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Um diálogo entre Michel Foucault e a economia solidária: relação entre práticas de liberdade e autogestão: um estudo de caso da cooperativa Teia Ecológica

Scarano, Renan Costa Valle 17 December 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-04-07T11:44:31Z No. of bitstreams: 1 RENAN SCARANO.pdf: 972943 bytes, checksum: 402cad940fdba192cef58dc7ed40f836 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-07T11:44:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RENAN SCARANO.pdf: 972943 bytes, checksum: 402cad940fdba192cef58dc7ed40f836 (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / The present work aims to establish the relation between the practices of freedom, which were showed by Michel Foucault and the self-management, a propagated principle in cooperatives of Solidarity Economy; it also aims to accomplish a study of Ecological Web Cooperative of Pelotas. The methodology used was the qualitative field search. As a form of data collect the bibliographic and field searches were used. In the field search interviews with six people from cooperatives were accomplished. The study proposal has searched to analyze the forms of disruption of the relation of domination, exploration and subjection present in humans’ relationships. With this aim the practices of freedom mentioned by Michel Foucault have been analyzed as a form of resistance on the mechanisms of subjection. To get this it was necessary to approach the way done from the Foucault’s thoughts to the practices of freedom which are in relation to the analysis of power. Foucault’s analysis about power have been showed so the productive approach of power has been highlighted, it was developed in the modernity from two actions featured as Biopower: discipline and biopolitics. Furthermore, the self-management as resistance has been investigated and a form of management featured in the worker action for aiming the direct control on the worker on his own work. With this proposal some worker struggles whose the self-management had been evidenced, were rescued. It was also possible to identify the early historical of Solidarity Economy. With this perspective, the analysis involving the principle of self-management in the Solidarity Economy has been happened to established a counterpoint in relation to conventional companies were capitalist production prevails. Thus the self-management is a way of resistance and a way to create new spaces and conditions to the worker’s freedom and autonomy appear in their daily work. The study has highlighted that with the perspective of resistance is possible to relation the practices of freedom and self-management, because both aim to refuse a condition of subjection and domination and from some gaps to create a new possibility of lifestyle. / O presente trabalho visa estabelecer a relação entre as práticas de liberdade, apontadas por Michel Foucault e a autogestão, princípio propagado nas cooperativas de Economia Solidária, visa, também, realizar um estudo de caso da Cooperativa Teia Ecológica da cidade de Pelotas. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa. Como forma de coleta de dados, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo. Na pesquisa de campo, foram realizadas entrevistas com seis cooperados. A proposta de estudo buscou analisar as formas de rompimento das relações de dominação, exploração e assujeitamento, presentes nas relações humanas. Com esse intuito, analisou-se as práticas de liberdade mencionadas por Michel Foucault, como uma forma de resistência diante dos mecanismos de assujeitamento. Para isso, se fez necessário abordar o percurso realizado pelo pensamento foucaultiano até chegar as práticas de liberdade que estão em relação às análises sobre o poder. Apresentou-se as análises de Foucault sobre o poder, nesse viés, salientou-se a abordagem produtiva do poder, desenvolvida na modernidade a partir de dois movimentos caracterizados como Bio-poder: a disciplina e a biopolítica. Por outro lado, investigou-se a autogestão como resistência e, uma forma de gestão caracterizada no movimento operário por visar o controle direto do trabalhador sobre seu trabalho. Com este propósito, resgatou-se algumas lutas operárias em que a autogestão se manifestou. Nesse percurso, também se apresentou os antecedentes históricos da Economia Solidária. Com essa perspectiva, a análise acerca do princípio da autogestão na Economia Solidária, se deu como forma de estabelecer um contraponto em relação às empresas convencionais, em que prevalece o modo de produção capitalista. Nesse sentido, a autogestão, é uma forma de resistência e, um meio de criar novos espaços e condições para que a liberdade e a autonomia dos cooperados possa aparecer no cotidiano de trabalho. O estudo evidenciou que sob a perspectiva da resistência é possível relacionar as práticas de liberdade e a autogestão, pois ambas, visam recusar uma condição de assujeitamento e dominação e, a partir de brechas encontradas, criar uma nova possibilidade de formas de vida.
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O Estatuto do corpo nos dispositivos foucaultianos / The status of body in the foucauldian apparatuses

Silva, Priscila da [UNIFESP] 29 April 2014 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-23T13:33:53Z No. of bitstreams: 1 dissertacao-priscila-da-silva.pdf: 841855 bytes, checksum: 695207ac6d3e207196761291e5e9120b (MD5) / Approved for entry into archive by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-23T13:35:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao-priscila-da-silva.pdf: 841855 bytes, checksum: 695207ac6d3e207196761291e5e9120b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-23T13:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao-priscila-da-silva.pdf: 841855 bytes, checksum: 695207ac6d3e207196761291e5e9120b (MD5) Previous issue date: 2014-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Michel Foucault produziu um importante deslocamento na reflexão política ao desembaraçar-se da figura imponente do Estado, bem como da ideia de primazia das relações econômicas, das quais as relações de poder seriam uma espécie de efeito ou consequência. Para o filósofo, o poder se conjuga no plural e infiltra nos corpos. Foucault compreende o campo político como arena na qual forças empreendem um combate agônico. Nesse sentido, este trabalho pretende discutir o estatuto do corpo nos dispositivos. Se, como defendido por Foucault, necessariamente as relações de poder atravessam e se inscrevem nos corpos, propomos que a investigação deste processo pode elucidar a eficácia dos dispositivos e apontar modos de ultrapassá-los para, assim, instaurar novos dispositivos sustentados em outros jogos de verdade. Deste modo, considerar-se-á a dimensão corporal tanto no processo de inscrição e exercício político como no que concerne às possibilidades de questionar e resistir à dominação. Esta discussão aponta também para o lugar do corpo nas práticas de liberdade, a partir da tensão transfiguradora entre a corporeidade e a finitude. Caso esta leitura esteja correta, isto é, se a dimensão corpórea é fundamental para o investimento político e também para as ações de resistência, seria autorizado propor o corpo como campo de batalha ou, em outras palavras, o corpo como dispositivo, nossa hipótese principal. / Michel Foucault has produced an important shift in the political debate by getting rid of the imposing figure of the state as well as the idea of the primacy of economic relations in which relations of power would be a kind of effect or consequence. For the philosopher, the power is plural and infiltrates bodies. Foucault understands the political field as an arena in which forces undertake an agonizing combat. Therefore, this research will discuss the status of the body in the apparatus. If, as argued by Foucault, power relations necessarily go through and fall on the bodies, we propose that the investigation of this process may elucidate the effectiveness of the apparatus and point out ways to overcome them, thus introducing new apparatuses supported in other games of truth. This discussion also points to the place of the body in the practice of freedom, from the tension between the body and the finitude. If this reading is correct, ie, if the bodily dimension is fundamental to the political investment and also for the actions of resistance, would be authorized to propose the body as a battlefield or, in other words, the body as an apparatus, our hypothesis.

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