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Estrutura filogenética de assembleias de árvores do Cerrado. Compreendendo a biogeografia e história evolutiva do bioma / Phylogenetic structure of Cerrado tree assemblages. Understanding the biogeography and the evolutionary history of the biomeSouza Neto, Advaldo Carlos de 04 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-04 / Understanding the processes that guide species distribution is a classic aim of Ecology. Several approaches were used to reach this objective. The use of phylogenetic data to elucidate and comprehend ecological patterns and processes has grown recently. However, the use of phylogeny as proxy to species traits, considering the premise that species phylogenetically closely related are functionally related, has been contested along the years. From these questions, several authors have thought about what is the best way to use the phylogenetic knowledge to better understand ecological and biogeographical patterns and processes. The Cerrado is the second largest biome of Brazil and has great biodiversity and many endemic species. The knowledge about the biome evolution has grown, but more studies still are necessary do deeply understand the origin of its biodiversity. Our aim was to use phylogenetic knowledge to try clarifying the evolutionary history of Cerrado biome. The first chapter brings a scientometric analysis of “Phylogenies and community ecology” paper by Webb et al. (2002). We conclude that the paper was very important to establish the “Ecophylogenetics” field, because even with a contested initial view, the work was important to bring the researchers attention about the use of phylogenies in ecological and evolutionary studies. The second chapter brings a phylogenetic approach to understand the Cerrado biome evolution and its relationship with other biomes surrounding it, using the Caesalpinioideae subfamily (Fabaceae) as model. In this chapter we observed that Cerrado biodiversity was originated by habitat shifting, which species from another biome, Caatinga in this case, can colonize a new environment and establish. However, some clades evolved in situ, diversifying in the Cerrado biome. The third chapter bring a deeper study on Cerrado evolution, using as model all trees that occur on Cerrado biome. In this chapter we studied the phylogenetic relationships among species that occur in different phytophisiognomies. We conclude that, although cerrado sensu stricto and cerradão be very similar, the other phytophysiognomies have independent evolutionary histories. Lastly, we conclude that phylogenetic knowledge is useful to understand historical and biogeographical processes. The vegetal biodiversity diversification of Cerrado was influenced by historical events like the C4 plants diversification and the uplift of Brazil Central shield. Besides, there are evidences that the Cerrado phytofisiognomies have independent evolutionary histories. The chapters add up previous studies to favour a better comprehension of Cerrado origin and evolution of its biodiversity, bringing new perspectives for future studies. / Entender os processos que norteiam a distribuição geográfica de espécies é um objetivo clássico da Ecologia. Diversas abordagens foram utilizadas para atingir essa meta. O uso de dados filogenéticos para a elucidação e compreensão de processos e padrões ecológicos tem crescido muito nos últimos anos. Entretanto o uso de filogenias para substituir características das espécies, usando a premissa de que espécies filogeneticamente mais próximas são funcionalmente próximas, vem sido contestado ao longo do tempo. A partir desses questionamentos, diversos autores têm pensado qual seria a melhor maneira de se usar o conhecimento filogenético para melhor compreender padrões e processos ecológicos e biogeográficos. O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e possui uma grande biodiversidade e endemismo de espécies. O conhecimento acerca da evolução do bioma vem crescendo, mas ainda são necessários mais estudos para entender a fundo a origem dessa grande diversidade biológica. Este trabalho teve como objetivo utilizar os conhecimentos filogenéticos para tentar esclarecer a história evolutiva do bioma Cerrado. No primeiro capítulo temos uma análise cienciométrica do artigo “Phylogenies and community ecology” de Webb et al. (2002). Podemos concluir que o artigo foi muito importante para o estabelecimento do campo da “Ecophylogenetics”, pois mesmo apresentando uma visão inicial contestada o trabalho foi importante para chamar a atenção dos pesquisadores acerca da aplicação de filogenias em estudos ecológicos e evolutivos. No segundo capítulo usamos uma abordagem filogenética para compreender a evolução do bioma Cerrado e sua relação com os biomas vizinhos que o cercam, tendo como modelo a subfamília Caesalpinioideae (Fabaceae). Nesse capítulo observamos que a biodiversidade do bioma pode ter se originado por meio do processo de mudança de habitats, no qual espécies de outros biomas, em especial da Caatinga, conseguem colonizar o novo ambiente e se estabelecer. Entretanto, alguns clados passaram pelo processo de evolução in situ, tendo se diversificado dentro do bioma Cerrado. No terceiro capítulo, aprofundamos no estudo da evolução do bioma, tendo como modelo de estudo todas as espécies de árvore que ocorrem no Cerrado. Nesse capítulo estudamos mais a fundo as relações de proximidade filogenética entre as espécies que ocorrem as diferentes fitofisionomias do bioma, chegando à conclusão que, embora o cerrado sensu stricto e o cerradão sejam bastante similares, as demais fitofisionomias possuem histórias evolutivas independentes. Por fim, concluí-se a partir do trabalho, que o conhecimento filogenético é bastante útil para entender processos históricos e biogeográficos. A diversificação da biodiversidade vegetal do Cerrado sofreu influência de eventos tais como a diversificação de plantas C4 e o soerguimento do escudo do Brasil central. Além disso, existem evidências de que o bioma apresente fitofisionomias com histórias evolutivas distintas. Os capítulos somam-se aos demais estudos já realizados para fornecerem uma maior compreensão da origem e evolução da biodiversidade do bioma Cerrado, trazendo novas perspectivas para estudos futuros.
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O papel das áreas alagáveis nos padrões de diversidade de espécies arbóreas na Amazônia /Luize, Bruno Garcia January 2019 (has links)
Orientador: Clarisse Palma da Silva / Resumo: Áreas úmidas são ambientes na interface terrestre e aquática, onde sazonalmente a disponibilidade de água pode estar em excesso ou em escassez. A história geológica da bacia amazônica está intimamente relacionada com a presença de áreas úmidas em grandes extensões espaciais e temporais e em variadas tipologias. Dentre as tipologias de áreas úmidas presentes na Amazônia as áreas alagáveis ao longo das planícies de inundação dos grandes rios são possivelmente as que possuem maior extensão territorial. Esta tese aborda o papel das áreas úmidas para a diversidade de árvores na Amazônia. As florestas que crescem em áreas úmidas possuem menor diversidade de espécies arbóreas em relação às florestas em ambientes terrestres (i.e., florestas de terra-firme); possivelmente devido às limitações ecológicas e fisiológicas relacionadas a saturação hídrica do solo e as inundações periódicas. Entretanto, nas áreas úmidas da Amazônia já foram registradas 3,515 espécies de árvores (Capítulo 2), uma quantidade comparável à da diversidade na Floresta Atlântica. Em relação às florestas de terra-firme da Amazônia, as espécies de árvores que ocorrem em áreas úmidas tendem a apresentar maiores áreas de distribuição e amplitudes de tolerâncias de nicho ao longo da região Neotropical (Capítulo 3). A composição florística e a distância filogenética entre espécies arbóreas nas florestas de várzea da Amazônia central mudam amplamente entre localidades (Capítulo 4). O gradiente ambiental contido entre as ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Wetlands are in the interface of terrestrial and aquatic environments, where seasonally water availability may be in excess or scarcity. Geological history of Amazon basin is closely linked with a huge temporal and spatial extents of wetlands. Nowadays, floodplains (i.e., Vázea and Igapó) are the wetlands with greatest coverage in Amazon. The present thesis is focused on the role of wetlands to tree species diversity in Amazon. Wetland forests have lower tree species diversity than upland forests (i.e., Terra-Firme); most likely due to ecological and physiological limitations. Notwithstanding, in Amazonian wetland forests 3,515 tree species already were recorded, (Chapter 2), which is comparable to tree species diversity in the Atlantic Forest. Wetland tree species show greater ranges sizes and niche breadth compared to tree species do not occur in wetlands (Chapter 3). Floristic compositional turnover and phylogenetic distances between floodplain forests in Central Amazon is high (Chapter 4). The most influential driver of floristic compositional turnover was the geographic distances between localities, whereas phylogenetic distances is driven mainly by the environmental gradients between forests. Furthermore, in general, the most abundant species are those that shows greater co-occurrence associations (Chapter 5). Co-occurrence structure is influenced by biotic interactions like facilitation and competition among species, but also by niche similarities indicated in the evol... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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