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Políticas curriculares para formação de professores: processos de identificação docente (1995-2010) / Politicas curriculares para formacion de professores: processos de identificacion docente (1995-2010)

Clarissa Bastos Craveiro 03 April 2014 (has links)
Esta pesquisa busca contribuir para a compreensão e as investigações das políticas curriculares de formação de professores como ciência social, apropriando-se das teorias pós-estruturalistas. Repensa algumas temáticas como a hegemonia, o poder, a constituição das identidades docentes nas políticas curriculares, a produção do discurso pedagógico e do discurso curricular na formação de professores. Nas pesquisas sobre políticas de currículo, percebe-se que o foco na formação de professores marca o protagonismo docente, na medida em que esse agente é significado como a peça-chave nas mudanças políticas curriculares. O professor é identificado como quem ressignifica o conhecimento, dissemina e transforma o discurso político-pedagógico nas várias instâncias educacionais. Esse espaço ora é significado pela omissão de sua atuação ou formação, remetendo a um discurso de culpabilização docente, ora marcado por um espaço de endeusamento e que significa o professor como parceiro nas mudanças e projetos curriculares propostos pelos órgãos nacionais e internacionais. Esse movimento de contínua produção de significados é um movimento de endereçamento de sentidos. Os discursos produzidos nos contextos FHC e Lula convivem com diferentes discursos sociais e culturais que são reinterpretados ao mesmo tempo em que recriam novos discursos. Nessa contínua produção de sentidos, a formação de professores é marcada por uma tendência a naturalizar certos sentidos para o currículo estabelecendo uma interface entre discurso pedagógico e discurso de política curricular de formação de professores. A pesquisa apresenta um estudo na temática da identidade docente, no campo das políticas curriculares, no período dos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Lula da Silva (Lula), a partir da discussão sobre a formação docente como projeto curricular que busca endereçar uma dada identidade, relacionando discurso pedagógico e discurso curricular. A análise dos documentos é feita por meio da ferramenta tecnológica do programa WordSmith Tools, versão 5, investigando os endereçamentos de sentidos para a constituição da identidade docente, bem como o/s sentido/s defendido/s em cada contexto para a formação de professores. A fundamentação teórica tem por base o Ciclo de Políticas de Stephen Ball, processos de hibridização e identidade com Stuart Hall, S. Ball e Rita Frangella, Política Curricular com Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoria do Discurso com Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e formação de professores com Helena de Freitas, Carlinda Leite e Rosanne Dias. Defende-se que o endereçamento de sentidos e a busca por hegemonizar determinados discursos fazem parte de uma luta de poder, de articulações que constituem sujeitos e contextos e, por isso, produzem processos provisórios e contingentes de constituição de identidades docentes. Entende-se, nessa perspectiva, que não existe uma identidade fixa e universal que possa dar conta de representar o social. A tese apresentada é de antagonismo entre os projetos políticos, aqui denominados como FHC e Lula, pois engendram discursos de formação de identidade docente que defendem, ao mesmo tempo em que justificam, a necessidade de mudanças nas políticas curriculares de formação de professores e na significação do discurso pedagógico mais adequado para cada contexto. Contudo, apesar de defenderem diferentes discursos e concepções de identidade docente, acabam por assemelharem-se nas propostas finais por meio dos mecanismos de aferição da qualidade docente pautados em índices nacionais e internacionais através de avaliações, minimizando dessa forma o antagonismo entre as duas propostas. Conclui-se que há antagonismo entre as duas cadeias discursivas e, ainda que em alguns momentos enfraquecidos por força de demandas à margem do projeto político social mais amplo, permanecem antagônicas mesmo que por sutis diferenças / Esta investigación tiene como objetivo contribuir a la comprensión y las investigaciones de las políticas curriculares de formación de maestros como una ciencia social, apropiándose de las teorías pos-estructuralistas; replantea algunas temáticas como la hegemonía, el poder, la constitución de las identidades docentes en las políticas curriculares, la producción del discurso pedagógico y del discurso curricular en la formación de maestros. En las investigaciones sobre políticas de currículo, se observa que el foco en la formación de maestros marca el protagonismo docente, en la medida en que se entiende ese agente como " la figura clave " en los cambios de políticas curriculares por ser quien replantea el conocimiento, difunde y transforma el discurso político-pedagógico en las diversas instancias educativas. Ese espacio ora se entiende por la omisión de su actuación o formación, remetiendo a un discurso de culpabilización docente, ora es marcado por un espacio de " endiosamiento " y eso significa el maestro como un "socio " en los cambios y los proyectos curriculares propuestos por los organismos nacionales e internacionales. Este movimiento de continua producción de significados es un movimiento de direccionamiento de sentidos. Los discursos producidos en los contextos FHC y Lula conviven con diferentes discursos sociales y culturales que son reinterpretados mientras que recrean nuevos discursos. En esta continua producción de sentidos, la formación docente se caracteriza por una tendencia a naturalizar determinados sentidos para el currículo estableciendo una interfaz entre el discurso pedagógico y el discurso de política curricular de formación del profesorado. La investigación presenta un estudio sobre el tema de la identidad docente en el campo de las políticas curriculares, en el período de Fernando Henrique Cardoso ( FHC ) y Lula da Silva ( Lula ), a partir de la discusión sobre la formación docente como proyecto curricular que trata de direccionar una dada identidad, relacionado discurso pedagógico con discurso curricular. El análisis de los documentos se realiza a través de la herramienta tecnológica del programa WordSmith, versión 5, y los direccionamientos de sentidos para la formación de la identidad docente, así como lo(s) sentido(s) defendidos(s) en cada contexto para la formación del profesorado. El marco teórico se basa en el Ciclo de Políticas de Stephen Ball, procesos de hibridación e identidad con Stuart Hall, S. Ball y Rita Frangella, Política Curricular con Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoría del Discurso con Ernesto Laclau y Chantal Mouffe y formación de docentes con Helena de Freitas, Carlinda Leite y Rosanne Dias. Se argumenta que el direccionamiento de los sentidos y la búsqueda por hegemonizar determinados discursos son parte de una lucha de poder, de articulaciones entre sujetos y contextos y, por lo tanto, producen procesos provisionales y contingentes de la formación de las identidades de los docentes. Por lo tanto, se entiende que, en esta perspectiva, no hay una identidad fija y universal que consiga representar el social. La tesis presentada es que hay antagonismo entre los discursos de formación de la identidad docente en los contextos de FHC y de Lula que defienden mientras justifican la necesidad de cambios en las políticas curriculares de formación docente y en el significado del discurso pedagógico más adecuado a cada contexto. Sin embargo, a pesar de defendieren diferentes discursos y concepciones de identidad docente, eventualmente se asemejan en las propuestas finales por medio de los mecanismos de la medición de la calidad docente guiados por índices nacionales e internacionales a través de evaluaciones, lo que minimiza el antagonismo entre las dos propuestas. Se concluye que existe un antagonismo entre las dos cadenas discursivas y, aunque a veces debilitados por fuerza de demandas al margen del proyecto político social más amplio, permanecen antagónicos incluso por diferencias sutiles
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Políticas curriculares para formação de professores: processos de identificação docente (1995-2010) / Politicas curriculares para formacion de professores: processos de identificacion docente (1995-2010)

Clarissa Bastos Craveiro 03 April 2014 (has links)
Esta pesquisa busca contribuir para a compreensão e as investigações das políticas curriculares de formação de professores como ciência social, apropriando-se das teorias pós-estruturalistas. Repensa algumas temáticas como a hegemonia, o poder, a constituição das identidades docentes nas políticas curriculares, a produção do discurso pedagógico e do discurso curricular na formação de professores. Nas pesquisas sobre políticas de currículo, percebe-se que o foco na formação de professores marca o protagonismo docente, na medida em que esse agente é significado como a peça-chave nas mudanças políticas curriculares. O professor é identificado como quem ressignifica o conhecimento, dissemina e transforma o discurso político-pedagógico nas várias instâncias educacionais. Esse espaço ora é significado pela omissão de sua atuação ou formação, remetendo a um discurso de culpabilização docente, ora marcado por um espaço de endeusamento e que significa o professor como parceiro nas mudanças e projetos curriculares propostos pelos órgãos nacionais e internacionais. Esse movimento de contínua produção de significados é um movimento de endereçamento de sentidos. Os discursos produzidos nos contextos FHC e Lula convivem com diferentes discursos sociais e culturais que são reinterpretados ao mesmo tempo em que recriam novos discursos. Nessa contínua produção de sentidos, a formação de professores é marcada por uma tendência a naturalizar certos sentidos para o currículo estabelecendo uma interface entre discurso pedagógico e discurso de política curricular de formação de professores. A pesquisa apresenta um estudo na temática da identidade docente, no campo das políticas curriculares, no período dos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Lula da Silva (Lula), a partir da discussão sobre a formação docente como projeto curricular que busca endereçar uma dada identidade, relacionando discurso pedagógico e discurso curricular. A análise dos documentos é feita por meio da ferramenta tecnológica do programa WordSmith Tools, versão 5, investigando os endereçamentos de sentidos para a constituição da identidade docente, bem como o/s sentido/s defendido/s em cada contexto para a formação de professores. A fundamentação teórica tem por base o Ciclo de Políticas de Stephen Ball, processos de hibridização e identidade com Stuart Hall, S. Ball e Rita Frangella, Política Curricular com Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoria do Discurso com Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e formação de professores com Helena de Freitas, Carlinda Leite e Rosanne Dias. Defende-se que o endereçamento de sentidos e a busca por hegemonizar determinados discursos fazem parte de uma luta de poder, de articulações que constituem sujeitos e contextos e, por isso, produzem processos provisórios e contingentes de constituição de identidades docentes. Entende-se, nessa perspectiva, que não existe uma identidade fixa e universal que possa dar conta de representar o social. A tese apresentada é de antagonismo entre os projetos políticos, aqui denominados como FHC e Lula, pois engendram discursos de formação de identidade docente que defendem, ao mesmo tempo em que justificam, a necessidade de mudanças nas políticas curriculares de formação de professores e na significação do discurso pedagógico mais adequado para cada contexto. Contudo, apesar de defenderem diferentes discursos e concepções de identidade docente, acabam por assemelharem-se nas propostas finais por meio dos mecanismos de aferição da qualidade docente pautados em índices nacionais e internacionais através de avaliações, minimizando dessa forma o antagonismo entre as duas propostas. Conclui-se que há antagonismo entre as duas cadeias discursivas e, ainda que em alguns momentos enfraquecidos por força de demandas à margem do projeto político social mais amplo, permanecem antagônicas mesmo que por sutis diferenças / Esta investigación tiene como objetivo contribuir a la comprensión y las investigaciones de las políticas curriculares de formación de maestros como una ciencia social, apropiándose de las teorías pos-estructuralistas; replantea algunas temáticas como la hegemonía, el poder, la constitución de las identidades docentes en las políticas curriculares, la producción del discurso pedagógico y del discurso curricular en la formación de maestros. En las investigaciones sobre políticas de currículo, se observa que el foco en la formación de maestros marca el protagonismo docente, en la medida en que se entiende ese agente como " la figura clave " en los cambios de políticas curriculares por ser quien replantea el conocimiento, difunde y transforma el discurso político-pedagógico en las diversas instancias educativas. Ese espacio ora se entiende por la omisión de su actuación o formación, remetiendo a un discurso de culpabilización docente, ora es marcado por un espacio de " endiosamiento " y eso significa el maestro como un "socio " en los cambios y los proyectos curriculares propuestos por los organismos nacionales e internacionales. Este movimiento de continua producción de significados es un movimiento de direccionamiento de sentidos. Los discursos producidos en los contextos FHC y Lula conviven con diferentes discursos sociales y culturales que son reinterpretados mientras que recrean nuevos discursos. En esta continua producción de sentidos, la formación docente se caracteriza por una tendencia a naturalizar determinados sentidos para el currículo estableciendo una interfaz entre el discurso pedagógico y el discurso de política curricular de formación del profesorado. La investigación presenta un estudio sobre el tema de la identidad docente en el campo de las políticas curriculares, en el período de Fernando Henrique Cardoso ( FHC ) y Lula da Silva ( Lula ), a partir de la discusión sobre la formación docente como proyecto curricular que trata de direccionar una dada identidad, relacionado discurso pedagógico con discurso curricular. El análisis de los documentos se realiza a través de la herramienta tecnológica del programa WordSmith, versión 5, y los direccionamientos de sentidos para la formación de la identidad docente, así como lo(s) sentido(s) defendidos(s) en cada contexto para la formación del profesorado. El marco teórico se basa en el Ciclo de Políticas de Stephen Ball, procesos de hibridación e identidad con Stuart Hall, S. Ball y Rita Frangella, Política Curricular con Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoría del Discurso con Ernesto Laclau y Chantal Mouffe y formación de docentes con Helena de Freitas, Carlinda Leite y Rosanne Dias. Se argumenta que el direccionamiento de los sentidos y la búsqueda por hegemonizar determinados discursos son parte de una lucha de poder, de articulaciones entre sujetos y contextos y, por lo tanto, producen procesos provisionales y contingentes de la formación de las identidades de los docentes. Por lo tanto, se entiende que, en esta perspectiva, no hay una identidad fija y universal que consiga representar el social. La tesis presentada es que hay antagonismo entre los discursos de formación de la identidad docente en los contextos de FHC y de Lula que defienden mientras justifican la necesidad de cambios en las políticas curriculares de formación docente y en el significado del discurso pedagógico más adecuado a cada contexto. Sin embargo, a pesar de defendieren diferentes discursos y concepciones de identidad docente, eventualmente se asemejan en las propuestas finales por medio de los mecanismos de la medición de la calidad docente guiados por índices nacionales e internacionales a través de evaluaciones, lo que minimiza el antagonismo entre las dos propuestas. Se concluye que existe un antagonismo entre las dos cadenas discursivas y, aunque a veces debilitados por fuerza de demandas al margen del proyecto político social más amplio, permanecen antagónicos incluso por diferencias sutiles
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O DEBATE DA POLÍTICA CURRICULAR PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E OS SENTIDOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO (1996-2006): DEMANDAS, ANTAGONISMOS E HEGEMONIA

ARAÚJO, Kátia costa Lima Corrêa de 25 June 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-02-23T19:38:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Kátia Corrêa 12 08 2015 - versão final impressão.pdf: 1490599 bytes, checksum: c4e51f446f5cabda97f193d492253fd8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-23T19:38:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Kátia Corrêa 12 08 2015 - versão final impressão.pdf: 1490599 bytes, checksum: c4e51f446f5cabda97f193d492253fd8 (MD5) Previous issue date: 2015-06-25 / Esta pesquisa objetiva analisar o debate da política curricular para a formação de professores e os sentidos do estágio supervisionado no período 1996-2006, considerando demandas, articulações, antagonismos e hegemonia. Especificamente trata de identificar as demandas, os antagonismos e as disputas hegemônicas de significação nos documentos das entidades acadêmicas de educadores reunidas em torno da Anfope e os processos hegemônicos a partir da lógica da equivalência e da lógica da diferença nos documentos das políticas curriculares do MEC/CNE. Formulamos as seguintes indagações: quais as demandas, as articulações e os antagonismos constituídos nesse debate? Quais demandas particulares se articulam para formar cadeias equivalenciais? Como se dá a formação da fronteira antagônica? Quais demandas se hegemonizam na política curricular para a formação de professores para a educação básica? Como os sentidos do estágio são construídos ao longo desse debate? Operamos com a teoria do discurso formulada por Ernesto Laclau e Chantal Mouffe (1987) partindo do pressuposto que o debate da política curricular para a formação de professores é um campo de articulação discursiva e de disputas hegemônicas de significação. O estudo assume uma postura pós-estruturalista e discursiva do currículo para a formação de professores, questionando os essencialismos e as tentativas de fechamento da significação. Sob esta ótica, o currículo é visto como prática de articulação discursiva, como „jogos de linguagem‟onde os significados não são fixos, mas contingentes, e são definidos a partir das disputas pela sua legitimação. Esta pesquisa teve como campo de estudo a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação – ANFOPE - e o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação – MEC/CNE. O corpus analítico é constituído pelos documentos de definições curriculares emanados do MEC/CNE, no período 2001-2006, e documentos produzidos pelas entidades acadêmicas do campo educacional, reunidas em torno da Anfope, no período 1996-2006. Para a análise do corpus analítico elegemos as categorias discurso, demandas, articulação, antagonismo, hegemonia, significante vazio, lógicas da diferença e da equivalência, dentre outras noções constitutivas da teoria do discurso. A partir desse referencial, construímos um método de análise com base no arcabouço teórico da teoria do discurso para analisar o debate da política curricular para a formação de professores e os sentidos do estágio supervisionado na perspectiva da desconstrução/problematização dos discursos, demonstrando como se opera a sua hegemonização. Os resultados da pesquisa revelaram as demandas, os antagonismos e as disputas hegemônicas de significação em torno de projetos de sociedade, de educação e de currículo para a formação de professores nos documentos das entidades acadêmicas de educadores/Anfope, bem como aquelas demandas que alcançaram a hegemonia dos discursos como efeitos da lógica da equivalência e da diferença nos documentos das políticas curriculares do MEC/CNE. / This research aims to analyze the discussion of curriculum policy for teacher training and stage directions supervised during the period 1996-2006 considering demands, articulations, antagonism and hegemony. Specifically it comes to identifying the demands, antagonisms and hegemonic dispute significance in the documents of academic entities of educators gathered around Anfope and the hegemonic processes from the logic of equivalence and logic of difference in the curriculum policy documents of MEC/CNE. We formulated the following questions: what are the demands, the articulations and antagonisms made in this debate? Which particular demands are articulated to form equivalent chains? How does the formation of antagonistic border? What demands hegemonize in curricular policy for the training of teachers for basic education? As the stage directions are built through this debate? We operate with the discourse theory formulated by Ernesto Laclau and Chantal Mouffe (1987) assuming that the debate on curriculum policy for teacher training is a discursive articulation field and significance of hegemonic disputes. The study assumes a poststructuralist and discursive posture of the curriculum for teacher education, questioning the essentialism and the significance of closing attempts. From this perspective, the curriculum is seen as a practice of discursive articulation, as 'language games' where meanings are not fixed, but contingent, and are defined from disputes over its legitimacy. This research was to study the field of the National Association for Training of Education Professionals - ANFOPE - and the Ministry of Education and the National Board of Education - MEC/CNE. The analytical corpus consists of the document issued curricular settings MEC/CNE in the period 2001-2006, and documents produced by academic institutions in the educational field, gathered around Anfope in the period 1996-2006. For the analysis of the analytical corpus we elect the categories discourse, demands, articulation, antagonism, hegemony, significant empty, logic of difference and equivalence, among other constituent notions of the theory of discourse. From this framework, we have built an analytical method based on the theoretical framework of discourse theory to analyze the discussion of curriculum policy for teacher training in the perspective of deconstruction / questioning speeches, demonstrating how it operates its hegemony. The research results revealed the demands, antagonisms and hegemonic dispute significance around society projects, education and curriculum for the training of teachers in the documents of academic entities educators/Anfope and those demands that have achieved hegemony of discourses as effects of the logic of equivalence and difference in curriculum documents of MEC/CNE policies.
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Políticas de currículo em Niterói, Rio de Janeiro: o contexto da prática / Curriculum policy in Niteroi, Rio de Janeiro: the context of practice

Danielle dos Santos Matheus 27 March 2009 (has links)
Esta pesquisa analisa a política curricular da Rede Municipal de Educação de Niterói, RJ, na gestão do Partido dos Trabalhadores, triênio 2005 2008. O currículo é abordado neste trabalho como artefato cultural marcado por processos de hibridação. Com base na abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball, as políticas de currículo são tratadas como textos, discursos e práticas produzidos em três contextos articulados entre si e permeados por relações de poder e disputas pela significação e controle simbólico do currículo. A partir das contribuições de Ernesto Laclau, entendo que no processo de produção da política curricular, sujeitos se articulam para defender determinadas concepções de currículo, as quais querem hegemonizar. A produção curricular, nessa perspectiva, é uma luta hegemônica caracterizada pela tensão entre particular e universal. O objetivo da presente pesquisa é analisar as interpretações que o contexto da prática opera sobre os textos que representam a política curricular defendida pelo poder público local. Defino o contexto da prática nesta pesquisa como o 3 e 4 ciclos do Ensino Fundamental de uma escola denominada, ficticiamente, Escola Niterói. Os sentidos curriculares produzidos nessa escola foram acessados por meio de entrevistas realizadas com professores das oito disciplinas que compõem o currículo escolar. O contexto de produção dos textos é acessado através da análise dos quatro documentos curriculares produzidos pela Fundação Municipal de Educação, nos quais investigo também sentidos do contexto de influência da política. Analisando os sentidos que estão em jogo nos documentos curriculares e na Escola Niterói, concluo que há interpretações diversas, desenvolvidas em consonância com as demandas defendidas pelos grupos em disputa pela hegemonia no currículo. Identifico dois projetos curriculares em disputa a partir dos quais dois grupos se constituem: os que defendem a proposta da FME e os que a ela se opõem. No grupo favorável à proposta da FME, está grande parte das pedagogas da Escola Niterói, alguns poucos professores e os membros da equipe da FME; no grupo que se opõe a proposta está a maioria dos professores entrevistados que acredita na inviabilidade de sua adequação à realidade do contexto da prática. A insatisfação declarada por alguns professores passa a ser um dos elementos que une esses professores, criando uma identidade que é ao mesmo tempo fomentada em função da oposição à proposta hegemônica e do desejo de constituírem outra proposta particular. / This research analyzes the curriculum policy of Niteróis Public Education System during the government (2005-2008) of Partido dos Trabalhadores (Labour Party). Curriculum is addressed here as a cultural artifact that suffers hybridation processes. Based on Stephen Balls study of policy cycles, the curriculum policies were discussed as texts, discourses and practices produced by three different contexts combined, surrounded by power relationships and disputes on curriculum symbolic control and meaning. Based on Ernesto Laclaus contributions, I understand that individuals gather to defend some curriculum conception wishing that it becomes hegemonic in the process of curriculum policy production. In this sense, the curriculum production is viewed as a struggle for hegemony marked by tension between particular and universal. The purpose of this research is to analyze the practice context interpretations of the curriculum policy texts defended by the local government. The practice context, here, is the 3rd and 4th cycles of a Middle School called Escola Niterói (fictional name), accessed by interviews with teachers from the eight academic subjects. Through the analysis of the four curriculum documents produced by the Fundação Municipal de Educação (municipal educational foundation) the context of text production is accessed, as well as the meanings of policy context of influence. On dealing with the meanings in the curriculum documents, I conclude that there are different interpretations made by different groups that are on struggle for hegemony on curriculum. Those interpretations are connected to the groups demands. Its possible to identify two disputing curriculum projects and to notice two groups linked to them: one defending the FMEs proposal and the other that is against it. Most of the pedagogues and some of the teachers of Escola Niterói, as well as the FMEs staff are in the group favorable to FMEs proposal. The majority of teachers interviewed in this research are in the opposite group, because they believe that is not viable to make the proposal adequate the context of practice. The teachers insatisfaction begins to bind them together, creating an identity that is stimulated by the opposition to the hegemonic proposal and by the desire of developing a new one at the same time.
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Políticas de currículo em Niterói, Rio de Janeiro: o contexto da prática / Curriculum policy in Niteroi, Rio de Janeiro: the context of practice

Danielle dos Santos Matheus 27 March 2009 (has links)
Esta pesquisa analisa a política curricular da Rede Municipal de Educação de Niterói, RJ, na gestão do Partido dos Trabalhadores, triênio 2005 2008. O currículo é abordado neste trabalho como artefato cultural marcado por processos de hibridação. Com base na abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball, as políticas de currículo são tratadas como textos, discursos e práticas produzidos em três contextos articulados entre si e permeados por relações de poder e disputas pela significação e controle simbólico do currículo. A partir das contribuições de Ernesto Laclau, entendo que no processo de produção da política curricular, sujeitos se articulam para defender determinadas concepções de currículo, as quais querem hegemonizar. A produção curricular, nessa perspectiva, é uma luta hegemônica caracterizada pela tensão entre particular e universal. O objetivo da presente pesquisa é analisar as interpretações que o contexto da prática opera sobre os textos que representam a política curricular defendida pelo poder público local. Defino o contexto da prática nesta pesquisa como o 3 e 4 ciclos do Ensino Fundamental de uma escola denominada, ficticiamente, Escola Niterói. Os sentidos curriculares produzidos nessa escola foram acessados por meio de entrevistas realizadas com professores das oito disciplinas que compõem o currículo escolar. O contexto de produção dos textos é acessado através da análise dos quatro documentos curriculares produzidos pela Fundação Municipal de Educação, nos quais investigo também sentidos do contexto de influência da política. Analisando os sentidos que estão em jogo nos documentos curriculares e na Escola Niterói, concluo que há interpretações diversas, desenvolvidas em consonância com as demandas defendidas pelos grupos em disputa pela hegemonia no currículo. Identifico dois projetos curriculares em disputa a partir dos quais dois grupos se constituem: os que defendem a proposta da FME e os que a ela se opõem. No grupo favorável à proposta da FME, está grande parte das pedagogas da Escola Niterói, alguns poucos professores e os membros da equipe da FME; no grupo que se opõe a proposta está a maioria dos professores entrevistados que acredita na inviabilidade de sua adequação à realidade do contexto da prática. A insatisfação declarada por alguns professores passa a ser um dos elementos que une esses professores, criando uma identidade que é ao mesmo tempo fomentada em função da oposição à proposta hegemônica e do desejo de constituírem outra proposta particular. / This research analyzes the curriculum policy of Niteróis Public Education System during the government (2005-2008) of Partido dos Trabalhadores (Labour Party). Curriculum is addressed here as a cultural artifact that suffers hybridation processes. Based on Stephen Balls study of policy cycles, the curriculum policies were discussed as texts, discourses and practices produced by three different contexts combined, surrounded by power relationships and disputes on curriculum symbolic control and meaning. Based on Ernesto Laclaus contributions, I understand that individuals gather to defend some curriculum conception wishing that it becomes hegemonic in the process of curriculum policy production. In this sense, the curriculum production is viewed as a struggle for hegemony marked by tension between particular and universal. The purpose of this research is to analyze the practice context interpretations of the curriculum policy texts defended by the local government. The practice context, here, is the 3rd and 4th cycles of a Middle School called Escola Niterói (fictional name), accessed by interviews with teachers from the eight academic subjects. Through the analysis of the four curriculum documents produced by the Fundação Municipal de Educação (municipal educational foundation) the context of text production is accessed, as well as the meanings of policy context of influence. On dealing with the meanings in the curriculum documents, I conclude that there are different interpretations made by different groups that are on struggle for hegemony on curriculum. Those interpretations are connected to the groups demands. Its possible to identify two disputing curriculum projects and to notice two groups linked to them: one defending the FMEs proposal and the other that is against it. Most of the pedagogues and some of the teachers of Escola Niterói, as well as the FMEs staff are in the group favorable to FMEs proposal. The majority of teachers interviewed in this research are in the opposite group, because they believe that is not viable to make the proposal adequate the context of practice. The teachers insatisfaction begins to bind them together, creating an identity that is stimulated by the opposition to the hegemonic proposal and by the desire of developing a new one at the same time.
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O discurso da educação de qualidade nas políticas de currículo / The quality of education discourse in the curricular policies

Danielle dos Santos Matheus 04 November 2013 (has links)
Esta pesquisa analisa o discurso de educação de qualidade nas políticas curriculares para a Educação Básica forjadas no Brasil, no período compreendido entre 2003 e 2011, na vigência do governo de Luís Inácio Lula da Silva e no início do governo Dilma Roussef, procurando entender os nexos estabelecidos entre currículo e qualidade. Para tanto, é investigado o contexto de produção dos textos da referida política o Ministério da Educação (MEC), por meio da leitura de cinquenta e sete documentos assinados e/ou encomendados pela Secretaria de Educação Básica (SEB), pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), os quais constituíram um corpus de estudo para esta pesquisa. Tal leitura tem como ferramenta de entrada e organização dos textos o programa computacional WordSmith Tools (versão 5), a partir do qual foi possível focar em significantes identificados como condutores dos sentidos de qualidade. A análise desse corpus de estudo é relacionada ainda aos programas de governo divulgados pelo Partido dos Trabalhadores na ocasião das campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, com vistas a uma maior compreensão do contexto político partidário ao qual a política curricular se conecta. A pesquisa se fundamenta na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau, articulada às teorias do currículo produzidas por Alice Lopes e Elizabeth Macedo e à abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball e colaboradores. Com essa filiação teórica entende-se as políticas de currículo como produção cultural discursiva em múltiplos contextos, marcada pela contingência do social. A tese apresentada é a de que, na política Lula/Dilma, o significante educação de qualidade é tendencialmente vazio, representando, no que se refere ao currículo, tanto demandas por um ensino voltado para a distribuição igualitária do conhecimento, visto como possibilidade de promover a justiça social, quanto demandas por um ensino voltado para resultados estipulados e mensurados por meio de sistemas de avaliação nacional que atestam sua eficiência e que representam o discurso da qualidade que se pretende total, segundo o qual a educação é um investimento que precisa dar retornos. A equivalência entre demandas, aparentemente, antagônicas, é possibilitada pelo vínculo que o significante qualidade estabelece com a demanda por justiça social, ao ser adjetivado como social, dando origem ao discurso da qualidade social. A política de qualidade social da educação, portanto, constrói um discurso de promoção da justiça social por meio do currículo comum e da centralidade do conhecimento (verificável), lançando mão do vocabulário das perspectivas críticas e ao mesmo tempo utilizando-se de ações das perspectivas instrumentais, que reduz o currículo às dimensões instrucionais. São, portanto, duas cadeias de equivalência em disputa no cenário educacional: a cadeia da qualidade social, representada pelo projeto de poder Lula/Dilma, que se justifica pela demanda da justiça social e opera a ressignificação das lógicas da centralização curricular e suas formas de avaliar, e a cadeia da qualidade que se pretende total, representada pelo projeto de poder FHC, que condiciona a educação às demandas de produtividade do mercado / The present research analyzed the quality of education discourse in the Brazilian Elementary Education curricular policies between 2003 and 2011 under the Luiz Inacio Lula da Silva and the beginning of Dilma Roussefs administrations, while trying to establish links between curriculum and quality. Therefore, the context of policy text production: Ministério da Educação (MEC) - is investigated by reading fifty-seven documents signed and/or ordered by the Secretaria de EducaçãoBásica (SEB), Conselho Nacional de Educação (CNE) and Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), which became the corpus of study for this research. The documents were entered and organized using the software WordSmith Tools (version 5), which allowed us to focus on signifiers identified as conductors of meanings of quality. This corpus of study was also analyzed with respect to the Partido dos Trabalhadores administrations programs announced during the electoral campaigns of 2002, 2006 and 2010, in order to better understand the political party context to which the curricular policies are connected. This research is based on the Theory of Discourse by Ernesto Laclau, linked to the curricular theories produced by Alice Lopes and Elizabeth Macedo and the policy cycle approach by Stephen Ball and collaborators. According to this theoretical background, the curricular policies are treated as a discursive cultural product in multiple contexts, defined by the social contingencies. The thesis presented is that the quality of education signifier for the curriculum is empty for the administrations of Lula/ Dilma; therefore it represents demands for both teaching as a way of equally sharing knowledge and promoting social justice, as well as demands for teaching to expected results measured by national evaluation systems that attest efficacy and represent the pretense total quality discourse, which views education as an investment that needs to provide returns. The quality signifier and its link with the demands for social justice allows for the equivalency between seemingly opposite demands, since the descriptor social originates the social quality discourse. The education social quality policy builds a discourse that promotes social justice via a communal curriculum and centralization of knowledge (verifiable), while at the same time utilizing the critical perspectives vocabulary and instrumental perspective actions, which reduce the curriculum to instructional dimensions. These are two competing chains of equivalences in the educational scene: the social quality chain, represented by the Lula/ Dilma administrations, which is justified by the demands for social justice and operates the re-signification of the curricular centralization and its evaluation styles and the pretense total quality chain, represented by the FHC administration, which conditions education to the market demands of productivity
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O discurso da educação de qualidade nas políticas de currículo / The quality of education discourse in the curricular policies

Danielle dos Santos Matheus 04 November 2013 (has links)
Esta pesquisa analisa o discurso de educação de qualidade nas políticas curriculares para a Educação Básica forjadas no Brasil, no período compreendido entre 2003 e 2011, na vigência do governo de Luís Inácio Lula da Silva e no início do governo Dilma Roussef, procurando entender os nexos estabelecidos entre currículo e qualidade. Para tanto, é investigado o contexto de produção dos textos da referida política o Ministério da Educação (MEC), por meio da leitura de cinquenta e sete documentos assinados e/ou encomendados pela Secretaria de Educação Básica (SEB), pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), os quais constituíram um corpus de estudo para esta pesquisa. Tal leitura tem como ferramenta de entrada e organização dos textos o programa computacional WordSmith Tools (versão 5), a partir do qual foi possível focar em significantes identificados como condutores dos sentidos de qualidade. A análise desse corpus de estudo é relacionada ainda aos programas de governo divulgados pelo Partido dos Trabalhadores na ocasião das campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, com vistas a uma maior compreensão do contexto político partidário ao qual a política curricular se conecta. A pesquisa se fundamenta na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau, articulada às teorias do currículo produzidas por Alice Lopes e Elizabeth Macedo e à abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball e colaboradores. Com essa filiação teórica entende-se as políticas de currículo como produção cultural discursiva em múltiplos contextos, marcada pela contingência do social. A tese apresentada é a de que, na política Lula/Dilma, o significante educação de qualidade é tendencialmente vazio, representando, no que se refere ao currículo, tanto demandas por um ensino voltado para a distribuição igualitária do conhecimento, visto como possibilidade de promover a justiça social, quanto demandas por um ensino voltado para resultados estipulados e mensurados por meio de sistemas de avaliação nacional que atestam sua eficiência e que representam o discurso da qualidade que se pretende total, segundo o qual a educação é um investimento que precisa dar retornos. A equivalência entre demandas, aparentemente, antagônicas, é possibilitada pelo vínculo que o significante qualidade estabelece com a demanda por justiça social, ao ser adjetivado como social, dando origem ao discurso da qualidade social. A política de qualidade social da educação, portanto, constrói um discurso de promoção da justiça social por meio do currículo comum e da centralidade do conhecimento (verificável), lançando mão do vocabulário das perspectivas críticas e ao mesmo tempo utilizando-se de ações das perspectivas instrumentais, que reduz o currículo às dimensões instrucionais. São, portanto, duas cadeias de equivalência em disputa no cenário educacional: a cadeia da qualidade social, representada pelo projeto de poder Lula/Dilma, que se justifica pela demanda da justiça social e opera a ressignificação das lógicas da centralização curricular e suas formas de avaliar, e a cadeia da qualidade que se pretende total, representada pelo projeto de poder FHC, que condiciona a educação às demandas de produtividade do mercado / The present research analyzed the quality of education discourse in the Brazilian Elementary Education curricular policies between 2003 and 2011 under the Luiz Inacio Lula da Silva and the beginning of Dilma Roussefs administrations, while trying to establish links between curriculum and quality. Therefore, the context of policy text production: Ministério da Educação (MEC) - is investigated by reading fifty-seven documents signed and/or ordered by the Secretaria de EducaçãoBásica (SEB), Conselho Nacional de Educação (CNE) and Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), which became the corpus of study for this research. The documents were entered and organized using the software WordSmith Tools (version 5), which allowed us to focus on signifiers identified as conductors of meanings of quality. This corpus of study was also analyzed with respect to the Partido dos Trabalhadores administrations programs announced during the electoral campaigns of 2002, 2006 and 2010, in order to better understand the political party context to which the curricular policies are connected. This research is based on the Theory of Discourse by Ernesto Laclau, linked to the curricular theories produced by Alice Lopes and Elizabeth Macedo and the policy cycle approach by Stephen Ball and collaborators. According to this theoretical background, the curricular policies are treated as a discursive cultural product in multiple contexts, defined by the social contingencies. The thesis presented is that the quality of education signifier for the curriculum is empty for the administrations of Lula/ Dilma; therefore it represents demands for both teaching as a way of equally sharing knowledge and promoting social justice, as well as demands for teaching to expected results measured by national evaluation systems that attest efficacy and represent the pretense total quality discourse, which views education as an investment that needs to provide returns. The quality signifier and its link with the demands for social justice allows for the equivalency between seemingly opposite demands, since the descriptor social originates the social quality discourse. The education social quality policy builds a discourse that promotes social justice via a communal curriculum and centralization of knowledge (verifiable), while at the same time utilizing the critical perspectives vocabulary and instrumental perspective actions, which reduce the curriculum to instructional dimensions. These are two competing chains of equivalences in the educational scene: the social quality chain, represented by the Lula/ Dilma administrations, which is justified by the demands for social justice and operates the re-signification of the curricular centralization and its evaluation styles and the pretense total quality chain, represented by the FHC administration, which conditions education to the market demands of productivity

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