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"Os Fatores Ambientais que Influenciam na Ocorrência da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no Estado do ES"

NASCIMENTO, G. S. S. 30 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3611_.pdf: 5074895 bytes, checksum: 26052de5d8b0bd895e15a1711b40fccd (MD5) Previous issue date: 2009-06-30 / A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença parasitária, de evolução crônica, que acomete a pele e as mucosas do nariz, boca, faringe e laringe e tem, como agentes etiológicos, protozoários do gênero Leishmania. A moléstia está amplamente disseminada pelo mundo, sendo influenciada por fatores geográficos e climáticos que determinam a distribuição dos diferentes vetores, parasitas e hospedeiros. No Brasil, a doença ocorre em todos os estados, com grandes variações nas taxas de incidências, tanto entre os estados, como também entre os municípios que os representam. No estado do Espírito Santo (ES), a LTA apresenta ampla distribuição geográfica, com focos em quase todos os municípios da região centro-sul do estado, predominando na faixa de 50 a 750m acima do nível do mar. Este estudo se propõe a estabelecer associação entre fatores ambientais e a ocorrência de LTA no ES, utilizando bancos de dados georreferenciados, operacionalizados por meio de técnicas de geoprocessamento. Foram utilizados 1087 registros de pacientes com a doença, diagnosticados no ambulatório de Leishmanioses do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, no período de 1978 a 2006. As unidades espaciais de análise foram representadas por 2.829 localidades, distribuídas nos 78 municípios do ES. A partir das bases cartográficas dessas localidades, construiuse um mapa representativo de suas respectivas áreas. Sobre esse mapa, os casos de LTA foram georreferenciados, segundo os centróides das áreas que os contém, utilizando como ferramenta operacional o Sistema de Informação Geográfica (SIG) ArcGIS versão 9.2. As variáveis ambientais temperatura, relevo e suficiência de água foram utilizadas para determinar áreas propícias à ocorrência da LTA. A conjunção dessas três variáveis forma o primeiro nível hierárquico das Unidades Naturais do Espírito Santo (UNES) e está disponível em um único mapa operacionalizado em SIG que foi obtido a partir do Sistema Integrado de Bases Georreferenciadas do Estado do Espírito Santo. A sobreposição dos mapas das localidades com o mapa das UNES, permitiu a classificação de 21 tipos de localidades, segundo as interações dos fatores das variáveis ambientais. Desses, 15 tipos foram selecionados para análise estatística possibilitando a definição de áreas categorizadas em dois grupos, quais sejam: sem risco e com risco para ocorrência de LTA. A escala de trabalho e os instrumentos utilizados neste estudo mostraram-se úteis na definição das áreas de risco para transmissão da LTA no ES, permitindo, inclusive, prever a ocorrência da doença em áreas propícias, ainda sem registro de casos.
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MODELAGEM DE NICHO ECOLÓGICO DAS ESPÉCIES DE PHLEBOTOMINAE E SUA RELAÇÃO COM A DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM REGIÃO ENDÊMICA DO SUDESTE DO BRASIL

MENEGUZZI, V. C. 29 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10599_tese final Viviane C Meneguzzi.pdf: 4126925 bytes, checksum: 31edab3c7e9415285d9c953233fc1132 (MD5) Previous issue date: 2016-11-29 / Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é causada por um protozoário do gênero Leishmania e é transmitida por insetos flebotomíneos. O estado do Espírito Santo (ES), área endêmica na região Sudeste do Brasil, tem apresentado elevada prevalência nas últimas décadas, possibilitando a expansão da doença para áreas indenes. Ferramentas computacionais, tais como modelagem de nicho ecológico (ENM), são úteis para predizer o risco potencial de doenças. Neste estudo, ENM foi aplicada para analisar a distribuição potencial das espécies de flebotomíneos e sua relação com a transmissão da LTA no ES, visando a compreender a origem primitiva e a expansão desta doença. Os flebotomíneos foram coletados em 466 localidades rurais entre 1997 e 2013 nas três horas após o crepúsculo, usando uma combinação de captura ativa e passiva. Os insetos foram identificados em nível de espécie e as localidades georreferenciadas. Todos os prontuários dos casos autóctones de LTA atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM) entre 1978 e 2013 foram avaliados. Vinte e uma variáveis ambientais foram selecionadas a partir da base de dados do Worldclim. Maxent foi usado para construir modelos de distribuição potencial para Nyssomyia intermedia, Nyssomyia whitmani, Migonemyia migonei, Evandromyia lenti, Pressatia choti e casos de LTA. ENMTools foi utilizado para sobrepor os modelos das espécies e dos casos da doença. Os testes de Kruskal-Wallis e do qui-quadrado foram realizados, adotando nível de significância de 5%. Aproximadamente 250.000 espécimes foram capturados pertencentes a 43 espécies. Foram registrados 1.472 casos autóctones de LTA, sendo que 10,8% deles apresentaram lesões de mucosa. A área sob a curva (AUC) foi considerada aceitável para todos os modelos. A declividade foi considerada relevante para todas as espécies identificadas e para os casos da doença. O teste de sobreposição identificou Nyssomyia intermedia como principal vetor de LTA na área de estudo. Há evidências da existência de um ciclo silvestre primitivo de LTA em áreas de Mata Atlântica no Sudeste do Brasil. É possível que Leishmania (Viannia) braziliensis tenha sido transferido da região Amazônica para áreas de Mata Atlântica, há milhares de anos, por corredores florestais que ligavam os dois biomas. Observou-se diferença entre os prováveis locais de infecção dos pacientes, indicando que houve expansão da doença para o leste do ES, causada possivelmente pela intensificação do fluxo migratório destinado a região metropolitana do ES. As ferramentas de modelagem permitiram uma análise confiável da associação entre variáveis geoclimáticas, distribuição geográfica das espécies vetoras e ocorrência de LTA no ES. Além disso, possibilitaram melhor compreensão dos fatores relacionados à expansão geográfica em áreas de colonização antiga da região Sudeste do Brasil.
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Resposta sorológica para Leishmania braziliensis utilizando técnica ELISA para cães imunizados com duas vacinas comerciais frente à Leishmaniose Visceral.

PINHEIRO, J. A. 24 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7280_Julia Assis Pinheiro.pdf: 31553 bytes, checksum: 448a27d7cb01aae2bde508e8512df522 (MD5) Previous issue date: 2015-02-24 / O presente projeto pretende avaliar a proteção de duas diferentes vacinas comercialmente disponíveis para proteção contra leishmaniose visceral na proteção contra leishmaniose tegumentar americana (LTA) em cães de município endêmico para enfermidade. Para tanto, serão selecionados pela técnica sorológica de ELISA 70 cães soronegativos para LTA (1,0% da população canina) no município de Íuna, Espírito Santo, sendo posteriormente divididos em dois grupos de igual número e vacinados com três doses segundo orientação dos fabricantes (Leishmune®;FORT DODGE Saúde Animal Ltda / Leish-Tec®;Hertape Calier Saúde Animal S.A.). Semestralmente, estes animais serão monitorados clinicamente e sorologicamente para verificar proteção contra desenvolvimento de LTA. Espera-se que ambas vacinas protejam significativamente os cães vacinados frente a infecção para Leishmania (Viannia) braziliensis.
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Aspectos epidemiológicos, clínicos, imunológicos e terapêuticos da leishmaniose disseminada produzida por Leishmania braziliensis

Rosa, Maria Elisa Alves 22 September 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-19T16:13:35Z No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Maria Elisa Alves Rosa.pdf: 3316589 bytes, checksum: 97596f3066b2982c655ce211d84132f9 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-09-22T16:47:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Maria Elisa Alves Rosa.pdf: 3316589 bytes, checksum: 97596f3066b2982c655ce211d84132f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-22T16:47:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Maria Elisa Alves Rosa.pdf: 3316589 bytes, checksum: 97596f3066b2982c655ce211d84132f9 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPESB);National Institutes of Health (NIH). / A Leishmaniose Disseminada (LD) é forma grave de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), caracterizada pelo aparecimento de múltiplas lesões pleiomórficas, em mais de 2 segmentos corporais não contíguos. Ainda pouco compreendida, importante pelo caráter emergente, gravidade das lesões e dificuldade de tratamento. Objetivo: descrição dos aspectos clínicos, epidemiológicos, imunológicos e terapêuticos da LD. Desenho do Estudo: Série de casos, Corte Transversal e Coorte. Casuística, Material e Métodos: acompanhamento clínico de 121 pacientes de LD. Sangue periférico e tecido de 64 pacientes de LD e de Leishmaniose Cutânea (LC) foram avaliados quanto à produção in vitro e expressão tecidual de INFγ, TNFα, IL5, IL10, CCL2, CCL3, CCL11, CXCL9 e CXCL10. Resultados: apresentam maior risco de desenvolverem LD indivíduos adultos, do gênero masculino e lavradores. Envolvimento mucoso foi observado em 50% dos casos, 64% apresentaram entre 10 e 50 lesões, a reação de Montenegro foi positiva em 65% e Leishmania braziliensis foi identificada em 97% dos pacientes. Cura clínica foi observada em 36,8% dos pacientes com o uso de 1 a 4 séries de antimonial pentavalente (SbV); anfotericina B foi utilizada como medicação de resgate em 29% dos casos, com cura clínica em 100%. Pacientes adultos apresentaram um risco 9 vezes maior de falha terapêutica com o SbV que os menores de 18 anos. A produção in vitro de IFNγ e de TNFα foi mais baixa em pacientes com LD. A produção de CXCL9 foi mais elevado nos portadores de LD. A expressão tecidual das citocinas e quimiocinas foi equivalente nas 2 formas. Conclusões: adultos apresentam maior risco de falha terapêutica com o SbV. A avaliação imunológica sugere que os pacientes de LD apresentam resposta Th1 deslocada para os tecidos. / Salvador
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Perfil de expressão gênica de mediadores da resposta imune celular em pacientes com leishmaniose tegumentar ativa

ALMEIDA, Thays Miranda de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T13:42:42Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DissertacaoThays Almeida.pdf: 1479816 bytes, checksum: 7f1cecad4d86341af2b9e3222a0f79be (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T13:42:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DissertacaoThays Almeida.pdf: 1479816 bytes, checksum: 7f1cecad4d86341af2b9e3222a0f79be (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES e CNPq / As leishmanioses são doenças infecto-parasitárias e, no Brasil, a Leishmania (V.) braziliensis é a espécie de maior incidência para Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). Em todas as suas formas clínicas, a resposta imune é dependente de células T, por isso, torna-se importante compreender os mecanismos imunológicos responsáveis pela formação, progressão e cura da doença. O presente estudo teve como objetivo identificar, através da técnica PCR quantitativa em tempo real (qPCR), o perfil de expressão de mRNA para IFN-γ, TNF-α, TGF-β, IL-10 e IL-4 e da enzima iNOS em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de pacientes com LTA após estimulação com os antígenos solúvel e insolúvel de L.(V.) braziliensis. Associou-se o perfil de expressão desses mediadores ao tamanho, tempo e número de lesões, além da resposta a intradermorreação de Montenegro (IDRM). Células de 27 pacientes e 6 controles foram incubadas por 24 horas na presença do mitógeno fitohemaglutinina (PHA) ou dos antígenos solúvel (AgSol) e insolúvel (AgIns) de L. (V.) braziliensis. A expressão de mRNA para as citocinas e para a iNOS foi avaliada por qPCR e as análises dos resultados foram feitas através do método Ct comparativo e pelos testes não-paramétricos Wilcoxon e Mann-Whitney. Em relação ao AgSol, foi verificada diferença significava da expressão de IFN-γ e TNF-α em pacientes quando comparados aos controles. Quanto ao AgIns, houve expressão significativa das citocinas IFN-γ, TNF-α e IL-4 em pacientes quando comparados aos controles. As citocinas IL-10 e TGF- β foram expressas frente a todos os estímulos utilizados, não apresentando diferença significativa entre e intra-grupos. Não houve expressão de iNOS com nenhum dos estímulos utilizados. Comparando os antígenos de L.(V.) braziliensis utilizados, foi observado maior expressão de IFN-γ e TNF-α frente ao antígeno insolúvel do parasita. A partir desses dados, podemos sugerir que ambas frações antigênicas do parasita são capazes de induzir uma resposta imune específica em pacientes com LTA ativa. Além disso, os dados obtidos nesse estudo sugerem a existência de um perfil de resposta imune Th1 para o antígeno solúvel e um perfil de resposta imune Th1 e Th2 considerando o antígeno insolúvel do parasita. A expressão gênica significativa para as citocinas TNF-α e IFN-γ, sugere que os pacientes tenham montado uma eficiente resposta imune contra o parasita e a presença da citocina IL-10 que eles estariam promovendo um mecanismo imunorregulatório sobre a forte resposta imune inflamatória exercida pelas citocinas Th1. Dentre os antígenos utilizados, pode-se sugerir que, devido a sua composição, o antígeno insolúvel seja mais imunogênico que o antígeno solúvel e que, por isso, essa molécula antigênica seja uma possível candidata a vacina e alvos para a imunoterapia. A ausência de expressão da iNOS pode ter sido devido a presença de TGF-β, que estaria regulando negativamente a produção de NO e consequentemente de iNOS. Além disso, pode estar havendo um mecanismo auto-regulatório para evitar produção em excesso de NO. A existência do perfil Th1 e Th2 pode ser explicado pelo estágio de desenvolvimento da doença. Assim, pelo fato de a LTA apresentar uma resposta Th1 multifacetada torna-se necessário estudos complementares para verificar o papel de outros tipos celulares e citocinas na progressão e cura da doença.
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Perfil de expressão gênica de mediadores da resposta imune celular em pacientes com leishmaniose tegumentar ativa

ALMEIDA, Thays Miranda de 28 August 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T14:58:09Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Thays Almeida.pdf: 1586385 bytes, checksum: 532dc98dd16a7bf1c4fdc0f60eb9fb91 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-15T14:58:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Thays Almeida.pdf: 1586385 bytes, checksum: 532dc98dd16a7bf1c4fdc0f60eb9fb91 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-08-28 / CAPES; CNPq / As leishmanioses são doenças infecto-parasitárias e, no Brasil, a Leishmania (V.) braziliensis é a espécie de maior incidência para Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). Em todas as suas formas clínicas, a resposta imune é dependente de células T, por isso, torna-se importante compreender os mecanismos imunológicos responsáveis pela formação, progressão e cura da doença. O presente estudo teve como objetivo identificar, através da técnica PCR quantitativa em tempo real (qPCR), o perfil de expressão de mRNA para IFN- , TNF- , TGF- , IL-10 e IL-4 e da enzima iNOS em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de pacientes com LTA após estimulação com os antígenos solúvel e insolúvel de L.(V.) braziliensis. Associou-se o perfil de expressão desses mediadores ao tamanho, tempo e número de lesões, além da resposta a intradermorreação de Montenegro (IDRM). Células de 27 pacientes e 6 controles foram incubadas por 24 horas na presença do mitógeno fitohemaglutinina (PHA) ou dos antígenos solúvel (AgSol) e insolúvel (AgIns) de L. (V.) braziliensis. A expressão de mRNA para as citocinas e para a iNOS foi avaliada por qPCR e as análises dos resultados foram feitas através do método Ct comparativo e pelos testes não-paramétricos Wilcoxon e Mann-Whitney. Em relação ao AgSol, foi verificada diferença significava da expressão de IFN- e TNF- em pacientes quando comparados aos controles. Quanto ao AgIns, houve expressão significativa das citocinas IFN- , TNF- e IL-4 em pacientes quando comparados aos controles. As citocinas IL-10 e TGF- foram expressas frente a todos os estímulos utilizados, não apresentando diferença significativa entre e intragrupos. Não houve expressão de iNOS com nenhum dos estímulos utilizados. Comparando os antígenos de L.(V.) braziliensis utilizados, foi observado maior expressão de IFN- e TNF- frente ao antígeno insolúvel do parasita. A partir desses dados, podemos sugerir que ambas frações antigênicas do parasita são capazes de induzir uma resposta imune específica em pacientes com LTA ativa. Além disso, os dados obtidos nesse estudo sugerem a existência de um perfil de resposta imune Th1 para o antígeno solúvel e um perfil de resposta imune Th1 e Th2 considerando o antígeno insolúvel do parasita. A expressão gênica significativa para as citocinas TNF- e IFN- , sugere que os pacientes tenham montado uma eficiente resposta imune contra o parasita e a presença da citocina IL-10 que eles estariam promovendo um mecanismo imunorregulatório sobre a forte resposta imune inflamatória exercida pelas citocinas Th1. Dentre os antígenos utilizados, pode-se sugerir que, devido a sua composição, o antígeno insolúvel seja mais imunogênico que o antígeno solúvel e que, por isso, essa molécula antigênica seja uma possível candidata a vacina e alvos para a imunoterapia. A ausência de expressão da iNOS pode ter sido devido a presença de TGF- , que estaria regulando negativamente a produção de NO e consequentemente de iNOS. Além disso, pode estar havendo um mecanismo auto-regulatório para evitar produção em excesso de NO. A existência do perfil Th1 e Th2 pode ser explicado pelo estágio de desenvolvimento da doença. Assim, pelo fato de a LTA apresentar uma resposta Th1 multifacetada torna-se necessário estudos complementares para verificar o papel de outros tipos celulares e citocinas na progressão e cura da doença.
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Utilização de geoprocessamento e sensoriamento remoto orbital para análise espacial de paisagem com incidência de Leishmaniose Tegumentar Americana.

Aparicio, Cristina 21 February 2002 (has links)
A Epidemiologia Paisagística parte da premissa de que, se conhecendo as exigências ambientais dos transmissores e reservatórios de doenças, é possível prever riscos epidemiológicos através do conhecimento das variáveis ambientais. Muitas destas variáveis podem ser quali e quantificadas através do uso de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (S.R.). A análise paisagística da incidência de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é necessária na medida em que pode ajudar a esclarecer o complexo ciclo de transmissão da doença. O objetivo deste trabalho foi o de analisar a influência de algumas importantes variáveis ambientais relacionadas à LTA, que são altitude, densidade de vegetação e desmatamento, na incidência dos casos. Foram mapeadas as possíveis Zonas de Risco de Contato (ZoRC) entre o homem e o mosquito transmissor, e foram observadas as alterações temporais ocorridas na vegetação. Para mapear as ZoRC, inicialmente foram delimitados os fragmentos de vegetação, identificáveis em imagens de satélite, considerados aqui como habitats dos mosquitos. As bordas dos fragmentos foram expandidas em 250, 500 e 1000 metros, gerando as possíveis ZoRC. Dentro destas ZoRCs foram quantificadas as áreas relativas às classes de altitude, obtidas do Modelo de Elevação Digital, bem como as classes de vegetação, obtidas da imagem Índice de Vegetação de Diferença Normalizada (IVDN). A variação temporal da vegetação foi feita a partir da Análise de Componentes Principais (ACP) de duas imagens de satélite (1992 e 1999), sendo que apenas a segunda Principal Componente (PC2) foi classificada e analisada. Os resultados mostraram que cerca de 50% das casas onde houve LTA se encontram em uma distância menor que 200 metros da borda de algum fragmento de mata; que mais que 70% das áreas totais das ZoRC em cada distância se encontram em altitudes menores que 750 metros; e também que cerca de 50% das ZoRC, em cada distância, apresentavam uma área verde muito densa (IVDN variando de 0,45 a 1). A alta porcentagem de área encontrada no intervalo de altitude mencionado concorda com as observações de Gomes & Neves (1998) sobre as condições de sobrevivência do mosquito transmissor na área de estudos, que costuma ser encontrado em altitudes de até 750 metros. O intervalo de IVDN alto encontrado em mais metade das ZoRC, pode estar indicando a necessidade de haver área verde suficientemente densa, espalhada ao redor dos fragmentos de mata, para que o mosquito consiga alcançar as habitações humanas. O fato de o resultado da análise das porcentagens de área relativa às classes de altitude e IVDN mostrar o mesmo padrão tanto para as distâncias de 250, quanto de 500 e de 1000 metros indica que o epidemiologista pode optar por qualquer das três distâncias que obterá resultados semelhantes. A ACP, mostrou-se muito apropriada na medida em que foi possível observar pelo menos duas grandes áreas onde o desmatamento parece ter influenciado no aparecimento dos casos. Os resultados das análises realizadas concordam com a possibilidade de que a transmissão esteja sendo influenciada por: (1) presença de vegetação suficientemente densa ao redor dos fragmentos facilita uma dispersão dos mosquitos a distâncias maiores que 250 metros ou (2) ocorrência de um processo de domiciliação dos mosquitos transmissores na área de estudos.
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Desenvolvimento de um modelo experimental para Leishmaniose Tegumentar Americana utilizando Leishmania braziliensis.

Moura, Tatiana Rodrigues de 26 April 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-04-24T19:07:37Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Tatiana Moura.pdf: 1314903 bytes, checksum: d553217eb6f2d6d979a75a8179ee209b (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-04-26T16:49:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Tatiana Moura.pdf: 1314903 bytes, checksum: d553217eb6f2d6d979a75a8179ee209b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-26T16:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Tatiana Moura.pdf: 1314903 bytes, checksum: d553217eb6f2d6d979a75a8179ee209b (MD5) / A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença endêmica no Brasil. No entanto, não existe um bom modelo experimental para o estudo da doença. Nosso objetivo foi desenvolver um modelo de infecção com L. braziliensis, o principal agente etiológico da LTA em nosso país, levando em consideração o inoculo de parasitas e o sítio de infecção. [MATERIAL E MÉTODOS] Camundongos BALB/c foram infectados com 105 Leishmania braziliensis (MHOM/BR/01/BA788), na derme da orelha. Os animais foram acompanhados durante 10 semanas para a avaliação do desenvolvimento da lesão e para a avaliação da resposta imune. [RESULTADOS] Observamos que a expansão parasitária foi acompanhada pelo desenvolvimento de uma lesão na derme da orelha, similar à observada em pacientes com LTA (lesão nodular e ulcerada no centro), a qual regrediu espontaneamente, como evidenciado pela presença de uma cicatriz. A análise histopatológica da orelha infectada mostrou a presença de, inicialmente, um infiltrado focal constituído por células mononucleares (linfócitos e monócitos), neutrófilos e poucos parasitas. No auge do desenvolvimento da lesão, havia predominância de macrófagos infectados os quais foram, em seguida, substituídos por um infiltrado inflamatório constituído por histiócitos, plasmócitos, neutrófilos e fibroblastos e pela ausência de parasitas. Os parasitas podem ser detectados no linfonodo regional, durante toda a infecção. A análise da expressão de quimiocinas no linfonodo regional mostra um aumento na expressão de quimiocinas recrutadoras de monócitos/macrófagos e neutrófilos Observamos também um aumento na expressão de IFN-γ, IL-4, IL-5 e IL-10, tanto por células T CD4+ quanto por células T CD8+. Com a regressão da lesão, a expressão destas citocinas diminuiu. [CONCLUSÃO] A inoculação de L. braziliensis na derme da orelha de camundongos constitui um modelo de resistência devido ao desenvolvimento de uma resposta imune do tipo Th1. Contudo, nesse modelo, os parasitas são capazes de sobreviver no linfonodo regional de camundongos infectados apesar do desenvolvimento de uma resposta imune capaz de curar a lesão / Salvador
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Monócitos e macrófagos participam da proteção e da patologia associada à infecção por Leishmania Braziliensis

Diniz, Ângela Giudice 13 August 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-08-13T18:18:32Z No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Angela Giudice Diniz.pdf: 1118441 bytes, checksum: a3651deda168fee418b2f5acb8f9b6a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-13T18:18:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Angela Giudice Diniz.pdf: 1118441 bytes, checksum: a3651deda168fee418b2f5acb8f9b6a9 (MD5) / NIH Grant AI30639;Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);Universal 472198/2009-2. / Introdução: Na leishmaniose cutânea (LC) e mucosa (LM) causadas por Leishmania braziliensis, a patologia está associada com a produção exacerbada de citocinas pró-inflamatórias. Cerca de 10% dos indivíduos residentes em Corte de Pedra- BA, uma área de transmissão de L. Braziliensis apresentam reação de hipersensibilidade tardia ao antígeno de Leishmania, não apresentam evidências de doença clínica e são considerados como tendo uma forma subclínica (SC) da doença. linfócitos desses indivíduos não produzem ou apresentam uma produção menor de IFN- e TNF- quando comparados a pacientes com LC. Até o momento não está claro porque esses indivíduos têm a capacidade de controlar a doença. Como a erradicação do parasito ou a ocorrência de formas assintomáticas da infecção não podem ser explicadas pela ação efetiva da resposta imune adaptativa, é necessário um maior aprofundamento do conhecimento do papel da resposta imune inata no controle da infecção. Os macrófagos são as principais células que abrigam a Leishmania e consequentemente a sobrevivência ou morte desse parasito depende da ativação dessas células, da produção de oxidantes e de moléculas inflamatórias. Todavia na LC e na LM os parasitos não são totalmente destruídos e uma constante ativação macrofágica pode vir a contribuir para a reação inflamatória e patogênese da doença. Objetivo: Avaliar o papel dos monócitos /macrófagos na imunopatogênese da leishmaniose tegumentar. Metodologia: Macrófagos de pacientes com LC, LM e indivíduos SC foram infectados in vitro com L. braziliensis e avaliados quanto à suscetibilidade a infecção por Leishmania e a capacidade de matar o parasito. No sobrenadante dos macrófagos infectados foram avaliadas as produções de óxido nítrico (NO), superóxido (O2-) pelo reagente de Griess, quimiocinas e TNF-α por teste imunoenzimático. Foram também avaliadas a frequência de monócitos inflamatórios (CD14+CD16+), assim como a caracterização fenotípica dessas células por citometria de fluxo nos diferentes grupos estudados. Resultados: Após a exposição a L. braziliensis, macrófagos de indivíduos SC apresentaram uma diminuição significante na percentagem de células infectadas e no número de amastigotas por 100 macrófagos em comparação com as células de pacientes com LC e LM. A produção de NO e O2- foi detectada, mas não houve variação significante entre os diferentes grupos. A produção de quimiocinas e de TNF-α foi maior em pacientes com LC e LM quando comparado com a do grupo SC. A frequência de monócitos CD14+CD16+ foi maior em doentes com LC em comparação com indivíduos SC. Conclusão: Nossos dados sugerem que monócitos/macrófagos desempenham um papel importante no controle da infecção por L. braziliensis e na patologia da leishmaniose tegumentar. / Salvador
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O papel do polimorfismo da leishmania braziliensis no desfecho clínico e distribução geográfica das leishmanioses tegumentares por estes parasitos

Silva, Adriano Queiroz 14 August 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-08-14T18:24:44Z No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Adriano Queiroz Silva.pdf: 2240394 bytes, checksum: 2fa6a497fafbeb3f32dc8203e75c3307 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-14T18:24:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Adriano Queiroz Silva.pdf: 2240394 bytes, checksum: 2fa6a497fafbeb3f32dc8203e75c3307 (MD5) / NIH Grant P50AI30639-16;R03AI067663-02 / As leishmanioses constituem um espectro de doenças que ocorrem, sobretudo, em regiões tropicais e subtropicais do globo. Mais de 15 Leishmania spp. estão relacionadas a infecções, cujas manifestações vão desde úlceras localizadas, muitas vezes auto-limitadas, até as formas metastáticas, podendo afetar o baço, as mucosas nasofaríngeas ou causar lesões, papulosas ou ulceradas, que se espalham por todo o corpo do paciente. O ciclo de vida desses protozoários inclui a transmissão entre flebotomíneos e uma variedade de mamíferos silvestres ou peridomésticos, e entre os flebotomíneos e o homem. A diversidade genética desses parasitas parece ter influência no desfecho da doença e está relacionada com a interação dos parasitas e seus vetores e reservatórios. Na região que compreende a área endêmica de Corte de Pedra, a Leishmania braziliensis é a espécie dominante e causa de três formas de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA): a leishmaniose cutânea (LC), a leishmaniose mucosa (LM) e a leishmaniose disseminada (LD). Além disso, em Corte de Pedra, a L. braziliensis é multiclonal e há uma associação com à compartimentalização da doença na região. Os principais objetivos desse trabalho foram: 1 - Desenvolver um método de tipagem, baseado na análise de sequência de DNA que seja capaz de distinguir sub-populações Leishmania braziliensis isolados de pacientes com LC, LM ou LD; 2 - Avaliar as distribuições temporais e espaciais da LC, LM e LD na região que compreende a área endêmica de Corte de Pedra. No manuscrito 1, foram comparadas as sequências de 6 segmentos de DNA (Loci) inicialmente identificados eu um ensaio de amplificação randômica para identificar genótipos de L. braziliensis obtidos de pacientes com LC, LM e LD. As variações alélicas foram definidas pela presença de Single nucleotide Polymorphisms (SNPs) e INDELs nos seis loci avaliados, os quais foram associadas com as três formas da doença. Foram encontrados 27 polimorfismos distribuídos nos seis loci da L. braziliensis; destes, 5 apresentaram uma associação com a forma disseminada da doença e com razões de risco que variaram entre 4,4 até 10,7. Os SNPs e INDELs de cada locus foram organizados em 15 haplótipos, destes, 6 apresentaram associação estatisticamente significantes com LD e com razões de risco variando entre 3,0 até 8,5. No manuscrito 2, foram apresentadas as coordenadas geográficas dos locais de residência dos casos de LC, LM e LD da região de Corte de Pedra no período de 2008 até 2011. O estudo foi feito com base na distribuição dos casos de LC, LM e LD em cada um dos três anos de estudo. A análise de agregação dos casos de LD e LM mostrou que não há diferença nas suas distribuições. Os casos de LC tiveram o mesmo padrão de distribuição dos casos de LM e LD no primeiro ano, e um padrão distinto a partir do segundo ano. Esses resultados sugerem que a forma como a leishmaniose se apresenta no hospedeiro humano é influenciada pela cepa parasitária e também que a doença está constantemente mudando o padrão de distribuição na área endêmica. Os fatores que promovem essas mudanças não estão totalmente claros. Talvez, conciliar as informações das distribuições dos casos com a genotipagem dos parasitas, permita um melhor entendimento da dinâmica da leishmaniose em Corte de Pedra. / Salvador

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