Made available in DSpace on 2014-07-29T15:27:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Victor Hugo G Lopes.pdf: 1439852 bytes, checksum: 9b50ba56d2a5b95cf8fac5a7f8629131 (MD5) Previous issue date: 2008-08-26 / Violence and public security are daily approached by mass communication vehicles. Considering violence a symbolic power, the journalists field can either meet or diverge from the public security operators field. The objective of this study is to identify the possible relations between those two fields concerning urban violence. This work also tries to investigate whether the information control about what is violence becomes an object of tension between the fields. In order to verify it, qualitative data were gathered through the analysis of texts from the column Distrito Zero, published on Diário da Manhã newspaper. The mentioned analysis was crossed with semi-structured interviews with civil and military policemen of Goiás, Brazil. This research identified similarities and differences in the way to represent violence and public security, proving that tension between the fields is due to the necessity of control about what should be considered violent. / A violência e a segurança pública são diariamente retratadas nos veículos de comunicação de massa. Ao se considerar a violência um poder simbólico, o campo dos jornalistas pode tanto se aproximar quando entrar em divergência com o campo dos operadores de segurança pública. Este estudo tem como objetivo identificar possíveis relações entre os campos da imprensa e o dos operadores de segurança pública quanto à representação da violência urbana. Também busca verificar se o controle da informação sobre o que é violento torna-se objeto de tensão entre os campos. Para tanto, foram cruzados dados qualitativos obtidos na análise dos textos jornalísticos da coluna Distrito Zero, publicada no jornal Diário da Manhã, e as representações obtidas a partir de entrevistas semi-estruturadas com policiais civis e militares de Goiás. A pesquisa identificou similaridades e diferenças na maneira de representar a violência e a segurança pública, comprovando que a tensão entre os campos decorre da necessidade de controle sobre o que deve ser considerado violento.