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Etnobotânica de plantas antimaláricas em comunidades indígenas da região do Alto Rio Negro - Amazonas - Brasil /Kffuri, Carolina Weber, 1977- January 2014 (has links)
Orientador: Lin Chau Ming / Banca: Maria Christina de Mello Amorozo / Banca: Valdely Ferreira Kinupp / Banca: Izabel de Carvalho / Banca: Filipe Pereira Giardini Bonfim / Resumo: Mais de 3,3 milhões de pessoas no mundo estão expostas a malária. Os medicamentos utilizados no combate à doença já apresentam sinais de resistência. No Brasil 99% dos casos acontecem na Amazônia legal. É uma doença endêmica da região do Alto rio Negro, considerada uma região cultural sui generis, onde mais de 90% dos habitantes são indígenas, falantes de 23 línguas, e a floresta é preservada e pouco conhecida pela ciência acadêmica. É o primeiro trabalho etnobotânico sobre plantas antimaláricas na região. As negociações para obtenção de autorização de pesquisa foram intensas entre os anos de 2010 e 2013, a pesquisa de campo foi realizada entre setembro de 2011 e julho de 2012 e setembro a novembro de 2013 em cinco comunidades indígenas. Foram registradas 46 espécies utilizadas no tratamento da malária pertencentes a 24 famílias botânicas, a maioria nativa do domínio fitogeográfico da Amazônia. As percepções culturais acerca da doença foram registradas, assim como o nome de algumas plantas nas principais línguas da região e foi feito um estudo de fitonímia da Língua Geral Amazônica. Das 46 espécies 14 possuem estudos científicos comprovando sua atividade antimalárica e 25 podem ser consideradas interessantes para estudos científicos futuros. Apenas cinco espécies apresentaram consenso de uso. O grande número de espécies nativas utilizadas, os fatores históricos e as percepções culturais dos participantes a cerca da doença demonstram que há conhecimento local e sua aplicação, assim com a necessidade de proteção ambiental e cultural da área, e a urgência de programas que promovam a cultura medicinal local e auxiliem o entendimento intercultural / Abstract: More than 3.3 million people worldwide are exposed to malaria. The drugs used in combating the disease already show signs of resistance. In Brazil 99% of cases occur in Legal Amazônia. It is an endemic disease in the Upper Negro River considered a sui generis cultural region, where more than 90 % of inhabitants are native speakers of 23 languages, and the forest is preserved and unknown to science. It is the first ethnobotanical work on antimalarial plants in the region. Negotiations for obtaining research permission were intense between 2010 and 2013. And the fieldwork was carried out between September 2011 and July 2012 and September and November 2013, in five indigenous communities . 46 species are used to treat malaria were recorded belonging to 24 botanical families, most native of the Amazon phytogeographical area. Cultural perceptions of the disease were recorded, as well as the name of some plants in the two major languages of the region and a study of fitonímia in Língua Geral Amazônica was made. 14 of the 46 species have scientific studies proving its antimalarial activity and 25 can be considered interesting for future scientific studies. Only five species showed consensus in use. The large number of native species used and cultural perceptions of the participants about the disease demonstrate that there is local knowledge and its application as the need for environmental and cultural protection of these area, and the urgency of programs that promote the local medical culture and assist intercultural understanding. / Doutor
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Etnobotânica de plantas antimaláricas em comunidades indígenas da região do Alto Rio Negro – Amazonas – BrasilKffuri, Carolina Weber [UNESP] 05 May 2014 (has links) (PDF)
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000791371.pdf: 3073551 bytes, checksum: dded436ea0083dc798d48e48c50222f1 (MD5) / Mais de 3,3 milhões de pessoas no mundo estão expostas a malária. Os medicamentos utilizados no combate à doença já apresentam sinais de resistência. No Brasil 99% dos casos acontecem na Amazônia legal. É uma doença endêmica da região do Alto rio Negro, considerada uma região cultural sui generis, onde mais de 90% dos habitantes são indígenas, falantes de 23 línguas, e a floresta é preservada e pouco conhecida pela ciência acadêmica. É o primeiro trabalho etnobotânico sobre plantas antimaláricas na região. As negociações para obtenção de autorização de pesquisa foram intensas entre os anos de 2010 e 2013, a pesquisa de campo foi realizada entre setembro de 2011 e julho de 2012 e setembro a novembro de 2013 em cinco comunidades indígenas. Foram registradas 46 espécies utilizadas no tratamento da malária pertencentes a 24 famílias botânicas, a maioria nativa do domínio fitogeográfico da Amazônia. As percepções culturais acerca da doença foram registradas, assim como o nome de algumas plantas nas principais línguas da região e foi feito um estudo de fitonímia da Língua Geral Amazônica. Das 46 espécies 14 possuem estudos científicos comprovando sua atividade antimalárica e 25 podem ser consideradas interessantes para estudos científicos futuros. Apenas cinco espécies apresentaram consenso de uso. O grande número de espécies nativas utilizadas, os fatores históricos e as percepções culturais dos participantes a cerca da doença demonstram que há conhecimento local e sua aplicação, assim com a necessidade de proteção ambiental e cultural da área, e a urgência de programas que promovam a cultura medicinal local e auxiliem o entendimento intercultural / More than 3.3 million people worldwide are exposed to malaria. The drugs used in combating the disease already show signs of resistance. In Brazil 99% of cases occur in Legal Amazônia. It is an endemic disease in the Upper Negro River considered a sui generis cultural region, where more than 90 % of inhabitants are native speakers of 23 languages, and the forest is preserved and unknown to science. It is the first ethnobotanical work on antimalarial plants in the region. Negotiations for obtaining research permission were intense between 2010 and 2013. And the fieldwork was carried out between September 2011 and July 2012 and September and November 2013, in five indigenous communities . 46 species are used to treat malaria were recorded belonging to 24 botanical families, most native of the Amazon phytogeographical area. Cultural perceptions of the disease were recorded, as well as the name of some plants in the two major languages of the region and a study of fitonímia in Língua Geral Amazônica was made. 14 of the 46 species have scientific studies proving its antimalarial activity and 25 can be considered interesting for future scientific studies. Only five species showed consensus in use. The large number of native species used and cultural perceptions of the participants about the disease demonstrate that there is local knowledge and its application as the need for environmental and cultural protection of these area, and the urgency of programs that promote the local medical culture and assist intercultural understanding.
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Plantas utilizadas para tratamento da malária e males associados em comunidades indígenas no rio Uapés em São Gabriel da Cachoeira - AM / Plants used for treatment of malaria and related disease in indigenous communities in the river Uaupés in São Gabriel da Cachoeira - AMTrivellato, Cauê [UNESP] 03 November 2015 (has links) (PDF)
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000858284.pdf: 10290931 bytes, checksum: da8eb90d38991e999eb81a248caca045 (MD5) / A malária é uma doença que ataca três milhões de pessoas anualmente, e destas, um milhão de pessoas, morrem anualmente. É uma doença pouco estudada no mundo. No Brasil, a região afetada é a região da floresta amazônica. Estas populações, que vivem em contato com a malária, possuem conhecimento e informação sobre formas de conviver com a doença e seus males. Assim, possuem também conhecimento sobre o uso de plantas medicinais para o tratamento da malária e males associados. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é realizar estudo etnobotânico de plantas antimaláricas por comunidades indígenas do Rio Uaupés, afluente do Rio Negro. Entre os anos de 2013 a 2015 foram realizadas entrevistas com 67 pessoas, a partir de metodologias convencionais e de metodologias participativas. Foram identificadas 53 espécies de plantas para o tratamento da malária e males associados. Há consenso entre o uso da Euterpe precatoria Mart. (Açaí-do-mato), Euterpe caatinga Mart. (Açaí-da-caatinga) Aspidosperma sp. (Carapanaúba), e Ampelozizyphus amazonicus Ducke (Carapanaúba). A família botânica mais citada foi a Arecaceae. As plantas ocorrem principalmente nas áreas de capoeira, terreiro/quintal e roça. Utilizam-se principalmente as cascas das plantas, seguido de folhas e raiz. A principal forma de preparo é a decocção. As plantas são indicadas principalmente para curar a malária propriamente dita, e os sintomas da febre e dor de cabeça. Todas as plantas são manejadas. O conhecimento vem dos mais velhos, mas também de jovens lideranças que buscam conhecimento em evento/reuniões/oficinas. O uso de metodologias participativas ampliou o processo de troca com as comunidades. / Malaria is a disease that attacks three million people annually, and of these, one million people die annually. It is a disease poorly studied in the world. In Brazil, the affected region is the region of the Amazon rainforest. These populations, living in contact with malaria, have knowledge and information on ways to live with the disease and their ailments. So also have knowledge about the use of medicinal plants for the treatment of malaria and associated diseases. The objective of this study is to conduct ethnobotanical study of antimalarial plants by indigenous communities of the Uaupés River, a tributary of the Rio Negro. Between the years 2013-2015 interviews were conducted with 67 people, from conventional methodologies and participatory methodologies. As a result, 53 species of plants were identified for the treatment of malaria and related diseases. There is consensus between the use of Euterpe precatoria Mart., Euterpe caatinga Mart., Aspidosperma sp. and Amazonicus ampelozizyphus Ducke. The most cited botanical family was Arecaceae. The plants occur mainly in poultry, yard / garden and fields. It is used primarily the bark of plants, leaves and root followed. The main form of preparation is a decoction. The plants are primarily to cure malaria itself, and symptoms of fever and headache. All plants are managed. Knowledge comes from the older, but also of young leaders who seek knowledge in event / meetings / workshops. The use of participatory methodologies extended the exchange process with the communities.
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Plantas utilizadas para tratamento da malária e males associados em comunidades indígenas no rio Uapés em São Gabriel da Cachoeira - AM /Trivellato, Cauê, 1986. January 2015 (has links)
Orientador: Lin Chau Ming / Banca: Filipe Pereira Giardini Bonfim / Banca: Fatima Chechetto / Resumo: A malária é uma doença que ataca três milhões de pessoas anualmente, e destas, um milhão de pessoas, morrem anualmente. É uma doença pouco estudada no mundo. No Brasil, a região afetada é a região da floresta amazônica. Estas populações, que vivem em contato com a malária, possuem conhecimento e informação sobre formas de conviver com a doença e seus males. Assim, possuem também conhecimento sobre o uso de plantas medicinais para o tratamento da malária e males associados. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é realizar estudo etnobotânico de plantas antimaláricas por comunidades indígenas do Rio Uaupés, afluente do Rio Negro. Entre os anos de 2013 a 2015 foram realizadas entrevistas com 67 pessoas, a partir de metodologias convencionais e de metodologias participativas. Foram identificadas 53 espécies de plantas para o tratamento da malária e males associados. Há consenso entre o uso da Euterpe precatoria Mart. (Açaí-do-mato), Euterpe caatinga Mart. (Açaí-da-caatinga) Aspidosperma sp. (Carapanaúba), e Ampelozizyphus amazonicus Ducke (Carapanaúba). A família botânica mais citada foi a Arecaceae. As plantas ocorrem principalmente nas áreas de capoeira, terreiro/quintal e roça. Utilizam-se principalmente as cascas das plantas, seguido de folhas e raiz. A principal forma de preparo é a decocção. As plantas são indicadas principalmente para curar a malária propriamente dita, e os sintomas da febre e dor de cabeça. Todas as plantas são manejadas. O conhecimento vem dos mais velhos, mas também de jovens lideranças que buscam conhecimento em evento/reuniões/oficinas. O uso de metodologias participativas ampliou o processo de troca com as comunidades. / Abstract: Malaria is a disease that attacks three million people annually, and of these, one million people die annually. It is a disease poorly studied in the world. In Brazil, the affected region is the region of the Amazon rainforest. These populations, living in contact with malaria, have knowledge and information on ways to live with the disease and their ailments. So also have knowledge about the use of medicinal plants for the treatment of malaria and associated diseases. The objective of this study is to conduct ethnobotanical study of antimalarial plants by indigenous communities of the Uaupés River, a tributary of the Rio Negro. Between the years 2013-2015 interviews were conducted with 67 people, from conventional methodologies and participatory methodologies. As a result, 53 species of plants were identified for the treatment of malaria and related diseases. There is consensus between the use of Euterpe precatoria Mart., Euterpe caatinga Mart., Aspidosperma sp. and Amazonicus ampelozizyphus Ducke. The most cited botanical family was Arecaceae. The plants occur mainly in poultry, yard / garden and fields. It is used primarily the bark of plants, leaves and root followed. The main form of preparation is a decoction. The plants are primarily to cure malaria itself, and symptoms of fever and headache. All plants are managed. Knowledge comes from the older, but also of young leaders who seek knowledge in event / meetings / workshops. The use of participatory methodologies extended the exchange process with the communities. / Mestre
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