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“Civilização” e “moralização” de índios na província de Pernambuco entre 1850-1889 : mão de obra indígenaBARBOZA, Maria José 14 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-14 / CAPES / O século XIX foi marcado por grandes transformações econômicas, políticas e sociais. Um
século heterogêneo, chamado o século das “ideias em movimento”, produziu no cenário
político e intelectual, representações que se inserem nos projetos de construção de uma
nacionalidade brasileira. Entre as representações criadas no cenário político imperial estava a
formação para o trabalho livre associada aos discursos sobre a extinção dos aldeamentos
indígenas, terras e agricultura. Constituindo um emaranhado de ideias, onde encontramos a
fusão dos termos catequese e civilização, conceitos que estão intrinsicamente relacionados à
ação missionária capuchinha, que por meio da atividade catequética realizavam a
“civilização” e “moralização” dos índios. Catequizar e civilizar os índios no Segundo Reinado
compreendia transformar índios em braços livres para atender as necessidades da agricultura –
principal riqueza econômica do país. Desse modo, a política indigenista no século XIX,
buscou integrar os povos indígenas à sociedade nacional, tentando impor aos nativos os
modos de vida europeus. No século XIX a política indigenista aconteceu por meio da Lei de
Terras de 1850 e do discurso político sobre o desaparecimento dos índios, tendo como um dos
objetivos o controle das terras indígenas e a transformação dos índios em trabalhadores
assalariados em substituição a mão de obra escrava em vias de extinção. Na província de
Pernambuco, essa política negou a identidade indígena, justificando a extinção dos
aldeamentos e transformando índios em trabalhadores assalariados em fazendas da região. O
presente estudo não se restringiu apenas a análise da política indigenista oitocentista, procurou
mostrar que os índios não foram convertidos ou civilizados nos moldes esperados pelos
religiosos e políticos do Império. Considerando o processo de desafios e trocas culturais entre
índios e não índios, no qual as populações indígenas transformaram e rearticularam seus
valores e tradições se adaptando as condições colocadas pela sociedade da época. Desafios e
rearticulações que podem ser percebidas nas entrelinhas da documentação analisada, que nos
possibilita perceber as ações indígenas de resistência. / The XIX century was marked by great economic, political and social transformations. A
heterogeneous century, called the century of "moving ideas", produced in the political and
intellectual scene, representations that insert in construction projects of a Brazilian nationality.
Between the representations created in the imperial political scene was the formation to free
labor associated with speeches about the extinction of indigenous settlements, land and
agriculture. Constituting a tangle of ideas, where we find the fusion of evangelization and
civilization terms, concepts that are intrinsically related to the Capuchin missionary activity,
which through the catechetical activity performed "civilization" and "moralization" of the
Indians. Catechizing and civilizing the Indians in the Second Empire understood transform
Indians in arms free to meet the needs of agriculture - the main economic wealth of the
country. In this way, the Indian policy in the XIX century had the main objective to integrate
indigenous peoples into national society, trying to impose on native European way of life. In
the XIX century the Indian policy took place through the 1850 Land Law and the political
discourse about the disappearance of the Indians, having as one objective the control of
indigenous lands and the transformation of Indians employed to replace slave labor
endangered. In the province of Pernambuco, this policy has denied indigenous identity, which
explains the extinction of the villages and transforming Indians employed in farms. This study
not only restricted the analysis of XIX-century Indian policy, sought to show that the Indians
were not converted or civilized in the manner expected by the religious and political empire.
Considering the process challenges and cultural exchanges between Indians and non-Indians,
in which indigenous populations and turned organized their values and traditions adapting the
conditions set by the society of the time. Challenges and rearticulations that can be perceived
between the lines of the documentation examined, that enables us to perceive the actions of
indigenous resistance.
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A classe operaria em Pernambuco : cooptação e resistencia : 1990/1922Rezende, Antonio Paulo 16 July 2018 (has links)
Orientador : Italo A. Tronca / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / O exemplar da FE pertence a Coleção Mauricio Tragtenberg (FE-MT) / Made available in DSpace on 2018-07-16T05:56:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1981 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em História
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Os índios nos vales do Pajeú e São Francisco:historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845)SANTOS JÚNIOR, Carlos Fernando dos 23 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-23 / Na primeira metade do século XIX, as populações indígenas na Região do Submédio São Francisco – nas ribeiras do Moxotó e Pajeú e nas vilas Assunção e Santa Maria – vivenciaram processos históricos relacionados à implantação de núcleos urbanos no Sertão nordestino, expansão e desenvolvimento da pecuária, as secas periódicas na Região, o aprofundamento da política fundiária, e as políticas indigenistas. Os eventos citados produziram mudanças na relação que as populações indígenas no Sertão tinham com os seus territórios. Também houve a continuidade do Diretório Pombalino aplicado aos índios. Para os grupos indígenas nos rios Moxotó e Pajeú, o Diretório foi utilizado para a pacificação e aldeamento daqueles grupos acusados de atacarem as fazendas de gado. Houve a reintrodução dos missionários italianos para a catequese dos índios, sobre o agenciamento do Governo da Província de Pernambuco. Para os índios nas vilas de Assunção e Santa Maria, o Diretório além de garantir a liberdade, reconheceu o direito de propriedade das terras daquelas vilas aos seus legítimos donos, os índios das referidas vilas. Os índios no Moxotó, Pajeú e nas ilhas do Rio São Francisco tiveram as suas terras esbulhadas por posseiros invasores, fazendeiros, autoridades civis e militares, e os vereadores das câmaras municipais. Diante deste contexto de usurpação, os índios elaboraram estratégias de resistência para reivindicar os direitos sobre as suas terras, fazendo uso dos seus “acervos de experiências” históricas coletivas. Colocando limites aos esbulhos das terras indígenas e, ao mesmo tempo, permaneceram nessas terras consideradas parte de seus territórios, contra todas as expectativas de desaparecimento das autoridades da Província de Pernambuco. / In the first half of the nineteenth century, the indigenous peoples in the Submédio São Francisco Region - in the rivers Moxotó and Pajeú, in the Asuncion and Santa Maria’vilages - was living the historical processes related during of implementation of urban centers in the Sertão of northeast region of the Brazil. This place happened expansion and development of livestock's business, periodic droughts in the region, deepening agrarian politics and indigenous politics. These events have produced changes in the relationship that indigenous peoples in the Sertão had with their territories. There was also the continuity of Pombal Directory applied to Indians of Brazil. For indigenous groups in Moxotó and Pajeú rivers, the directory was used for the pacification and settlement of those groups accused of attacking the farms, and reintroduction of Italian missionaries in catechesis of the Indians, on the agency of the Government of the Province of Pernambuco. For the Indians in the villages of Asuncion and Santa Maria, the Directory was guaranteeing the freedom and acknowledgement the right of ownership of the lands of those villages to its rightful owners, the Indians of the said villages. The Indians in Moxotó, Pajeú and on the islands of São Francisco River was expelled their lands by squatters invaders, farmers, civil and military authorities, and the councilors of municipalities. Given this context theft, the Indians have developed resistance strategies to claim rights over their lands, using its "collections of experiences" historical collectives. Placing limits on squatting of indigenous lands, and at the same time, remained on the lands considered part of their territories, against all expectations disappearance by authorities of Pernambuco Province.
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"Ariano Suassuna e o movimento armorial : cultura brasileira no regime militar, 1969-1981"Brito, Antonio de Padua de Lima 30 March 2005 (has links)
Orientador: Marcelo Siqueira Ridenti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:42:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: o presente trabalho investiga o papel que determinadas práticas culturais têm na construção e legitimação da identidade nacional, i. e., na formação de um certo tipo de nacionalismo. Para tal, o movimento armorial, criado em Pernambuco pelo escritor Ariano Suassuna nos anos 1970, é apresentado como exemplo paradigmático de uma tradição de pensamento segundo a qual as culturas populares seriam a base da identidade nacional. Essa tradição teria contribuído para legitimar ideologicamente o regime militar no seu esforço de apresentar-se não como um fator de ruptura, mas como garantia de continuidade histórica e de integridade da nação. Nesse sentido, o movimento armorial, por ter sido uma das instâncias que contribuíram para a construção dessa ideologia,
configurou-se como parte do bloco histórico que garantiu sustentação ao regime, bloco este que se constituía como uma mera extensão do bloco de 1930 que, por sua vez, também contou com um movimento de igual teor - o movimento regionalista de 1926 do qual o armorial é herdeiro - para forjar um discurso nacionalista. Ao integrar a formação desses blocos, que tinham como uma de suas
características a aliança estrutural do moderno com o arcaico, os defensores dessa tradição de pensamento que, não por acaso, ganhou impulso em Pernambuco refletiam os interesses da velha ordem patriarcal a qual, para assegurar posições na ordem emergente, buscava compensar a sua perda de influência econômica e política apresentando-se como bastiões da identidade nacional / Abstract: This work analyses the role played by cultural practices in the construction and legitimization of national identity, i.e., in the formation of a certain kind of nationalism. For such, the 'Armorial Movement", created in the state of Pernambuco by the writer Ariano Suassuna in the 1970's, is presented as a paradigmatic icon of tradition of thought which postulates that popular cultures
represent the main basis for Brazilian national identity. In fact, 'armorial' ideas would given support to put in motion, in an ideological leveI, an renewed alhance between modern and archaic elites. This tradition would have contributed to legitimate the Brazilian military regime in its efforts to show itself like a guarantee of historical continuity as well as the integrity of the nation, and not as a factor of
rupture in the political and institutional order. In fact, that "movement", as argue in this work, was captured by the 'historical block' (in Gramscian terms) that would sustained the authoritarian regime, experience that had already occurred back in 1926 with the 'Regionalist Movement' in its contribution in support of the 'Revolution of Thirties (1930)' / Mestrado / Sociologia / Mestre em Sociologia
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A ordem social em crise: a inserção do protestantismo em Pernambuco 1860-1891 / The social order in crisis: the insertion of protestantism in Pernambuco 1869-1891Santos, João Marcos Leitão 06 October 2008 (has links)
Este trabalho discutiu a história religiosa do Brasil, especificamente em Pernambuco a partir do confronto entre católicos e protestantes, com o advento das primeiras atividades missionárias protestantes em Pernambuco no século XX. Enfrentou o obstáculo recorrente na investigação histórica no que refere aos embates da teoria historiográfica, sobre uma história política, das idéias, das mentalidades, da cultura, intelectual, mas o tema proposto era atinente a História da Idéias, referência adotada. A tese central deste trabalho é que a inserção do protestantismo em Pernambuco constituiu um conflito, e que este foi de caráter ideológico e não confessional, em torno de duas concepções distintas de estabelecimento da Ordem Social, ou da organização social. Para este fim buscamos mostrar que o protestantismo é uma concepção de mundo, um sistema ideológico (em sentido lato, conjunto de idéias), não apenas uma confissão religiosa ou sistema religioso. Assim sendo se objeto foi o protestantismo em Pernambuco, enquanto expressão sócio-política de um sujeito religioso, para responde ao problema acerca da forma como a emergência deste um novo sujeito, estabeleceu um conflito com o sujeito religioso estabelecido, o catolicismo romano. Responde-se o que aconteceu então? Com esta problematização demonstramos a identidade dos sujeitos investigados, a natureza do conflito, a configuração do conflito, e a. solução / acomodação do conflito. Concluímos então que embora sujeitos substantivamente 9 religiosos, conflitaram politicamente, reafirmando que o antagonismo gerado com a presença protestante e a conseqüente reação católica se deveu mais ao risco a ordem social do que a heterodoxia religiosa, de onde a crise que intitula o trabalho. / This work has discussed the religious history of Brazil, specifically in Pernambuco, from the confrontation between Catholics and Protestants, with the advent of the first missionary work Protestants in Pernambuco, in the twentieth century.
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A ordem social em crise: a inserção do protestantismo em Pernambuco 1860-1891 / The social order in crisis: the insertion of protestantism in Pernambuco 1869-1891João Marcos Leitão Santos 06 October 2008 (has links)
Este trabalho discutiu a história religiosa do Brasil, especificamente em Pernambuco a partir do confronto entre católicos e protestantes, com o advento das primeiras atividades missionárias protestantes em Pernambuco no século XX. Enfrentou o obstáculo recorrente na investigação histórica no que refere aos embates da teoria historiográfica, sobre uma história política, das idéias, das mentalidades, da cultura, intelectual, mas o tema proposto era atinente a História da Idéias, referência adotada. A tese central deste trabalho é que a inserção do protestantismo em Pernambuco constituiu um conflito, e que este foi de caráter ideológico e não confessional, em torno de duas concepções distintas de estabelecimento da Ordem Social, ou da organização social. Para este fim buscamos mostrar que o protestantismo é uma concepção de mundo, um sistema ideológico (em sentido lato, conjunto de idéias), não apenas uma confissão religiosa ou sistema religioso. Assim sendo se objeto foi o protestantismo em Pernambuco, enquanto expressão sócio-política de um sujeito religioso, para responde ao problema acerca da forma como a emergência deste um novo sujeito, estabeleceu um conflito com o sujeito religioso estabelecido, o catolicismo romano. Responde-se o que aconteceu então? Com esta problematização demonstramos a identidade dos sujeitos investigados, a natureza do conflito, a configuração do conflito, e a. solução / acomodação do conflito. Concluímos então que embora sujeitos substantivamente 9 religiosos, conflitaram politicamente, reafirmando que o antagonismo gerado com a presença protestante e a conseqüente reação católica se deveu mais ao risco a ordem social do que a heterodoxia religiosa, de onde a crise que intitula o trabalho. / This work has discussed the religious history of Brazil, specifically in Pernambuco, from the confrontation between Catholics and Protestants, with the advent of the first missionary work Protestants in Pernambuco, in the twentieth century.
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