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Investigação da presença de Leishmania em lesões cutâneas cicatrizadas e pele sadia de pacientes com Leishmaniose tegumentar americana clinicamente curadosPaula, Cíntia Cristiane de January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença endêmica, causada por diferentes espécies de Leishmania e distribuída por todos os estados brasileiros. No entanto, não estão estabelecidos os critérios de cura clínica definitiva, nem a participação da resposta imunológica na manutenção do estado de cura, na reativação de lesões e no desenvolvimento da forma mucosa. A persistência parasitária após a cura clínica, já demonstrada anteriormente, poderia estar relacionada a estes fenômenos. Este estudo objetivou identificar DNA de Leishmania e a presença de parasitas através do cultivo, do exame direto e do exame histopatológico, em cicatrizes cutâneas e em pele sadia de pacientes com LTA tratados e clinicamente curados. Cinquenta pacientes com LTA e 30 com esporotricose (grupo controle) foram submetidos a avaliação dermatológica, avaliação otorrinolaringológica com fibra óptica, intradermorreação de Montenegro (IDRM), e sorologia para leishmaniose por ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) e por reação de imunofluorescência indireta (RIFI)
Após consentimento livre e esclarecido, fragmentos de cicatriz e de pele sadia foram obtidos por biópsia, com o auxílio de "punch" 6mm. O tempo mediano decorrido entre a cicatrização da lesão e entrada no projeto foi de 25 (LTA) e 46 meses (controle) respectivamente. Os fragmentos teciduais, cujo peso mediano foi de 7,1mg, foram subdivididos em pequenas amostras submetidas à: a) extração de DNA e amplificação genérica e subgenérica por reação em cadeia da polimerase (PCR) com revelação em gel de agarose dos produtos amplificados; b) isolamento de formas promastigotas em meio de cultura bifásico (NNN enriquecido com meio Schneider e soro fetal bovino); c) investigação de formas amastigotas por exame direto corado pelo Giemsa; e d) exame histopatológico. Todos os pacientes encontravam-se clinicamente curados, com lesões cutâneas cicatrizadas e sem lesões mucosas em atividade. A IDRM foi positiva em 88% dos pacientes, a sorologia por ELISA em 44% e a RIFI em 26%. Foram encontradas duas amostras de cicatriz cutânea positivas para Leishmania, uma na PCR e outra no "imprint", ambas do grupo de LTA. As demais amostras de cicatriz e de pele sadia foram negativas
Os presentes resultados confirmam achados anteriores que Leishmania pode persistir em lesões cicatrizadas. A negatividade para Leishmania nas amostras de pele sadia não apóia a hipótese do ser humano como fonte de infecção. A baixa frequência de positividade encontrada nas cicatrizes pode ser parcialmente explicada pela realização das biópsias no bordo da cicatriz, região por onde se inicia o processo de cicatrização durante o tratamento, pelo tamanho diminuto dos fragmentos cutâneos estudados e pela baixa carga parasitária / American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) is an
endemic disease caused by different species
of Leishmania
and distributed in all Brazilian states. However, there are neither established
criteria for definitive clinical cure, nor on the immune response participation in the
maintenance of the state of cu
re, in the reactivation of the lesions, and in the development of
the mucosal form. The parasite persistence after clinical cure, previously demonstrated, could
be related to these phenomena. This study aimed to identify
Leishmania
DNA and the
presence of
parasites through cultivation, direct examination and histopathology studies on
skin scars and healthy skin of patients with ACL treated and clinically cured. Fifty patients
with ACL and 30 with
s
porotrichosis (control group) underwent dermatologic assessm
ent,
EENT fiber optics evaluation, Montenegro skin test (MST), and leishmaniasis serology by
enzyme immunoassay (ELISA) and indirect immunofluorescence assay (IFA). After informed
consent, fragments of scarred and healthy skin were obtained by punch 6 mm b
iopsy. The
median time
between the
healing
of the lesion and study entry
was 25
(ACL)
and 46 months
(control)
respectively.
The tissue samples, whose average weight was 7.1 mg, were further
divided into small samples submitted to: a) DNA extraction and gen
eric and subgeneric
amplification by polymerase chain reaction (PCR) with in agarose gel revelation of amplified
products, b) isolation of promastigotes in biphasic medium (NNN medium enriched with fetal
calf serum in Schneider media), c) investigation of
amastigotes forms by Giemsa
-
stained
direct examination, and d) histopathological studies. All patients were clinically cured, with
healed skin lesions and no mucosal lesions in activity. The MST was positive in 88% of
patients, ELISA serology in 44% and IF
AT in 26%. Two cutaneous scarring samples were
found positive for
Leishmania
, one by PCR and one in the "imprint"
, both ACL group
.
Additional samples of scarred and healthy skin were negative. The present results confirm
earlier findings that
Leishmania
ma
y persist in healed lesions.
The samples negative for
Leishmania in the healthy skin does not support the hypothesis of human beings as a source of
infection.
The low frequency of positivity found in the scarred tissues may be partially
explained by the pe
rformance of biopsies at the edge of the scarred region, where the healing
process begins during treatment, and the extremely small size of the skin fragments studied
and low parasite load
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Investigação da presença de Leishmania em lesões cutâneas cicatrizadas e pele sadia de pacientes com Leishmaniose tegumentar americana clinicamente curadosPaula, Cíntia Cristiane de January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença endêmica, causada por diferentes espécies de Leishmania e distribuída por todos os estados brasileiros. No entanto, não estão estabelecidos os critérios de cura clínica definitiva, nem a participação da resposta imunológica na manutenção do estado de cura, na reativação de lesões e no desenvolvimento da forma mucosa. A persistência parasitária após a cura clínica, já demonstrada anteriormente, poderia estar relacionada a estes fenômenos. Este estudo objetivou identificar DNA de Leishmania e a presença de parasitas através do cultivo, do exame direto e do exame histopatológico, em cicatrizes cutâneas e em pele sadia de pacientes com LTA tratados e clinicamente curados. Cinquenta pacientes com LTA e 30 com esporotricose (grupo controle) foram submetidos a avaliação dermatológica, avaliação otorrinolaringológica com fibra óptica, intradermorreação de Montenegro (IDRM), e sorologia para leishmaniose por ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) e por reação de imunofluorescência indireta (RIFI)
Após consentimento livre e esclarecido, fragmentos de cicatriz e de pele sadia foram obtidos por biópsia, com o auxílio de "punch" 6mm. O tempo mediano decorrido entre a cicatrização da lesão e entrada no projeto foi de 25 (LTA) e 46 meses (controle) respectivamente. Os fragmentos teciduais, cujo peso mediano foi de 7,1mg, foram subdivididos em pequenas amostras submetidas à: a) extração de DNA e amplificação genérica e subgenérica por reação em cadeia da polimerase (PCR) com revelação em gel de agarose dos produtos amplificados; b) isolamento de formas promastigotas em meio de cultura bifásico (NNN enriquecido com meio Schneider e soro fetal bovino); c) investigação de formas amastigotas por exame direto corado pelo Giemsa; e d) exame histopatológico. Todos os pacientes encontravam-se clinicamente curados, com lesões cutâneas cicatrizadas e sem lesões mucosas em atividade. A IDRM foi positiva em 88% dos pacientes, a sorologia por ELISA em 44% e a RIFI em 26%. Foram encontradas duas amostras de cicatriz cutânea positivas para Leishmania, uma na PCR e outra no "imprint", ambas do grupo de LTA. As demais amostras de cicatriz e de pele sadia foram negativas
Os presentes resultados confirmam achados anteriores que Leishmania pode persistir em lesões cicatrizadas. A negatividade para Leishmania nas amostras de pele sadia não apóia a hipótese do ser humano como fonte de infecção. A baixa frequência de positividade encontrada nas cicatrizes pode ser parcialmente explicada pela realização das biópsias no bordo da cicatriz, região por onde se inicia o processo de cicatrização durante o tratamento, pelo tamanho diminuto dos fragmentos cutâneos estudados e pela baixa carga parasitária / American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) is an
endemic disease caused by different species
of Leishmania
and distributed in all Brazilian states. However, there are neither established
criteria for definitive clinical cure, nor on the immune response participation in the
maintenance of the state of cu
re, in the reactivation of the lesions, and in the development of
the mucosal form. The parasite persistence after clinical cure, previously demonstrated, could
be related to these phenomena. This study aimed to identify
Leishmania
DNA and the
presence of
parasites through cultivation, direct examination and histopathology studies on
skin scars and healthy skin of patients with ACL treated and clinically cured. Fifty patients
with ACL and 30 with
s
porotrichosis (control group) underwent dermatologic assessm
ent,
EENT fiber optics evaluation, Montenegro skin test (MST), and leishmaniasis serology by
enzyme immunoassay (ELISA) and indirect immunofluorescence assay (IFA). After informed
consent, fragments of scarred and healthy skin were obtained by punch 6 mm b
iopsy. The
median time
between the
healing
of the lesion and study entry
was 25
(ACL)
and 46 months
(control)
respectively.
The tissue samples, whose average weight was 7.1 mg, were further
divided into small samples submitted to: a) DNA extraction and gen
eric and subgeneric
amplification by polymerase chain reaction (PCR) with in agarose gel revelation of amplified
products, b) isolation of promastigotes in biphasic medium (NNN medium enriched with fetal
calf serum in Schneider media), c) investigation of
amastigotes forms by Giemsa
-
stained
direct examination, and d) histopathological studies. All patients were clinically cured, with
healed skin lesions and no mucosal lesions in activity. The MST was positive in 88% of
patients, ELISA serology in 44% and IF
AT in 26%. Two cutaneous scarring samples were
found positive for
Leishmania
, one by PCR and one in the "imprint"
, both ACL group
.
Additional samples of scarred and healthy skin were negative. The present results confirm
earlier findings that
Leishmania
ma
y persist in healed lesions.
The samples negative for
Leishmania in the healthy skin does not support the hypothesis of human beings as a source of
infection.
The low frequency of positivity found in the scarred tissues may be partially
explained by the pe
rformance of biopsies at the edge of the scarred region, where the healing
process begins during treatment, and the extremely small size of the skin fragments studied
and low parasite load
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