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Período de floração e viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki, em Bagé/RS. / Bloom period and pollen viability on the olive cultivars Arbequina and Koroneiki.Cappellaro, Thais Helena 26 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-26 / The olive tree (Olea europaea L.) is a member of the Oleaceae family which
includes about 35 species of the genera Olea. All native and cultivated olive trees
belong to the Olea europaea species. Researches with olive trees have recently
been restarted in Brazil, and that is why there are little informations about this crop
in this country. For this reason, it is important to develop studies about bloom
period and pollen viability on olive cultivars such as Arbequina and Koroneiki. The
objectives for this study were: to define the blooming period; to compare methods
for pollen viability evaluation; to evaluate the effects of boric acid added to the
medium on pollen germination; and to evaluate the viability of 12 months cold
stored pollen, for these two cultivars. The data of bloom period for the two cultivars
were obtained from 5 year-old trees grown in an orchard located in Bagé-RS,
through observations made during the blooming period in the years of 2008 and
2009. Pollen viability of these two cultivars, were evaluated through three
experiments in a laboratory. The first experiment were compared three methods of
pollen viability evaluation: colorimetric method; in vitro germination; and in vivo
germination. The variable was the pollen viability expressed as percentage
(colorimetric, identified only by staining of pollen in vitro and in vivo, the
percentage of pollen germinated). The second experiment were compared the
effects on pollen germination of boric acid concentrations (0; 25; 50; 75; 100; or
125 mg.L-1) added to the germination medium containing agar 1% plus sucrose
15%. In a third experiment, pollens of both cultivars placed inside desiccators
containing silica-gel and kept at -16°C for 12 months, were evaluated on their
germination viability. It was observed that: In 2008, both cultivars started bloom on
October 16th, and end of blooming on November 11th, while in 2009 the starting of
bloom was on October 20th and the end of blooming on November 3rd for both
cultivars. Therefore the blooming period was shorter in 2009 (21 days) as
compared to that of 2008 (27 days); the colorimetric method make possible to
identify highest percentages of viable pollen grains, however this method may
overestimate pollen viability; the addition of boric acid to the media do not affect
pollen germination; and pollen of both cultivars decreased their viability when
stored in desiccators at -16°C during 12 months. / A oliveira (Olea europaea L.) pertence à família Oleaceae, a qual é
composta por cerca de 35 espécies do gênero Olea. Todas as oliveiras cultivadas
e as silvestres são da espécie europaea. No Brasil, há pouca pesquisa em
realização, a qual foi praticamente interrompida nos últimos 30 anos. Somente
nesta última década, a pesquisa com oliveiras foi reiniciada. Portanto, as
informações técnicas obtidas em condições nacionais são quase inexistentes.
Assim, é importante a realização de pesquisas para obtenção de conhecimentos
quanto aos principais aspectos técnicos que abrangem sistemas de produção. O
presente trabalho teve como objetivos determinar o período de floração e a
viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki , em
Bagé/RS, nos anos de 2008 e 2009. As avaliações do período de floração foram
realizadas entre os meses de setembro a novembro. O delineamento foi
inteiramente casualizado, sendo utilizado quatro repetições (planta). Em cada
planta foram selecionados cerca de 200 rácimos florais por quadrante imaginário
(Leste, Oeste, Norte e Sul), totalizando aproximadamente 800 rácimos/planta.
Nos ramos e rácimos florais, identificou-se o estádio fenológico de cada estrutura
vegetativa ou reprodutiva, utilizando a metodologia adaptada por Fernández-
Escobar e Rallo (1981), na qual são definidos, resumidamente: a) repouso
invernal (dormente); b) começo da brotação; c) formação dos rácimos florais; d)
inchamento dos botões florais; e) diferenciação das corolas; f) início da floração;
f1) plena floração; g) queda das pétalas; h) formação dos frutos. Para avaliar a
viabilidade do pólen conduziram-se três experimentos em Laboratório, nos anos
de 2008 e 2009. O primeiro experimento constou de diferentes testes de
viabilidade do pólen (colorimétrico, germinação in vitro e germinação in vivo). A
variável avaliada foi à viabilidade do pólen expressa em porcentagem (teste
colorimétrico, identificada somente pela coloração do pólen; testes in vitro e in
vivo, pela percentagem de pólen germinado). O segundo experimento foi
composto de diferentes concentrações de ácido bórico (0, 25, 50, 75,100 e 125
mg.L-1) adicionadas a meios de culturas compostos por 1% de ágar e 15% de
sacarose. A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela
porcentagem de pólen germinado. O terceiro experimento comparou a viabilidade
de polens armazenados durante 12 meses em dessecadores com sílica-gel com
polens frescos (coletado e colocado para germinar após a deiscência das
anteras). A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela
ii
porcentagem de pólen germinado. Segundo a metodologia utilizada, a floração
das oliveiras Arbequina e Koroneiki , em 2008 e 2009, teve início nos dias 16 e
20 de outubro e término nos dias 11 e 09 de novembro. O período de floração
para as duas cultivares, nos anos de 2008 e 2009 foi idêntico, sendo 27 e 15 dias,
respectivamente. O método colorimétrico superestima o percentual de polens
viáveis em oliveiras Arbequina e Koroneiki . O uso de ácido bórico no meio de
cultura não influencia na germinação in vitro de pólen de cultivares de oliveira
Arbequina e Koroneiki. Polens de oliveiras Arbequina e Koroneiki ,
armazenados a -16°C em dessecador com sílica-gel, durante doze meses,
diminuem a porcentagem de viabilidade em ambas as cultivares.
A oliveira (Olea europaea L.) pertence à família Oleaceae, a qual é
composta por cerca de 35 espécies do gênero Olea. Todas as oliveiras cultivadas
e as silvestres são da espécie europaea. No Brasil, há pouca pesquisa em
realização, a qual foi praticamente interrompida nos últimos 30 anos. Somente
nesta última década, a pesquisa com oliveiras foi reiniciada. Portanto, as
informações técnicas obtidas em condições nacionais são quase inexistentes.
Assim, é importante a realização de pesquisas para obtenção de conhecimentos
quanto aos principais aspectos técnicos que abrangem sistemas de produção. O
presente trabalho teve como objetivos determinar o período de floração e a
viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki , em
Bagé/RS, nos anos de 2008 e 2009. As avaliações do período de floração foram
realizadas entre os meses de setembro a novembro. O delineamento foi
inteiramente casualizado, sendo utilizado quatro repetições (planta). Em cada
planta foram selecionados cerca de 200 rácimos florais por quadrante imaginário
(Leste, Oeste, Norte e Sul), totalizando aproximadamente 800 rácimos/planta.
Nos ramos e rácimos florais, identificou-se o estádio fenológico de cada estrutura
vegetativa ou reprodutiva, utilizando a metodologia adaptada por Fernández-
Escobar e Rallo (1981), na qual são definidos, resumidamente: a) repouso
invernal (dormente); b) começo da brotação; c) formação dos rácimos florais; d)
inchamento dos botões florais; e) diferenciação das corolas; f) início da floração;
f1) plena floração; g) queda das pétalas; h) formação dos frutos. Para avaliar a
viabilidade do pólen conduziram-se três experimentos em Laboratório, nos anos
de 2008 e 2009. O primeiro experimento constou de diferentes testes de
viabilidade do pólen (colorimétrico, germinação in vitro e germinação in vivo). A
variável avaliada foi à viabilidade do pólen expressa em porcentagem (teste
colorimétrico, identificada somente pela coloração do pólen; testes in vitro e in
vivo, pela percentagem de pólen germinado). O segundo experimento foi
composto de diferentes concentrações de ácido bórico (0, 25, 50, 75,100 e 125
mg.L-1) adicionadas a meios de culturas compostos por 1% de ágar e 15% de
sacarose. A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela
porcentagem de pólen germinado. O terceiro experimento comparou a viabilidade
de polens armazenados durante 12 meses em dessecadores com sílica-gel com
polens frescos (coletado e colocado para germinar após a deiscência das
anteras). A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela
ii
porcentagem de pólen germinado. Segundo a metodologia utilizada, a floração
das oliveiras Arbequina e Koroneiki , em 2008 e 2009, teve início nos dias 16 e
20 de outubro e término nos dias 11 e 09 de novembro. O período de floração
para as duas cultivares, nos anos de 2008 e 2009 foi idêntico, sendo 27 e 15 dias,
respectivamente. O método colorimétrico superestima o percentual de polens
viáveis em oliveiras Arbequina e Koroneiki . O uso de ácido bórico no meio de
cultura não influencia na germinação in vitro de pólen de cultivares de oliveira
Arbequina e Koroneiki. Polens de oliveiras Arbequina e Koroneiki ,
armazenados a -16°C em dessecador com sílica-gel, durante doze meses,
diminuem a porcentagem de viabilidade em ambas as cultivares.
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