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Sistemas deposicionais aptianos da margem sudeste da Bacia Potiguar / Aptian depositional systems from southeastern margin of Potiguar Basin

Diego Santarem Monteiro 04 April 2012 (has links)
A deposição aptiana da margem continental brasileira é caracterizada por dois elementos principais: 1) a presença de evaporitos (halita e/ou anidrita) num ambiente definido como lago-mar (de acordo com HSÜ, 1987); e 2) uma configuração tectonossedimentar do tipo sag. A chegada do mar às bacias, antes puramente continentais, é um evento que afeta toda a margem continental do Brasil, bem como tem ocorrência global. A sua presença nas bacias da margem equatorial , em particular, na Bacia Potiguar, possui um forte relacionamento com a existência de petróleo e gás (Bertani et al., 1989). A margem sudeste da Bacia Potiguar possui um razoável cobertura sísimica tanto 2D como 3D. As unidades estratigráficas compõe esta porção da bacia são a Formação Pendência, na base, a Formação Alagamar, a Formação Açu e no topo, a Formação Jandaíra. A Formação Pendência, na realidade mais um grupo do que formação, engloba as rochas depositadas na fase riftee da bacia (Della Favera et al., 1994). A Formação Alagamar envolve os sedimentos depositados no Aptiano, os quais estarão no foco deste trabalho; é formada por três membros: Upanema, Camadas Ponta de Tubarão e Galinhos (Della Favera, 1990). A Formação Açu, do Cretáceo Superior, separa-se discordantemente da seção da Formação Alagamar e é formada principalmente por arenitos fluviais. Esta formação transiciona para a Formação Jandaíra, denatureza carbonática, que constitui o topo da sequência sedimentar. Neste trabalho serão definidos os sistemas deposicionais e respectivos controles da sequência aptiana ao longo da borda sudeste da Bacia Potiguar a partir da identificação de eletrofácies e sismofácies. Sendo assim, nesta dissertação são mostradas as sequências de 3 e 4 ordem que representam, em conjunto, a Fm. Alagamar. Foram identificadas, em perfis elétricos de diferentes poços na área de estudo pelo menos 6 sequências de 4 ordem e 3 sequências de 3 ordem, que também foram identificadas em seções sísmicas arbitrária de direção SW-NE e SE-NW interligando os poços de etudo. A partir da análise dos dados e sequências identificadas, a reconstituiçãopaleoambiental apontou para ambiente de borda de lago (lago-mar) próxima a escarpa de falha, com depósitos de leques aluviais a delta de rios entrelaçados, praias com tempestitosareno-calcíferos, laguna salgada com formação de estromatólitos e eventuais solos carbonáticos. Sendo assim, as sequências de 3 ordem identificadas representariam cada um dos membros da Fm. Alagamar (Mb. Upanema, Mb. Ponta de Tubarão e Mb. Galinhos, da base para o topo). A correlação das sequências de 4 ordem identificadas pode ser aplicada no rastreamento de corpos arenosos, reservatórios de petróleo nessa porção da bacia. / The Aptian deposits of the Brazilian continental margin are characterized by two main elements: 1) the presence of evaporites (halite and / or anhydrite) in an environment defined as lake-sea (according to Hsu, 1987), and 2) a configuration of tectonossedimentar sag type. The arrival of the sea in basins before purely continental, is an event that affects the entire continental margin of Brazil, and has overall occurrence. Their presence in the equatorial margin basins, in particular in the Potiguar Basin, has a strong relationship with the existence of oil and gas (Bertani et al., 1989). The southeastern margin of Potiguar basin has a reasonable 2D and 3D seismic coverage. The stratigraphic units in this portion of the basin are Pendencia Formation at the base, Alagamar Formation, Acu Formation and at the top, Jandaíra Formation. The PendenciaFormation, includes rocks deposited during the rifte phase (Della Favera et al., 1994). The Alagamar Formation involves sediments deposited in the Aptian, which will be the focus of this work, consists of three members: Upanema, Layers Ponta de Tubarão and Galinhos (Della Favera, 1990). Acu Formation, Upper Cretaceous, separates the Alagamar Formation by an unconformity and it consists mainly of fluvial sandstones. The Jandaira Formation from transitional phase is represented by carbonates, which is the top of the sedimentary sequence. This work will define the depositional systems and their controls on Aptian sequence along the southeastern margin of the Potiguar basin Therefore, this dissertation shows the 3rd and 4th order sequences. These sequences, together, represent the AlagamarFm. The sequences were identified in electric logs from different wells in the studied area and at least 6 sequences of 4thand3 sequences of 3rdorder were identified for each well. These 3rd order sequences were also identified in arbitrary seismic sections (SW-NE and SE-NW directions).From the analysis of the data and the identified sequences the paleo-environmental reconstruction showed the edge of the lake (lakesea) near the Carnaubais fault zone. The reconstruction also showed, sandy beachtempestites and salty laguneswith stromatolites and carbonatic soils.Thus, the 3rd order sequences identified represent each member of Alagamar Fm. (Upanema Mb, Ponta de Tubarão Mb. And Galinhos Mb.from bottom to the top). The correlation of the 4th order sequences can be applied onidentification of sandy reservoirs in this part of the basin.
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Sistemas deposicionais aptianos da margem sudeste da Bacia Potiguar / Aptian depositional systems from southeastern margin of Potiguar Basin

Diego Santarem Monteiro 04 April 2012 (has links)
A deposição aptiana da margem continental brasileira é caracterizada por dois elementos principais: 1) a presença de evaporitos (halita e/ou anidrita) num ambiente definido como lago-mar (de acordo com HSÜ, 1987); e 2) uma configuração tectonossedimentar do tipo sag. A chegada do mar às bacias, antes puramente continentais, é um evento que afeta toda a margem continental do Brasil, bem como tem ocorrência global. A sua presença nas bacias da margem equatorial , em particular, na Bacia Potiguar, possui um forte relacionamento com a existência de petróleo e gás (Bertani et al., 1989). A margem sudeste da Bacia Potiguar possui um razoável cobertura sísimica tanto 2D como 3D. As unidades estratigráficas compõe esta porção da bacia são a Formação Pendência, na base, a Formação Alagamar, a Formação Açu e no topo, a Formação Jandaíra. A Formação Pendência, na realidade mais um grupo do que formação, engloba as rochas depositadas na fase riftee da bacia (Della Favera et al., 1994). A Formação Alagamar envolve os sedimentos depositados no Aptiano, os quais estarão no foco deste trabalho; é formada por três membros: Upanema, Camadas Ponta de Tubarão e Galinhos (Della Favera, 1990). A Formação Açu, do Cretáceo Superior, separa-se discordantemente da seção da Formação Alagamar e é formada principalmente por arenitos fluviais. Esta formação transiciona para a Formação Jandaíra, denatureza carbonática, que constitui o topo da sequência sedimentar. Neste trabalho serão definidos os sistemas deposicionais e respectivos controles da sequência aptiana ao longo da borda sudeste da Bacia Potiguar a partir da identificação de eletrofácies e sismofácies. Sendo assim, nesta dissertação são mostradas as sequências de 3 e 4 ordem que representam, em conjunto, a Fm. Alagamar. Foram identificadas, em perfis elétricos de diferentes poços na área de estudo pelo menos 6 sequências de 4 ordem e 3 sequências de 3 ordem, que também foram identificadas em seções sísmicas arbitrária de direção SW-NE e SE-NW interligando os poços de etudo. A partir da análise dos dados e sequências identificadas, a reconstituiçãopaleoambiental apontou para ambiente de borda de lago (lago-mar) próxima a escarpa de falha, com depósitos de leques aluviais a delta de rios entrelaçados, praias com tempestitosareno-calcíferos, laguna salgada com formação de estromatólitos e eventuais solos carbonáticos. Sendo assim, as sequências de 3 ordem identificadas representariam cada um dos membros da Fm. Alagamar (Mb. Upanema, Mb. Ponta de Tubarão e Mb. Galinhos, da base para o topo). A correlação das sequências de 4 ordem identificadas pode ser aplicada no rastreamento de corpos arenosos, reservatórios de petróleo nessa porção da bacia. / The Aptian deposits of the Brazilian continental margin are characterized by two main elements: 1) the presence of evaporites (halite and / or anhydrite) in an environment defined as lake-sea (according to Hsu, 1987), and 2) a configuration of tectonossedimentar sag type. The arrival of the sea in basins before purely continental, is an event that affects the entire continental margin of Brazil, and has overall occurrence. Their presence in the equatorial margin basins, in particular in the Potiguar Basin, has a strong relationship with the existence of oil and gas (Bertani et al., 1989). The southeastern margin of Potiguar basin has a reasonable 2D and 3D seismic coverage. The stratigraphic units in this portion of the basin are Pendencia Formation at the base, Alagamar Formation, Acu Formation and at the top, Jandaíra Formation. The PendenciaFormation, includes rocks deposited during the rifte phase (Della Favera et al., 1994). The Alagamar Formation involves sediments deposited in the Aptian, which will be the focus of this work, consists of three members: Upanema, Layers Ponta de Tubarão and Galinhos (Della Favera, 1990). Acu Formation, Upper Cretaceous, separates the Alagamar Formation by an unconformity and it consists mainly of fluvial sandstones. The Jandaira Formation from transitional phase is represented by carbonates, which is the top of the sedimentary sequence. This work will define the depositional systems and their controls on Aptian sequence along the southeastern margin of the Potiguar basin Therefore, this dissertation shows the 3rd and 4th order sequences. These sequences, together, represent the AlagamarFm. The sequences were identified in electric logs from different wells in the studied area and at least 6 sequences of 4thand3 sequences of 3rdorder were identified for each well. These 3rd order sequences were also identified in arbitrary seismic sections (SW-NE and SE-NW directions).From the analysis of the data and the identified sequences the paleo-environmental reconstruction showed the edge of the lake (lakesea) near the Carnaubais fault zone. The reconstruction also showed, sandy beachtempestites and salty laguneswith stromatolites and carbonatic soils.Thus, the 3rd order sequences identified represent each member of Alagamar Fm. (Upanema Mb, Ponta de Tubarão Mb. And Galinhos Mb.from bottom to the top). The correlation of the 4th order sequences can be applied onidentification of sandy reservoirs in this part of the basin.
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Contribui??o da catodoluminesc?ncia para o entendimento da diag?nese da forma??o Janda?ra: ?reas do campo de petr?leo da fazenda Bel?m e Lajedo do Ros?rio

Fernandes Neto, Severino 16 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:08:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SeverinoFN_DISSERT.pdf: 3869767 bytes, checksum: 945ebd462d1133b15f06af55a2ec4392 (MD5) Previous issue date: 2009-12-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The general objective of this study was to contribute to the understanding of the chemical evolution of fluids that percolate through carbonate rocks of the Janda?ra Formation. The oxidation and reduction conditions in which grains, source and cement were formed was investigated using the cathodoluminescence technique (CL). The study area is located in the west part of the Potiguar Basin (Fazenda Bel?m field) and Ros?rio Ledge (Felipe Guerra municipality, State of Rio Grande do Norte, Brazil). The analysis of thin sections of carbonate rocks under CL revealed that grains (allochemical or not) and diagenetic products (micritization, dolomitization, neomorphism and cementation) exhibit since absence of luminescence the various luminescence colors (yellow, orange, red, brown, and blue) in a variety of intensities. As pure calcite shows dark blue luminescence, the occurrence of different luminescence colors in calcite crystals suggest one or more punctual crystal defects such as free electron, free space and impurity. The dyeing of thin sections with alizarin and potassium ferrocyanide revealed the absence of ferrous carbonate in the different lithotypes of Janda?ra Formation. Therefore, the different colors and intensities of CL observed in these rocks are probably caused by the presence of ion activators such as Mn2+ and is not an activator/inhibitor combination. In the same way, the absence of luminescence is very probably caused by the absence of activator ions and not due to the low concentration of inhibitor ions such as Fe2+. The incorporation of Mn2+ in the different members of the Janda?ra Formation must have been controlled by the redox state of the depositional environment and diagenesis. Therefore, it is possible that the luminescent members have been formed (e.g.,ooids) or have been modified (gastropod neomorphism) under reduction conditions in the depositional environments, in subsurface during the burial, or, in the case of Rosario Ledge samples , during the post-burial return to surface conditions. As regards the sudden changes from low to moderate and to strong luminescence, these features should indicate the precipitation of a fluid with chemical fluctuations, which formed the frequent zonations in the block cement of the Rosario Ledge samples. This study suggests that the different intensities and colors of CL should be correlated with the Mn2+ and Fe2+ contents, and stable isotopes of samples to determine the salinity, temperature, pH e Eh conditions during deposition / O objetivo geral deste trabalho foi contribuir para a compreens?o da evolu??o qu?mica dos fluidos percolantes atrav?s das rochas carbon?ticas da Forma??o Janda?ra. As condi??es oxidantes e redutoras nas quais gr?os, matriz e cimento foram formadas foi investigada usando a t?cnica da catodoluminesc?ncia (CL). A ?rea de estudo localiza-se a oeste da Bacia Potiguar (Campo da Fazenda Bel?m) e no Lajedo do Ros?rio (Munic?pio de Felipe Guerra, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil). As an?lises das l?minas delgadas das rochas carbon?ticas sob CL revelou que gr?os (aloqu?micos ou n?o) e produtos diagen?ticos (micritiza??o, dolomitiza??o, neomorfismo e cimenta??o) exibiu desde aus?ncia de luminesc?ncia ? v?rias cores de luminesc?ncia (amarela, laranja, vermelha, marrom e azul) numa variedade de intensidades . Como a calcita pura mostrou luminesc?ncia azul escuro, a ocorr?ncia de diferentes cores de luminesc?ncia em cristais de calcita sugere um ou mais defeitos pontuais nos cristais tais como el?trons livres, espa?os livres e impurezas. O tingimento das l?minas delgadas com alizarina e ferrocianeto de pot?ssio revelou aus?ncia de carbonatos ferrosos nos diferentes lit?tipos da Forma??o Janda?ra. Portanto, as diferentes cores e intensidades de CL observada nestas rochas s?o provavelmente causadas pela presen?a de ?ons ativadores tais como Mn2+ e n?o uma combina??o ativador / inibidor. Da mesma forma, a aus?ncia de luminesc?ncia ? muito provavelmente causada pela aus?ncia de ?ons ativadores e n?o devido a uma baixa concentra??o de ?ons inibidores tais como Fe2+. A incorpora??o do Mn2+ nos diferentes constituintes da Forma??o Janda?ra deve ter sido controlada atrav?s do estado redox do meio ambiente deposicional e diagen?tico. Portanto ? poss?vel que os constituintes luminescentes tenham se formados (Ex: o?ides) ou tenham sido modificados (Ex: neomorfismo de gastr?podes) sob condi??es redutoras no meio ambiente deposicional, em subsuperf?cie durante o soterramento, ou, no caso das amostras do Lajedo do Ros?rio, durante o p?s-soterramento, no retorno ?s condi??es superficiais. No que diz respeito ?s mudan?as bruscas de luminesc?ncia baixa para moderada e forte, estas caracter?sticas devem indicar a precipita??o de um fluido com flutua??es qu?micas, nas quais formou freq?entes zona??es no cimento blocoso das amostras do Lajedo do Ros?rio. Este estudo sugere que as diferentes intensidades e cores de CL deve ser correlacionado com o conte?dos de Mn2+ e Fe2+ e is?topos est?veis das amostras para determinar a salinidade, temperatura, pH e Eh durante deposi??o
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Caracterização petrofísica multiescalar de tufas carbonáticas da formação Jandaíra, Bacia Potiguar

GONZAGA, Francisco de Assis da Silveira 22 August 2018 (has links)
Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-08-22T18:19:20Z No. of bitstreams: 1 FRANCISCO DE ASSIS DA SILVEIRA GONZAGA – DISSERTAÇÃO (PPGEP) 2017.pdf: 8689906 bytes, checksum: 5fbfa3841d9368af9ea5d93b38bc293c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T18:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCISCO DE ASSIS DA SILVEIRA GONZAGA – DISSERTAÇÃO (PPGEP) 2017.pdf: 8689906 bytes, checksum: 5fbfa3841d9368af9ea5d93b38bc293c (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / A Formação Jandaíra é constituída por rochas carbonáticas de idade Cretácia que ocorrem em grande parte da Bacia Potiguar. Dentre as rochas presentes nesta formação estão as tufas carbonáticas resultantes de vários processos diagenéticos, característicos da área estudada. Neste trabalho são analisadas propriedades petrofísicas, composicionais e petrográficas de duas amostras de tufa carbonática, em escalas que variam de poucas dezenas de centímetros até alguns micrômetros. As tufas estudadas foram coletadas em dois afloramentos do município de Felipe Guerra, no Rio Grande do Norte. Os carbonatos, e em particular as tufas carbonáticas, são rochas muito heterogêneas, cujas propriedades medidas dependem da escala de investigação. Esta pesquisa visa quantificar a dependência dessas propriedades com a escala de investigação através de vários métodos de caracterização a fim de indicar se é adequado fazer a extrapolação de uma dada propriedade aferida em uma escala para outra escala de interesse. Para isso as propriedades foram investigadas em um cubo de tufa com 30 cm de aresta, oriundo do afloramento Cachoeira Roncador (CR). Uma das amostras foi adequada em forma de cubo e logo após dividida em dividido em 8 blocos cúbicos com 15 cm de aresta. De cada bloco foi extraído um plugue cilíndrico, para análise petrofísica convencional e tomografia de raios X, uma esquírola para confecção de lâmina delgada, e uma porção para análise de DRX. A outra amostra originada do afloramento situado ao lado da Igreja Nossa Senhora do Pérpetuo Socorro (TFG) foi analisada por microtomografia de raios X e por ensaio petrofísico convencional. As propriedades petrofísicas foram investigadas através de ensaios laboratoriais convencionais e por análise das imagens de tomografia e de microtomografia. Tais análises permitiram a caracterização completa da estrutura matricial e porosa da amostra, revelando a porosidade e a permeabilidade presentes. Foram observados processos característicos na formação das tufas como a geminação polissintética e estruturas características como estilólitos, geopetais e processos de ankeritização. O cruzamento das informações geradas pela análise das lâminas delgadas e de DRX foi de fundamental importância para a correta determinação da composição mineral. A análise da porosidade das amostras, pelos vários métodos e escalas, mostrou uma grande variação nos valores medidos, confirmando a grande heterogeneidade apresentada pela tufa carbonática. A porosidade estimada pela análise das lâminas delgadas e pela análise petrofísica convencional (picnometria gasosa) apresentou valores em uma mesma ordem de grandeza, enquanto que a porosidade estimada pela tomografia nos blocos e nos plugues apresentou valores numa ordem de grandeza menores. Já a porosidade estimada pela microtomografia foi de até uma ordem de grandeza acima dos valores medidos convencionalmente. Isto indica que esta propriedade nas tufas carbonáticas é muito dependente da escala de observação. Nas imagens de tomografia apenas os poros vugulares grandes são reconhecidos, o que resulta numa subestimação da porosidade pela perda da informação sobre a microporosidade. Por outro lado, a microporosidade é captada pela microtomografia, mas, devido ao reduzido tamanho da amostra, os grandes poros vugulares não são captados. As diferenças observadas entre as diversas escalas e métodos sugerem ainda que os poros são essencialmente mal conectados. A permeabilidade medida por todos os métodos indica valores muito baixos, o que confirma a suspeita de baixa conectividade de poros já indicada pelos valores de porosidade medidos nas diversas escalas. / The Jandaíra Formation consists of carbonate rocks of Cretaceous age that occur in much of the Potiguar Basin. Among the rocks present in this formation are the carbonaceous tufas resulting from several diagenetic processes, characteristic of the studied area. In this work the petrophysical, compositional and petrographic properties of two samples of carbonate tufa are analyzed, in scales varying from a few tens of centimeters up to a few micrometers. The tufas studied were collected in two outcrops of the municipality of Felipe Guerra, in Rio Grande do Norte. The carbonates, and in particular the carbonate tufas, are very heterogeneous rocks whose measured properties depend on the scale of investigation. This research aims to quantify the dependence of these properties on the scale of investigation through several characterization methods to indicate if it is appropriate to extrapolate a given property on a scale to another scale of interest. For this, the properties were investigated in a tufa cube with 30 cm of edge, originating from the outcrop Cachoeira Roncador (CR). One of the samples was suitable in cube form and soon after divided in divided into 8 cubic blocks with 15 cm of edge. From each block a cylindrical plug was extracted, for conventional petrophysical analysis and X-ray tomography, a thinning blade, and a portion for XRD analysis. The other sample originated from the outcrop next to the Nossa Senhora do Pérpetuo Socorro Church (TFG) was analyzed by X-ray microtomography and by conventional petrophysical tests. The petrophysical properties were investigated through conventional laboratory tests and tomography and microtomography images. These analyzes allowed the complete characterization of the matrix and porous structure of the sample, revealing the porosity and the permeability present. Characteristic processes were observed in the formation of tufas such as polysynthetic twinning and characteristic structures such as stilllites, geo - tetals and ankeritization processes. The crossing of the information generated by the analysis of the thin films and XRD was of fundamental importance for the correct determination of the mineral composition. The analysis of the porosity of the samples, by the various methods and scales, showed a great variation in the measured values, confirming the great heterogeneity presented by the carbonate tufa. The porosity estimated by thin slice analysis and conventional petrophysical analysis (gas pycnometry) presented values in the same order of magnitude, while the porosity estimated by the tomography in the blocks and in the plugs presented values in a smaller order of magnitude. The porosity estimated by the microtomography was up to an order of magnitude higher than the values measured conventionally. This indicates that thisproperty in carbonates is very dependent on the scale of observation. In tomography images only large vugular pores are recognized, which results in an underestimation of porosity by loss of information on microporosity. On the other hand, microporosity is captured by microtomography, but, due to the small sample size, large volute pores are not captured. The observed differences between the various scales and methods further suggest that the pores are essentially poorly connected. The permeability measured by all methods indicates very low values, which confirms the suspicion of low pore connectivity already indicated by the porosity values measured at the various scales.
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Tect?nica p?s-rifte na Bacia Potiguar

Lima, Elissandra Nascimento de Moura 08 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-24T19:48:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ElissandraML_TESE.pdf: 4127116 bytes, checksum: 96a227a009bb7f315ba51270ad826be9 (MD5) Previous issue date: 2011-02-08 / The study of Brazilian sedimentary basins concentrates on their rift phase, whereas the Post-rift phase has been considered a tectonic quiescent period. The post-rift sequence of the Potiguar Basin, in the far northeastern Brazil, was once considered little deformed, however several studies have shown how that it was affected by major fault systems. The purpose of this thesis is to characterize the post-rift tectonic. The specific objectives are: to characterize the Neogene and Quaternary sedimentary units that outcrop of the Potiguar Basin; to show how the NW-SEtrending Afonso Bezerra Faults System deformed outcrop rocks in the Basin; to describe soft-sediment deformation in gravels of the Quaternary Alluvial Deposits from A?u River. Facies analyses, grain-size studies, luminescence dating, remote sensing, structural mapping, shallow geophysics (georadar), paleostress and petrography were carried out. The structural mapping and the georadar sections indicated that the Carnaubais and Afonso Bezerra fault systems formed fractures, silicified and non-silicified faults or deformation bands, affecting mainly the A?u, Janda?ra and Barreiras formations. The petrographic data indicate that the strong silicification resulted in a sealant character of the faults. Paleostress analysis indicates that two stress fields affected the Basin: the first presented N-S-trending compression, occurred from the Neocretaceous to the Miocene; the second stress field presents E-W-trending compression, acts from the Miocene to the present. It was verified once the Afonso Bezerra System Faults was reactivated in periods post-Campanian and affects all post-rift lithostratigraphic units of Potiguar Basin, including Quaternary sedimentary covers. The study about soft-sediment deformation structures indicates that they are similar in morphology and size to modern examples of seismically-induced deformation strutures in coarse sediments. TL and OSL ages indicate that sediment deposition and associated soft-sediment deformation occurred at least six times from ~352 Ka to ~9 Ka. Finally these studies demonstrate how recent is tectonics in the Basin Potiguar / Os estudos sobre as bacias sedimentares brasileiras se concentram em sua fase rifte, enquanto a fase p?s-rifte tem sido considerada um per?odo de pouca atividade. A sequ?ncia p?s-rifte da Bacia Potiguar, no extremo nordeste brasileiro, j? foi considerada pouco deformada, contudo, in?meros trabalhos v?m demonstrando como ela ? afetada por importantes sistemas de falhas. A finalidade geral desta tese ? caracterizar a tect?nica p?s-rifte na Bacia Potiguar. Os objetivos espec?ficos s?o: caracterizar as unidades sedimentares cenozoicas aflorantes e a tect?nica associada; evidenciar como o Sistema de Falhas de Afonso Bezerra deformou rochas aflorantes da Bacia; descrever deforma??o em sedimentos inconsolidados nos conglomerados dos Dep?sitos Aluviais quatern?rios do Rio A?u. An?lises de f?cies, estudos granulom?tricos, data??o por luminesc?ncia, sensoriamento remoto, mapeamento estrutural, geof?sica rasa (georadar), an?lises de paleotens?es e petrografia foram realizados. O mapeamento estrutural e as sec??es de georadar indicaram que os sistemas de falhas Carnaubais e Afonso Bezerra formaram juntas, falhas silicificadas e n?o-silicificadas e bandas de deforma??o, afetando principalmente as forma??es A?u, Janda?ra e Barreiras. Os dados petrogr?ficos indicam que a forte silicifica??o deu ?s falhas um car?ter selante. O estudo de paleotens?es indica dois campos de tens?es afetando a Bacia: o primeiro, com compress?o N-S, atuou do Neocret?ceo ao Mioceno; o segundo, com compress?o E-W, atua do Mioceno ao presente. Constatou-se que o Sistema de Falhas de Afonso Bezerra foi reativado em per?odos p?s-campanianos e afeta todas as unidades litoestratigr?ficas p?s-rifte da Bacia Potiguar, inclusive as coberturas quatern?rias. O estudo sobre deforma??o em sedimentos inconsolidados indica que esta ? similar na morfologia e no tamanho aos exemplos modernos de estruturas de deforma??o sismicamente induzida em sedimentos grossos. Idades por TL e LOE indicam que a deposi??o dos sedimentos e a deforma??o associada ocorreram pelo menos em seis eventos entre aproximadamente 352 Ka e 9 Ka. Enfim estes estudos demonstram qu?o recente ? a tect?nica na Bacia Potiguar
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Sintese e identificação de biomarcadores em oleos da Bacia de Campos e Bacia Potiguar : identificação de 3-alquil-esteranos / Synthesis and identification of biomarkers in oils of the Campos and Potiguar Basin: identification of 3-alkyl-steranes

Lima, Sidney Gonçalo de 18 February 2005 (has links)
Orientador: Francisco de Assis Machado Reis / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-04T13:37:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_SidneyGoncalode_D.pdf: 16917910 bytes, checksum: 1d80d092bf3733ca0630c99fa60e08b5 (MD5) Previous issue date: 2005 / Doutorado / Quimica Organica / Doutor em Quimica
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Dobramentos distensionais e a geometria da falha de Baixa Grande, Graben de Umbuzeiro, Bacia Potiguar (RN)

Pontes, Rodrigo Malheiros 16 September 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RodrigoMP_ate Cap8.pdf: 2288926 bytes, checksum: 44bae2f6f3e55dec9ebd5707fbed042f (MD5) Previous issue date: 2005-09-16 / In spite of significant study and exploration of Potiguar Basin, easternmost Brazilian equatorial margin, by the oil industry, its still provides an interesting discussion about its origin and the mechanisms of hydrocarbon trapping. The mapping and interpretation of 3D seismic reflection data of Baixa Grande Fault, SW portion of Umbuzeiro Graben, points as responsible for basin architecture configuration an extensional deformational process. The fault geometry is the most important deformation boundary condition of the rift stata. The development of flat-ramp geometries is responsible for the formation of important extensional anticline folds, many of then hydrocarbon traps in this basin segment. The dominant extensional deformation in the studied area, marked by the development of normal faults developments, associated with structures indicative of obliquity suggests variations on the former regime of Potiguar Basin through a multiphase process. The changes in structural trend permits the generation of local transpression and transtension zones, which results in a complex deformation pattern displayed by the Potiguar basin sin-rift strata. Sismostratigraphic and log analysis show that the Baixa Grande Fault acts as listric growing fault at the sedimentation onset. The generation of a relay ramp between Baixa Grande Fault and Carnaubais Fault was probably responsible for the balance between subsidence and sedimentary influx taxes, inhibiting its growing behaviour. The sismosequences analysis s indicates that the extensional folds generation its diachronic, and then the folds can be both syn- and post-depositional / Apesar do significativo estudo e explora??o da Bacia Potiguar, extremo-leste da margem equatorial brasileira, pela ind?stria do petr?leo, a bacia ainda permite uma interessante discuss?o acerca de sua origem e dos mecanismos de trapeamento de hidrocarbonetos associados. O mapeamento e interpreta??o de dados de s?smica de reflex?o 3D da Falha de Baixa Grande, por??o SW do Graben de Umbuzeiro, aponta como respons?vel pela defini??o da arquitetura desta por??o da bacia um processo deformacional, essencialmente, distensional. A geometria da Falha de Baixa Grande ? a principal condi??o de contorno da deforma??o dos estratos sedimentares da fase sin-rifte da bacia. O desenvolvimento de geometrias do tipo flat-ramp ? respons?vel pela forma??o de importantes dobramentos distensionais anticlinais, muitos deles portadores de hidrocarbonetos neste segmento da bacia. A predominante deforma??o distensional na ?rea de estudo, marcada pelo desenvolvimento de falhas normais, associada a estruturas indicativas de obliq?idade, sugere varia??es no regime distensional formador da bacia Potiguar atrav?s de processos multif?sicos. A varia??o no trend estrutural ao longo da evolu??o da bacia permite a gera??o de zonas de comportamento local transtrativo e transpressivo, resultando no desenvolvimento do complexo padr?o deformacional impresso nos estratos da fase sin-rifte da Bacia Potiguar. An?lises sismoestratigr?ficas e de dados de po?os indicam que a Falha de Baixa Grande atuou como falha l?strica de crescimento nos primeiros epis?dios de sedimenta??o da bacia. A cria??o de uma rampa de revezamento entre as Falhas de Baixa Grande e Carnaubais foi, provavelmente, respons?vel pelo equil?brio entre as taxas de subsid?ncia e aporte sedimentar inibindo o funcionamento da falha como falha de crescimento. A an?lise de sismoseq??ncias permite, por fim, concluir que a gera??o dos dobramentos distensionais ? di?crona, podendo estes ser sin a p?s-deposicionais
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Is?topos de Nd na proveni?ncia de rochas e sedimentos da Bacia Potiguar, NE do Brasil

Maruoka, Miriam Tyoka da Silva 04 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MiriamTSM_DISSERT.pdf: 746109 bytes, checksum: 9993efc70026d11b86a511c7cf5aa9bc (MD5) Previous issue date: 2007-05-04 / Nd ISOTOPES IN THE PROVENANCE OF TERRIGENOUS AND CARBONATE ROCKS AND SEDIMENTS OF THE POTIGUAR BASIN, NORTHEASTERN BRAZIL. Mesozoic and Cenozoic rocks from the Potiguar Basin, including terrigenous and carbonate sediments have been investigated to identify their isotopic signature and source areas. Additionally, this study aims to determine the provenance of terrigenous and carbonate sediments on the Brazilian Continental shelf adjacent to Potiguar Basin. The Sm-Nd isotopic signatures of the rocks yielded model ages (TDM) in the range of 2,19- 2,88 Ga, indicating archean to paleoproterozoic sources from the basement. The terrigenous sediments yielded model ages (TDM) in the range of 2,31-2,26 Ga, from 17,5 to 0 cm depth. Despite the small number of samples, limited variations of provenance ages indicates the homogenization of the sediments, probably due to the strong influence of the basement, as the main source of sediments to the shelf. The Sm-Nd isotopic signatures of the carbonate sediments yielded model ages (TDM) in the range of 2,09-2,61 Ga, indicating archean to paleoproterozoic sources from the basement. The results also indicate that the shelf sediments are mainly derived from the A?u River or other small rivers from the Setentrional Sector of Rio Grande do Norte State. The littoral drift doesn?t seem to contribute with sediments from the Oriental Sector since isotopic signatures from this sector were not detected. / An?lises isot?picas Sm-Nd em rochas mesoz?icas e cenoz?icas da Bacia Potiguar, incluindo sedimentos terr?genos e carbon?ticos que aportam do Rio Piranhas-A?u, foram realizadas objetivando a caracteriza??o de suas assinaturas isot?picas e identifica??o de suas ?reas fonte. As assinaturas isot?picas Sm-Nd das rochas apresentaram idades modelo (TDM) variando de 2,88 a 2,19 Ga, indicando fontes, principalmente, paleoproteroz?icas e arquenas do embasamento. Os sedimentos terr?genos plataformais apresentaram idades modelo (TDM) de 2,31 Ga e 2,26 Ga, coletados, respectivamente, nas profundidades de 10-17,5 cm e 0-5 cm. Apesar do n?mero pequeno de amostras, a pequena varia??o na idade indica homogeneiza??o dos sedimentos, talvez devido a forte influ?ncia do embasamento como fonte de material para a plataforma. As assinaturas isot?picas Sm-Nd dos sedimentos carbon?ticos plataformais apresentaram idades modelo (TDM) variando de 2,61 a 2,09 Ga, indicando fontes do embasamento arqueano a paleoproteroz?ico. Estes resultados indicam ainda que os sedimentos terr?genos presentes na plataforma em estudo s?o ou foram trazidos principalmente pelo rio A?u, ou outros rios menores da por??o setentrional do Rio Grande do Norte. A deriva litor?nea aparentemente n?o tem compet?ncia para arrastar sedimentos da por??o oriental para a setentrional, tendo em vista que os valores ?Nd registrados n?o s?o compat?veis com as rochas da por??o oriental.
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Estimativa da profundidade do embasamento na bacia potiguar usando invers?o gravim?trica

Gaino, Marina Beatriz 20 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarinaBG_DISSERT.pdf: 4802721 bytes, checksum: 33f005bb55a08c628d93bc270cde7787 (MD5) Previous issue date: 2012-06-20 / The gravity inversion method is a mathematic process that can be used to estimate the basement relief of a sedimentary basin. However, the inverse problem in potential-field methods has neither a unique nor a stable solution, so additional information (other than gravity measurements) must be supplied by the interpreter to transform this problem into a well-posed one. This dissertation presents the application of a gravity inversion method to estimate the basement relief of the onshore Potiguar Basin. The density contrast between sediments and basament is assumed to be known and constant. The proposed methodology consists of discretizing the sedimentary layer into a grid of rectangular juxtaposed prisms whose thicknesses correspond to the depth to basement which is the parameter to be estimated. To stabilize the inversion I introduce constraints in accordance with the known geologic information. The method minimizes an objective function of the model that requires not only the model to be smooth and close to the seismic-derived model, which is used as a reference model, but also to honor well-log constraints. The latter are introduced through the use of logarithmic barrier terms in the objective function. The inversion process was applied in order to simulate different phases during the exploration development of a basin. The methodology consisted in applying the gravity inversion in distinct scenarios: the first one used only gravity data and a plain reference model; the second scenario was divided in two cases, we incorporated either borehole logs information or seismic model into the process. Finally I incorporated the basement depth generated by seismic interpretation into the inversion as a reference model and imposed depth constraint from boreholes using the primal logarithmic barrier method. As a result, the estimation of the basement relief in every scenario has satisfactorily reproduced the basin framework, and the incorporation of the constraints led to improve depth basement definition. The joint use of surface gravity data, seismic imaging and borehole logging information makes the process more robust and allows an improvement in the estimate, providing a result closer to the actual basement relief. In addition, I would like to remark that the result obtained in the first scenario already has provided a very coherent basement relief when compared to the known basin framework. This is significant information, when comparing the differences in the costs and environment impact related to gravimetric and seismic surveys and also the well drillings / Esta disserta??o apresenta resultados de invers?es gravim?tricas realizadas com dados p?blicos na Bacia Potiguar Emersa. A invers?o gravim?trica ? uma processo matem?tico que pode ser usado para estimar o relevo do embasamento de uma bacia sedimentar. Embora este seja um problema matematicamente mal-posto, devido ? n?o unicidade e/ou instabilidade das solu??es, ele pode ser estabilizado atrav?s do uso de funcional a ser minimizado de modo que, al?m do ajuste das observa??es geof?sicas, alguns v?nculos geologicamente significativos sejam incorporados. O processo de invers?o gravim?trica aqui utilizado admite que o contraste de densidade entre o embasamento e as rochas sedimentares ? constante e conhecido. A metodologia pressup?e ainda a discretizac?o do pacote sedimentar num conjunto de prismas (3D), cujas espessuras correspondem ?s profundidades do embasamento e s?o os par?metros a serem estimados. A estabiliza??o do problema ? feita com os v?nculos de (1) suavidade na varia??o espacial da profundidade, (2) de proximidade a um modelo de refer?ncia, bem como (3) de honrar desigualdades conhecidas sobre a profundidade em locais espec?ficos, a exemplo de po?os. Esses v?nculos de desigualdade foram incorporados na forma de barreiras logar?tmicas, as quais permitem agregar informa??es n?o s? de po?os que atingiram o embasamento como tamb?m de po?os conclu?dos na se??o sedimentar. Os cen?rios de aplica??o da metodologia de invers?o foram escolhidos de modo a simular diferentes fases ou etapas de explora??o de uma bacia ao longo do tempo. A invers?o no primeiro cen?rio foi realizada utilizando somente dados gravim?tricos e um plano como modelo de refer?ncia. A invers?o no segundo cen?rio foi subdividida em dois casos: agregando aos dados gravim?tricos os v?nculos oriundos de po?os ou de um modelo s?smico de refer?ncia. Por fim, na invers?o no ?ltimo cen?rio foram agregados dados de po?os e um modelo de refer?ncia s?smico. Para todos os cen?rios, as estimativas obtidas do relevo do embasamento revelaram nitidamente a forma interna do Rifte Potiguar, evidenciando a presen?a de fei??es estruturais alinhadas com dire??o principal NE-SW e segmentadas por componentes de dire??o NW em alguns locais. Em rela??o aos valores absolutos de profundidade, a inclus?o dos v?nculos dos po?os aprimorou os resultados. Por sua vez, a introdu??o do modelo s?smico de refer?ncia aumentou a resolu??o global dos resultados. A flexibilidade de incluir na invers?o uma variedade de informa??es de fontes distintas gerou resultados mais robustos e que atendem simultaneamente aos dados gravim?tricos, s?smicos e geol?gicos (po?os). A consist?ncia e confiabilidade dos resultados comprovaram a potencialidade da invers?o gravim?trica como ferramenta de delineamento da geometria do embasamento. ? relevante destacar que a invers?o realizada apenas com dados gravim?tricos, e numa malha com espa?amento regional, Cen?rio 1, j? forneceu uma estimativa de relevo do embasamento bastante coerente com o arcabou?o conhecido da bacia. Essa ? uma importante informa??o, se levarmos em conta diferen?as de custo financeiro e de impacto ambiental dos levantamentos gravim?tricos em rela??o ao m?todo s?smico, bem como ? perfura??o de po?os
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Pirometamorfismo nos arenitos da Forma??o A?u, Bacia Potiguar, NE do Brasil

Santos, Larissa dos 19 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LarissaS_DISSERT.pdf: 4305557 bytes, checksum: 7f5031ea79015e9573b6354a457ad4a9 (MD5) Previous issue date: 2013-12-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Pyrometamorphism results from conditions of high temperatures and very low pressures provoked by the intrusion of hypabyssal basic bodies into sedimentary or metassedimentary hosting rocks. The onshore portion of the Potiguar Basin in NE Brazil offers examples of this type of metamorphism nearby the contacts of Paleogene to Neogene plugs, sills and dikes of diabases and basalts crosscutting sandstones, siltstones and shales of the A?u Formation (Albian-Cenomanian). The thermal effects over these rocks are reflected on textures and minerals assemblages that characterize the sanidinite facies of metamorphism, often with partial melting of the feldspathic and mica-rich matrix. The liquid formed is potassic and peraluminous, with variably colored rhyolitic glass (colorless, yellow, brown) comprising microcrystals of tridymite, sanidine and clinoenstatite, besides residual detrital clasts of quartz and rarely zircon, staurolite and garnet. Lenses of shale intercalated within the sandstones display crystallites of Fe-cordierite (sekaninaite), mullite, sanidine, armalcolite (Fe-Ti oxide) and brown spinel. The rocks formed due to the thermal effect of the intrusions are called buchites for which two types are herein described: a light one derived from feldspathic sandstone and siltstone protoliths; and a dark one derived from black shale protoliths. Textures indicating partial melting and minerals such as sanidine, mullite, tridymite and armalcolite strongly demonstrate that during the intrusion of the basic bodies the temperature reached 1,000-1,150?C, and was followed by quenching. Cooling of the interstitial melts has as consequences the closure of pores and decrease of the permeability of the protolith, which varies from about 17-11% in the unaffected rocks to zero in the thermally modified types. Although observed only at contacts and over small distances, the number of basic intrusions hosted within the Potiguar Basin in both onshore and offshore portions leaves opened the possibility of important implications of the thermal effects over the hydrocarbon exploration in this area as well in other Cretaceous and Paleozoic basins in Brazil / Pirometamorfismo ?gneo resulta de condi??es de altas temperaturas e baix?ssimas press?es provocadas pela coloca??o de corpos b?sicos hipabissais em encaixantes sedimentares ou metassedimentares. A Bacia Potiguar (NE do Brasil), em sua parte continental, oferece exemplos deste tipo de metamorfismo nas proximidades e contatos de plugs, soleiras e diques de diab?sios do Pale?geno e N?ogeno, intrusivos em arenitos e folhelhos da Forma??o A?u (Albiano-Cenomaniano). O efeito termal nestas rochas se reflete em texturas e associa??es minerais que caracterizam a f?cies sanidinito, com frequente fus?o parcial da matriz feldsp?tica a mic?cea. O l?quido formado pela fus?o ? pot?ssico e peraluminoso, formando um vidro riol?tico de cores variadas (incolor, amarelo, marrom) englobando microcristais de tridimita, clinoenstatita e sanidina, al?m de clastos de quartzo e raramente zirc?o, estaurolita e granada. Lentes de folhelho, intercaladas nos arenitos, cont?m cristalitos de Fe-cordierita (secanina?ta), mullita, sanidina, armalcolita (?xido de Fe e Ti) e espin?lio marrom. As rochas formadas devido ao efeito termal das intrus?es se chamam buchitos, sendo aqui descritos os tipos claros (prot?lito arenito e siltito feldsp?tico) e escuros (prot?lito folhelho escuro). Texturas indicativas de que houve fus?o parcial e minerais tais como sanidina, mullita, tridimita e armalcolita demonstram que foram atingidas temperaturas da ordem de 1000-1150?C, seguido por arrefecimento ultrarr?pido. O resfriamento do l?quido intersticial tem como consequ?ncia o fechamento de poros e a diminui??o da permeabilidade dos prot?litos, passando de 17-11% nas rochas n?o afetadas a zero naquelas mais transformadas. Apesar de essas rochas serem observadas apenas nos contatos ou a pouca dist?ncia dos mesmos, o grande n?mero de corpos b?sicos intrusivos na Bacia Potiguar, tanto na parte emersa como na por??o oce?nica, deixa em aberto a possibilidade de fortes implica??es do efeito termal na explora??o de hidrocarbonetos nesta ?rea como tamb?m em outras bacias cret?ceas e paleozoicas no Brasil

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