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O processo criativo e a personalidade criadora : um estudo da poética de Anaïs Nin no poema em prosa A Casa do IncestoPaula, Damiana Pereira de 29 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-05-20T13:17:20Z
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2016_DamianaPereiraPaula.pdf: 1251426 bytes, checksum: 27418b3ac4b7dfcfa1588e0634b789c9 (MD5) / O universo ficcional da escritora Anaïs Nin se destaca no cenário literário pela sua poeticidade e lirismo bem como pela sua preocupação em desvendar o mundo da subjetividade humana por meio da criação de imagens e símbolos. Em sua vasta obra, a autora se dedicou à escrita de diários, romances experimentais, poema em prosa, contos, contos eróticos, cartas, crítica literária e ensaios. O objetivo da presente tese é analisar o tema da criação artística e da personalidade criadora no poema em prosa A casa do incesto. A abordagem estética do poema está centrada em dois aspectos: primeiramente realiza um estudo de suas influências - fortemente marcadas pelo movimento Surrealista, pelas ideias psicanalíticas, pela poesia Simbolista, sobretudo Rimbaud – e, em um segundo momento, explora a relação que o poema mantém com a escrita dos diários. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The fictional universe created by Anaïs Nin is celebrated for its highly poetical and lyrical form, abounding with images and symbols through which the world of human subjectivity is revealed. Nin was a prolific writer and throughout her life published diaries, experimental novels, a prose poem, short-stories, erotica, letters, literary criticism and essays. The present thesis aims at analyzing the theme of artistic creation and the creative personality in the prose poem House of Incest. The aesthetic approach of the poem is focused on two different aspects: Firstly, it explores the influences of the Surrealist movement, psychoanalysis and Symbolism - especially Rimbaud. Secondly, it investigates the connections between the poem and the diaries.
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Texto-coisa, poema-objeto: a políedrica p(r)oesia de Murilo Mendes e Francis PongeAntonio, Patricia Aparecida [UNESP] 05 March 2012 (has links) (PDF)
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antonio_pa_me_arafcl.pdf: 1021283 bytes, checksum: 06b15fe29eb57b6663ed2afffa881c59 (MD5) / O muriliano Poliedro (1972) e o pongiano Le parti pris des choses (1942) conformam as bases deste trabalho. Com efeito, a pergunta que se faz, quando da menção às obras e aos autores, é da alçada mesmo de sua natureza e da de seus criadores: em que se afinam ou se distanciam Murilo Mendes e Francis Ponge? Considerando as duas obras, é visível o embate entre prosa e poesia, a vontade do (in)acabamento do poema, as inclinações dicionarescas, a presença da coisa, do objeto (como fundador daquilo que ali se instaura), a aparição do natural, o humor muito marcado, dentre tantas outras aproximações. Todavia, mais importante é o distanciamento entre os dois poetas: um Murilo Mendes que ainda traz muito da doutrina católica, que ainda deve ao Surrealismo e suas técnicas, um essencialista, um crítico da bomba atômica e do momento presente; e um Francis Ponge, poeta das coisas (que vai às coisas, para falar com a fenomenologia), da linguagem enxuta que mostra (esconde) o objeto, que estabelece o jogo entre palavra e objeto, um declarado anti-poeta. Este trabalho tem por objetivo uma leitura comparada entre Poliedro e Le parti pris des choses e o fim último de que três pontos sejam analisados: a relação entre eu-lírico e coisa e suas implicações (em que pese o grau de objetividade ou subjetividade); a tese de que, em tais universos poéticos, o poema é objeto entre outros objetos – tornando-se um texto-coisa, um poema-objeto; e, finalmente, como este se coloca no mundo, na realidade em que se insere / Murilo Mendes’ Poliedro (1972) and Francis Ponge’s Le parti pris des choses (1942) are the base of this paper. The question efectively made when both works and authors are mentioned concern the same nature and its creators: in what aspects are Murilo Mendes and Francis Ponge brought close and apart? Considering both works it is clear the collision between prose and poetry, the willing of an (un)finished poem, the disposition towards the dictionary meaning, the presence of the thing, the object (as the founder of what is installed there), the appearance of the natural, a very distinguished humor, among other similarities. Nonetheless, what brings the authors apart is more important: Murilo Mendes is still very connected to the Catholic believes that is still a reflection of Surrealism and its techniques, a essencialist, a critic of the atomic bomb and the present moment; and Francis Ponge, poet of the things (that goes to things to talk about phenomenology), with a clean language that shows (hides) the object, that establishes a game between word and object, a stated anti-poet. This work aims a compared reading of Poliedro and Le parti des choses and the analysis of three subjects: the relation between lyric self and thing and its implications (considering the level of objectivity and subjectivity); the theory, in these poetic universes, that the poem is the object among other objects, becoming a text-thing, a poem-object; and, finally, how it is placed in the world, the reality in which we can insert it
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