación cultura y salud, por la relación entre esta enfermedad crónica y sus impactos en diferentes aspectos de la vida cotidiana; por los sistemas de cuidado en el proceso salud / atención y principalmente, por la focalización y valorización de las perspectivas de los enfermos. Metodológica y personalmente, supuso un reto interesante para la investigadora al enfrentar “lo familiar” por el hecho de ser portadora de la misma enfermedad, objetivo de este estudio. / Salvador
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Fragmentos da memória e o cuidado de quem cuida no cenário da loucura

Rauber, Ana Lua Sarmento January 2015 (has links)
Esta pesquisa mescla as vivências da pesquisadora e as de trabalhadores da Atenção Psicossocial Estratégica no campo da Saúde Mental Coletiva. Discutimos sobre as condições e o cuidado desses trabalhadores. Resgatamos valores iniciais do processo de luta pela Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul. Para isso, elegemos o Método da Escavação, proposto por Eliana Anjos, como ferramenta metodológica qualitativa. A Saúde Coletiva, a Saúde Mental Coletiva, a Saúde do Trabalhador e trabalhar em saúde foram pontos de ancoragem em nossas argumentações. / Esta investigación combina la experiencia del investigador con la experiencia de los empleados de la Atención Psicosocial Estratégica en Salud Mental Colectiva. Discutimos las condiciones y el cuidado de estos trabajadores. Valores iniciales rescatados de la lucha por la Reforma Psiquiátrica en Rio Grande do Sul-Brasil. Por lo tanto, se optó por el Método da Escavação propuesto por Eliana Anjos, como herramienta metodológica cualitativa. La salud de la comunidad, la Salud Mental Colectiva, la Salud Ocupacional y el trabajo en salud fueran los puntos de abordaje en nuestros argumentos.
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Produção de territórios na interface da saúde com a segurança pública : cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade

Dalmaso, Tatiana Fraga January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se no Campo da Saúde Coletiva, tem como tema o direito à saúde para a população privada de liberdade e foi realizada em uma instituição penitenciária feminina no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo qualitativo, descritivo, cujo objetivo geral é analisar como a penitenciária se constitui território de saúde na interface entre saúde e segurança pública. Buscou-se também compreender como, no contexto desse território, define-se e implementa-se o cuidado em saúde e, de forma específica, o cuidado em saúde para mulheres usuárias de drogas. Para a produção do material empírico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze trabalhadoras/res integrantes da equipe de saúde da instituição, a observação do cotidiano desta equipe e a produção de um diário de campo no qual foram realizadas anotações referente às observações e também à vivência da pesquisadora em um projeto desenvolvido com mulheres privadas de liberdade no sistema prisional. A leitura em profundidade desse conjunto de textos - entrevistas e diário de campo - possibilitou a criação de duas unidades analíticas: a saúde e o território-prisão e o cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade. Operou-se com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: território(s), identidade(s), saúde, determinantes sociais da saúde e cuidado em saúde. Com o exercício analítico realizado pode-se afirmar que a penitenciária é constituída de diferentes territórios que, desde a implementação da Unidade Básica de Saúde, se modificam e se recriam, cotidianamente; foi possível, ainda, descrever e analisar efeitos do discurso da saúde enquanto um direito da população privada de liberdade na (re)constituição de identidades na instituição - agente penitenciária, profissional da saúde e prisioneiras. A pesquisa realizada permite dizer que, com a implementação da equipe de saúde e da Unidade Básica de Saúde, parece ter havido uma ampliação significativa do acesso a algumas práticas assistenciais e a oferta do cuidado em saúde para as prisioneiras. De forma prevalente, a perspectiva biomédica segue dando sustentação ao saber-fazer das/os profissionais da equipe de saúde e as ações desta equipe estão mais que tudo voltadas para lidar com a manifestação de doenças e sua 'medicação', de forma semelhante ao contexto vivenciado em muitas Unidades Básicas de Saúde, inclusive naquelas fora de instituições prisionais. / Este trabajo se inscribe en el ámbito de la Salud Colectiva, tiene como tema el derecho a la salud para la población privada de esa libertad. Se llevó a cabo en una institución penitenciaria femenina en la provincia del Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, cuyo objetivo general es analizar cómo la prisión se constituye territorio de salud, en la intersección entre la salud y la seguridad públicas. Se trató de entender también cómo, en el contexto de ese territorio, se define y se implementa el cuidado a la salud y, en concreto, la atención a las mujeres usuarias de drogas. Para la producción de los datos empíricos, se han realizado entrevistas semiestructuradas con doce trabajadoras y trabajadores miembros del equipo de salud de la institución, la observación del cotidiano de este equipo y la producción de un diario de campo en el cual realizaron apuntes referentes a las observaciones y también a la vivencia de la investigadora en un proyecto desarrollado con mujeres privadas de liberdad. La lectura en profundidad de esta colección de textos – entrevistas y diario de campo - permitió la creación de dos unidades de análisis: la salud en el territorio-prisión y el cuidado en salud a las mujeres privadas de libertad. Se ha trabajado algunos conceptos como herramientas de análisis, entre ellos: territorio (s), identidad (s), salud, determinantes sociales de la salud y cuidado en salud. Con el ejercicio de análisis llevado a cabo, se puede afirmar que la prisión está compuesta por diferentes territorios, desde la implementación de la Unidad Básica de Salud, que se están cambiando y recreándose, todos los días; también fue posible describir y analizar los efectos del discurso sobre la salud como un derecho de las personas privadas de la libertad en la (re) constitución de identidades en la institución - guardia de la prisión, profesional de la salud y las detenidas. La investigación realizada permite decir que, con la implementación del equipo de salud y de la Unidad Básica de Salud, parece haberse dado una ampliación significativa del acceso a algunas prácticas asistenciales y la oferta del cuidado en salud para las prisioneras. La forma predominante es la perspectiva biomédica que sigue sosteniendo la experiencia de los profesionales del equipo de salud y las acciones de ese equipo están más que nada dirigidas atratar la manifestación de enfermedades y su consecuente medicalización, de manera similar al contexto vivo en muchas Unidades Básicas de Salud, incluidos las que están fuera de los cárceles.
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Educação física e saúde coletiva : flexões, reflexões e outras interferências cortantes

Pires, Cássio Lamas January 2014 (has links)
Esta pesquisa apresenta o tema da educação física voltada ao uso prejudicial de múltiplas drogas, especialmente sua função no campo da saúde coletiva. Utiliza-se de método qualitativo, de natureza empírica, em uma investigação etnográfica, buscando analisar dados de um estudo de caso – as práticas de educação física na Unidade de Adição Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As técnicas de pesquisa para coleta de dados são a etnografia – narrando fatos cotidianos em um diário de campo – a observação participante, a realização de entrevistas com usuários e profissionais de saúde e, por fim, o registro de imagens. No decorrer do estudo, discutem-se também: as políticas públicas sobre drogas no Brasil como um campo de disputas doutrinárias e a localização do ambiente de pesquisa nessas políticas; as representações sobre saúde e corpo por parte de professores de educação física que compõem o cenário de práticas; e a análise das práticas de educação física desenvolvidas no ambiente investigado, bem como a percepção dos participantes sobre essas práticas. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do HCPA, por meio da Plataforma Brasil, quanto a sua adequação ética e metodológica. No que se refere às questões conclusivas, observou-se uma prática de educação física ainda conectada a valores hegemonicamente advogados pela área, porém com possibilidades de avançar no que tange aspectos de sociabilidades e, de igual forma, produzindo novas aberturas para fazeres em saúde. Em relação às percepções, sentidos e significados atribuídos pelos participantes, encontrou-se uma legítima contribuição das práticas, porém restritas ao período de internação, com benefícios tais como o alívio de sentimentos negativos como tensões, ansiedade e fissura, proporcionando sensação de bem estar, prazer, aumento da autoestima, relações de solidariedade, além de espaço para reflexão sobre formas de como resgatar as relações familiares. / This study presents an approach of physical education in the context of harmful use of multiple drugs, especially its function in the field of public health. Qualitative methods of empirical nature were used in an ethnographic investigation, seeking to analyze data of a case study – the practices of physical education in the so called Unit of Addiction Álvaro Alvim of a university hospital in Porto Alegre. The research techniques for data collection were ethnography – narrating facts of daily life in a field journal - participatory observation, interviews with patients and health workers, and finally imaging records. In this study, we discuss: the public policies about drugs in Brazil as a field of doctrinal disputes, contextualizing the investigated site within these policies; the representations of health and the body by physical education professionals in the practical scenario; and the analysis of the practices of physical education developed in the investigated site, as well as the perceptions of patients about these practices. The research project was approved by the ethical committee of the hospital where the investigation took place. As conclusions, we observed that the practice of physical education is still very much connected to hegemonic values advocated by the area, nevertheless with possibilities of progress in aspects related to sociability and the opening of a new field for health practices. Concerning patients’ perceptions, senses and meanings, we found a legitimate contribution of practices, although restricted to the admission period, with benefits such as the relief of negative feelings like tensions, anxiety and craving, providing sensations of well being, pleasure, better self esteem, improving solidarity bonds, and making space for reflections on how to rescue family relationships. / Esta investigación presenta el tema de la educación física en el contexto del uso nocivo de múltiples drogas, especialmente su papel en el campo de la salud colectiva. Utiliza los métodos cualitativos de naturaleza empírica, en una investigación etnográfica, tratando de analizar los datos de un estudio de caso - las prácticas de la educación física en la Unidad de Adición Álvaro Alvim del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Las técnicas de investigación para la recopilación de datos son la etnografía - narrar acontecimientos diarios en un diario - la observación participante, entrevistas con usuarios y profesionales de la salud y, por último, el registro de imágenes. Durante el estudio, también se discuten: las políticas públicas en materia de drogas en Brasil como un campo de disputas doctrinales y la ubicación del ambiente de investigación en dichas políticas; representaciones de la salud y del cuerpo de profesores de educación física que componen el escenario de prácticas; y el análisis de las prácticas de educación física desarrolladas en el ambiente investigado, así como la percepción de los participantes acerca de estas prácticas. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del hospital donde la investigación fue llevada a cabo cuanto a su idoneidad ética y metodológica. Como conclusiones, se observó la práctica de una educación física aun conectada a valores hegemónicamente abogados por el área, pero con posibilidades de avanzar en relación con los aspectos de la sociabilidad y, del mismo modo, la producción de nuevas aperturas para el hacer en salud. En cuanto a las percepciones, los sentidos y significados atribuidos por los participantes, se encontró una legítima contribución de las prácticas, pero restringida al periodo de hospitalización, con beneficios tales como el alivio de los sentimientos negativos como el estrés, la ansiedad y el craving, proporcionando sensación de bienestar, placer, aumento de la autoestima, relaciones de solidaridad y apertura de espacio para la reflexión sobre las formas como rescatar a las relaciones familiares.
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Incluindo o projeto terapêutico singular na agenda da atenção básica em contexto de vulnerabilidade e não adesão ao tratamento da tuberculose / Including the comprehensive therapeutic projects in the agenda for basic care in a context of vulnerability and nonadherence to treatment for tuberculosis / Inclusión del proyecto terapéutico singular en el rol de la atención básica en contexto de vulnerabilidad y no adhesión al tratamiento de la tuberculosis

Hahn, Giselda Veronice January 2015 (has links)
O estudo teve por objetivo analisar os limites e possibilidades de inclusão do Projeto Terapêutico Singular (PTS) na agenda da Atenção Básica (AB) em contexto de vulnerabilidade e não adesão ao tratamento da tuberculose (TB). Foi realizado estudo de intervenção, com abordagem qualitativa. A investigação ocorreu em dois municípios do interior do Estado do Rio Grande do Sul que possuem doentes cadastrados nos serviços de saúde com histórico de abandono do tratamento da TB. Foram desenvolvidos três PTS por equipes que atuam na AB junto à usuários não aderentes ao tratamento, com vistas a promover a adesão. Também foram coletadas informações com profissionais que atuam em serviços de referência municipal em TB, gestores de serviço de saúde e com análise documental. Os dados foram analisados com base no quadro conceitual da vulnerabilidade proposto por Ayres e colaboradores. A retomada das histórias singulares dos usuários desenvolvida pelas equipes durante a operacionalização dos PTS trouxe à tona o contexto de vulnerabilidade vivido por cada um deles, indicando uma necessária revisão das ações tradicionalmente realizadas, de modo a dar conta dos determinantes sociais dessa vulnerabilidade. A análise revelou que o modo como os profissionais compreendem a problemática da TB, em especial nas situações de não adesão ao tratamento, tem repercussão direta na forma como as ações programáticas são planejadas e executadas e em como a rede de serviços está organizada nos municípios estudados. Essa organização resulta na produção de novas situações de vulnerabilidade, especialmente de vulnerabilidade programática, que se somam às já existentes. O modus operandi da AB, ainda fortemente marcado pelo modelo biomédico, aliado às deficiências na infraestrutura dos serviços, à falta de interlocução entre eles e à precariedade das ações de referência e contra referência foram entraves importantes ao pleno desenvolvimento dos PTS. Conclui-se que, em função da atual conjuntura de atenção e gestão dos serviços de saúde dos municípios estudados, fica difícil dar conta das singularidades dos usuários com TB não aderentes ao tratamento. Isto implicou na continuidade da não adesão ao tratamento da TB dos usuários acompanhados pelos PTS. A abordagem participativa da pesquisa possibilitou aos profissionais que acompanharam os PTS a análise crítica sobre sua atuação no contexto estudado, o que, espera-se, pode repercutir positivamente na proposição de novos modos de atender as necessidades singulares dos usuários com TB não aderentes ao tratamento. / The study aimed to analyse the limits and possibilities of including the Comprehensive Therapeutic Project (CTP) in the agenda of Primary Care (PC) in the context of vulnerability and non-adherence to the treatment of tuberculosis (TB). An intervention study was carried out, with a qualitative approach. The investigation was conducted in two cities hinterland of the state of Rio Grande do Sul, which have users registered in health services with a record of quitting the TB treatment. Three CTPs were developed by teams that work with non-adherent treatment patients in PC, regarding the promotion of adherence. Information was also provided by professionals from municipal reference services in TB, by health service managers and from document review. Data was analysed on the basis of the conceptual framework of vulnerability proposed by Ayres et al.. The resumption of patients´ singular records as conducted by the teams throughout the development of CTPs highlighted the context of vulnerability experienced by each patient, indicating the need to review actions that are traditionally carried out, in order to deal with the social determinants of this vulnerability. The analysis revealed that the way by which professionals understand the problem of TB, especially in those non-adherent treatment situations, has a direct impact on how programmatic actions are planned and executed, and on how the network of services is structured in the studied cities. The way such services are organized results in the production of new situations of vulnerability, especially those of a programmatic kind, which add on to already existing ones. The modus operandi of PC, still strongly marked by the biomedical model, associated with deficiencies in services´ infrastructure, lack of dialogue between them, and the precariousness of reference and counter reference actions were significant obstacles to the CTPs´ development. One concludes that the current situation of the services in the studied cities regarding management and health care practices makes it difficult to meet non-adherent TB patients´ singularities. This resulted in the continuation of CTP patients’ non-adherence to the TB treatment. The participatory research approach allowed CTP professionals to develop a critical analysis of their role in the studied context, which may, hopefully, impact positively in the proposal of new ways to meet the unique needs of patients non-adherent to TB treatment. / El estudio ha tenido como objetivo analizar los límites y posibilidades de inclusión del Proyecto Terapéutico Singular (PTS) en la agenda de Atención Primaria (AP) en contexto de vulnerabilidad y no adhesión al tratamiento de tuberculosis (TB). Se ha realizado estudio de intervención, con abordaje cualitativo. La investigación ha ocurrido en dos municipios del interior del Rio Grande do Sul que poseen enfermos en la lista de los servicios de salud con historia de abandono del tratamiento de la TB. Se han desarrollado tres PTS por equipos que actúan en la AP junto a usuarios que no adhieren al tratamiento, con el objetivo de que lo hagan. También se han recolectado informaciones con profesionales que actúan en servicios de referencia municipal en TB, con gestores de servicios de salud y con análisis documental. Los datos se analizaron basándose en el cuadro conceptual de la vulnerabilidad propuesto por Ayres y sus colaboradores. La reanudación de las historias singulares de los usuarios desarrollada por los equipos durante la instrumentalización de los PTS ha mostrado el contexto de vulnerabilidad vivido por cada uno de ellos, indicando un repaso necesario de las acciones tradicionalmente realizadas, de manera a dar cuenta de los determinantes sociales de esa vulnerabilidad. El análisis ha revelado que el modo como los profesionales comprenden la problemática de la TB, en especial las situaciones de no adhesión al tratamiento, tiene repercusión directa en la forma como acciones programáticas son planificadas y ejecutadas y en como la red de servicios está organizada en los municipios estudiados. Esa organización resulta de la producción de nuevas y significativas situaciones de vulnerabilidad, especialmente la vulnerabilidad programática, la cuales se suman a las ya existentes. El modus operandi de la AP, aún fuertemente marcado por el modelo biomédico, aliado a las deficiencias en la infraestructura de los servicios, a la falta de interlocución entre ellos y a la precariedad de acciones de referencia y contra referencia han sido trabas importantes al pleno desarrollo de los PTS. Se concluye que, ante la actual coyuntura de atención y gestión de los servicios de salud de los municipios estudiados, resulta difícil dar cuenta de las singularidades de los usuarios con TB que no adhieren al tratamiento. Eso ha implicado la continuidad de no adhesión al tratamiento de la TB por parte de los usuarios acompañados por los PTS. El abordaje participativo de la investigación ha posibilitado a los profesionales que acompañaron los PTS un análisis crítico sobre su actuación en el contexto estudiado, lo que, se espera, pueda repercutir positivamente en la proposición de nuevos modos de atender a las necesidades singulares de los usuarios con TB no adherentes al tratamiento.
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Fragmentos da memória e o cuidado de quem cuida no cenário da loucura

Rauber, Ana Lua Sarmento January 2015 (has links)
Esta pesquisa mescla as vivências da pesquisadora e as de trabalhadores da Atenção Psicossocial Estratégica no campo da Saúde Mental Coletiva. Discutimos sobre as condições e o cuidado desses trabalhadores. Resgatamos valores iniciais do processo de luta pela Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul. Para isso, elegemos o Método da Escavação, proposto por Eliana Anjos, como ferramenta metodológica qualitativa. A Saúde Coletiva, a Saúde Mental Coletiva, a Saúde do Trabalhador e trabalhar em saúde foram pontos de ancoragem em nossas argumentações. / Esta investigación combina la experiencia del investigador con la experiencia de los empleados de la Atención Psicosocial Estratégica en Salud Mental Colectiva. Discutimos las condiciones y el cuidado de estos trabajadores. Valores iniciales rescatados de la lucha por la Reforma Psiquiátrica en Rio Grande do Sul-Brasil. Por lo tanto, se optó por el Método da Escavação propuesto por Eliana Anjos, como herramienta metodológica cualitativa. La salud de la comunidad, la Salud Mental Colectiva, la Salud Ocupacional y el trabajo en salud fueran los puntos de abordaje en nuestros argumentos.
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Produção de territórios na interface da saúde com a segurança pública : cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade

Dalmaso, Tatiana Fraga January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se no Campo da Saúde Coletiva, tem como tema o direito à saúde para a população privada de liberdade e foi realizada em uma instituição penitenciária feminina no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo qualitativo, descritivo, cujo objetivo geral é analisar como a penitenciária se constitui território de saúde na interface entre saúde e segurança pública. Buscou-se também compreender como, no contexto desse território, define-se e implementa-se o cuidado em saúde e, de forma específica, o cuidado em saúde para mulheres usuárias de drogas. Para a produção do material empírico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze trabalhadoras/res integrantes da equipe de saúde da instituição, a observação do cotidiano desta equipe e a produção de um diário de campo no qual foram realizadas anotações referente às observações e também à vivência da pesquisadora em um projeto desenvolvido com mulheres privadas de liberdade no sistema prisional. A leitura em profundidade desse conjunto de textos - entrevistas e diário de campo - possibilitou a criação de duas unidades analíticas: a saúde e o território-prisão e o cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade. Operou-se com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: território(s), identidade(s), saúde, determinantes sociais da saúde e cuidado em saúde. Com o exercício analítico realizado pode-se afirmar que a penitenciária é constituída de diferentes territórios que, desde a implementação da Unidade Básica de Saúde, se modificam e se recriam, cotidianamente; foi possível, ainda, descrever e analisar efeitos do discurso da saúde enquanto um direito da população privada de liberdade na (re)constituição de identidades na instituição - agente penitenciária, profissional da saúde e prisioneiras. A pesquisa realizada permite dizer que, com a implementação da equipe de saúde e da Unidade Básica de Saúde, parece ter havido uma ampliação significativa do acesso a algumas práticas assistenciais e a oferta do cuidado em saúde para as prisioneiras. De forma prevalente, a perspectiva biomédica segue dando sustentação ao saber-fazer das/os profissionais da equipe de saúde e as ações desta equipe estão mais que tudo voltadas para lidar com a manifestação de doenças e sua 'medicação', de forma semelhante ao contexto vivenciado em muitas Unidades Básicas de Saúde, inclusive naquelas fora de instituições prisionais. / Este trabajo se inscribe en el ámbito de la Salud Colectiva, tiene como tema el derecho a la salud para la población privada de esa libertad. Se llevó a cabo en una institución penitenciaria femenina en la provincia del Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, cuyo objetivo general es analizar cómo la prisión se constituye territorio de salud, en la intersección entre la salud y la seguridad públicas. Se trató de entender también cómo, en el contexto de ese territorio, se define y se implementa el cuidado a la salud y, en concreto, la atención a las mujeres usuarias de drogas. Para la producción de los datos empíricos, se han realizado entrevistas semiestructuradas con doce trabajadoras y trabajadores miembros del equipo de salud de la institución, la observación del cotidiano de este equipo y la producción de un diario de campo en el cual realizaron apuntes referentes a las observaciones y también a la vivencia de la investigadora en un proyecto desarrollado con mujeres privadas de liberdad. La lectura en profundidad de esta colección de textos – entrevistas y diario de campo - permitió la creación de dos unidades de análisis: la salud en el territorio-prisión y el cuidado en salud a las mujeres privadas de libertad. Se ha trabajado algunos conceptos como herramientas de análisis, entre ellos: territorio (s), identidad (s), salud, determinantes sociales de la salud y cuidado en salud. Con el ejercicio de análisis llevado a cabo, se puede afirmar que la prisión está compuesta por diferentes territorios, desde la implementación de la Unidad Básica de Salud, que se están cambiando y recreándose, todos los días; también fue posible describir y analizar los efectos del discurso sobre la salud como un derecho de las personas privadas de la libertad en la (re) constitución de identidades en la institución - guardia de la prisión, profesional de la salud y las detenidas. La investigación realizada permite decir que, con la implementación del equipo de salud y de la Unidad Básica de Salud, parece haberse dado una ampliación significativa del acceso a algunas prácticas asistenciales y la oferta del cuidado en salud para las prisioneras. La forma predominante es la perspectiva biomédica que sigue sosteniendo la experiencia de los profesionales del equipo de salud y las acciones de ese equipo están más que nada dirigidas atratar la manifestación de enfermedades y su consecuente medicalización, de manera similar al contexto vivo en muchas Unidades Básicas de Salud, incluidos las que están fuera de los cárceles.
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Educação física e saúde coletiva : flexões, reflexões e outras interferências cortantes

Pires, Cássio Lamas January 2014 (has links)
Esta pesquisa apresenta o tema da educação física voltada ao uso prejudicial de múltiplas drogas, especialmente sua função no campo da saúde coletiva. Utiliza-se de método qualitativo, de natureza empírica, em uma investigação etnográfica, buscando analisar dados de um estudo de caso – as práticas de educação física na Unidade de Adição Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As técnicas de pesquisa para coleta de dados são a etnografia – narrando fatos cotidianos em um diário de campo – a observação participante, a realização de entrevistas com usuários e profissionais de saúde e, por fim, o registro de imagens. No decorrer do estudo, discutem-se também: as políticas públicas sobre drogas no Brasil como um campo de disputas doutrinárias e a localização do ambiente de pesquisa nessas políticas; as representações sobre saúde e corpo por parte de professores de educação física que compõem o cenário de práticas; e a análise das práticas de educação física desenvolvidas no ambiente investigado, bem como a percepção dos participantes sobre essas práticas. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do HCPA, por meio da Plataforma Brasil, quanto a sua adequação ética e metodológica. No que se refere às questões conclusivas, observou-se uma prática de educação física ainda conectada a valores hegemonicamente advogados pela área, porém com possibilidades de avançar no que tange aspectos de sociabilidades e, de igual forma, produzindo novas aberturas para fazeres em saúde. Em relação às percepções, sentidos e significados atribuídos pelos participantes, encontrou-se uma legítima contribuição das práticas, porém restritas ao período de internação, com benefícios tais como o alívio de sentimentos negativos como tensões, ansiedade e fissura, proporcionando sensação de bem estar, prazer, aumento da autoestima, relações de solidariedade, além de espaço para reflexão sobre formas de como resgatar as relações familiares. / This study presents an approach of physical education in the context of harmful use of multiple drugs, especially its function in the field of public health. Qualitative methods of empirical nature were used in an ethnographic investigation, seeking to analyze data of a case study – the practices of physical education in the so called Unit of Addiction Álvaro Alvim of a university hospital in Porto Alegre. The research techniques for data collection were ethnography – narrating facts of daily life in a field journal - participatory observation, interviews with patients and health workers, and finally imaging records. In this study, we discuss: the public policies about drugs in Brazil as a field of doctrinal disputes, contextualizing the investigated site within these policies; the representations of health and the body by physical education professionals in the practical scenario; and the analysis of the practices of physical education developed in the investigated site, as well as the perceptions of patients about these practices. The research project was approved by the ethical committee of the hospital where the investigation took place. As conclusions, we observed that the practice of physical education is still very much connected to hegemonic values advocated by the area, nevertheless with possibilities of progress in aspects related to sociability and the opening of a new field for health practices. Concerning patients’ perceptions, senses and meanings, we found a legitimate contribution of practices, although restricted to the admission period, with benefits such as the relief of negative feelings like tensions, anxiety and craving, providing sensations of well being, pleasure, better self esteem, improving solidarity bonds, and making space for reflections on how to rescue family relationships. / Esta investigación presenta el tema de la educación física en el contexto del uso nocivo de múltiples drogas, especialmente su papel en el campo de la salud colectiva. Utiliza los métodos cualitativos de naturaleza empírica, en una investigación etnográfica, tratando de analizar los datos de un estudio de caso - las prácticas de la educación física en la Unidad de Adición Álvaro Alvim del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Las técnicas de investigación para la recopilación de datos son la etnografía - narrar acontecimientos diarios en un diario - la observación participante, entrevistas con usuarios y profesionales de la salud y, por último, el registro de imágenes. Durante el estudio, también se discuten: las políticas públicas en materia de drogas en Brasil como un campo de disputas doctrinales y la ubicación del ambiente de investigación en dichas políticas; representaciones de la salud y del cuerpo de profesores de educación física que componen el escenario de prácticas; y el análisis de las prácticas de educación física desarrolladas en el ambiente investigado, así como la percepción de los participantes acerca de estas prácticas. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del hospital donde la investigación fue llevada a cabo cuanto a su idoneidad ética y metodológica. Como conclusiones, se observó la práctica de una educación física aun conectada a valores hegemónicamente abogados por el área, pero con posibilidades de avanzar en relación con los aspectos de la sociabilidad y, del mismo modo, la producción de nuevas aperturas para el hacer en salud. En cuanto a las percepciones, los sentidos y significados atribuidos por los participantes, se encontró una legítima contribución de las prácticas, pero restringida al periodo de hospitalización, con beneficios tales como el alivio de los sentimientos negativos como el estrés, la ansiedad y el craving, proporcionando sensación de bienestar, placer, aumento de la autoestima, relaciones de solidaridad y apertura de espacio para la reflexión sobre las formas como rescatar a las relaciones familiares.
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Produção de territórios na interface da saúde com a segurança pública : cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade

Dalmaso, Tatiana Fraga January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se no Campo da Saúde Coletiva, tem como tema o direito à saúde para a população privada de liberdade e foi realizada em uma instituição penitenciária feminina no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo qualitativo, descritivo, cujo objetivo geral é analisar como a penitenciária se constitui território de saúde na interface entre saúde e segurança pública. Buscou-se também compreender como, no contexto desse território, define-se e implementa-se o cuidado em saúde e, de forma específica, o cuidado em saúde para mulheres usuárias de drogas. Para a produção do material empírico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze trabalhadoras/res integrantes da equipe de saúde da instituição, a observação do cotidiano desta equipe e a produção de um diário de campo no qual foram realizadas anotações referente às observações e também à vivência da pesquisadora em um projeto desenvolvido com mulheres privadas de liberdade no sistema prisional. A leitura em profundidade desse conjunto de textos - entrevistas e diário de campo - possibilitou a criação de duas unidades analíticas: a saúde e o território-prisão e o cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade. Operou-se com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: território(s), identidade(s), saúde, determinantes sociais da saúde e cuidado em saúde. Com o exercício analítico realizado pode-se afirmar que a penitenciária é constituída de diferentes territórios que, desde a implementação da Unidade Básica de Saúde, se modificam e se recriam, cotidianamente; foi possível, ainda, descrever e analisar efeitos do discurso da saúde enquanto um direito da população privada de liberdade na (re)constituição de identidades na instituição - agente penitenciária, profissional da saúde e prisioneiras. A pesquisa realizada permite dizer que, com a implementação da equipe de saúde e da Unidade Básica de Saúde, parece ter havido uma ampliação significativa do acesso a algumas práticas assistenciais e a oferta do cuidado em saúde para as prisioneiras. De forma prevalente, a perspectiva biomédica segue dando sustentação ao saber-fazer das/os profissionais da equipe de saúde e as ações desta equipe estão mais que tudo voltadas para lidar com a manifestação de doenças e sua 'medicação', de forma semelhante ao contexto vivenciado em muitas Unidades Básicas de Saúde, inclusive naquelas fora de instituições prisionais. / Este trabajo se inscribe en el ámbito de la Salud Colectiva, tiene como tema el derecho a la salud para la población privada de esa libertad. Se llevó a cabo en una institución penitenciaria femenina en la provincia del Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, cuyo objetivo general es analizar cómo la prisión se constituye territorio de salud, en la intersección entre la salud y la seguridad públicas. Se trató de entender también cómo, en el contexto de ese territorio, se define y se implementa el cuidado a la salud y, en concreto, la atención a las mujeres usuarias de drogas. Para la producción de los datos empíricos, se han realizado entrevistas semiestructuradas con doce trabajadoras y trabajadores miembros del equipo de salud de la institución, la observación del cotidiano de este equipo y la producción de un diario de campo en el cual realizaron apuntes referentes a las observaciones y también a la vivencia de la investigadora en un proyecto desarrollado con mujeres privadas de liberdad. La lectura en profundidad de esta colección de textos – entrevistas y diario de campo - permitió la creación de dos unidades de análisis: la salud en el territorio-prisión y el cuidado en salud a las mujeres privadas de libertad. Se ha trabajado algunos conceptos como herramientas de análisis, entre ellos: territorio (s), identidad (s), salud, determinantes sociales de la salud y cuidado en salud. Con el ejercicio de análisis llevado a cabo, se puede afirmar que la prisión está compuesta por diferentes territorios, desde la implementación de la Unidad Básica de Salud, que se están cambiando y recreándose, todos los días; también fue posible describir y analizar los efectos del discurso sobre la salud como un derecho de las personas privadas de la libertad en la (re) constitución de identidades en la institución - guardia de la prisión, profesional de la salud y las detenidas. La investigación realizada permite decir que, con la implementación del equipo de salud y de la Unidad Básica de Salud, parece haberse dado una ampliación significativa del acceso a algunas prácticas asistenciales y la oferta del cuidado en salud para las prisioneras. La forma predominante es la perspectiva biomédica que sigue sosteniendo la experiencia de los profesionales del equipo de salud y las acciones de ese equipo están más que nada dirigidas atratar la manifestación de enfermedades y su consecuente medicalización, de manera similar al contexto vivo en muchas Unidades Básicas de Salud, incluidos las que están fuera de los cárceles.

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