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Estudo cefalométrico radiográfico da relação entre os tipos faciais, a inclinação do plano oclusal e a discrepância sagital maxilo-mandibular em indivíduos com oclusão normal / Cephalometric and radiographic study of the relation between the facial type, the inclination of the occlusal plane and the maxillomandibularsagittal discrepancy in subjects with normal occlusion

Carvalho, Paulo Augusto Leal de 08 August 2014 (has links)
Objetivo: avaliar a relação entre o tipo facial e as variações da inclinação do Plano Oclusal e do ângulo ANB em indivíduos com oclusão normal. Material e Método: a amostra foi composta por 98 telerradiografias em norma lateral de 98 indivíduos (47 homens e 51 mulheres) com idade média de 15,2 anos (desvio padrão de 1,4 anos), com oclusão normal e perfil harmonioso. As radiografias foram digitalizadas em escala 1:1 eo programa Nemoceph (Nemotec® - Espanha), foi usado para a análise cefalométrica, que incluiu as cinco variáveis que segundo Ricketts definem o padrão facial, a relação sagital (SNA, SNB, ANB, N.S.Ba, SN.Go-Me, ANB individualizado, AP-BP e Wits)e ainclinação do Plano Oclusal (PLO.Linha S-N, PLO.PF, PLO.PP, PLO.XiPm e PLO.PM). Os dados foram analisados estatisticamente com um nível de significância de 5%. Resultados: acomposição dos tipos faciais foi: 11% dólicofaciais, 39% mesofaciais e 50% braquifaciais. Os valores médios e intervalo de confiança de 95% das variáveis que avaliaram a inclinação do plano oclusal, para os tipos faciais dólico, meso e braqui foramrespectivamente: PLO.SN: 21,7° (± 2,14°), 17,0° (± 1,10°) e 15,1° (± 1,43°); PLO.PF: 13,5° (±1,77)°, 10° (SD 1,01°) and 8,1° (± 1,25°); PLO.PP: 12,2° (±1,99°), 9.1° (± 1,31°) e 8,1° (± 1,21°); PLO.Xi-Pm: 20,5° (± 1,76°), 19,2° (± 0,96°) e 16,4° (± 1,12°); PLO.PM: 17,5° (± 2,02°), 15,3° (± 1,27°) e 12,1° (± 1,19°). Os valores médios das variáveis que avaliam a relação sagital maxilomandibular respectivamente foram: ANB: 3,8° (± 0,98°), 2,5° (± 0,62°) e1,3° (± 0,53°); distância AP-BP: 7,3mm (± 2,19mm), 3,4mm (± 0,94mm) e 1,9mm (± 0,78mm); ANB Individualizado: 4,7° (± 0,70°), 4,4° (± 0,43°) e 3,7° (± 0,39°); Wits: 1,8mm (± 1,27mm), -2,4mm (± 0,83mm) e -3,5mm (± 0,92mm). Conclusões: Tanto as variáveis que avaliam a inclinação do Plano Oclusal como as variáveis que avaliam a relação sagital maxilo-mandibular ANB e AP-BP, caracterizam-se diferencialmente segundo o tipo facial, observando-se um decréscimo dos valores do tipo dólicofacial para o braquifacial. / Objective: evaluate the relation between the facialtype and the inclination of the occlusal plane and ANB angle in individuals with normal occlusion.Material and Methods: the sample was composed of 98 radiographs, in lateral norm, of 98 individuals (47 men, 51 women), with an average age of 15.2 years (standard deviation of 1.4 years), normal occlusion and harmonic profile.The radiographs were digitalized in a 1:1 scale and the software Nemoceph (Nemotec® - Spain) was used for the cephalometric analysis, which included Rickettsfive variables thatdetermine the facial type, the saggital relation (SNA, SNB, ANB, N.S.Ba, SN.Go-Me, ANB individualized, AP-BP and Wits) and theinclination of the occlusal plane (OPL.S-N, OPL.PF, OPL.PP, OPL.XiPmand OPL.PM). The data was analyzed statistically with a significance level of 5%.Results: the composition of the sample by facial type was: 11% dolichofacial, 39% mesofacial e 50% braquifacial. The averagevalues and 95% confidence interval of the variables that measured the inclination of the occlusal plane, for the dolichofacial, mesofacial and braquifacialgroups were,respectively: OPL.SN: 21.7° (± 2.14°), 17.0° (± 1.10°) and 15.1° (± 1.43°); OPL.PF: 13.5° (±1.77)°, 10° (SD 1.01°) and 8.1° (± 1.25°); OPL.PP: 12.2° (± 1.99°), 9.1° (± 1.31°) and 8.1° (± 1.21°); OPL.Xi-Pm: 20.5° (± 1.76°), 19.2° (± 0.96°) and 16.4° (± 1.12°); OPL.PM: 17.5° (± 2.02°), 15.3° (± 1.27°) and 12.1° (± 1.19°). The average values and 95% confidence interval of the variables that measure the maxilar-mandibular saggital relation were respectively: ANB: 3.8° (± 0.98°), 2.5° (± 0.62°) and1.3° (± 0.53°);distance AP-BP: 7.3mm (± 2.19mm), 3.4mm (± 0.94mm)and 1.9mm (± 0.78mm); ANB Individualized: 4,7° (± 0.70°), 4.4° (± 0.43°) and 3.7° (± 0.39°); Wits: 1.8mm (± 1.27mm), -2.4mm (± 0.83mm)and -3.5mm (± 0.92mm). Conclusion: Both variables that measure the inclination of the occlusal plane and the variables that measure the ANB and AP-BP maxillomandibularsaggital relation have different characteristics according to the facial type, being observed a decrease in values from the dolichofacial type to the brachifacial type.
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Estudo cefalométrico radiográfico da relação entre os tipos faciais, a inclinação do plano oclusal e a discrepância sagital maxilo-mandibular em indivíduos com oclusão normal / Cephalometric and radiographic study of the relation between the facial type, the inclination of the occlusal plane and the maxillomandibularsagittal discrepancy in subjects with normal occlusion

Paulo Augusto Leal de Carvalho 08 August 2014 (has links)
Objetivo: avaliar a relação entre o tipo facial e as variações da inclinação do Plano Oclusal e do ângulo ANB em indivíduos com oclusão normal. Material e Método: a amostra foi composta por 98 telerradiografias em norma lateral de 98 indivíduos (47 homens e 51 mulheres) com idade média de 15,2 anos (desvio padrão de 1,4 anos), com oclusão normal e perfil harmonioso. As radiografias foram digitalizadas em escala 1:1 eo programa Nemoceph (Nemotec® - Espanha), foi usado para a análise cefalométrica, que incluiu as cinco variáveis que segundo Ricketts definem o padrão facial, a relação sagital (SNA, SNB, ANB, N.S.Ba, SN.Go-Me, ANB individualizado, AP-BP e Wits)e ainclinação do Plano Oclusal (PLO.Linha S-N, PLO.PF, PLO.PP, PLO.XiPm e PLO.PM). Os dados foram analisados estatisticamente com um nível de significância de 5%. Resultados: acomposição dos tipos faciais foi: 11% dólicofaciais, 39% mesofaciais e 50% braquifaciais. Os valores médios e intervalo de confiança de 95% das variáveis que avaliaram a inclinação do plano oclusal, para os tipos faciais dólico, meso e braqui foramrespectivamente: PLO.SN: 21,7° (± 2,14°), 17,0° (± 1,10°) e 15,1° (± 1,43°); PLO.PF: 13,5° (±1,77)°, 10° (SD 1,01°) and 8,1° (± 1,25°); PLO.PP: 12,2° (±1,99°), 9.1° (± 1,31°) e 8,1° (± 1,21°); PLO.Xi-Pm: 20,5° (± 1,76°), 19,2° (± 0,96°) e 16,4° (± 1,12°); PLO.PM: 17,5° (± 2,02°), 15,3° (± 1,27°) e 12,1° (± 1,19°). Os valores médios das variáveis que avaliam a relação sagital maxilomandibular respectivamente foram: ANB: 3,8° (± 0,98°), 2,5° (± 0,62°) e1,3° (± 0,53°); distância AP-BP: 7,3mm (± 2,19mm), 3,4mm (± 0,94mm) e 1,9mm (± 0,78mm); ANB Individualizado: 4,7° (± 0,70°), 4,4° (± 0,43°) e 3,7° (± 0,39°); Wits: 1,8mm (± 1,27mm), -2,4mm (± 0,83mm) e -3,5mm (± 0,92mm). Conclusões: Tanto as variáveis que avaliam a inclinação do Plano Oclusal como as variáveis que avaliam a relação sagital maxilo-mandibular ANB e AP-BP, caracterizam-se diferencialmente segundo o tipo facial, observando-se um decréscimo dos valores do tipo dólicofacial para o braquifacial. / Objective: evaluate the relation between the facialtype and the inclination of the occlusal plane and ANB angle in individuals with normal occlusion.Material and Methods: the sample was composed of 98 radiographs, in lateral norm, of 98 individuals (47 men, 51 women), with an average age of 15.2 years (standard deviation of 1.4 years), normal occlusion and harmonic profile.The radiographs were digitalized in a 1:1 scale and the software Nemoceph (Nemotec® - Spain) was used for the cephalometric analysis, which included Rickettsfive variables thatdetermine the facial type, the saggital relation (SNA, SNB, ANB, N.S.Ba, SN.Go-Me, ANB individualized, AP-BP and Wits) and theinclination of the occlusal plane (OPL.S-N, OPL.PF, OPL.PP, OPL.XiPmand OPL.PM). The data was analyzed statistically with a significance level of 5%.Results: the composition of the sample by facial type was: 11% dolichofacial, 39% mesofacial e 50% braquifacial. The averagevalues and 95% confidence interval of the variables that measured the inclination of the occlusal plane, for the dolichofacial, mesofacial and braquifacialgroups were,respectively: OPL.SN: 21.7° (± 2.14°), 17.0° (± 1.10°) and 15.1° (± 1.43°); OPL.PF: 13.5° (±1.77)°, 10° (SD 1.01°) and 8.1° (± 1.25°); OPL.PP: 12.2° (± 1.99°), 9.1° (± 1.31°) and 8.1° (± 1.21°); OPL.Xi-Pm: 20.5° (± 1.76°), 19.2° (± 0.96°) and 16.4° (± 1.12°); OPL.PM: 17.5° (± 2.02°), 15.3° (± 1.27°) and 12.1° (± 1.19°). The average values and 95% confidence interval of the variables that measure the maxilar-mandibular saggital relation were respectively: ANB: 3.8° (± 0.98°), 2.5° (± 0.62°) and1.3° (± 0.53°);distance AP-BP: 7.3mm (± 2.19mm), 3.4mm (± 0.94mm)and 1.9mm (± 0.78mm); ANB Individualized: 4,7° (± 0.70°), 4.4° (± 0.43°) and 3.7° (± 0.39°); Wits: 1.8mm (± 1.27mm), -2.4mm (± 0.83mm)and -3.5mm (± 0.92mm). Conclusion: Both variables that measure the inclination of the occlusal plane and the variables that measure the ANB and AP-BP maxillomandibularsaggital relation have different characteristics according to the facial type, being observed a decrease in values from the dolichofacial type to the brachifacial type.
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Influência da rotação anti-horária do plano oclusal na cirurgia de avanço maxilomandibular para tratamento de portadores da síndrome da apneia obstrutiva do sono / Influence of the counterclockwise rotation of the occlusal plane on maxillomandibular advancement surgery for the treatment of patients with obstructive sleep apnea syndrome

Christino, Mariana 09 April 2019 (has links)
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por episódios repetitivos de obstrução da Via Aérea Superior (VAS) e sua patogênese está relacionada a anormalidades anatômicas da VAS. Algumas alterações esqueléticas da face favorecem a perda de permeabilidade da VAS, incluindo a inclinação do plano oclusal maior que a norma. A Cirurgia de Avanço Maxilomandibular (CAMM) já teve sua eficácia comprovada no tratamento da SAOS. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da rotação anti-horária do plano oclusal na CAMM para tratamento de indivíduos portadores da SAOS e quantificar as alterações morfométricas produzidas na VAS e seus efeitos na SAOS. O método adotado foi o ensaio clínico prospectivo, com uma amostra composta por 38 participantes, sendo 23 homens (60,5%) e 15 mulheres (39,5%) com idades entre 21,7 e 55,4 anos (37,4 ± 9,2). Os indivíduos foram divididos em dois grupos: CAMM com rotação do plano oclusal CR (n=19) e CAMM sem rotação do plano oclusal SR (n=19). Todos os participantes realizaram uma tomografia computadorizada (TC) da VAS e polissonografia de noite toda, no pré e pós-operatório. No Grupo CR, a relação da influência da rotação anti-horária do plano oclusal no movimento do ponto B no eixo X mostrou forte correlação (r=0,78). A regressão linear foi estatisticamente significante (p<0,0001) e mostrou proporção de 0,71mm de avanço para cada grau de rotação anti-horária do ângulo do plano oclusal. A avaliação dos índices polissonográficos mostrou diferença na condição tempo pré e pós-cirúrgico, porém não houve diferença estatística entre os grupos. O volume total aumentou 44,7% no Grupo CR e 30,3% no Grupo SR. O volume retropalatal e volume retrolingual aumentaram 49% e 40,9% no Grupo CR e 42,9% e 15,2% no Grupo SR, respectivamente. A menor área axial no Grupo CR aumentou 91,7% na região RP e 97,4% na região RL; no Grupo SR, o aumento foi de 76,4% e 31%, respectivamente. A altura da via aérea diminuiu 5,9% e 2,6% nos grupos CR e SR, respectivamente. O Grupo CR, com rotação anti-horária do plano oclusal na CAMM, obteve melhores resultados em relação ao Grupo SR em todos os parâmetros morfométricos analisados: volume, área e medidas lineares na faringe, principalmente na região retrolingual. No sentido sagital, a cada grau de rotaçãoanti-horária do plano oclusal ocorreu a projeção de 0,71mm da mandíbula, justificando a maior abertura da região retrolingual da faringe, bem como uma maior redução do IAH, IA e IH / Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) is characterized by repetitive episodes of upper airway (UAW) obstruction, and its pathogenesis is related to anatomical abnormalities of the UAW. Some skeletal changes in the face favor the loss of UAW permeability, including inclination of the occlusal plane greater than the norm. Maxillomandibular Advancement Surgery (MMAS) has already proven its efficacy in the treatment of OSAS. The objective of this study was to evaluate the influence of the counterclockwise rotation of the occlusal plane in the MMAS for treatment of individuals with OSAS, and to quantify the morphometric changes produced in the UAW and its effects on OSAS. The method used was the prospective clinical trial, with a sample composed of 38 participants, of which 23 were men (60.5%) and 15 were women (39.5%), between 21.7 and 55.4 years of age (37.4% ± 9.2). The individuals were divided into two groups: MMAS with rotation of the occlusal plane CR (n=19) and MMAS without rotation of the occlusal plane SR (n=19). All par-ticipants performed a UAW computed tomography (CT) and all-night polysomnography, pre and postoperatively. In the CR group, the relation of the influence of the counterclockwise rotation of the occlusal plane on the movement of point B on the X axis showed a strong correlation (r=0.78). The linear regression was statistically significant (p<0.0001) and showed a proportion of 0.71 mm of advance for each degree of counterclockwise rotation of the angle of the occlusal plane. The evaluation of polysomnographic indices showed a difference in pre and postsurgical time, but there was no statistical difference between the groups. The total volume increased 44.7% in the CR group and 30.3% in the SR group. The retropalatal (RP) volume and retrolingual (RL) volume increased 49% and 40.9% in the CR group and 42.9% and 15.2% in the SR group, respectively. The smaller axial area in the CR group increased 91.7% in the RP region and 97.4% in the RL region; in the SR group the increase was 76.4% and 31%, respectively. The airway height decreased 5.9% and 2.6% in the CR and SR groups, respectively. The CR group obtained better results in relation to the SR group in all the morphometric parameters analyzed: volume, area and linear measurements in the pharynx, mainly in the RL region. In the sagittal sense, at each degree of counterclockwise rotation of the occlusal plane, the projection of 0.71 mm of themandible occurred, justifying the greater opening of the RL region of the pharynx, as well as a greater reduction of AHI, IA and HI

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