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Oferta de moeda endógena e taxa de juros exógena : as visões keynesiana e pós-keynesianasPaim, Bruno January 2014 (has links)
Este trabalho pretende abordar a teoria monetária sob a ótica keynesiana. A partir da análise da obra de John Maynard Keynes, apresenta os principais pontos sobre os quais a teoria pós-keynesiana irá se embasar. Mostra como a endogeneidade da moeda se transforma em um ponto fundamental da teoria pós-keynesiana, após o trabalho seminal de Nicholas Kaldor. Seria responsabilidade de Basil Moore o aprofundamento dessas ideias, condensadas sob a forma da total endogeneidade da moeda e da exogeneidade da taxa de juros, que se torna o instrumento prevalecente de política monetária. Tal vertente ficou denominada como horizontalista. A partir da crítica a esse posicionamento, formou-se a abordagem estruturalista, aqui representada por Stephen Rousseas e fortemente influenciada por Hyman Minsky. O presente trabalho propõe que o desenvolvimento concomitante das duas vertentes tem aproximado os teóricos de cada abordagem. Nesse ínterim, com base nos trabalhos de Mark Setterfield e Giuseppe Fontana, apresenta uma proposta definitiva de conciliação entre o horizontalismo e o estruturalismo a partir da incorporação da dinâmica de formação da oferta de moeda. Com isso, permite a análise de casos especificamente localizados no tempo e no espaço, de forma que consegue incorporar os principais pontos elaborados anteriormente por Keynes. A fim de conciliar o desenvolvimento da teoria com a construção de políticas monetárias, procede com a aplicação no caso brasileiro pós-Plano Real. A análise permite mostrar a presença de características estruturalistas e horizontalistas, transparecendo o benefício que uma teoria que concilie as duas vertentes presta para a teoria econômica. Além disso, mostra como o Novo Consenso Monetário, aqui representado apenas pelo modelo de Metas de Inflação, aparenta incorporar a crítica pós-keynesiana, porém ainda se prende com afinco aos cânones que são justamente a base da crítica. Por fim, ressalta a importância de se perceber a definição exógena da taxa de juros como um elemento fundamental e inevitável da influência política nas decisões econômicas. / This study addresses the monetary theory in a Keynesian perspective. Starting from the John Maynard Keynes’ analysis, it presents the main issues upon which the post-Keynesian theory is based. It shows how the endogenous money supply becomes a key point of the post-Keynesian theory after the seminal work of Nicholas Kaldor. Basil Moore would be responsible to deepen these ideas, condensed in the form of the total endogenous money supply and interest rate exogeneity, which becomes the prevailing monetary policy instrument. This strand was referred to as horizontalist. Starting from the criticism of this posture, structuralist approach was formed, and is represented here by Stephen Rousseas, although strongly influenced by Hyman Minsky. The present work proposes that the concurrent development of the two approaches has gradually approximated both strands. Therefore, based on the work of Giuseppe Fontana and Mark Setterfield, it presents a definitive proposal for reconciling horizontalism and structuralism through the incorporation of the money supply dynamics. This allows analyses of specifically localized cases, so that it can incorporate the main points previously established by Keynes. In order to reconcile theoretical development with the construction of monetary policy, it proceeds with the application to the Brazilian case after the Plano Real. The analysis allows showing the presence of structuralist and horizontalist characteristics, demonstrating the benefit that a theory that reconciles both approaches provides for economic analysis. Furthermore, it shows how the New Monetary Consensus, represented here only by Inflation Targeting model, appears to incorporate post-Keynesian critique, but still holds tight to the canons which were precisely the basis of criticism. Finally, it emphasizes the importance of realizing the exogenous determination of interest rates as a fundamental and inevitable element of political influence on economic decisions.
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Oferta de moeda endógena e taxa de juros exógena : as visões keynesiana e pós-keynesianasPaim, Bruno January 2014 (has links)
Este trabalho pretende abordar a teoria monetária sob a ótica keynesiana. A partir da análise da obra de John Maynard Keynes, apresenta os principais pontos sobre os quais a teoria pós-keynesiana irá se embasar. Mostra como a endogeneidade da moeda se transforma em um ponto fundamental da teoria pós-keynesiana, após o trabalho seminal de Nicholas Kaldor. Seria responsabilidade de Basil Moore o aprofundamento dessas ideias, condensadas sob a forma da total endogeneidade da moeda e da exogeneidade da taxa de juros, que se torna o instrumento prevalecente de política monetária. Tal vertente ficou denominada como horizontalista. A partir da crítica a esse posicionamento, formou-se a abordagem estruturalista, aqui representada por Stephen Rousseas e fortemente influenciada por Hyman Minsky. O presente trabalho propõe que o desenvolvimento concomitante das duas vertentes tem aproximado os teóricos de cada abordagem. Nesse ínterim, com base nos trabalhos de Mark Setterfield e Giuseppe Fontana, apresenta uma proposta definitiva de conciliação entre o horizontalismo e o estruturalismo a partir da incorporação da dinâmica de formação da oferta de moeda. Com isso, permite a análise de casos especificamente localizados no tempo e no espaço, de forma que consegue incorporar os principais pontos elaborados anteriormente por Keynes. A fim de conciliar o desenvolvimento da teoria com a construção de políticas monetárias, procede com a aplicação no caso brasileiro pós-Plano Real. A análise permite mostrar a presença de características estruturalistas e horizontalistas, transparecendo o benefício que uma teoria que concilie as duas vertentes presta para a teoria econômica. Além disso, mostra como o Novo Consenso Monetário, aqui representado apenas pelo modelo de Metas de Inflação, aparenta incorporar a crítica pós-keynesiana, porém ainda se prende com afinco aos cânones que são justamente a base da crítica. Por fim, ressalta a importância de se perceber a definição exógena da taxa de juros como um elemento fundamental e inevitável da influência política nas decisões econômicas. / This study addresses the monetary theory in a Keynesian perspective. Starting from the John Maynard Keynes’ analysis, it presents the main issues upon which the post-Keynesian theory is based. It shows how the endogenous money supply becomes a key point of the post-Keynesian theory after the seminal work of Nicholas Kaldor. Basil Moore would be responsible to deepen these ideas, condensed in the form of the total endogenous money supply and interest rate exogeneity, which becomes the prevailing monetary policy instrument. This strand was referred to as horizontalist. Starting from the criticism of this posture, structuralist approach was formed, and is represented here by Stephen Rousseas, although strongly influenced by Hyman Minsky. The present work proposes that the concurrent development of the two approaches has gradually approximated both strands. Therefore, based on the work of Giuseppe Fontana and Mark Setterfield, it presents a definitive proposal for reconciling horizontalism and structuralism through the incorporation of the money supply dynamics. This allows analyses of specifically localized cases, so that it can incorporate the main points previously established by Keynes. In order to reconcile theoretical development with the construction of monetary policy, it proceeds with the application to the Brazilian case after the Plano Real. The analysis allows showing the presence of structuralist and horizontalist characteristics, demonstrating the benefit that a theory that reconciles both approaches provides for economic analysis. Furthermore, it shows how the New Monetary Consensus, represented here only by Inflation Targeting model, appears to incorporate post-Keynesian critique, but still holds tight to the canons which were precisely the basis of criticism. Finally, it emphasizes the importance of realizing the exogenous determination of interest rates as a fundamental and inevitable element of political influence on economic decisions.
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Oferta de moeda endógena e taxa de juros exógena : as visões keynesiana e pós-keynesianasPaim, Bruno January 2014 (has links)
Este trabalho pretende abordar a teoria monetária sob a ótica keynesiana. A partir da análise da obra de John Maynard Keynes, apresenta os principais pontos sobre os quais a teoria pós-keynesiana irá se embasar. Mostra como a endogeneidade da moeda se transforma em um ponto fundamental da teoria pós-keynesiana, após o trabalho seminal de Nicholas Kaldor. Seria responsabilidade de Basil Moore o aprofundamento dessas ideias, condensadas sob a forma da total endogeneidade da moeda e da exogeneidade da taxa de juros, que se torna o instrumento prevalecente de política monetária. Tal vertente ficou denominada como horizontalista. A partir da crítica a esse posicionamento, formou-se a abordagem estruturalista, aqui representada por Stephen Rousseas e fortemente influenciada por Hyman Minsky. O presente trabalho propõe que o desenvolvimento concomitante das duas vertentes tem aproximado os teóricos de cada abordagem. Nesse ínterim, com base nos trabalhos de Mark Setterfield e Giuseppe Fontana, apresenta uma proposta definitiva de conciliação entre o horizontalismo e o estruturalismo a partir da incorporação da dinâmica de formação da oferta de moeda. Com isso, permite a análise de casos especificamente localizados no tempo e no espaço, de forma que consegue incorporar os principais pontos elaborados anteriormente por Keynes. A fim de conciliar o desenvolvimento da teoria com a construção de políticas monetárias, procede com a aplicação no caso brasileiro pós-Plano Real. A análise permite mostrar a presença de características estruturalistas e horizontalistas, transparecendo o benefício que uma teoria que concilie as duas vertentes presta para a teoria econômica. Além disso, mostra como o Novo Consenso Monetário, aqui representado apenas pelo modelo de Metas de Inflação, aparenta incorporar a crítica pós-keynesiana, porém ainda se prende com afinco aos cânones que são justamente a base da crítica. Por fim, ressalta a importância de se perceber a definição exógena da taxa de juros como um elemento fundamental e inevitável da influência política nas decisões econômicas. / This study addresses the monetary theory in a Keynesian perspective. Starting from the John Maynard Keynes’ analysis, it presents the main issues upon which the post-Keynesian theory is based. It shows how the endogenous money supply becomes a key point of the post-Keynesian theory after the seminal work of Nicholas Kaldor. Basil Moore would be responsible to deepen these ideas, condensed in the form of the total endogenous money supply and interest rate exogeneity, which becomes the prevailing monetary policy instrument. This strand was referred to as horizontalist. Starting from the criticism of this posture, structuralist approach was formed, and is represented here by Stephen Rousseas, although strongly influenced by Hyman Minsky. The present work proposes that the concurrent development of the two approaches has gradually approximated both strands. Therefore, based on the work of Giuseppe Fontana and Mark Setterfield, it presents a definitive proposal for reconciling horizontalism and structuralism through the incorporation of the money supply dynamics. This allows analyses of specifically localized cases, so that it can incorporate the main points previously established by Keynes. In order to reconcile theoretical development with the construction of monetary policy, it proceeds with the application to the Brazilian case after the Plano Real. The analysis allows showing the presence of structuralist and horizontalist characteristics, demonstrating the benefit that a theory that reconciles both approaches provides for economic analysis. Furthermore, it shows how the New Monetary Consensus, represented here only by Inflation Targeting model, appears to incorporate post-Keynesian critique, but still holds tight to the canons which were precisely the basis of criticism. Finally, it emphasizes the importance of realizing the exogenous determination of interest rates as a fundamental and inevitable element of political influence on economic decisions.
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Teoria da firma sob a perspectiva pós-KeynesianaAidar, Gabriela Lima 24 February 2015 (has links)
The purpose of this work is conceiving theoretically a firm in the post-Keynesian perspective, which is able to contribute to the heterodox microeconomic literature, especially the theory of the firm. In particular, Keynes criticism to the neoclassical is a forerunner in the search of elements that are able to outline the post-Keynesian firm. It starts with the notion of monetary production economy, the way in which Keynes conceptualized capitalist economies, through the non-neutrality of money, the active role that the business man has on the economy and thus the firm in which it operates, without forgetting to highlight the epistemological and environmental uncertainty. It is on this basis that the post-Keynesian turn to the microeconomic approach, highlighting, albeit in a diffuse way, elements such as pricing and production assets and investment market, competitiveness, technological performance, among others, meeting, will serve as constituents of the firm outlined in this paper. Without a particular firm defined, the strategy of this work was guided to seek a mirror to what is meant by firm in literature elsewhere, as namely the Resource Based View (RBV). From a concept of a firm already formed, the RBV provides guidance for the elements to get noticed amidst the diverse and scattered contributions developed by Keynes and the Post Keynesians. / O objetivo da dissertação é conceber teoricamente uma firma sob a perspectiva pós-keynesiana que seja capaz de contribuir para a literatura heterodoxa microeconômica, em especial da teoria da firma. Neste particular, a crítica de Keynes aos neoclássicos é precursora na busca de elementos que sejam capazes de delinear a firma pós-keynesiana. Parte-se da noção de economia monetária de produção, forma pela qual Keynes conceituou as economias capitalistas, passando pela noção da não-neutralidade da moeda, pelo papel ativo que o empresário exerce na economia e, consequentemente na firma em que ele atua, sem deixar de destacar a incerteza epistemológica e ambiental. É com esta base que os pós-keynesianos voltam-se para o enfoque microeconômico, destacando, ainda que de forma difusa, elementos como: a determinação de preço e de produção, mercado de ativos e investimento, competitividade, desempenho tecnológico, entre outros. Estes elementos reunidos servirão como constituintes da firma delineada neste trabalho. Sem uma firma definida, a estratégia deste trabalho orientou-se em buscar um espelho para o que se entende por firma em literatura alhures, qual seja, a Visão Baseada em Recursos (RBV). A partir de um conceito de firma já formado, a RBV oferece orientação para os elementos a serem notados em meio às diversas e dispersas contribuições desenvolvidas por Keynes e pelos pós-keynesianos. / Mestre em Economia
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A política monetária na perspectiva pós-keynesianaDeus, Larissa Naves de 24 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation investigates the importance of monetary policy as a regulator of the monetary and financial system and as an automatic stabilization mechanism cycles of monetary economies of production, the way Keynes and the post-Keynesian perspective, which theoretically guide this work, define the capitalist economy. Specifically, this research answer the following questions: in view of the theoretical framework of Keynes and the progress made by the post-Keynesians authors, what could be the Keynesian monetary policy regime? What characteristics, mode of operation, instruments and institutions of AM? So there will be a theoretical research on the major works of Keynes dealing with the role of money and monetary policy, as well as the contributions made by post- Keynesian authors. The conclusions of the study conceive a Keynesian monetary regime consistent with the mode of operation of monetary economies of production in the AM seeks to address three objectives, listed hierarchically: full employment, monetary stability and financial stability. To achieve these objectives, has instruments for an active monetary policy, for the reserve requirements, rediscount rate, open market operations and financial regulatory measures. Furthermore, in relation to the institutions surrounding the AM, there is the freedom that it has to operate their instruments in pursuit of the goal of general economic policy outlined by the Government, and the importance of coordination between the economic policies for the proper functioning Keynesian monetary regime. / Este trabalho investiga a importância da política monetária como reguladora do sistema monetário e financeiro e como um mecanismo de estabilização automática dos ciclos das economias monetárias de produção, modo pelo qual Keynes e a perspectiva pós-keynesiana, que norteiam teoricamente este trabalho, definem a economia capitalista. Especificamente, o trabalho busca responder às seguintes questões: tendo em vista o referencial teórico de Keynes e os avanços realizados pelos autores pós-keynesianos, o que seria o regime de política monetária keynesiano? Quais suas características, modo de funcionamento, instrumentos e institucionalidade da AM? Para tanto, realiza-se um resgate teórico das principais obras de Keynes que tratam do papel da moeda e da política monetária, assim como as contribuições realizadas pelos autores pós-keynesianos. As conclusões do trabalho concebem um regime monetário keynesiano condizente com o modo de funcionamento de economias monetárias da produção, em que a AM busca contemplar três objetivos, hierarquicamente elencados: pleno emprego, estabilidade monetária e estabilidade financeira. Para o alcance de tais objetivos ela dispõe de instrumentos para uma política monetária ativa, referentes ao recolhimento compulsório, taxa de redesconto, operações de mercado aberto e medidas de regulamentação financeira. Ademais, em relação à institucionalidade que cerca a AM, destaca-se a liberdade de que ela dispõe para operacionalizar seus instrumentos em busca do objetivo da política econômica geral, delineado pelo Governo, além da importância da coordenação entre as políticas econômicas para o bom funcionamento do regime monetário keynesiano. / Mestre em Economia
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