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Nostalgia e melancolia nos cinemas de Philippe Garrel e Sofia Copola

BARBOSA, André Antônio 22 February 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-04T18:42:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçao André Antônio Barbosa Nostalgia e melancolia nos cinemas de Philippe Garrel e Sofia Coppola.pdf: 1890539 bytes, checksum: 1ed20ec06df3864c87bd0d515e78de46 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T18:42:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçao André Antônio Barbosa Nostalgia e melancolia nos cinemas de Philippe Garrel e Sofia Coppola.pdf: 1890539 bytes, checksum: 1ed20ec06df3864c87bd0d515e78de46 (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / FACEPE / Este trabalho pretende estudar as práticas artísticas distintas de dois cineastas contemporâneos – Philippe Garrel e Sofia Coppola – enxergando-as, porém, integradas a uma mesma e longa tradição de artistas: aquela que, desde os primórdios do romantismo europeu, tem colocado a melancolia como a força-motriz de seus trabalhos. Nestes, a melancolia frequentemente engendra, como uma espécie de correlato natural, o sentimento de nostalgia. Mas ao contrário do que o discurso crítico habitualmente propõe, a nostalgia dessas obras não é em si conservadora, simplista ou ingênua; não é uma cura paliativa, pacificadora ou solução fácil para a angústia melancólica que surge com a modernidade. A nostalgia aí é, antes, uma forma crítica de fugir de uma atualidade linear insípida ou sensório-motora – de escapar do otimismo do progresso – e ir buscar algo de mais profundo e mais complexo em lençóis e circuitos distantes do passado: a possibilidade de, nos termos de Walter Benjamin, uma experiência verdadeira (Erfahrung). O corpus principal da pesquisa consiste, por um lado, em dois longas-metragens de Garrel que, nostalgicamente, evocam o fim dos anos 60: Sauvage innocence (2001) e Les amants réguliers (2005). No primeiro, Garrel interessa-se por capturar a aura distante e fantasmagórica daquela época, enquanto que no segundo ele a enxerga não como um ponto mensurável num correr mecânico do tempo, mas como uma, nos termos de Deleuze, idade do mundo. Por outro lado, em Maria Antonieta (2006), Coppola não apenas justapõe as idades mas faz com que elas coexistam e se relacionem mais diretamente, através de um anacronismo ao mesmo tempo dissonante e nostálgico que conecta o presente, os anos 80, o século XVIII, um vago e edênico passado ainda mais anterior e a frágil esperança de um caminho futuro. O quadro fundamental de referências teóricas das análises compôs-se, por um lado, pelo pensamento de Benjamin, sobretudo pelo modo como ele relaciona distância temporal, experiência e arte; por outro lado, pelos sistemas bergson-deleuzianos de se pensar, por meio de distinções de natureza e não apenas de grau, o tempo e o movimento, o espírito e a matéria; e, por fim, pela ideia de Jacques Racière de todo um novo regime – e não apenas uma mera mudança de “estilo” ou de “escola” artística – que surge com a modernidade estética e cujas formas de funcionamento ainda determinam as operações e estratégias cinematográficas aqui observadas.

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