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A construÃÃo de identidades em inscriÃÃes urbanas: uma investigaÃÃo semiÃtica das inscriÃÃes feitas nos campi do Centro de Humanidades da UFCSusy Anne Almeida Cabral 00 October 2018 (has links)
nÃo hà / Neste trabalho, pretendemos examinar um conjunto de cinco inscriÃÃes urbanas feitas
em distintos campi do Centro de Humanidades da UFC por inscritores diversos. Nosso
escopo à investigar a emergÃncia de uma identidade que atravesse os textos
selecionados, de modo que se possa apontar tanto uma arqui-identidade desses
enunciadores apoiada nessa prÃtica semiÃtica, que à a prÃtica de produÃÃo das
inscriÃÃes urbanas, como uma identidade da prÃpria prÃtica. Para tanto, optou-se por
abordar essa investigaÃÃo segundo os preceitos da semiÃtica discursiva, em razÃo de
ela trabalhar com a concepÃÃo de que a identidade do sujeito à construÃda no prÃprio
ato em que este enuncia, isto Ã, sua imagem à construÃda por seu prÃprio discurso.
AlÃm dos autores caros à constituiÃÃo primeira da semiÃtica de orientaÃÃo francesa,
fundamentamo-nos tambÃm em Fontanille (2005) e Correa (2016) para conduzir
nossa pesquisa. Das ideias do primeiro, depreendemos a tese de que os processos
semiÃticos podem ser reconhecidos em nosso mundo natural e/ou cultural como
estruturas actanciais, isto Ã, pode-se lanÃar sobre eles um olhar analÃtico conforme o
conceito greimasiano de narratividade lato sensu (LEITE, 2017). O segundo abre a
possibilidade para que tratemos de diversas manifestaÃÃes de arte urbana, presentes
nos campi, pelo nome de inscriÃÃes urbanas, tenham elas a materialidade e o suporte
que tiverem. Verificamos, portanto, se hÃ, dentro dessa narratividade, uma coerÃncia
semiÃtica que possa ser apontada como comum a todos os enunciadores e à prÃtica
das inscriÃÃes urbanas no campus. Concebemos, assim, as inscriÃÃes urbanas como
objetos semiÃticos surgidos dentro de uma prÃtica semiÃtica especÃfica, que, por seu
turno, Ã constituinte nÃo apenas de um simulacro, mas de uma forma de vida. No
tocante a nosso corpus, essa forma de vida à pautada pela transgressÃo. / This study aims to analyze, according to Greimasian semiotics, the construction of
discursive identities on five examples of street art which were made in different
campuses of Humanities courses by different producers. Our goal is to investigate the
emergence of an identity that is common to all the texts, so that we can say there is an
archi-identity of these enunciators based on this semiotic practice, which is the practice
of street art production. Moreover, we think this identity can also be understood as an
identity of the practice itself. To achieve this goal this work was made according to
discoursive semiotics, as already said, because this theory understands that the
identity of a subject is built in the enunciation act, which means that the image is a
result of the discourse. In addition to the classical authors of this semiotic theory, our
work is based on Fontanille (2005) and Correa (2016). The first one gives us the
conception that semiotic processes can be recognized in our natural and/or cultural
world as actantial structures, so that we can analyze them according to the Greimasian
concept of lato sensu narrativity (LEITE, 2017). The second one enables us to name
the several street art manifestations at the campuses as urban inscriptions,
independent of the materiality and the support they have. We investigate if there is,
inside of this narrativity, a semiotic coherence that can be understood as common to
all the enunciators and to the practice of urban inscriptions at the campuses. We
conceive therefore the urban inscriptions as semiotic objects which emerge inside of a
specific semiotic practice. This practice constitutes a simulacrum and a form of life. In
relation to our corpus, this form of life is characterized as transgressive.
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