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A (im)possibilidade de limites estatais à liberdade de expressão artística humorística "politicamente incorreta" em relação a grupos vulneráveis e/ou historicamente estigmatizadosCampanha, Breno Maifrede 14 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-14 / Diante do compromisso constitucional democrático atribuído ao Estado, de propiciar uma “atmosfera” favorável à satisfação de direitos individuais e sociais - em consonância com os valores supremos de uma sociedade livre, igualitária, fraterna, pluralista e sem preconceitos -, cumpre ao presente estudo analisar tal objetivo,
especificamente em relação ao papel de se compatibilizar a liberdade com a igualdade na diferença, em face do fenômeno das manifestações artísticas humorísticas “politicamente incorretas” que tomam como objeto de piada grupos vulneráveis e/ou historicamente estigmatizados. Contudo, o reconhecimento preciso dessa compatibilização, no caso indicado, demanda uma análise criteriosa e
devidamente contextualizada, para não recair em eventuais discursos indesejados, em exageros preciosistas, em subjetivismos de motivação meramente emocional, e em perspectivas tirânicas ora a serviço de grupos majoritários (podendo configurar, por exemplo, uma espécie de tirania da maioria), ora a serviço de grupos minoritários (podendo configurar, por exemplo, uma espécie de tirania do
“politicamente correto”). Dessa forma, propõe o presente trabalho, vinculado à linha de pesquisa “Jurisdição constitucional e concretização dos direitos e garantias fundamentais” do programa de pós-graduação strictu sensu da FDV (Faculdade de Direito de Vitória), identificar o compromisso do Estado diante do referido fenômeno, e assim conceber diretrizes aptas a orientar a sua atuação de maneira legítima e satisfatória. Sob um exercício dialético de constante contraposição de ideias, propõe o estudo identificar, levantar e confrontar argumentos frequentemente invocados na
esfera pública de debate para discutir, justificar, apoiar, valorizar e condenar os extremos teóricos que polarizam a reflexão em torno da temática. Esse esforço metodológico exige uma diretriz, um fio condutor, um norte que oriente toda a referida contraposição de ideias. Trata-se da base teórica da qual pode se extrair o substrato para enfrentamento compromissado. Busca o presente estudo na teoria da liberdade de Philip Pettit, em especial a sua perspectiva de liberdade como nãodominação e de liberdade como controle discursivo, trabalhar os principais postulados da referida base teórica. Ao longo da estrutura do texto, a perspectiva do referido autor, oriunda da escola de pensamento neo-republicana, é abordada
preponderantemente no capítulo 1, enquanto o capítulo 2 compreende mais a problematização do fenômeno das manifestações artísticas humorísticas politicamente incorretas dirigidas a grupos vulneráveis e/ou historicamente estigmatizados, e ao capítulo 3 cabe o enfrentamento do problema descrito no capítulo 2, considerando os postulados adotados como ideais e satisfatórios no capítulo 1. A partir dessa proposta de enfrentamento, busca a pesquisa responder as seguintes questões: É possível, à luz da ordem fundamental democrática brasileira, o Estado limitar o conteúdo de determinadas manifestações artísticas humorísticas “politicamente incorretas” direcionadas a grupos vulneráveis e/ou historicamente estigmatizados? Qual o devido papel do Estado diante dessa
conjuntura problematizada, sobretudo, diante do compromisso constitucional democrático de agir em consonância com os valores supremos de uma sociedade livre, mas igualitária, e de uma sociedade pluralista, mas sem preconceitos? / Towards the constitutional democratic commitment attributed to the State in propitiating an "atmosphere" favorable to satisfaction of the both individual and social rights - in consonance with the supreme valuables of a free society, equalitarian, fraternal, pluralist and without prejudices -, it complies to the present study to analyze such goal specifically in relation to the role in compatibility to freedom with equality in the difference, in face of the phenomenon of the artistic humoristic manifestations of the "politically incorrect" that take as a joke goal vulnerable groups and/or historically stigmatized. Nevertheless, the precise recognition of this compatibility, in the
indicated case, it demands a selective analyze duly contextualized to not fall back in undesired fortuitous speech, in overstatement preciosity, in subjectivism of motivation merely emotional, and in tyrannical perspective for the service of majoritarian groups
(it may configure, for instance, specie of tyranny of the majority), our for the service of minority groups (it may configure, for instance, specie of tyranny of the “politically correct”). This paper, linked to line scientific "Constitutional jurisdiction and realization of fundamental rights and guarantees" of the FDV (Faculdade de Direito de Vitória),
proposes identifying the compromise of the State towards the referred phenomenon, and thereby conceives guidelines apt to guide the legitimate and satisfactory way. Under the dialectic exercise of a constant contraposition of ideas, this paper proposes identifying, raising and confronting some arguments often summoned in the
public sphere of debate to discuss, justify, support, enrich and condemn the extreme theories which polarize a reflection around of the thematic. This methodological effort demands a guideline, a conducting wire, a way which guides all the referred contraposition of ideas. Thus, it is the basis theory from which may extract the
substratum for a committed confrontation. This paper pursuits the theory of freedom by Philip Pettit, in special his perspective of freedom as no-domination and the freedom as discursive control, and it works the main postulates of the cited theoretical basis. Along the structure of the text, a perspective of the cited author, from the school of the neo-republican thought, is mentioned mainly in chapter 1,
while chapter 2 is more focused about the problematization of the phenomenon of artistically humorous manifestation politically inaccurate managed to vulnerable groups and/or historically stigmatized, and for the chapter 3 deals with the confrontation of the problem described in chapter 2, considering the postulates adopted as ideals and valuable in chapter 1. From this proposal of confrontation this research pursuits to answer the following questions: Is it possible, under the light of the fundamental democratic Brazilian order, the State to restrict the content of the determinate artistic humorous “politically incorrect” towards vulnerable groups and/or
historically stigmatized? What is it the role of the State towards of this problematized affair, specially towards the constitutional democratic commitment of acting in harmony with the supreme value of a free society, however egalitarian, and of a pluralist society, but without prejudice?
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O discurso do humor politicamente incorreto no mundo contemporâneo / The discourse of politically incorrect humour on the contemporary worldGruda, Mateus Pranzetti Paul [UNESP] 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O discurso humorístico e seus mecanismos de funcionamento têm tido presença constante nas mais distintas instâncias da vida cotidiana. Atualmente os métodos pedagógicos devem ser divertidos, a maioria das propagandas publicitárias investe em uma abordagem humorística e, dentre tantas outras modalidades, as manifestações políticas devem ser bem humoradas. Nas últimas décadas, o chamado “humor politicamente incorreto” ganhou destaque e tem gerado inúmeras discussões e conflitos acerca dos limites do humor, do que poderia ser considerado humorístico ou não e, evidentemente, os conflitos desse tipo de humor com um, por vezes suposto e por vezes factível, policiamento do politicamente correto – o qual pode ser compreendido como uma forma exagerada de regular a linguagem, pensamento e as condutas, ou como algo necessário para promover normatizações na esfera pública. Dado esse contexto, buscamos refletir sobre como o humorismo politicamente incorreto é constituído e suas dialéticas possibilidades de produzir sentidos, sobretudo pela sua capacidade de reforçar ou atacar a ordem estabelecida. Acompanhamos a ideia de Billig que o humor é paradoxal por ser: a) universal e particular; b) gregário e excludente e c) analisável e resistente a análises. Nessa perspectiva, apresentamos uma clivagem do humor politicamente incorreto em dois polos, crítico e acrítico, formalizando características e consequências comuns a ambos, bem como descrevendo e analisando exemplos a fim de dar materialidade a estes “tipos” de humor. Delineamos também os conflitos existentes entre o humor politicamente incorreto e o discurso do politicamente correto visando, principalmente, desconstruir a ideia de que vivenciaríamos uma pretensa “ditadura do politicamente correto” (capitaneada pelas chamadas minorias), vez que a efetiva ditadura é aquela “silenciosa”, porém hegemônica e dominante, fundada no regime do Capital. Destarte, enfatizamos o caráter político de tudo; o humor incluso. / Humour discourse and its mechanisms of working have been constantly presented within several instances of quotidian life nowadays. Currently the pedagogical methods should be fun; most of the advertising invests in a humorous approach; political manifestations should have good humour involved; amidst many others. In the last decades the so-called “politically incorrect humour” gained featured and has generated numerous discussions about limits of humour, what could be considered humorous or not and the conflicts between that type of humour and the political correctness, which can be comprehend as a extreme policy of language, thoughts and behaviours or as something necessary to proceed to standardisations on the public sphere. From those questions, we sought reflecting regarding how politically incorrect humour is constituted and its dialectical possibilities of producing meanings, mainly for both the abilities of reinforcing or attacking the current order. Following Billig’s idea that humour is paradoxical for being: 1) universal and particular; 2) gregarious and exclusionary; and 3) analysable and resist to analysis. We present the politically incorrect humour torn between two poles, critical and uncritical, formalising common characteristics and consequences of both, describing and analysing examples as well to give materiality of those “types” of humour. Unpacking the conflicts between the politically incorrect humour and the politically correct discourse mainly for deconstructing the idea that in the current times we are living under an alleged “dictatorship of political correctness” (commanded by the so-called minorities), since the effective dictatorship is the “silent” one, although hegemonic and dominant, founded on the regime of Capital. Hence, we stress the political character of everything; humour included. / FAPESP: 2011/14832-2 / CAPES: 99999.005605.2014-02
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Ataques de riso politicamente incorretos na mídia impressa brasileira / Ataques de riso politicamente incorretos na mídia impressa brasileiraJucá, Marcelo 08 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-08 / Laughter finds in the social the fullest way to manifest itself. Constituted by
language, it compliments, denounces and puts forth the multitude of wishes
which pass through the symptomatic signs of culture. The pleasure obtained
from irony or laughter pleases the ego or the mass, and demands constant
repetitions to fulfill the libido. This work is based in the consequences, on the
communication field, of the assertive ridendo castigat mores assertion (with
laughter the habits are punished). The wit, especially the published ex-professo
by the media, obtain not only funny sense as like can name the forbidden true.
The main objective of this work, based on the humour studes and the Joke
teory of Freud, include the politically incorrect that obtain pleasure in the
readres as well inquire the social power. In this case of the brazilian media,
three important publications, of different times, are studed: the journal A Manha,
of Barão de Itararé; the Pasquim and the piauí magazine, analyzed by
psychoanalytical semiotics, as example the pleasure obtained from laught and
the social critic act. The first and second chapters contemplate the essence of
laughter and its inherently humane quality of creating pleasure. The third and
fourth ones treat historical matters of mass communication and the brazilian
press, and the fifth and final penetrates in the freudian structure by means of
the daily praxis and puts the laughter on a polymorphous position to unveil the
malaise in the civilization / O riso encontra no âmbito social o modo mais pleno de se manifestar.
Deflagrado pela linguagem, elogia, denuncia e evidencia a multiplicidade de
desejos que perpassam os signos sintomáticos da cultura, nos regimes por
eles constituídos. O prazer conquistado da ironia ou da gargalhada agrada um
ego ou a massa, e demanda constantes repetições para saciar a libido. Este
trabalho baseia-se nas conseqüências, no campo da comunicação, da
assertiva Ridendo castigat mores (Com o riso se castigam os costumes). Os
ditos espirituosos, especialmente os veiculados ex-professo pela mídia,
produzem não apenas efeitos engraçados de sentido, como podem nomear
verdades proibidas. O objetivo da pesquisa, ancorada por estudos sobre o
humorismo e a teoria dos chistes de Freud, abrange os dizeres politicamente
incorretos que não somente geram prazer nos leitores, como também
questionam os poderes constituídos. No caso da imprensa brasileira, são
estudadas três publicações representativas de épocas distintas: o jornal A
Manha, do Barão de Itararé; o Pasquim e a revista piaui, analisadas pelo
prisma da semiótica de extração psicanalítica, a fim de exemplificar o riso como
satisfação e como elemento de crítica social. O primeiro e o segundo capítulo
contemplam a essência do risível e sua qualidade propriamente humana de
gerar prazer. O terceiro e o quarto tratam das questões históricas da
comunicação de massa e a imprensa brasileira, e o quinto, por fim, desenvolve
a leitura da práxis cotidiana que coloca o riso em posição privilegiada para
desnudar o mal-estar na civilização
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