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Móbeis, sentidos e saberes: o professor da educação infantil e sua relação com o saber / Mobiles, sens et savoirs: l’enseignant de l’éducation infantile et son rapport au savoirDIEB, Messias Holanda January 2007 (has links)
DIEB, Messias Holanda. Móbeis, sentidos e saberes: o professor da educação infantil e sua relação com o saber. 2007. 316f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-08-08T13:36:30Z
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Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa buscou compreender como se caracteriza a relação com o saber do professor da educação infantil (EI) na escola pública. Para isso, tomou por base as experiências profissionais e os processos que perpassam o desenvolvimento de sua função docente. Como fundamentação para o alcance de tal objetivo foi utilizado o conceito teórico de Bernard Charlot (2000) sobre a relação com o saber, formulado a partir de reflexões acerca dos processos de aprendizagem compreendidos como experiências cujo êxito ou fracasso está condicionado ao significado pessoal que os aprendizes lhes atribuem. Assim, as noções de atividade, mobilização, saber e sentido foram essenciais para pensar a construção do sujeito professor da EI e sua relação com o saber. O corpus analisado resulta de uma pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, constituído a partir de dois instrumentos metodológicos: balanço do saber e entrevistas semi-estruturadas, ambos trabalhados com nove professoras da EI, na rede pública da cidade de Assú - RN. A análise, realizada sob os auspícios de uma perspectiva sócio-histórica, centrou-se nas experiências significativas para o professor e nos processos que o mobilizam à aprendizagem de sua função, especialmente aqueles em que o professor faz uso de si para a construção dos saberes que são utilizados em sua prática pedagógica. Os dados revelaram que a relação com o saber do professor da EI tem sido fragilizada em duas dimensões: epistêmica e identitária. Não obstante isso, a dimensão social dessa relação e uma “leitura em positivo” da experiência profissional do professor na EI permite perceber que ele busca descobrir seus próprios caminhos para o saber e o prazer, contradizendo as forças sociais que o cercam. Assim sendo, o professor não vê na função que exerce apenas uma oportunidade de melhorar suas condições de vida, mas também de contribuir com a formação ético-moral e intelectual da criança. Para isso, é-lhe exigida a construção de saberes profissionais cuja aprendizagem se deve mais às exigências cotidianas da atividade prática e às relações nela construída do que aos momentos de formalização e sistematização dessa prática. Com base nessa construção, é possível ainda inferir quatro tendências dominantes na relação do professor com a específica atividade de cuidar e educar. A primeira dessas tendências sinaliza que a função de cuidar e educar é compreendida pela maioria dos professores como algo que depende fundamentalmente de sua aproximação com a criança, expressa pela afetividade entre ambos. Uma segunda tendência, por sua vez, mostra que o cuidar e educar implica um esforço e uma postura ativa do professor para a instrução escolar da criança. Além dessas, as outras duas tendências sinalizam para uma aprendizagem que promova a transformação tanto da vida das crianças como do professor e, sobretudo, para uma experimentação constante em sua prática na busca de amenizar as incertezas e dificuldades das situações difíceis e imprevistas da sala de aula. / Cette recherche a l’objectif de comprendre comme se caractérise le rapport au savoir de l’enseignant de l’éducation infantile (niveau maternnel) dans l'école publique à travers les expériences professionnelles e des processus qui traversent le développement de sa fonction enseignante. Elle utilise comme fondement théorique le concept du rapport au savoir , formulé par Bernard Charlot (2000), à partir des réflexions sur l'apprentissage comme une expérience dans laquelle le succès ou l’échec est conditionné par la signification personnelle attribuée par le sujet. Ainsi, les notions d'activité , de mobilisation , de savoir et de sens ont été essentielles pour penser la construction du sujet enseignant de l’éducation infantile et son rapport au savoir . Il s'agit d'une recherche qualitative, avec des caraterístics de l'ethnographie, dont le corpus analysé a résulté de deux instruments méthodologiques: le bilan du savoir et l'entretien semi-structuré , desquels ont participé neuf enseignantes de l'éducation infantile publique de la ville d'Assú, état de Rio Grande do Norte, Brésil. L'analyse est guidée par une perspective socio-historique et se centre dans les expériences qui mobilisent l'enseignant à apprendre son rôle, surtoutles processus significatifs pour la construction des savoirs exigés par la pratique pédagogique. Les données ont révélées que le rapport au savoir de l'enseignant de l'éducation infantile est fragilisé dans deux dimensions: epistémique et identitaire. Mais, la dimension sociale de ce rapport et une "lecture en positif" de l'expérience professionnelle de l'enseignant permet de percevoir qu'il cherche découvrir ses propres chemins au le savoir et au plaisir, malgré l’opposition des forces sociales. Ainsi, l'enseignant ne voit pas sa fonction seulement comme une occasion d'améliorer sa condition de vie, mais aussi comme une opportunité de contribuer à la formation éthique, morale et intellectuelle de l'enfant, d’où son besoin de construire des savoirs professionnelles. Cependant, l'apprentissage de ces savoirs se doit plus aux éxigences quotidiennes de la pratique et aux rapports construits qu’ aux moments de formalisation et de systématisation de cette pratique. Pendant la construction du savoir professionnel, il est encore possible d'inférer quatre tendances dominants de l'activité de "soigner et instruire". Ainsi, la première de ces tendances signale que "soigner et instruire" est comprise, par la majorité des enseignants, comme une action qui dépend fondamentalement de son approche à l'enfant, exprimée par un rapport d'affectivité . Une seconde tendance, à son tour, indique que cette activité implique un et une position active de l'enseignant pour l'instruction de l'enfant. Les autres deux tendances signalent pour un espace d’apprentissage nécessaire à la transformation de la vie des enfants et de la vie de l'enseignant et, surtout, pour une expérimentation constant dans leur pratique qui vise à égayer l'incertitude et la difficulté des situations difficiles et imprévisibles de la classe.
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