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Fragmentos da memória e o cuidado de quem cuida no cenário da loucura

Rauber, Ana Lua Sarmento January 2015 (has links)
Esta pesquisa mescla as vivências da pesquisadora e as de trabalhadores da Atenção Psicossocial Estratégica no campo da Saúde Mental Coletiva. Discutimos sobre as condições e o cuidado desses trabalhadores. Resgatamos valores iniciais do processo de luta pela Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul. Para isso, elegemos o Método da Escavação, proposto por Eliana Anjos, como ferramenta metodológica qualitativa. A Saúde Coletiva, a Saúde Mental Coletiva, a Saúde do Trabalhador e trabalhar em saúde foram pontos de ancoragem em nossas argumentações. / Esta investigación combina la experiencia del investigador con la experiencia de los empleados de la Atención Psicosocial Estratégica en Salud Mental Colectiva. Discutimos las condiciones y el cuidado de estos trabajadores. Valores iniciales rescatados de la lucha por la Reforma Psiquiátrica en Rio Grande do Sul-Brasil. Por lo tanto, se optó por el Método da Escavação propuesto por Eliana Anjos, como herramienta metodológica cualitativa. La salud de la comunidad, la Salud Mental Colectiva, la Salud Ocupacional y el trabajo en salud fueran los puntos de abordaje en nuestros argumentos.
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Fragmentos da memória e o cuidado de quem cuida no cenário da loucura

Rauber, Ana Lua Sarmento January 2015 (has links)
Esta pesquisa mescla as vivências da pesquisadora e as de trabalhadores da Atenção Psicossocial Estratégica no campo da Saúde Mental Coletiva. Discutimos sobre as condições e o cuidado desses trabalhadores. Resgatamos valores iniciais do processo de luta pela Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul. Para isso, elegemos o Método da Escavação, proposto por Eliana Anjos, como ferramenta metodológica qualitativa. A Saúde Coletiva, a Saúde Mental Coletiva, a Saúde do Trabalhador e trabalhar em saúde foram pontos de ancoragem em nossas argumentações. / Esta investigación combina la experiencia del investigador con la experiencia de los empleados de la Atención Psicosocial Estratégica en Salud Mental Colectiva. Discutimos las condiciones y el cuidado de estos trabajadores. Valores iniciales rescatados de la lucha por la Reforma Psiquiátrica en Rio Grande do Sul-Brasil. Por lo tanto, se optó por el Método da Escavação propuesto por Eliana Anjos, como herramienta metodológica cualitativa. La salud de la comunidad, la Salud Mental Colectiva, la Salud Ocupacional y el trabajo en salud fueran los puntos de abordaje en nuestros argumentos.
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Fragmentos da memória e o cuidado de quem cuida no cenário da loucura

Rauber, Ana Lua Sarmento January 2015 (has links)
Esta pesquisa mescla as vivências da pesquisadora e as de trabalhadores da Atenção Psicossocial Estratégica no campo da Saúde Mental Coletiva. Discutimos sobre as condições e o cuidado desses trabalhadores. Resgatamos valores iniciais do processo de luta pela Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul. Para isso, elegemos o Método da Escavação, proposto por Eliana Anjos, como ferramenta metodológica qualitativa. A Saúde Coletiva, a Saúde Mental Coletiva, a Saúde do Trabalhador e trabalhar em saúde foram pontos de ancoragem em nossas argumentações. / Esta investigación combina la experiencia del investigador con la experiencia de los empleados de la Atención Psicosocial Estratégica en Salud Mental Colectiva. Discutimos las condiciones y el cuidado de estos trabajadores. Valores iniciales rescatados de la lucha por la Reforma Psiquiátrica en Rio Grande do Sul-Brasil. Por lo tanto, se optó por el Método da Escavação propuesto por Eliana Anjos, como herramienta metodológica cualitativa. La salud de la comunidad, la Salud Mental Colectiva, la Salud Ocupacional y el trabajo en salud fueran los puntos de abordaje en nuestros argumentos.
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Metamorfoses pedagógicas do sensível e suas possibilidades em "oficinas de criação coletiva"

Meira, Mirela Ribeiro January 2007 (has links)
A tese problematiza experiências pedagógicas-existenciais que se singularizam na interface das áreas de Arte-Educação, Saúde Mental Coletiva, Arteterapia e Arte/Educação que se possibilitam em “Oficinas de Criação Coletiva”. Destaca as metamorfoses e as articulações entre diversos âmbitos de saberes, reflexões e práticas que se constituem sob o eixo ético-estético, opção que agrega potencialidades de interação referidas ao Cuidado, à Criação Coletiva e ao “Estar-juntos”. Desenvolve questões acerca do “Sensível em Pedagogia” a partir de análises de diversas fontes como a memória, relatos de participantes, trabalho realizado em eventos, cursos de especialização, congressos, jornadas e no Serviço Integral de Saúde Mental Coletiva da cidade de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Na tese, tais questões foram enriquecidas e aprofundadas a partir de nexos e conexões como: “Complexidade Sistêmica” de Edgar Morin, “Contorno Antropológico” de Georges Balandier, “Sociologia do Cotidiano” de Michel Maffesoli, “Amor e Convivência” de Humberto Maturana, “Cuidado”, de Martin Heidegger e “Emoção como Base do Racional” de Antonio Damásio. Configurados segundo um pensamento ético-estético, os âmbitos político e pedagógico foram interrogantes que perpassaram as buscas fabulatórias e epistemológicas que, complexamente, geram paradoxos em processos de metamorfose. “Metamorfose”, portanto, é a metáfora para aquilo que toca a vida e caracteriza o que se pode chamar de “Sensível em Pedagogia”, no sentido de dar valor e sentido a argumentos, obras, fatos, manifestações instantâneas e fragmentos, estados de ser intra, inter e transpessoais, para auscultar-lhes a intensidade, as reverberações misteriosas, e resguardar o respeito que se faz necessário para tratar tudo aquilo que nasce e se nutre de vida como ela se expõe, em seu maravilhamento, mas igualmente em sua imprescrutabilidade. / This work encompasses existential pedagogic experiences which are unique when observed through the interface described by the intersection of Art-Education, Mental Health and Art Therapy, often realized in “Collective Creation Workshops”. Thinking and praxis oriented by the ethics-esthetics axis when exercised through the optics of multidisciplinary fields promotes the articulation and metamorphose of knowledge. Under this paradigm, Collective Creation, the perception of the other and the sense of “staying-together” are potentially aggregated by collaborative interactions. The notion of “Sensibility” under pedagogical terms was explored and analyzed taking into account several source of information like memory, activity narration, and tasks execution, most of them realized at “Collective Mental Health Integral Service”, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Questions were enriched in detail by the interrelations of nexus and connections definitions mainly developed in the following works: “System Complexity” from Edgar Morin; “Anthropologic Boundaries” from Georges Balandier; “Daily Sociology” from Michel Maffesoli; “Love and Relationship” from Humberto Maturana, “Care” from Martin Heidegger and “Emotion as Rational Foundation” from Antonio Damásio. Under the ethic-esthetic axis of thinking, the process of metamorphic knowledge generation reveals paradoxes often given by politics and pedagogy interrelation when epistemology is the object of speaking. Metamorphose it is then the means by which “Sensibility” in term of pedagogy can be defined and it is concerned to give sense to arguments, works and facts, instantaneous manifestation, states of being intra, inter and trans-personal and at the same time amplifies intensity, mysterious reverberations and a way to keep the necessary respect to handle all things that emerges and nourish from live, how it is exposed, in his splendor and equally in his inscrutability. / La tesis problematiza experiencias pedagógico-existenciales que se singularizan en la interfase de las áreas de Arte-Educación, Salud Mental Colectiva, Arte-terapia y Arte- Educación que se posibilitan en “Talleres de Creación Colectiva”. Destaca las metamorfosis y las articulaciones entre diversos ámbitos del saber, reflexiones y prácticas que se constituyen bajo el eje ético-estético, opción que agrega potencialidades de interacción referidas al Cuidado, a la Creación Colectiva y al “Estar-juntos”. Desarrolla cuestiones acerca de lo “sensible en Pedagogía” a partir de análisis de diversas fuentes como la memoria, relatos de participantes, trabajo realizado en eventos, cursos de especialización, congresos, jornadas y en el Servicio Integral de salud Mental Colectiva de la ciudad de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. En la tesis, tales cuestiones fueron enriquecidas y profundizadas a partir de nexos y conexiones como: “Complejidad Sistémica” de Edgar Morin, “Contorno Antropológico” de Georges Balandier, “Sociología de lo Cotidiano” de Michel Maffesoli, “Amor y Convivencia” de Humberto Maturana, “Cuidado”, de Martin Heidegger y “Emoción como Base de lo Racional” de Antonio Damásio. Configurados según un pensamiento ético-estético, los ámbitos político y pedagógico fueron interrogantes que sobrepasaron las búsquedas fabulatorias y epistemológicas que, complejamente, generan paradojas en procesos de metamorfosis. “Metamorfosis”, por lo tanto, es la metáfora para aquello que toca la vida y caracteriza lo que se puede llamar de “Sensible en Pedagogía”, en el sentido de dar valor y sentido a argumentos, obras, hechos, manifestaciones instantáneas y fragmentos, estados de ser intra, inter y transpersonales, para auscultarles la intensidad, las reverberaciones misteriosas, y resguardar el respeto que se hace necesario para tratar todo aquello que nace y se nutre de vida como ella se expone, en su deslumbramiento, mas igualmente en su inescrutabilidad.
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Águas da pedagogia da implicação : intercessões da educação para políticas públicas de saúde

Fagundes, Sandra Maria Sales January 2006 (has links)
Esta dissertação reporta a construção e apresenta a defesa de uma pedagogia da implicação, proposta que configura o ensino-aprendizagem como a gestão de processos de mudança de si e dos entornos, detectada na realização de cursos de aperfeiçoamento e especialização componentes de um projeto político de saúde. A formação aparecia como eixo estrutural de uma inovadora e ousada política de saúde mental, mas, ao tempo em que rejeitava uma operação pedagógica da transmissão de informações e habilidades, inventava (punha em curso) singularizações e invenções. A organização e os métodos de educação escolhidos tornavam a ação de formação muito mais ousada que a habilitação de pessoas para uma prática técnica, política ou administrativa diferente, funcionavam como agregadores de coletivos, disparadores de desejo e ativadores de processos de mudança, mobilizando atos e estratégias políticas no interesse do acolhimento de pessoas em projetos de vida e de presente, da democracia, da cidadania e da autoria. Essa organização e métodos educacionais permitiram pensar e estudar a proposta de intercessão da educação para as políticas públicas de saúde, em especial, de saúde mental. Para o percurso da escrita, na procura de uma teoria, foi utilizada a imagem das águas e das navegações, coerente com o componente sensível da história, geografia e sentidos vividos pessoalmente, inventariados na realidade e examinados como produção de conhecimento; coerente, também, com uma ilustração metafórica aos aprendizados extraídos do estudo (nascentes, vertentes, cursos das águas, rotas de navegação, âncoras e carta náutica) e, por fim, coerente com as várias imagens que visitam a loucura em sua segregação e dessegregação: a gestação, a nau dos insensatos, o barco do Bispo do Rosário, a terceira margem do rio, a travessia de corredeiras e a nau da liberdade. Os grandes itinerários estão nos cursos de saúde mental coletiva e no "curso" da saúde mental coletiva em sua história, geografia e sentidos nas políticas públicas de saúde; no "curso" da educação permanente em saúde e no "curso" dos movimentos sociais que preenchem uma educação da cidadania. Esses "cursos" produziram a "correnteza" da saúde mental coletiva, modos coletivos de gestão e de atenção em saúde, processos de educação permanente em saúde e o Fórum Gaúcho de Saúde Mental. As âncoras de uma Pedagogia da Implicação são categorias analisadoras, conceitos caixa-de-ferramenta e o encontro com a invenção/criação de dispositivos operadores singulares, tendo em vista propiciar um poder-aprender-saber-fazer no cotidiano dos percursos, bem como na (re)definição das rotas. A saúde mental coletiva não existia antes desse percurso, ela se fez em percurso de desejo molhado pelas vidas singulares de trabalhadores, gestores, participantes e seus familiares e formadores implicados com a despsiquiatrização da loucura e com a gestão de processos de mudança de si e dos entornos. Somente uma pedagogia para dar sustentação a esse movimento, pelo seu caráter de coletivo, de cidade, de pensamento, de aprendizados. Não poderia ser a clínica individual de nossas aflições, porque esta não alcançaria o tempo mesclado dos coletivos, da cidade, dos pensamentos e dos aprendizados. A dissertação emite uma Carta Náutica ou uma carta-leitura das Intercessões da Educação para uma Política Pública de Saúde, com os traçados entrelaçados por matriciamentos e transversalizações, com pontos de sustentação, com vazios de incompletude, produtora de devir e com outras vontades de potência: convite à implicação. Uma carta náutica das transformações da Nau da Liberdade Saúde Mental Coletiva navegando nas águas da pedagogia da implicação. / This dissertation reports the construction and presents the defense of a pedagogy of implication. This proposal shapes the 'teaching-learning' as the management of processes of change in itself and in the environment. It can be detected in the accomplishment of qualification and specialization courses which are part of a political health project. The instruction appeared as a structural axis of an innovative and dared mental health policy, but, at the same it rejected a pedagogical operation of information and abilities transference, and it invented (kept going) singularizations and inventions. The organization and teaching methods chosen turned the action of educating much more daring than the qualification for a different technical, political or administrative practice. They worked aggregating groups, as desire 'triggers' and as activators of change processes, mobilizing acts and political strategies in order to welcome people in life projects related to their current lives, as well as projects of democracy, citizenship and authorship. This organization and educational methods made it possible to think and study the proposal of intercession of the education for the public health policies, especially, of mental health. For the course of the writing, in the search of a theory, I used images of the waters and navigations, and, coherent with the sensible components of history, geography and senses lived personally, inventoried in reality and examined as knowledge production. Coherently as well, I used metaphorical illustration of the learnings which were extracted from the study (nascent, slopes, courses of the waters, broken of navigation, anchors and nautical letter). Finally, consistently with the several images that visit the madness in its segregation and desegregation: the gestation, 'the nau of the senseless ones' , the ship of 'Bispo do Rosário', the third margin of the river, the crossing of rapids and the nau of the freedom. The great itineraries are in the courses of collective mental health, in the 'course' of collective mental health in its history, geography and senses in the public health policies, as well as in the 'course' of continuing health education and in the 'course' of the social movements that fulfill a citizenship education. These 'courses" produced the 'flow' of the collective mental health, collective modes of management and of health care, processes of continuing health education and the Forum 'Gaúcho' of Mental Health. The anchors of a pedagogy of the implication are analyzing categories, concepts, a 'box-of-tools' and also an encounter with the invention/raising of singular operating devices, in order to facilitate a 'being able to-learning-knowing-doing' in the everyday courses, as well as in the (re)definition of the routes. The collective mental health did not exist previously of this route, it was made during the route of desire through the singular lives of workers, managers, participants and their relatives, as well as the trainers involved with the 'despsiquiatrização' of the madness and with the management of change processes inside themselves and in the environment. A pedagogy was needed to give support to this movement, due to its qualities of city, of thinking and of apprenticeship. This could not come from the individual clinic of our afflictions, since it would not reach the mixed time of the collectives, of the city, of the thoughts and of the learnings. The dissertation issues a Nautical Charter or a letter-reading of the Intercessions of the Education for a Public Health Policy, with the layouts interlinked by matrices and transversals, with points of support, with vacuums of incompleteness, producer of devir and other wills of potency: an invitation to the implication. A nautical letter of the transformations of the 'Nau of Freedom of the Public Collective Mental Health' navigating in the waters of the pedagogy of implication. / La presente disertación se refiere a la construcción y presenta la defensa de una pedagogía de la implicación, propuesta que configura la enseñanza-aprendizaje como la gestión de procesos de cambios de sí mismo y de los entornos, detectada en la realización de cursos de perfeccionamento y especialización, componentes de un proyecto político de salud. La formación surgía como eje estructural de una innovadora y osada política de salud mental pero, a la vez que rechazaba una operación pedagógica de la transmisión de informaciones y habilidades, inventava (ponía en marcha) singularizaciones e invenciones. La organización y los métodos de educación elegidos hacían la acción de formación mucho más osada que la habilitación de personas para una práctica técnica, política o administrativa distinta. Las personas se desempañaban como agregadores de colectivos, disparadores de deseo y activadores de procesos de cambio, poniendo en marcha actos y estrategias políticas en el interés de la acogida de personas en proyectos de vida y de presente, de la democracia, de la ciudadanía y de la autoría. Esa organización y métodos educacionales han permitido pensar y estudiar la propuesta de intercesión de la educación para las políticas públicas de salud y, en especial, de salud mental. Para el recorrido de la escrita, en la búsqueda de una teoría, se utilizó la imagen de las águas y de las navegaciones, en sintonía con el componente sensible de la historia, geografía y los sentidos vividos personalmente, inventariados en la realidad y examinados como producción de conocimiento; en sintonía, también, con una ilustración metafórica a los aprendizajes extraídos del estudio (nacientes, vertientes, cursos de águas, rutas de navegación, anclas y cartas náuticas) y, por ende, en sintonía con las variadas imágenes que visitan la locura en su segregación y disegregación (rescatado de la segregación): la gestación, la nave de los locos (stultífera navis), el barco de Bispo do Rosario, la tercera margen del rio, la travesía de correderas y la nave de la libertad. Los grandes itinerarios se encuentran en los cursos de salud mental colectiva y en el "curso" de la salud mental colectiva en su historia, geografía y sentidos en las políticas públicas de salud; en el "curso" de la educación permanente en salud y en el "curso" de los movimientos sociales que rellenan una educación de la ciudadanía. Esos "cursos" han producido la "corriente" de la salud mental colectiva, modalidades colectivas de gestión y de atención en salud, procesos de educación permanente en salud y el Fórum Gaúcho de Salud Mental. Las anclas de una Pedagogía de la Implicación son categorías de análise, conceptos caja-de-herramientas y el encuentro con la invención/creación de dispositivos operadores singulares, teniendo en cuenta proporcionar un poder-aprender-saber-hacer en el cotidiano de los trayectos así como en la redefinición de las rutas. La salud mental colectiva no existía antes de esa puesta en marcha. Ella se hizo en recorridos de deseo, mojado por las vidas singulares de trabajadores, gestores, participantes y sus familiares y formadores comprometidos con la despsiquiatrización de la locura y con la gestión de procesos de cambio de sí mismos y de los entornos. Solamente podría ser una pedagogía que diera sustentación a ese movimiento, por su carácter de colectivo, de ciudad, de pensamiento, de aprendizajes. No podría ser la clínica individual de nuestros sufrimientos porque esa no alcanzaría el tiempo mezclado de los colectivos, de la ciudad, de los pensamientos y de los aprendizajes. La disertación produce una Carta Náutica o una carta-lectura de las Intercesiones de la Educación para una Política Pública de Salud, con cruces entrelazados por construcción de matrices y transversalizaciones, con puntos de apoyatura, con vacíos de incompletud, productora de devenires y con otras voluntades de potencia: invitación a la implicación. Una carta náutica de las transformaciones de la Nave de la Libertad Salud Mental Colectiva navegando en las águas de la pedagogía de la implicación.
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Águas da pedagogia da implicação : intercessões da educação para políticas públicas de saúde

Fagundes, Sandra Maria Sales January 2006 (has links)
Esta dissertação reporta a construção e apresenta a defesa de uma pedagogia da implicação, proposta que configura o ensino-aprendizagem como a gestão de processos de mudança de si e dos entornos, detectada na realização de cursos de aperfeiçoamento e especialização componentes de um projeto político de saúde. A formação aparecia como eixo estrutural de uma inovadora e ousada política de saúde mental, mas, ao tempo em que rejeitava uma operação pedagógica da transmissão de informações e habilidades, inventava (punha em curso) singularizações e invenções. A organização e os métodos de educação escolhidos tornavam a ação de formação muito mais ousada que a habilitação de pessoas para uma prática técnica, política ou administrativa diferente, funcionavam como agregadores de coletivos, disparadores de desejo e ativadores de processos de mudança, mobilizando atos e estratégias políticas no interesse do acolhimento de pessoas em projetos de vida e de presente, da democracia, da cidadania e da autoria. Essa organização e métodos educacionais permitiram pensar e estudar a proposta de intercessão da educação para as políticas públicas de saúde, em especial, de saúde mental. Para o percurso da escrita, na procura de uma teoria, foi utilizada a imagem das águas e das navegações, coerente com o componente sensível da história, geografia e sentidos vividos pessoalmente, inventariados na realidade e examinados como produção de conhecimento; coerente, também, com uma ilustração metafórica aos aprendizados extraídos do estudo (nascentes, vertentes, cursos das águas, rotas de navegação, âncoras e carta náutica) e, por fim, coerente com as várias imagens que visitam a loucura em sua segregação e dessegregação: a gestação, a nau dos insensatos, o barco do Bispo do Rosário, a terceira margem do rio, a travessia de corredeiras e a nau da liberdade. Os grandes itinerários estão nos cursos de saúde mental coletiva e no "curso" da saúde mental coletiva em sua história, geografia e sentidos nas políticas públicas de saúde; no "curso" da educação permanente em saúde e no "curso" dos movimentos sociais que preenchem uma educação da cidadania. Esses "cursos" produziram a "correnteza" da saúde mental coletiva, modos coletivos de gestão e de atenção em saúde, processos de educação permanente em saúde e o Fórum Gaúcho de Saúde Mental. As âncoras de uma Pedagogia da Implicação são categorias analisadoras, conceitos caixa-de-ferramenta e o encontro com a invenção/criação de dispositivos operadores singulares, tendo em vista propiciar um poder-aprender-saber-fazer no cotidiano dos percursos, bem como na (re)definição das rotas. A saúde mental coletiva não existia antes desse percurso, ela se fez em percurso de desejo molhado pelas vidas singulares de trabalhadores, gestores, participantes e seus familiares e formadores implicados com a despsiquiatrização da loucura e com a gestão de processos de mudança de si e dos entornos. Somente uma pedagogia para dar sustentação a esse movimento, pelo seu caráter de coletivo, de cidade, de pensamento, de aprendizados. Não poderia ser a clínica individual de nossas aflições, porque esta não alcançaria o tempo mesclado dos coletivos, da cidade, dos pensamentos e dos aprendizados. A dissertação emite uma Carta Náutica ou uma carta-leitura das Intercessões da Educação para uma Política Pública de Saúde, com os traçados entrelaçados por matriciamentos e transversalizações, com pontos de sustentação, com vazios de incompletude, produtora de devir e com outras vontades de potência: convite à implicação. Uma carta náutica das transformações da Nau da Liberdade Saúde Mental Coletiva navegando nas águas da pedagogia da implicação. / This dissertation reports the construction and presents the defense of a pedagogy of implication. This proposal shapes the 'teaching-learning' as the management of processes of change in itself and in the environment. It can be detected in the accomplishment of qualification and specialization courses which are part of a political health project. The instruction appeared as a structural axis of an innovative and dared mental health policy, but, at the same it rejected a pedagogical operation of information and abilities transference, and it invented (kept going) singularizations and inventions. The organization and teaching methods chosen turned the action of educating much more daring than the qualification for a different technical, political or administrative practice. They worked aggregating groups, as desire 'triggers' and as activators of change processes, mobilizing acts and political strategies in order to welcome people in life projects related to their current lives, as well as projects of democracy, citizenship and authorship. This organization and educational methods made it possible to think and study the proposal of intercession of the education for the public health policies, especially, of mental health. For the course of the writing, in the search of a theory, I used images of the waters and navigations, and, coherent with the sensible components of history, geography and senses lived personally, inventoried in reality and examined as knowledge production. Coherently as well, I used metaphorical illustration of the learnings which were extracted from the study (nascent, slopes, courses of the waters, broken of navigation, anchors and nautical letter). Finally, consistently with the several images that visit the madness in its segregation and desegregation: the gestation, 'the nau of the senseless ones' , the ship of 'Bispo do Rosário', the third margin of the river, the crossing of rapids and the nau of the freedom. The great itineraries are in the courses of collective mental health, in the 'course' of collective mental health in its history, geography and senses in the public health policies, as well as in the 'course' of continuing health education and in the 'course' of the social movements that fulfill a citizenship education. These 'courses" produced the 'flow' of the collective mental health, collective modes of management and of health care, processes of continuing health education and the Forum 'Gaúcho' of Mental Health. The anchors of a pedagogy of the implication are analyzing categories, concepts, a 'box-of-tools' and also an encounter with the invention/raising of singular operating devices, in order to facilitate a 'being able to-learning-knowing-doing' in the everyday courses, as well as in the (re)definition of the routes. The collective mental health did not exist previously of this route, it was made during the route of desire through the singular lives of workers, managers, participants and their relatives, as well as the trainers involved with the 'despsiquiatrização' of the madness and with the management of change processes inside themselves and in the environment. A pedagogy was needed to give support to this movement, due to its qualities of city, of thinking and of apprenticeship. This could not come from the individual clinic of our afflictions, since it would not reach the mixed time of the collectives, of the city, of the thoughts and of the learnings. The dissertation issues a Nautical Charter or a letter-reading of the Intercessions of the Education for a Public Health Policy, with the layouts interlinked by matrices and transversals, with points of support, with vacuums of incompleteness, producer of devir and other wills of potency: an invitation to the implication. A nautical letter of the transformations of the 'Nau of Freedom of the Public Collective Mental Health' navigating in the waters of the pedagogy of implication. / La presente disertación se refiere a la construcción y presenta la defensa de una pedagogía de la implicación, propuesta que configura la enseñanza-aprendizaje como la gestión de procesos de cambios de sí mismo y de los entornos, detectada en la realización de cursos de perfeccionamento y especialización, componentes de un proyecto político de salud. La formación surgía como eje estructural de una innovadora y osada política de salud mental pero, a la vez que rechazaba una operación pedagógica de la transmisión de informaciones y habilidades, inventava (ponía en marcha) singularizaciones e invenciones. La organización y los métodos de educación elegidos hacían la acción de formación mucho más osada que la habilitación de personas para una práctica técnica, política o administrativa distinta. Las personas se desempañaban como agregadores de colectivos, disparadores de deseo y activadores de procesos de cambio, poniendo en marcha actos y estrategias políticas en el interés de la acogida de personas en proyectos de vida y de presente, de la democracia, de la ciudadanía y de la autoría. Esa organización y métodos educacionales han permitido pensar y estudiar la propuesta de intercesión de la educación para las políticas públicas de salud y, en especial, de salud mental. Para el recorrido de la escrita, en la búsqueda de una teoría, se utilizó la imagen de las águas y de las navegaciones, en sintonía con el componente sensible de la historia, geografía y los sentidos vividos personalmente, inventariados en la realidad y examinados como producción de conocimiento; en sintonía, también, con una ilustración metafórica a los aprendizajes extraídos del estudio (nacientes, vertientes, cursos de águas, rutas de navegación, anclas y cartas náuticas) y, por ende, en sintonía con las variadas imágenes que visitan la locura en su segregación y disegregación (rescatado de la segregación): la gestación, la nave de los locos (stultífera navis), el barco de Bispo do Rosario, la tercera margen del rio, la travesía de correderas y la nave de la libertad. Los grandes itinerarios se encuentran en los cursos de salud mental colectiva y en el "curso" de la salud mental colectiva en su historia, geografía y sentidos en las políticas públicas de salud; en el "curso" de la educación permanente en salud y en el "curso" de los movimientos sociales que rellenan una educación de la ciudadanía. Esos "cursos" han producido la "corriente" de la salud mental colectiva, modalidades colectivas de gestión y de atención en salud, procesos de educación permanente en salud y el Fórum Gaúcho de Salud Mental. Las anclas de una Pedagogía de la Implicación son categorías de análise, conceptos caja-de-herramientas y el encuentro con la invención/creación de dispositivos operadores singulares, teniendo en cuenta proporcionar un poder-aprender-saber-hacer en el cotidiano de los trayectos así como en la redefinición de las rutas. La salud mental colectiva no existía antes de esa puesta en marcha. Ella se hizo en recorridos de deseo, mojado por las vidas singulares de trabajadores, gestores, participantes y sus familiares y formadores comprometidos con la despsiquiatrización de la locura y con la gestión de procesos de cambio de sí mismos y de los entornos. Solamente podría ser una pedagogía que diera sustentación a ese movimiento, por su carácter de colectivo, de ciudad, de pensamiento, de aprendizajes. No podría ser la clínica individual de nuestros sufrimientos porque esa no alcanzaría el tiempo mezclado de los colectivos, de la ciudad, de los pensamientos y de los aprendizajes. La disertación produce una Carta Náutica o una carta-lectura de las Intercesiones de la Educación para una Política Pública de Salud, con cruces entrelazados por construcción de matrices y transversalizaciones, con puntos de apoyatura, con vacíos de incompletud, productora de devenires y con otras voluntades de potencia: invitación a la implicación. Una carta náutica de las transformaciones de la Nave de la Libertad Salud Mental Colectiva navegando en las águas de la pedagogía de la implicación.
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Metamorfoses pedagógicas do sensível e suas possibilidades em "oficinas de criação coletiva"

Meira, Mirela Ribeiro January 2007 (has links)
A tese problematiza experiências pedagógicas-existenciais que se singularizam na interface das áreas de Arte-Educação, Saúde Mental Coletiva, Arteterapia e Arte/Educação que se possibilitam em “Oficinas de Criação Coletiva”. Destaca as metamorfoses e as articulações entre diversos âmbitos de saberes, reflexões e práticas que se constituem sob o eixo ético-estético, opção que agrega potencialidades de interação referidas ao Cuidado, à Criação Coletiva e ao “Estar-juntos”. Desenvolve questões acerca do “Sensível em Pedagogia” a partir de análises de diversas fontes como a memória, relatos de participantes, trabalho realizado em eventos, cursos de especialização, congressos, jornadas e no Serviço Integral de Saúde Mental Coletiva da cidade de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Na tese, tais questões foram enriquecidas e aprofundadas a partir de nexos e conexões como: “Complexidade Sistêmica” de Edgar Morin, “Contorno Antropológico” de Georges Balandier, “Sociologia do Cotidiano” de Michel Maffesoli, “Amor e Convivência” de Humberto Maturana, “Cuidado”, de Martin Heidegger e “Emoção como Base do Racional” de Antonio Damásio. Configurados segundo um pensamento ético-estético, os âmbitos político e pedagógico foram interrogantes que perpassaram as buscas fabulatórias e epistemológicas que, complexamente, geram paradoxos em processos de metamorfose. “Metamorfose”, portanto, é a metáfora para aquilo que toca a vida e caracteriza o que se pode chamar de “Sensível em Pedagogia”, no sentido de dar valor e sentido a argumentos, obras, fatos, manifestações instantâneas e fragmentos, estados de ser intra, inter e transpessoais, para auscultar-lhes a intensidade, as reverberações misteriosas, e resguardar o respeito que se faz necessário para tratar tudo aquilo que nasce e se nutre de vida como ela se expõe, em seu maravilhamento, mas igualmente em sua imprescrutabilidade. / This work encompasses existential pedagogic experiences which are unique when observed through the interface described by the intersection of Art-Education, Mental Health and Art Therapy, often realized in “Collective Creation Workshops”. Thinking and praxis oriented by the ethics-esthetics axis when exercised through the optics of multidisciplinary fields promotes the articulation and metamorphose of knowledge. Under this paradigm, Collective Creation, the perception of the other and the sense of “staying-together” are potentially aggregated by collaborative interactions. The notion of “Sensibility” under pedagogical terms was explored and analyzed taking into account several source of information like memory, activity narration, and tasks execution, most of them realized at “Collective Mental Health Integral Service”, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Questions were enriched in detail by the interrelations of nexus and connections definitions mainly developed in the following works: “System Complexity” from Edgar Morin; “Anthropologic Boundaries” from Georges Balandier; “Daily Sociology” from Michel Maffesoli; “Love and Relationship” from Humberto Maturana, “Care” from Martin Heidegger and “Emotion as Rational Foundation” from Antonio Damásio. Under the ethic-esthetic axis of thinking, the process of metamorphic knowledge generation reveals paradoxes often given by politics and pedagogy interrelation when epistemology is the object of speaking. Metamorphose it is then the means by which “Sensibility” in term of pedagogy can be defined and it is concerned to give sense to arguments, works and facts, instantaneous manifestation, states of being intra, inter and trans-personal and at the same time amplifies intensity, mysterious reverberations and a way to keep the necessary respect to handle all things that emerges and nourish from live, how it is exposed, in his splendor and equally in his inscrutability. / La tesis problematiza experiencias pedagógico-existenciales que se singularizan en la interfase de las áreas de Arte-Educación, Salud Mental Colectiva, Arte-terapia y Arte- Educación que se posibilitan en “Talleres de Creación Colectiva”. Destaca las metamorfosis y las articulaciones entre diversos ámbitos del saber, reflexiones y prácticas que se constituyen bajo el eje ético-estético, opción que agrega potencialidades de interacción referidas al Cuidado, a la Creación Colectiva y al “Estar-juntos”. Desarrolla cuestiones acerca de lo “sensible en Pedagogía” a partir de análisis de diversas fuentes como la memoria, relatos de participantes, trabajo realizado en eventos, cursos de especialización, congresos, jornadas y en el Servicio Integral de salud Mental Colectiva de la ciudad de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. En la tesis, tales cuestiones fueron enriquecidas y profundizadas a partir de nexos y conexiones como: “Complejidad Sistémica” de Edgar Morin, “Contorno Antropológico” de Georges Balandier, “Sociología de lo Cotidiano” de Michel Maffesoli, “Amor y Convivencia” de Humberto Maturana, “Cuidado”, de Martin Heidegger y “Emoción como Base de lo Racional” de Antonio Damásio. Configurados según un pensamiento ético-estético, los ámbitos político y pedagógico fueron interrogantes que sobrepasaron las búsquedas fabulatorias y epistemológicas que, complejamente, generan paradojas en procesos de metamorfosis. “Metamorfosis”, por lo tanto, es la metáfora para aquello que toca la vida y caracteriza lo que se puede llamar de “Sensible en Pedagogía”, en el sentido de dar valor y sentido a argumentos, obras, hechos, manifestaciones instantáneas y fragmentos, estados de ser intra, inter y transpersonales, para auscultarles la intensidad, las reverberaciones misteriosas, y resguardar el respeto que se hace necesario para tratar todo aquello que nace y se nutre de vida como ella se expone, en su deslumbramiento, mas igualmente en su inescrutabilidad.
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Metamorfoses pedagógicas do sensível e suas possibilidades em "oficinas de criação coletiva"

Meira, Mirela Ribeiro January 2007 (has links)
A tese problematiza experiências pedagógicas-existenciais que se singularizam na interface das áreas de Arte-Educação, Saúde Mental Coletiva, Arteterapia e Arte/Educação que se possibilitam em “Oficinas de Criação Coletiva”. Destaca as metamorfoses e as articulações entre diversos âmbitos de saberes, reflexões e práticas que se constituem sob o eixo ético-estético, opção que agrega potencialidades de interação referidas ao Cuidado, à Criação Coletiva e ao “Estar-juntos”. Desenvolve questões acerca do “Sensível em Pedagogia” a partir de análises de diversas fontes como a memória, relatos de participantes, trabalho realizado em eventos, cursos de especialização, congressos, jornadas e no Serviço Integral de Saúde Mental Coletiva da cidade de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Na tese, tais questões foram enriquecidas e aprofundadas a partir de nexos e conexões como: “Complexidade Sistêmica” de Edgar Morin, “Contorno Antropológico” de Georges Balandier, “Sociologia do Cotidiano” de Michel Maffesoli, “Amor e Convivência” de Humberto Maturana, “Cuidado”, de Martin Heidegger e “Emoção como Base do Racional” de Antonio Damásio. Configurados segundo um pensamento ético-estético, os âmbitos político e pedagógico foram interrogantes que perpassaram as buscas fabulatórias e epistemológicas que, complexamente, geram paradoxos em processos de metamorfose. “Metamorfose”, portanto, é a metáfora para aquilo que toca a vida e caracteriza o que se pode chamar de “Sensível em Pedagogia”, no sentido de dar valor e sentido a argumentos, obras, fatos, manifestações instantâneas e fragmentos, estados de ser intra, inter e transpessoais, para auscultar-lhes a intensidade, as reverberações misteriosas, e resguardar o respeito que se faz necessário para tratar tudo aquilo que nasce e se nutre de vida como ela se expõe, em seu maravilhamento, mas igualmente em sua imprescrutabilidade. / This work encompasses existential pedagogic experiences which are unique when observed through the interface described by the intersection of Art-Education, Mental Health and Art Therapy, often realized in “Collective Creation Workshops”. Thinking and praxis oriented by the ethics-esthetics axis when exercised through the optics of multidisciplinary fields promotes the articulation and metamorphose of knowledge. Under this paradigm, Collective Creation, the perception of the other and the sense of “staying-together” are potentially aggregated by collaborative interactions. The notion of “Sensibility” under pedagogical terms was explored and analyzed taking into account several source of information like memory, activity narration, and tasks execution, most of them realized at “Collective Mental Health Integral Service”, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Questions were enriched in detail by the interrelations of nexus and connections definitions mainly developed in the following works: “System Complexity” from Edgar Morin; “Anthropologic Boundaries” from Georges Balandier; “Daily Sociology” from Michel Maffesoli; “Love and Relationship” from Humberto Maturana, “Care” from Martin Heidegger and “Emotion as Rational Foundation” from Antonio Damásio. Under the ethic-esthetic axis of thinking, the process of metamorphic knowledge generation reveals paradoxes often given by politics and pedagogy interrelation when epistemology is the object of speaking. Metamorphose it is then the means by which “Sensibility” in term of pedagogy can be defined and it is concerned to give sense to arguments, works and facts, instantaneous manifestation, states of being intra, inter and trans-personal and at the same time amplifies intensity, mysterious reverberations and a way to keep the necessary respect to handle all things that emerges and nourish from live, how it is exposed, in his splendor and equally in his inscrutability. / La tesis problematiza experiencias pedagógico-existenciales que se singularizan en la interfase de las áreas de Arte-Educación, Salud Mental Colectiva, Arte-terapia y Arte- Educación que se posibilitan en “Talleres de Creación Colectiva”. Destaca las metamorfosis y las articulaciones entre diversos ámbitos del saber, reflexiones y prácticas que se constituyen bajo el eje ético-estético, opción que agrega potencialidades de interacción referidas al Cuidado, a la Creación Colectiva y al “Estar-juntos”. Desarrolla cuestiones acerca de lo “sensible en Pedagogía” a partir de análisis de diversas fuentes como la memoria, relatos de participantes, trabajo realizado en eventos, cursos de especialización, congresos, jornadas y en el Servicio Integral de salud Mental Colectiva de la ciudad de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. En la tesis, tales cuestiones fueron enriquecidas y profundizadas a partir de nexos y conexiones como: “Complejidad Sistémica” de Edgar Morin, “Contorno Antropológico” de Georges Balandier, “Sociología de lo Cotidiano” de Michel Maffesoli, “Amor y Convivencia” de Humberto Maturana, “Cuidado”, de Martin Heidegger y “Emoción como Base de lo Racional” de Antonio Damásio. Configurados según un pensamiento ético-estético, los ámbitos político y pedagógico fueron interrogantes que sobrepasaron las búsquedas fabulatorias y epistemológicas que, complejamente, generan paradojas en procesos de metamorfosis. “Metamorfosis”, por lo tanto, es la metáfora para aquello que toca la vida y caracteriza lo que se puede llamar de “Sensible en Pedagogía”, en el sentido de dar valor y sentido a argumentos, obras, hechos, manifestaciones instantáneas y fragmentos, estados de ser intra, inter y transpersonales, para auscultarles la intensidad, las reverberaciones misteriosas, y resguardar el respeto que se hace necesario para tratar todo aquello que nace y se nutre de vida como ella se expone, en su deslumbramiento, mas igualmente en su inescrutabilidad.
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Águas da pedagogia da implicação : intercessões da educação para políticas públicas de saúde

Fagundes, Sandra Maria Sales January 2006 (has links)
Esta dissertação reporta a construção e apresenta a defesa de uma pedagogia da implicação, proposta que configura o ensino-aprendizagem como a gestão de processos de mudança de si e dos entornos, detectada na realização de cursos de aperfeiçoamento e especialização componentes de um projeto político de saúde. A formação aparecia como eixo estrutural de uma inovadora e ousada política de saúde mental, mas, ao tempo em que rejeitava uma operação pedagógica da transmissão de informações e habilidades, inventava (punha em curso) singularizações e invenções. A organização e os métodos de educação escolhidos tornavam a ação de formação muito mais ousada que a habilitação de pessoas para uma prática técnica, política ou administrativa diferente, funcionavam como agregadores de coletivos, disparadores de desejo e ativadores de processos de mudança, mobilizando atos e estratégias políticas no interesse do acolhimento de pessoas em projetos de vida e de presente, da democracia, da cidadania e da autoria. Essa organização e métodos educacionais permitiram pensar e estudar a proposta de intercessão da educação para as políticas públicas de saúde, em especial, de saúde mental. Para o percurso da escrita, na procura de uma teoria, foi utilizada a imagem das águas e das navegações, coerente com o componente sensível da história, geografia e sentidos vividos pessoalmente, inventariados na realidade e examinados como produção de conhecimento; coerente, também, com uma ilustração metafórica aos aprendizados extraídos do estudo (nascentes, vertentes, cursos das águas, rotas de navegação, âncoras e carta náutica) e, por fim, coerente com as várias imagens que visitam a loucura em sua segregação e dessegregação: a gestação, a nau dos insensatos, o barco do Bispo do Rosário, a terceira margem do rio, a travessia de corredeiras e a nau da liberdade. Os grandes itinerários estão nos cursos de saúde mental coletiva e no "curso" da saúde mental coletiva em sua história, geografia e sentidos nas políticas públicas de saúde; no "curso" da educação permanente em saúde e no "curso" dos movimentos sociais que preenchem uma educação da cidadania. Esses "cursos" produziram a "correnteza" da saúde mental coletiva, modos coletivos de gestão e de atenção em saúde, processos de educação permanente em saúde e o Fórum Gaúcho de Saúde Mental. As âncoras de uma Pedagogia da Implicação são categorias analisadoras, conceitos caixa-de-ferramenta e o encontro com a invenção/criação de dispositivos operadores singulares, tendo em vista propiciar um poder-aprender-saber-fazer no cotidiano dos percursos, bem como na (re)definição das rotas. A saúde mental coletiva não existia antes desse percurso, ela se fez em percurso de desejo molhado pelas vidas singulares de trabalhadores, gestores, participantes e seus familiares e formadores implicados com a despsiquiatrização da loucura e com a gestão de processos de mudança de si e dos entornos. Somente uma pedagogia para dar sustentação a esse movimento, pelo seu caráter de coletivo, de cidade, de pensamento, de aprendizados. Não poderia ser a clínica individual de nossas aflições, porque esta não alcançaria o tempo mesclado dos coletivos, da cidade, dos pensamentos e dos aprendizados. A dissertação emite uma Carta Náutica ou uma carta-leitura das Intercessões da Educação para uma Política Pública de Saúde, com os traçados entrelaçados por matriciamentos e transversalizações, com pontos de sustentação, com vazios de incompletude, produtora de devir e com outras vontades de potência: convite à implicação. Uma carta náutica das transformações da Nau da Liberdade Saúde Mental Coletiva navegando nas águas da pedagogia da implicação. / This dissertation reports the construction and presents the defense of a pedagogy of implication. This proposal shapes the 'teaching-learning' as the management of processes of change in itself and in the environment. It can be detected in the accomplishment of qualification and specialization courses which are part of a political health project. The instruction appeared as a structural axis of an innovative and dared mental health policy, but, at the same it rejected a pedagogical operation of information and abilities transference, and it invented (kept going) singularizations and inventions. The organization and teaching methods chosen turned the action of educating much more daring than the qualification for a different technical, political or administrative practice. They worked aggregating groups, as desire 'triggers' and as activators of change processes, mobilizing acts and political strategies in order to welcome people in life projects related to their current lives, as well as projects of democracy, citizenship and authorship. This organization and educational methods made it possible to think and study the proposal of intercession of the education for the public health policies, especially, of mental health. For the course of the writing, in the search of a theory, I used images of the waters and navigations, and, coherent with the sensible components of history, geography and senses lived personally, inventoried in reality and examined as knowledge production. Coherently as well, I used metaphorical illustration of the learnings which were extracted from the study (nascent, slopes, courses of the waters, broken of navigation, anchors and nautical letter). Finally, consistently with the several images that visit the madness in its segregation and desegregation: the gestation, 'the nau of the senseless ones' , the ship of 'Bispo do Rosário', the third margin of the river, the crossing of rapids and the nau of the freedom. The great itineraries are in the courses of collective mental health, in the 'course' of collective mental health in its history, geography and senses in the public health policies, as well as in the 'course' of continuing health education and in the 'course' of the social movements that fulfill a citizenship education. These 'courses" produced the 'flow' of the collective mental health, collective modes of management and of health care, processes of continuing health education and the Forum 'Gaúcho' of Mental Health. The anchors of a pedagogy of the implication are analyzing categories, concepts, a 'box-of-tools' and also an encounter with the invention/raising of singular operating devices, in order to facilitate a 'being able to-learning-knowing-doing' in the everyday courses, as well as in the (re)definition of the routes. The collective mental health did not exist previously of this route, it was made during the route of desire through the singular lives of workers, managers, participants and their relatives, as well as the trainers involved with the 'despsiquiatrização' of the madness and with the management of change processes inside themselves and in the environment. A pedagogy was needed to give support to this movement, due to its qualities of city, of thinking and of apprenticeship. This could not come from the individual clinic of our afflictions, since it would not reach the mixed time of the collectives, of the city, of the thoughts and of the learnings. The dissertation issues a Nautical Charter or a letter-reading of the Intercessions of the Education for a Public Health Policy, with the layouts interlinked by matrices and transversals, with points of support, with vacuums of incompleteness, producer of devir and other wills of potency: an invitation to the implication. A nautical letter of the transformations of the 'Nau of Freedom of the Public Collective Mental Health' navigating in the waters of the pedagogy of implication. / La presente disertación se refiere a la construcción y presenta la defensa de una pedagogía de la implicación, propuesta que configura la enseñanza-aprendizaje como la gestión de procesos de cambios de sí mismo y de los entornos, detectada en la realización de cursos de perfeccionamento y especialización, componentes de un proyecto político de salud. La formación surgía como eje estructural de una innovadora y osada política de salud mental pero, a la vez que rechazaba una operación pedagógica de la transmisión de informaciones y habilidades, inventava (ponía en marcha) singularizaciones e invenciones. La organización y los métodos de educación elegidos hacían la acción de formación mucho más osada que la habilitación de personas para una práctica técnica, política o administrativa distinta. Las personas se desempañaban como agregadores de colectivos, disparadores de deseo y activadores de procesos de cambio, poniendo en marcha actos y estrategias políticas en el interés de la acogida de personas en proyectos de vida y de presente, de la democracia, de la ciudadanía y de la autoría. Esa organización y métodos educacionales han permitido pensar y estudiar la propuesta de intercesión de la educación para las políticas públicas de salud y, en especial, de salud mental. Para el recorrido de la escrita, en la búsqueda de una teoría, se utilizó la imagen de las águas y de las navegaciones, en sintonía con el componente sensible de la historia, geografía y los sentidos vividos personalmente, inventariados en la realidad y examinados como producción de conocimiento; en sintonía, también, con una ilustración metafórica a los aprendizajes extraídos del estudio (nacientes, vertientes, cursos de águas, rutas de navegación, anclas y cartas náuticas) y, por ende, en sintonía con las variadas imágenes que visitan la locura en su segregación y disegregación (rescatado de la segregación): la gestación, la nave de los locos (stultífera navis), el barco de Bispo do Rosario, la tercera margen del rio, la travesía de correderas y la nave de la libertad. Los grandes itinerarios se encuentran en los cursos de salud mental colectiva y en el "curso" de la salud mental colectiva en su historia, geografía y sentidos en las políticas públicas de salud; en el "curso" de la educación permanente en salud y en el "curso" de los movimientos sociales que rellenan una educación de la ciudadanía. Esos "cursos" han producido la "corriente" de la salud mental colectiva, modalidades colectivas de gestión y de atención en salud, procesos de educación permanente en salud y el Fórum Gaúcho de Salud Mental. Las anclas de una Pedagogía de la Implicación son categorías de análise, conceptos caja-de-herramientas y el encuentro con la invención/creación de dispositivos operadores singulares, teniendo en cuenta proporcionar un poder-aprender-saber-hacer en el cotidiano de los trayectos así como en la redefinición de las rutas. La salud mental colectiva no existía antes de esa puesta en marcha. Ella se hizo en recorridos de deseo, mojado por las vidas singulares de trabajadores, gestores, participantes y sus familiares y formadores comprometidos con la despsiquiatrización de la locura y con la gestión de procesos de cambio de sí mismos y de los entornos. Solamente podría ser una pedagogía que diera sustentación a ese movimiento, por su carácter de colectivo, de ciudad, de pensamiento, de aprendizajes. No podría ser la clínica individual de nuestros sufrimientos porque esa no alcanzaría el tiempo mezclado de los colectivos, de la ciudad, de los pensamientos y de los aprendizajes. La disertación produce una Carta Náutica o una carta-lectura de las Intercesiones de la Educación para una Política Pública de Salud, con cruces entrelazados por construcción de matrices y transversalizaciones, con puntos de apoyatura, con vacíos de incompletud, productora de devenires y con otras voluntades de potencia: invitación a la implicación. Una carta náutica de las transformaciones de la Nave de la Libertad Salud Mental Colectiva navegando en las águas de la pedagogía de la implicación.

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