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Deleuze et Bergson : tension, effort et fatigue dans l'instauration philosophique / Deleuze and Bergson : tension, effort and tiredness in the philosophical instauration / Deleuze e Bergson : Tensão, esforço e fadiga na instauração filosóficaSilva, Cleber Daniel Lambert da 20 December 2013 (has links)
Nous proposons une lecture de certains aspects des deux pensées de Deleuze et de Bergson, ainsi que de leur rapport, à la lumière du problème de l’instauration philosophique. Il s’agit de dramatiser une dispute entre les deux philosophes qui s’exprime à travers une divergence entre deux problèmes. D’un côté, le problème principiel par lequel Bergson aurait entreprit la restauration de l’ontologie, en substituant au principe figé, éternel et transcendant de la metaphysique grecque, le principe mouvant, temporel et immanent d’une métaphysique renouvellée. D’un autre côté, le problème pratique par lequel Deleuze rend à la philosophie sa puissance instaurative, en ressonance avec d’autres pratiques (art, sciences, droit, etc.). Il en découle deux performances ou deux modes de fonctionnement divers de la machine à penser : la spéculation et l’instauration. Si nous comprénons la pensée dans son rapport de tension avec le chaos, sa performance spéculative cherche à s’en protéger à travers un principe. La performance instaurative exige la plongée de la pensée dans le chaos pour y tracer plan qui se tient dans une station athlétique, irréductible aux opinions, inattribuable à un principe. Ce n’est qu’à cette condition que la pensée fait oeuvre. Finallement, en impliquant des rapports non seulement avec les champs physique, organique et psycho-sociaux, mas avec la Terre, notre analyse devient géophilosophique et opère un décentrement qui doit la conduire, par delà les deux marges de la philosophie, la Grèce (forme du passé) et l’Occident (forme du présent), à une troisième marge : instauration de l’Île-Brésil (forme du futur). / We propose a reading of certain aspects of the thoughts of G. Deleuze and H. Bergson , as well as its relation to the notion of philosophical instauration. It is dramatizing a dispute between the two philosophers , able to be expressed through the divergence between two problems. On the one hand , the problem principial by which Bergson would have undertaken the restoration of the ontology , replacing the fixed principle , eternal and transcendent , of Greek metaphysics , the moving principle , temporal and immanent about a renewed metaphysics . On the other hand , the practical problem for which Deleuze returns to philosophy its instauration power , in resonance with other practices (art, science , law, etc. . ). They entail two performances or two modes of operation the machine of thinking, speculation and instauration . If we understand the thought in its relation of tension with the chaos , his speculative performance demand the protection of the latter by a principle. The instauration performance requires diving into the chaos for in it to devise a plan that maintain itself in a athletic station, irreducible to opinions , not attributable to a principle. It is only under this last condition that thinking does work . Finally , involving relationships not only with the physical fields , biological and psychosocial , but with the Earth , our analysis becomes geo - philosophical and operates a decentering that should lead it , beyond the two margins of philosophy , in other words, the Greece ( form of the past ) and the West ( form of the present) , to a "third border " : the instauration of the Isle - Brazil (form of the future ) . / Propomos uma leitura de certos aspectos dos pensamentos de G. Deleuze e de H. Bergson, assim como de sua relação, a partir da noção de instauração filosófica. Trata-se de dramatizar uma disputa, entre os dois filósofos, capaz de se exprimir através da divergência entre dois problemas. De um lado, o problema principial pelo qual Bergson teria empreendido a restauração da ontologia, substituindo ao princípio fixo, eterno e transcendente, da metafísica grega, o princípio movente, temporal e imanente de uma metafísica renovada. De outro lado, o problema prático pelo qual Deleuze devolve à filosofia sua potência instauradora, em ressonância com outras práticas (arte, ciências, direito, etc.). Deles decorrem duas performances ou dois modos de funcionamento da maquina de pensar: a especulação e a instauração. Se compreendermos o pensamento em sua relação de tensão com o caos, sua performance especulativa procura o proteger deste último através de um princípio. A performance instauradora exige o mergulho no caos para nele traçar um plano que se mantenha numa estação atlética, irredutível às opiniões, inatribuível a um princípio. Não é senão sob essa última condição que o pensamento faz obra. Finalmente, implicando relações não somente com os campos físico, biológico e psicossocial, mas com a Terra, nossa analise torna-se geo-filosófica e opera um decentramento que deve conduzi-la, para além das duas margens da filosofia, ou seja, a Grécia (forma do passado) e o Ocidente (forma do presente), à uma “terceira margem”: a instauração da Ilha-Brasil (forma do futuro).
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