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A gestão das pescarias da piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii - Valenciennes, 1840) no estuário Amazônico, Pará: situação atual e perspectivasRamos, Márcia Melo 26 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-26 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The piramutaba (Bachyplatystoma vaillantii) is a species of catfish that performs
long migrations in white water rivers of the Amazon basin. It is currently one of
the most catfish caught by fishing in the estuary has industrial features. This
species is found in growth overfishing, a fact noted by the continuous decrease
in the average size of individuals captured. Considering the economic and
ecological importance of this species, this study aims to identify the
environments, the intensity of their production and management in the Amazon
Estuary. The study area includes four counties that belong to the State of Pará
(Salvaterra, Soure, Vigia and Belém). Information used in this study was
obtained from literature searches and questionnaires to stakeholders of the
fisheries. The results showed that the piramutaba is exploited by both industrial
and artisanal fisheries in the area of the Amazon Estuary. The production of
fisheries in the area totaled 16,063.50 tons in 1999, fell to 12,010.00 tons in the
following year and reached peak production of 24,701.00 tons in 2006. The
trend analysis of production as the actors assessment of fishing stocks
indicates a decrease in the last 10 years and the future prospects for the
production of artisanal fisheries and industrial point there will be reduced
landings in the area of the estuary. / A piramutaba (Bachyplatystoma vaillantii) é uma espécie de bagre que realiza
longas migrações em rios de águas brancas da bacia Amazônica. É atualmente
um dos bagres mais capturados pela pesca que na região estuarina apresenta
características industriais. Essa espécie encontra-se em sobrepesca de
crescimento, fato notado pela contínua diminuição do tamanho médio dos
indivíduos capturados. Considerando a importância econômica e ecológica
dessa espécie, este trabalho tem como objetivo identificar os ambientes, a
intensidade da sua produção e a gestão no Estuário Amazônico. A área de
estudo abrangeu quatro municípios que pertencem o Estado do Pará
(Salvaterra, Soure, Vigia e Belém). As informações utilizadas neste trabalho
foram obtidas a partir de pesquisas bibliográficas e questionários aplicados aos
atores da pesca. Os resultados mostraram que a piramutaba é explotada tanto
pela pesca artesanal quanto industrial na área do Estuário Amazônico. A
produção das pescarias na área atingiu 16.063,50 toneladas em 1999, caiu
para 12.010,00 toneladas no ano seguinte e atingiu o pico de produção de
24.701,00 toneladas em 2006. A análise da tendência da produção conforme a
avaliação dos atores da pesca indica diminuição dos estoques nos últimos 10
anos e que a perspectivas futuras para a produção das pescarias artesanais e
industriais apontam que haverá diminuição dos desembarques na área do
Estuário.
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Morfometria e descrição de otólitos de dourada (Brachyplatystoma rosseauxii) (Castelnau, 1855) e de piramutaba (B. vaillantii) (Valenciennes, 1840) (Siluriformes: pimelodidae) e verificação de anéis de crescimento em otólitos de juvenis de dourada e de piramutaba na Ilha de Colares - Baía de Marajó-PAPIRKER, Lilianne Esther Mergulhão 09 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A dourada (Brachyplatystoma rousseauxii) e a piramutaba (B. vaillantii), são dois bagres migradores de água doce, exploradas pela pesca comercial artesanal e industrial na Amazônia. São de grande importância para a pesca comercial nesta região e atualmente seus estoques estão em estado de sobrexplotação. A literatura cientifica não registra trabalhos sobre a biologia e ecologia referentes aos estágios juvenis destes bagres. Em estudos de dinâmica populacional, a correta estimação da idade é essencial na estimativa dos parâmetros de crescimento, que são essenciais para a avaliação dos estoques. Os estudos de determinação de idade geralmente são feitos em espécimes subadultos e adultos e a idade dos juvenis é retrocalculada. O que pode levar aos erros de avaliação. A presente pesquisa teve como objetivos: (1) descrever e estimar as relações entre as medidas morfométricas dos otólitos lapillus com as medidas corporais de dourada e de piramutaba, e (2) verificar o surgimento dos primeiros anéis de crescimento nos espécimes juvenis. Para o estudo da morfometria e descrição foram utilizados otólitos de dourada e de piramutaba juvenis, sub-adultos e adultos provenientes dos Municípios de Colares (PA), Almeirim (PA), Santarém (PA), Manaus (AM), do Distrito de Mosqueiro (PA), e do estuário amazônico. O período de coletas foi diferente para cada local, e de setembro de 1996 a janeiro de 2006. As seguintes relações foram estimadas: comprimento furcal dos espécimes (CF) x peso total dos espécimes (PT); CF x comprimento máximo do otólito (CMO); CF x largura máxima do otólito (LMO); CF x peso total do otólito (PTO); PT x CMO; PT x LMO e PT x PTO. E as equações estimadas foram: Dourada: PT = 9,5 x 10-6 x Cf 3,0279, CF = 25,259 * CMO1,1571, CF = 40,626 * LMO1,2127, CF = 840,419 * PTO0,4077, PT = 0,125 * CMO3,6547, PT = 0,568 * LMO3,8294, PT = 7549,98 * PTO1,2651; Piramutaba: PT = 5,4 x 10-6 x Cf 3,1441, CF = 31,871 * CMO1,3381, CF = 55,852 * LMO1,3722, CF = 1641,064 * PTO0,4686, PT = 0,3127 * CMO4,1857, PT = 1,823 * LMO4,2788, PT = 66675,977 * PTO1,4508. A descrição dos otólitos classificou os lapilli de dourada e de piramutaba em três categorias conforme seu desenvolvimento e CF dos espécimes: dourada I (60 a 80 mm), dourada II (80 a 110 mm), dourada III (110 a 210 mm), piramutaba I (65 a 80 mm), piramutaba II (80 a 110 mm), e piramutaba III (110 a 190 mm). E no estudo da verificação de anéis de crescimento em lapillus foram utilizados somente os juvenis, com CF £ 200 mm. Na baía de Marajó, a dourada e a piramutaba forma o primeiro anel de crescimento com CF médio de 175,03 mm e 171,03 mm, respectivamente. E as duas espécies têm entre nove e doze meses de idade quando formam o primeiro anel de crescimento. Os raios médios do primeiro anel hialino do corte transversal do lapillus de dourada e de piramutaba foram 0,36 mm (± 0,03) e 0,33 mm (± 0,01), respectivamente. O raio total médio do corte transversal do lapillus de dourada foi de 0,64 mm (± 0,14) e o da piramutaba foi de 0,53 mm (± 0,09). A equação obtida entre o raio total do corte transversal do lapillus de juvenis de dourada com seu CF foi CF = 248,589 * Rt1,1901. E a equação estimada para a piramutaba foi CF = 400,494 * Rt1,7178. Douradas e piramutabas com CF de 60-70 mm têm idade de três a seis meses, com CF de 70-110 mm têm de seis a nove meses e com CF de 110-200 mm têm de nove a doze meses. / The dourada (Brachyplatystoma rousseauxii) and the piramutaba (B.
vaillantii), two migratory freshwater catfishes, are exploited by both traditional and
industrial fishery in the Amazonian. They are very important for the commercial fishery
in this region and their stocks are currently sobrexploted. However there is a lack of
information concerning the biology and ecology of juvenile stages of these catfishes in
the scientific literature. In population dynamics studies, the correct age estimate
influences the growth parameters, which are important to evaluate stocks. The studies of
age determination are usually made using sub-adults and adults specimens. The
juveniles are not analyzed and their age is back-calculated. Which could result in an
error estimate. The aims of the present research were: (1) to describe and estimate the
relation between the lapilli otoliths morfometric measurements and the body
measurements of dourada and piramutaba, and (2) to examine the occurrence of the first
growth rings in the juvenile specimens. The morfometric and descriptive studies were
carried out using otoliths from dourada and piramutaba juveniles, sub-adults and adults
collected in the municipalities of Colares (PA), Almeirim (PA), Santarém (PA), and
Manaus (AM), in the District of Mosqueiro (PA), and in the Amazon estuary. The
period of collection was different for each local, to September of 1996 to January of
2006. The following relations were estimated: furcal length from specimens (LF) x total
weight from specimens (WT); LF x maximum otolith length (MOL); LF x maximum
otolith width (MOW); LF x otolith total weight (OWT); WT x MOL; WT x MOW and
WT x OWT. The estimated equations were: Dourada: WT = 9.5 x 10-6 x LF 3.0279, LF =
25.259 * MOL1.1571, LF = 40.626 * MOW1.2127, LF = 840.419 * OWT0.4077, WT = 0.125
* MOL3.6547, WT = 0.568 * MOW3.8294, WT = 7549.98 * OWT1.2651; Piramutaba: WT =
xxx
5.4 x 10-6 x LF 3.1441, LF = 31.871 * MOL1.3381, LF = 55.852 * MOW1.3722, LF =
1641.064 * OWT0.4686, WT = 0.3127 * MOL4.1857, WT = 1.823 * MOW4.2788, WT =
66675.977 * OWT1.4508. In the descriptive study, the lapilli of dourada and piramutaba
were classified in the following categories according to their development and
specimens LF: dourada I (60 a 80 mm), dourada II (80 a 110 mm), dourada III (110 a
210 mm), piramutaba I (65 a 80 mm), piramutaba II (80 a 110 mm), and piramutaba III
(110 a 190 mm). In the lapillus ring reading study, only the juveniles specimens £ 200
mm LF were used. In the Marajó bay, douradas and piramutabas with 175.03 mm and
171.03 mm mean LF, respectively, showed the first growth ring. Both species were
between nine and twelve months old when they showed the first growth ring. The mean
rays of the first hyaline ring in the transversal cut of dourada’s and piramutaba’s lapillus
were 0.36 mm (± 0.03) and 0.33 mm (± 0.01), respectively. The mean total ray of the
lapillus transversal cut was 0.64 mm (± 0.14) in dourada and 0.53 mm (± 0.09) in
piramutaba. The estimated equation relating the total ray of the lapillus transversal cut
of douradas juveniles with its LF was LF = 248.589 * Rt1.1901. The estimated equation
for piramutaba was LF = 400.494 * Rt1.7178. Douradas and piramutabas 60-70 mm LF
were three to six months old, 70-110 mm LF were six to nine months old, and 110-200
mm LF were nine to twelve months old.
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Determinação da idade e crescimento da piramutaba Brachyplatystoma vaillantii (Valenciennes, 1840) (Siluriformes : Pimelodidae) capturada no Estuário amazônicoPIRKER, Lilianne Esther Mergulhão 31 May 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Neste trabalho foram analisados exemplares de piramutaba (Brachyplalystoma vaillantii) provenientes de pescarias experimentais no estuário amazônico. Para o estudo de determinação da idade foram analisados acúleos das nadadeiras peitorais e dorsal, opérculos, otólitos (lapillus) e vértebras. Da análise destas estruturas rígidas foi concluído que a vértebra é a estrutura mais adequada para determinar a idade da piramutaba, pois esta estrutura apresentou 59% de anéis nítidos e uma boa correlação entre o seu raio e o comprimento furcal do peixe (r² = 0,9889 e p<0,05). Os anéis etários das vértebras foram validados pelo método da distribuição de freqüências por classes de comprimento. A piramutaba forma dois anéis etários por ano em suas vértebras. A relação entre o peso total e o comprimento furcal da piramutaba descreve seu crescimento como alométrico e a equação que descreve este crescimento é Wt = 6,1 * 10-6 * Lf3,1129. A proporção sexual de piramutaba verificada não foi de 1:1, onde o número de fêmeas foi superior ao de machos. Foi observado um número máximo de dez anéis nítidos nas vértebras de piramutaba. O modelo de crescimento utilizado neste trabalho foi o de von Bertalanffy para as estimativas das equações de crescimento em comprimento e em peso. Os parâmetros de crescimento (k, t0 e L∞) foram estimados através de quatro diferentes métodos: contagem de anéis nas vértebras, retrocálculo, decomposição dos raios e distribuição de freqüências por classes de comprimento. Os parâmetros de crescimento foram: k = 0,138 ano-1, t0 = -0,239 e L∞ = 110,5 cm (contagem de anéis); k = 0,119 ano-1, t0 = -0,202 e L∞ = 110,5 cm (retrocálculo); k = 0,096 ano-1, t0 = -0,146 e L∞ = 110,5 cm (decomposição dos raios) e k = 0,127 ano-1, t0 = -0,236 e L∞ = 110,5 cm (distribuição de freqüências). / The specimens of piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii) analyzed in this research were obtained from experimental fisheries in the amazon estuary. For the study of age determination pectorals and dorsal spines, opercules, otoliths (lapillus) and vertebrae were analyzed. From the analysis of these structures it was concluded that the vertebrae is the most appropriate bony structure for the age determination of piramutaba. This is so because the vertebrae showed good resolution in annulus (59%), and it also has a significant exponential relationship (r² = 0,9889 and P<0,05) between the radius of the vertebrae and the fork length of fish. The seasonal rings were validated using length frequency analysis. Two annual rings are formed on the vertebrae of piramutaba. The weight-length relationship seen in piramutaba describes its growth as allometric and the equation that describes its growth is: Wt = 6,1 * 10-6 * Lf3,1129. The sexual proportion of piramutaba observed was not 1:1, as the number of females was superior to the males. On vertebraes of piramutaba a maximum of ten rings were observed. The von Bertalanffy growth model was utilized in this research to estimate the length and weight equations. The growth parameters (k, t0 e L∞) were estimated through four different methods: rings reading, backcalculation, rings modal progression and length frequency analysis. The growth parameters were k = 0,138 ano-1, t0 = -0,239 e L∞ = 110,5 cm (tings xeaffing); k = 0,119 ano-1, t0 = -0,202 e L∞ = 110,5 cm (backcakulation); k = 0,096 ano-1, t0 = -0,146 e L∞ = 110,5 cm (rings modal progression) and k = 0,127 ano-1, t0 = -0,236 e L∞ = 110,5 cm (length frequency analys is).
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