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HUSSERL E OS LIMITES DA REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA NAS IDÉIAS I / HUSSERL AND THE LIMITS OF FENOMENOLOGICAL REDUCTION AT IDEAS ISimão, Jean Leison 14 October 2009 (has links)
Lack of understanding of the Husserlian phenomenological issues peculiarity in relation to science fact and in particular the psychology (either a lack of understanding come from philosophers or psychologists outside or not the phenomenological movement) constitutes the rationale for developing this work. If even some of his disciples did not comprehend it, It would not be enough to assume that today (i.e. the distance of a century) these problems
remain misunderstood. Thus, our specific goal is to understand the scope and limits of the phenomenological reduction, the method that give us free access to the terrain phenomenological. So we can effectively overcome the obstacles that keep the spiritual thought locked in his own horizon. Our investigations are focused on the first two parts of Ideas I, the first work that came public with the specific goal to be a systematic introduction to phenomenology. In the first chapter of this work, we keep proper within the formal logic, we
will investigate the differences of principle between essences and facts, as well as between science and science of essences of facts in order to understand how philosophy should it be a science of essences, peculiar and autonomous. In the second and third chapter, however,
we will move it in phenomenological terrain. While the second will investigate the designation and the effective of restriction on the natural positing to finally understand how such a reduction takes place; In the third, the goal is to establish a definite distinction between
"abstraction" in the phenomenological positing of mere abstractions of the natural sciences. From the primary exclusion (a term that allude to manifestation of the reduction) it will be develop other attempts of exclusion, thus extending the phenomenological reduction to other
transcendent spheres of being. With these weights we expect to have finally got rid of that constant temptation to establish a erroneous metabasis own thought that closes a natural theoretical positing. / A não compreensão da peculiaridade da problemática fenomenológica husserliana em relação às ciências de fato e em especial à psicologia (já seja uma não compreensão
oriunda de filósofos ou psicólogos alheios ou não ao movimento fenomenológico) constituí a justificativa para desenvolvimento do presente trabalho. Se mesmo alguns de seus discípulos não a compreenderam, não seria demais supor que atualmente (isto é, com o distanciamento de um século) tal problemática continuaria incompreendida. Com isso, nosso
objetivo específico é compreender o alcance e os limites da redução fenomenológica, o método que nos franqueia o acesso livre ao território fenomenológico. Assim poderemos
superar efetivamente os obstáculos que mantém o pensamento espiritual fechado em seu próprio horizonte. Nossas investigações estão centradas nas duas primeiras partes das Idéias I, a primeira obra que veio publicamente com a meta específica de ser uma introdução sistemática a fenomenologia. No primeiro capítulo deste trabalho, nos manteremos propriamente no território da lógica formal, investigaremos as diferenças de principio entre essências e fatos, bem como entre ciências de essências e ciências de fatos para poder compreender como a filosofia deve se constituir como ciência de essências peculiar e autônoma. No segundo e no terceiro capítulo, não obstante, nos moveremos, pois, em território fenomenológico. Enquanto no segundo investigaremos a designação e a efetivação da restrição na atitude natural para enfim entendermos como tal redução se efetua; no terceiro, a meta é estabelecer uma distinção definitiva entre a abstração em atitude
fenomenológica das meras abstrações das ciências naturais. A partir tirar-de-circuito primordial (termo este que alude a manifestação da redução) desenvolver-se-á outros
ensaios de tirar-de-circuito, ampliando assim a redução fenomenológica a outras esferas transcendentes do ser. Com essas ponderações esperamos ter nos livrado finalmente
daquela constante tentação de estabelecer uma metabasis errônea própria do pensamento que se fecha numa atitude teórica natural.
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