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Políticas curriculares para formação de professores: processos de identificação docente (1995-2010) / Politicas curriculares para formacion de professores: processos de identificacion docente (1995-2010)

Clarissa Bastos Craveiro 03 April 2014 (has links)
Esta pesquisa busca contribuir para a compreensão e as investigações das políticas curriculares de formação de professores como ciência social, apropriando-se das teorias pós-estruturalistas. Repensa algumas temáticas como a hegemonia, o poder, a constituição das identidades docentes nas políticas curriculares, a produção do discurso pedagógico e do discurso curricular na formação de professores. Nas pesquisas sobre políticas de currículo, percebe-se que o foco na formação de professores marca o protagonismo docente, na medida em que esse agente é significado como a peça-chave nas mudanças políticas curriculares. O professor é identificado como quem ressignifica o conhecimento, dissemina e transforma o discurso político-pedagógico nas várias instâncias educacionais. Esse espaço ora é significado pela omissão de sua atuação ou formação, remetendo a um discurso de culpabilização docente, ora marcado por um espaço de endeusamento e que significa o professor como parceiro nas mudanças e projetos curriculares propostos pelos órgãos nacionais e internacionais. Esse movimento de contínua produção de significados é um movimento de endereçamento de sentidos. Os discursos produzidos nos contextos FHC e Lula convivem com diferentes discursos sociais e culturais que são reinterpretados ao mesmo tempo em que recriam novos discursos. Nessa contínua produção de sentidos, a formação de professores é marcada por uma tendência a naturalizar certos sentidos para o currículo estabelecendo uma interface entre discurso pedagógico e discurso de política curricular de formação de professores. A pesquisa apresenta um estudo na temática da identidade docente, no campo das políticas curriculares, no período dos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Lula da Silva (Lula), a partir da discussão sobre a formação docente como projeto curricular que busca endereçar uma dada identidade, relacionando discurso pedagógico e discurso curricular. A análise dos documentos é feita por meio da ferramenta tecnológica do programa WordSmith Tools, versão 5, investigando os endereçamentos de sentidos para a constituição da identidade docente, bem como o/s sentido/s defendido/s em cada contexto para a formação de professores. A fundamentação teórica tem por base o Ciclo de Políticas de Stephen Ball, processos de hibridização e identidade com Stuart Hall, S. Ball e Rita Frangella, Política Curricular com Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoria do Discurso com Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e formação de professores com Helena de Freitas, Carlinda Leite e Rosanne Dias. Defende-se que o endereçamento de sentidos e a busca por hegemonizar determinados discursos fazem parte de uma luta de poder, de articulações que constituem sujeitos e contextos e, por isso, produzem processos provisórios e contingentes de constituição de identidades docentes. Entende-se, nessa perspectiva, que não existe uma identidade fixa e universal que possa dar conta de representar o social. A tese apresentada é de antagonismo entre os projetos políticos, aqui denominados como FHC e Lula, pois engendram discursos de formação de identidade docente que defendem, ao mesmo tempo em que justificam, a necessidade de mudanças nas políticas curriculares de formação de professores e na significação do discurso pedagógico mais adequado para cada contexto. Contudo, apesar de defenderem diferentes discursos e concepções de identidade docente, acabam por assemelharem-se nas propostas finais por meio dos mecanismos de aferição da qualidade docente pautados em índices nacionais e internacionais através de avaliações, minimizando dessa forma o antagonismo entre as duas propostas. Conclui-se que há antagonismo entre as duas cadeias discursivas e, ainda que em alguns momentos enfraquecidos por força de demandas à margem do projeto político social mais amplo, permanecem antagônicas mesmo que por sutis diferenças / Esta investigación tiene como objetivo contribuir a la comprensión y las investigaciones de las políticas curriculares de formación de maestros como una ciencia social, apropiándose de las teorías pos-estructuralistas; replantea algunas temáticas como la hegemonía, el poder, la constitución de las identidades docentes en las políticas curriculares, la producción del discurso pedagógico y del discurso curricular en la formación de maestros. En las investigaciones sobre políticas de currículo, se observa que el foco en la formación de maestros marca el protagonismo docente, en la medida en que se entiende ese agente como " la figura clave " en los cambios de políticas curriculares por ser quien replantea el conocimiento, difunde y transforma el discurso político-pedagógico en las diversas instancias educativas. Ese espacio ora se entiende por la omisión de su actuación o formación, remetiendo a un discurso de culpabilización docente, ora es marcado por un espacio de " endiosamiento " y eso significa el maestro como un "socio " en los cambios y los proyectos curriculares propuestos por los organismos nacionales e internacionales. Este movimiento de continua producción de significados es un movimiento de direccionamiento de sentidos. Los discursos producidos en los contextos FHC y Lula conviven con diferentes discursos sociales y culturales que son reinterpretados mientras que recrean nuevos discursos. En esta continua producción de sentidos, la formación docente se caracteriza por una tendencia a naturalizar determinados sentidos para el currículo estableciendo una interfaz entre el discurso pedagógico y el discurso de política curricular de formación del profesorado. La investigación presenta un estudio sobre el tema de la identidad docente en el campo de las políticas curriculares, en el período de Fernando Henrique Cardoso ( FHC ) y Lula da Silva ( Lula ), a partir de la discusión sobre la formación docente como proyecto curricular que trata de direccionar una dada identidad, relacionado discurso pedagógico con discurso curricular. El análisis de los documentos se realiza a través de la herramienta tecnológica del programa WordSmith, versión 5, y los direccionamientos de sentidos para la formación de la identidad docente, así como lo(s) sentido(s) defendidos(s) en cada contexto para la formación del profesorado. El marco teórico se basa en el Ciclo de Políticas de Stephen Ball, procesos de hibridación e identidad con Stuart Hall, S. Ball y Rita Frangella, Política Curricular con Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoría del Discurso con Ernesto Laclau y Chantal Mouffe y formación de docentes con Helena de Freitas, Carlinda Leite y Rosanne Dias. Se argumenta que el direccionamiento de los sentidos y la búsqueda por hegemonizar determinados discursos son parte de una lucha de poder, de articulaciones entre sujetos y contextos y, por lo tanto, producen procesos provisionales y contingentes de la formación de las identidades de los docentes. Por lo tanto, se entiende que, en esta perspectiva, no hay una identidad fija y universal que consiga representar el social. La tesis presentada es que hay antagonismo entre los discursos de formación de la identidad docente en los contextos de FHC y de Lula que defienden mientras justifican la necesidad de cambios en las políticas curriculares de formación docente y en el significado del discurso pedagógico más adecuado a cada contexto. Sin embargo, a pesar de defendieren diferentes discursos y concepciones de identidad docente, eventualmente se asemejan en las propuestas finales por medio de los mecanismos de la medición de la calidad docente guiados por índices nacionales e internacionales a través de evaluaciones, lo que minimiza el antagonismo entre las dos propuestas. Se concluye que existe un antagonismo entre las dos cadenas discursivas y, aunque a veces debilitados por fuerza de demandas al margen del proyecto político social más amplio, permanecen antagónicos incluso por diferencias sutiles
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Políticas curriculares para formação de professores: processos de identificação docente (1995-2010) / Politicas curriculares para formacion de professores: processos de identificacion docente (1995-2010)

Clarissa Bastos Craveiro 03 April 2014 (has links)
Esta pesquisa busca contribuir para a compreensão e as investigações das políticas curriculares de formação de professores como ciência social, apropriando-se das teorias pós-estruturalistas. Repensa algumas temáticas como a hegemonia, o poder, a constituição das identidades docentes nas políticas curriculares, a produção do discurso pedagógico e do discurso curricular na formação de professores. Nas pesquisas sobre políticas de currículo, percebe-se que o foco na formação de professores marca o protagonismo docente, na medida em que esse agente é significado como a peça-chave nas mudanças políticas curriculares. O professor é identificado como quem ressignifica o conhecimento, dissemina e transforma o discurso político-pedagógico nas várias instâncias educacionais. Esse espaço ora é significado pela omissão de sua atuação ou formação, remetendo a um discurso de culpabilização docente, ora marcado por um espaço de endeusamento e que significa o professor como parceiro nas mudanças e projetos curriculares propostos pelos órgãos nacionais e internacionais. Esse movimento de contínua produção de significados é um movimento de endereçamento de sentidos. Os discursos produzidos nos contextos FHC e Lula convivem com diferentes discursos sociais e culturais que são reinterpretados ao mesmo tempo em que recriam novos discursos. Nessa contínua produção de sentidos, a formação de professores é marcada por uma tendência a naturalizar certos sentidos para o currículo estabelecendo uma interface entre discurso pedagógico e discurso de política curricular de formação de professores. A pesquisa apresenta um estudo na temática da identidade docente, no campo das políticas curriculares, no período dos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Lula da Silva (Lula), a partir da discussão sobre a formação docente como projeto curricular que busca endereçar uma dada identidade, relacionando discurso pedagógico e discurso curricular. A análise dos documentos é feita por meio da ferramenta tecnológica do programa WordSmith Tools, versão 5, investigando os endereçamentos de sentidos para a constituição da identidade docente, bem como o/s sentido/s defendido/s em cada contexto para a formação de professores. A fundamentação teórica tem por base o Ciclo de Políticas de Stephen Ball, processos de hibridização e identidade com Stuart Hall, S. Ball e Rita Frangella, Política Curricular com Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoria do Discurso com Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e formação de professores com Helena de Freitas, Carlinda Leite e Rosanne Dias. Defende-se que o endereçamento de sentidos e a busca por hegemonizar determinados discursos fazem parte de uma luta de poder, de articulações que constituem sujeitos e contextos e, por isso, produzem processos provisórios e contingentes de constituição de identidades docentes. Entende-se, nessa perspectiva, que não existe uma identidade fixa e universal que possa dar conta de representar o social. A tese apresentada é de antagonismo entre os projetos políticos, aqui denominados como FHC e Lula, pois engendram discursos de formação de identidade docente que defendem, ao mesmo tempo em que justificam, a necessidade de mudanças nas políticas curriculares de formação de professores e na significação do discurso pedagógico mais adequado para cada contexto. Contudo, apesar de defenderem diferentes discursos e concepções de identidade docente, acabam por assemelharem-se nas propostas finais por meio dos mecanismos de aferição da qualidade docente pautados em índices nacionais e internacionais através de avaliações, minimizando dessa forma o antagonismo entre as duas propostas. Conclui-se que há antagonismo entre as duas cadeias discursivas e, ainda que em alguns momentos enfraquecidos por força de demandas à margem do projeto político social mais amplo, permanecem antagônicas mesmo que por sutis diferenças / Esta investigación tiene como objetivo contribuir a la comprensión y las investigaciones de las políticas curriculares de formación de maestros como una ciencia social, apropiándose de las teorías pos-estructuralistas; replantea algunas temáticas como la hegemonía, el poder, la constitución de las identidades docentes en las políticas curriculares, la producción del discurso pedagógico y del discurso curricular en la formación de maestros. En las investigaciones sobre políticas de currículo, se observa que el foco en la formación de maestros marca el protagonismo docente, en la medida en que se entiende ese agente como " la figura clave " en los cambios de políticas curriculares por ser quien replantea el conocimiento, difunde y transforma el discurso político-pedagógico en las diversas instancias educativas. Ese espacio ora se entiende por la omisión de su actuación o formación, remetiendo a un discurso de culpabilización docente, ora es marcado por un espacio de " endiosamiento " y eso significa el maestro como un "socio " en los cambios y los proyectos curriculares propuestos por los organismos nacionales e internacionales. Este movimiento de continua producción de significados es un movimiento de direccionamiento de sentidos. Los discursos producidos en los contextos FHC y Lula conviven con diferentes discursos sociales y culturales que son reinterpretados mientras que recrean nuevos discursos. En esta continua producción de sentidos, la formación docente se caracteriza por una tendencia a naturalizar determinados sentidos para el currículo estableciendo una interfaz entre el discurso pedagógico y el discurso de política curricular de formación del profesorado. La investigación presenta un estudio sobre el tema de la identidad docente en el campo de las políticas curriculares, en el período de Fernando Henrique Cardoso ( FHC ) y Lula da Silva ( Lula ), a partir de la discusión sobre la formación docente como proyecto curricular que trata de direccionar una dada identidad, relacionado discurso pedagógico con discurso curricular. El análisis de los documentos se realiza a través de la herramienta tecnológica del programa WordSmith, versión 5, y los direccionamientos de sentidos para la formación de la identidad docente, así como lo(s) sentido(s) defendidos(s) en cada contexto para la formación del profesorado. El marco teórico se basa en el Ciclo de Políticas de Stephen Ball, procesos de hibridación e identidad con Stuart Hall, S. Ball y Rita Frangella, Política Curricular con Alice C. Lopes, Elizabeth Macedo, Teoría del Discurso con Ernesto Laclau y Chantal Mouffe y formación de docentes con Helena de Freitas, Carlinda Leite y Rosanne Dias. Se argumenta que el direccionamiento de los sentidos y la búsqueda por hegemonizar determinados discursos son parte de una lucha de poder, de articulaciones entre sujetos y contextos y, por lo tanto, producen procesos provisionales y contingentes de la formación de las identidades de los docentes. Por lo tanto, se entiende que, en esta perspectiva, no hay una identidad fija y universal que consiga representar el social. La tesis presentada es que hay antagonismo entre los discursos de formación de la identidad docente en los contextos de FHC y de Lula que defienden mientras justifican la necesidad de cambios en las políticas curriculares de formación docente y en el significado del discurso pedagógico más adecuado a cada contexto. Sin embargo, a pesar de defendieren diferentes discursos y concepciones de identidad docente, eventualmente se asemejan en las propuestas finales por medio de los mecanismos de la medición de la calidad docente guiados por índices nacionales e internacionales a través de evaluaciones, lo que minimiza el antagonismo entre las dos propuestas. Se concluye que existe un antagonismo entre las dos cadenas discursivas y, aunque a veces debilitados por fuerza de demandas al margen del proyecto político social más amplio, permanecen antagónicos incluso por diferencias sutiles
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Espectros da profissionalização docente nas políticas curriculares para formação de professores: um self para o futuro professor / Espectros de la profesionalización docente en las políticas curriculares para la formación docente: un self para el futuro maestro

Veronica Borges de Oliveira 27 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como temática as políticas curriculares para a formação de professores, buscando compreender os discursos da profissionalização docente em sua tentativa de projeção de identidades para o futuro professor. A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e as incorporações dessa perspectiva ao campo do currículo por Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo são os aportes teórico-estratégicos dessa investigação. Defendo o distanciamento de concepções clássicas de política curricular concebidas tanto como um conjunto de regulamentações produzidos por especialistas e implementados por professores, como um guia para a prática. Assumo um conceito de políticas curriculares como práticas discursivas que operam por traduções. Desenvolvo a argumentação a partir da busca por compreensão dos processos de subjetivação/identificação que operam via políticas curriculares para a formação de professores em sua produção de modos de subjetivação docente. Para tal me utilizo de conceitos de processos de identificação incorporados da psicanálise lacaniana que promovem o escape de ideias de completude e objetividade recorrentes na noção de identidade essencialista que se estabilizou nos discursos que circulam nos campos do currículo e da formação de professores. Utilizo-me ainda da metáfora dos espectros, a partir de referências da filosofia derridiana, para operar com os deslocamentos de sentidos, que são traduzidos e tensionam o campo discursivo sem a pretensão de sua superação. Os textos utilizados nessa análise são artigos selecionados no Portal de Periódicos da Capes a partir da palavra-chave profissionalização docente, os documentos finais da ANFOPE nos últimos dez anos e textos/livros citados nas referências bibliográficas dos artigos da CAPES. Entendo que a potência da perspectiva discursiva está em oportunizar a de-sedimentação dos processos hegemônicos com vistas a evidenciar as contingências que atuaram, através de atos de poder, para a cristalização de certos sentidos, nesse caso o da profissionalização docente. Considero que o discurso da profissionalização docente associado à identidade promove processos discursivos que reificam posições dogmáticas refutadas pelas políticas curriculares para formação de professores. Aceno para a possibilidade de associação entre os discursos da profissionalização docente, em sua espectralidade, e processos de identificação docente. Trata-se de uma disputa discursiva que empreendo tentando traduzir-desconstruir sentidos, numa radical contextualização, que escapem à lógica essencialista cuja positividade tende ao fechamento dos processos de significação no campo das políticas curriculares para a formação de professores / Este trabajo tiene como temática las políticas curriculares para la formación de profesores, tratando de entender los discursos de la profesionalización docente en su intento de proyección de identidades para el futuro maestro. La Teoría del Discurso de Ernesto Laclau y las incorporaciones de esa perspectiva al campo del currículo por Alice Casimiro Lopes y Elizabeth Macedo son los aportes teóricos-estratégicos de esa investigación. Defiendo el distanciamiento de concepciones clásicas de política curricular concebidas tanto como un conjunto de reglamentos elaborados por expertos e implementadas por docentes como una guía a la práctica. Asumo un concepto de políticas curriculares como prácticas discursivas que operan por traducciones. Desarrollo la argumentación a partir de la búsqueda de la comprensión de los procesos de subjetivación/identificación que operan a través de políticas curriculares para la formación de profesores en su producción de modos de subjetivación docente. Para ello utilizo conceptos de procesos de identificación incorporados del psicoanálisis lacaniano que promueven el escape de ideas de completud y objetividad recurrente en la noción de identidad esencialista que se estabiliza en los discursos que circulan en los campos del currículo y de la formación de profesores. Todavía utilizo la metáfora de los espectros, a partir de referencias de la filosofía derridiana, para operar con los desplazamientos de sentidos, que se traducen y tensionan el campo discursivo sin la pretensión de su superación. Los textos utilizados en este análisis son artículos seleccionados en el "Portal de periódicos de Capes" a partir de la palabra-clave profesionalización docente, los documentos finales de ANFOPE en los últimos diez años y textos/libros citados en las referencias bibliográficas de los artículos de la CAPES. Entiendo que la potencia de la perspectiva discursiva está en dar oportunidad a de-sedimentación de los procesos hegemónicos con el fin de evidenciar las contingencias que actuaran, a través de actos de poder, para la cristalización de ciertos sentidos, en este caso el de la profesionalización docente. Considero que el discurso de la profesionalización docente asociado a la identidad promueve procesos discursivos que reifican posiciones dogmáticas refutadas por las políticas curriculares para la formación de profesores. Asiento con la posibilidad de asociación entre los discursos de la profesionalización docente en su espectralidad, y los procesos de identificación docente. Se trata de una disputa discursiva que emprendo tratando de traducir-demoler sentidos, en una contextualización radical, que están más allá de la lógica esencialista cuya positividad tiende al cierre de los procesos de significado en el campo de las políticas curriculares para la formación de profesores
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Espectros da profissionalização docente nas políticas curriculares para formação de professores: um self para o futuro professor / Espectros de la profesionalización docente en las políticas curriculares para la formación docente: un self para el futuro maestro

Veronica Borges de Oliveira 27 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como temática as políticas curriculares para a formação de professores, buscando compreender os discursos da profissionalização docente em sua tentativa de projeção de identidades para o futuro professor. A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e as incorporações dessa perspectiva ao campo do currículo por Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo são os aportes teórico-estratégicos dessa investigação. Defendo o distanciamento de concepções clássicas de política curricular concebidas tanto como um conjunto de regulamentações produzidos por especialistas e implementados por professores, como um guia para a prática. Assumo um conceito de políticas curriculares como práticas discursivas que operam por traduções. Desenvolvo a argumentação a partir da busca por compreensão dos processos de subjetivação/identificação que operam via políticas curriculares para a formação de professores em sua produção de modos de subjetivação docente. Para tal me utilizo de conceitos de processos de identificação incorporados da psicanálise lacaniana que promovem o escape de ideias de completude e objetividade recorrentes na noção de identidade essencialista que se estabilizou nos discursos que circulam nos campos do currículo e da formação de professores. Utilizo-me ainda da metáfora dos espectros, a partir de referências da filosofia derridiana, para operar com os deslocamentos de sentidos, que são traduzidos e tensionam o campo discursivo sem a pretensão de sua superação. Os textos utilizados nessa análise são artigos selecionados no Portal de Periódicos da Capes a partir da palavra-chave profissionalização docente, os documentos finais da ANFOPE nos últimos dez anos e textos/livros citados nas referências bibliográficas dos artigos da CAPES. Entendo que a potência da perspectiva discursiva está em oportunizar a de-sedimentação dos processos hegemônicos com vistas a evidenciar as contingências que atuaram, através de atos de poder, para a cristalização de certos sentidos, nesse caso o da profissionalização docente. Considero que o discurso da profissionalização docente associado à identidade promove processos discursivos que reificam posições dogmáticas refutadas pelas políticas curriculares para formação de professores. Aceno para a possibilidade de associação entre os discursos da profissionalização docente, em sua espectralidade, e processos de identificação docente. Trata-se de uma disputa discursiva que empreendo tentando traduzir-desconstruir sentidos, numa radical contextualização, que escapem à lógica essencialista cuja positividade tende ao fechamento dos processos de significação no campo das políticas curriculares para a formação de professores / Este trabajo tiene como temática las políticas curriculares para la formación de profesores, tratando de entender los discursos de la profesionalización docente en su intento de proyección de identidades para el futuro maestro. La Teoría del Discurso de Ernesto Laclau y las incorporaciones de esa perspectiva al campo del currículo por Alice Casimiro Lopes y Elizabeth Macedo son los aportes teóricos-estratégicos de esa investigación. Defiendo el distanciamiento de concepciones clásicas de política curricular concebidas tanto como un conjunto de reglamentos elaborados por expertos e implementadas por docentes como una guía a la práctica. Asumo un concepto de políticas curriculares como prácticas discursivas que operan por traducciones. Desarrollo la argumentación a partir de la búsqueda de la comprensión de los procesos de subjetivación/identificación que operan a través de políticas curriculares para la formación de profesores en su producción de modos de subjetivación docente. Para ello utilizo conceptos de procesos de identificación incorporados del psicoanálisis lacaniano que promueven el escape de ideas de completud y objetividad recurrente en la noción de identidad esencialista que se estabiliza en los discursos que circulan en los campos del currículo y de la formación de profesores. Todavía utilizo la metáfora de los espectros, a partir de referencias de la filosofía derridiana, para operar con los desplazamientos de sentidos, que se traducen y tensionan el campo discursivo sin la pretensión de su superación. Los textos utilizados en este análisis son artículos seleccionados en el "Portal de periódicos de Capes" a partir de la palabra-clave profesionalización docente, los documentos finales de ANFOPE en los últimos diez años y textos/libros citados en las referencias bibliográficas de los artículos de la CAPES. Entiendo que la potencia de la perspectiva discursiva está en dar oportunidad a de-sedimentación de los procesos hegemónicos con el fin de evidenciar las contingencias que actuaran, a través de actos de poder, para la cristalización de ciertos sentidos, en este caso el de la profesionalización docente. Considero que el discurso de la profesionalización docente asociado a la identidad promueve procesos discursivos que reifican posiciones dogmáticas refutadas por las políticas curriculares para la formación de profesores. Asiento con la posibilidad de asociación entre los discursos de la profesionalización docente en su espectralidad, y los procesos de identificación docente. Se trata de una disputa discursiva que emprendo tratando de traducir-demoler sentidos, en una contextualización radical, que están más allá de la lógica esencialista cuya positividad tiende al cierre de los procesos de significado en el campo de las políticas curriculares para la formación de profesores

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