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Ação de opióides, isquemia intermitente e treinamento físico na redução da área de infarto do miocárdio experimental em ratos / Effects of opioids, transient ischemia, and exercise training on reduction of myocardial infarction area in rats

Galvão, Tatiana de Fatima Gonçalves 08 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Baseados em estudo que evidenciou menor área de infarto do miocárdio (IM) em ratos submetidos a treinamento físico (TF),na ausência de reperfusão; e na liberação de endorfinas que ocorre durante o TF, nossos objetivos são: demonstrar se não só TF, mas também opióides e isquemia/reperfusão (IR) intermitente são capazes de reduzir área de IM, na ausência de reperfusão; se TF e opióides exibem efeito sinérgico e se o mecanismo de redução da área de IM pelo TF envolve receptores opióides. MATERIAIS E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (n=76) foram divididos em 7 grupos:1- controle;2- TF (esteira elétrica,1 hora/dia,5 vezes/semana,por 12 semanas), antes do IM; 3- morfina antes do IM; 4- morfina+TF; 5- grupo com 3 ciclos de IR antes do IM; 6- naloxone antes da morfina; 7- naloxone antes de cada dia de TF. Todos os ratos foram submetidos à mensuração da pressão diastólica final (PDF) e a IM através da oclusão da artéria descendente anterior. A eficácia do TF foi avaliada através do consumo de oxigênio (VO2) e da distância máxima percorrida. Os ratos foram sacrificados no 8o pós-IM e a área de IM mensurada por planimetria. RESULTADOS: Não houve diferença no peso inicial (p=0,94), mortalidade (p=0,99), e relação peso cardíaco/peso corporal (p=0,29) entre os grupos. Entretanto, houve aumento do deltaVO2 (VO2 pico - VO2repouso) (p=0,0001)e da distância máxima percorrida (p=0,0001), nos grupos treinados. A PDF aumentou no pós-IM, em todos os grupos (p=0,0001). Os grupos tratados tiveram menor área de IM (p=0,0001), com exceção dos grupos morfina + naloxone e TF+ naloxone sendo que não houve maior redução no grupo TF+morfina. Os grupos TF e TF+morfina apresentaram maior espessura do septo inter-ventricular, em relação ao grupo controle (p=0,0008). Já o grupo TF + naloxone não apresentou maior espessura do septo IV, em relação aos outros grupos. Também não houve diferença na densidade capilar (p=0,88). CONCLUSÃO: Não só TF, mas também morfina e IR reduzem a área de IM, na ausência de reperfusão, sendo que não há efeito sinérgico entre TF e morfina. Esta redução não ocorre através do aumento da densidade capilar. Além disto, a ação do TF sobre a área de IM provavelmente ocorre através do estímulo de receptores opióides, visto que seu bloqueio anulou o efeito cardioprotetor do TF / BACKGROUND AND OBJECTIVES: Studies have shown a decrease in infarcted area in rats submitted to exercise training (ET), in the absence of reperfusion. Based on that, we tested four hypotheses: 1- not only ET but also another stimulus that causes myocardial protection, like opioid infusion and brief periods of ischemia-reperfusion (IR) before irreversible left anterior descending (LAD) coronary occlusion could reduce infarct area, 2- ET plus opioid infusion could have additive effects in reducing infarct size, 3- blocking the opioid system we could lose the myocardial protection caused by ET, 4-myocardial protection given by different strategies could occur due to the increase in capillary density. METHODS: Male Wistar rats (n=76) were randomly assigned to 7 groups: control (n=11); ET (n=12); morphine infusion before myocardial infarction (MI) (n=14); ET plus morphine (n=11); naloxone (a non selective opioid receptor blocker) plus morphin (n=9); intermittent IR (n=12) before MI; naloxone before each ET session (n=7). All groups were submitted to MI by LAD ligation technique and to measurement of left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) before and 5 min after MI. ET was performed on a treadmill for 60 min, 5 times/week for 12 weeks at 60% peak oxygen (peak VO2). To evaluate the efficacy of ET, we tested the exercise capacity and the peak VO2 before and after experimental period. Seven days after MI induction, rats were killed and hearts were harvested. Infarct size was expressed by evaluation of necrotic area, expressed as a % of the risk region (total left ventricle area). RESULTS: There were no differences in initial weight, cardiac/animal weight or mortality among groups. Exercise training increased exercise capacity (p=0.0001) and delta VO2 (VO2 peak-VO2 rest) (p=0.0001). Inter-ventricular septum thickness was higher in the ET and ET plus morphine groups, compared to the control group (p=0.0008). The LVEDP increased in the post-MI period, for all groups (p=0.0001). All treatment groups but not morphine plus naloxone and ET plus naloxone showed a decrease in infarcted area (p=0.0001). There was no additional decrease in infarct size in the ET+ morphine group, comparing with each group alone . There was no difference in capillary density for all groups. CONCLUSION: Not only ET, but also morphine and IR decrease infarcted area, in the absence of reperfusion. There is no additional effect between ET and morphine. Moreover, this reduction is not due to an increase in capillary density. The effect of ET in decreasing infarct size might occur by opioid receptor stimulus
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Efeito da repaglinida sobre o pré-condicionamento isquêmico / The effect of repaglinide on ischemic preconditioning

Betti, Roberto Tadeu Barcellos 16 May 2007 (has links)
Introdução: O aumento da tolerância do miocárdio isquêmico observado durante o segundo de dois testes de esforços seqüenciais, o fenômeno do pré-aquecimento, foi proposto como um modelo clínico do pré-condicionamento isquêmico. Bloqueadores dos canais de K-ATP dependentes, tais como as sulfoniluréias, podem induzir a perda do pré-condicionamento isquêmico, o qual poderia estar envolvido no aumento dos eventos cardiovasculares. A repaglinida é um agente hipoglicemiante oral, pertencente à família da meglitinida e supostamente dotada de menor efeito no pré-condicionamento isquêmico, ainda que o fármaco tenha seu principal mecanismo de ação nos canais de K-ATP dependentes. Objetivos e Métodos: O objetivo foi investigar os efeitos da repaglinida no fenômeno do pré-condicionamento isquêmico em pacientes diabéticos com doença coronariana estável. Foram estudados 42 pacientes diabéticos tipo 2, com angina estável e doença arterial documentada. Todos os pacientes tinham testes ergométricos positivos para isquemia. Na primeira fase do teste, a sulfoniluréia e os betabloqueadores foram suspensos por trinta dias e sete dias, respectivamente. Os pacientes foram submetidos a dois testes ergométricos seqüenciais, com intervalo de trinta minutos (testes 1 e 2). Na segunda fase, os pacientes receberam repaglinida por sete dias e mais dois testes ergométricos foram repetidos (testes 3 e 4). Resultados: Todos os pacientes alcançaram ST >1 mm na primeira fase (Teste 1 e 2). O tempo alcançado no teste 2 foi maior que aquele alcançado no teste 1 (4:44s. x 5:37s. p=0,001), como também foi maior a duração do exercício (6:15s x 6:29s. p=0,008), denotando pré-condicionamento isquêmico. Após o uso da repaglinida, nos testes 3 e 4, observou-se menor tempo alcançado para atingir isquemia no teste 4 (5:37s. x 4:58s. p=0,001). Observou-se, ainda, menor tempo de tolerância ao exercício na fase 2 (6:57s x 6:34s. p=0,007). Em relação ao surgimento de angina, não se constataram diferenças estatísticas entre as duas fases. Conclusão: Nos pacientes diabéticos com doença coronariana estável, a repaglinida bloqueou o pré-condicionamento isquêmico. / Background: The increase of tolerance to myocardial ischemia observed during the second of two sequential exercise tests, the warm-up phenomenon, has been proposed as a clinical model of ischemic preconditioning. Blockers of K-ATP channels, such as the Sulfonylurea drugs, can induce loss of ischemic preconditioning, what could be involved in an increase of cardiac events. Repaglinide is a hypoglycemic agent with supposedly lower influence on ischemic preconditioning, despite acting in K-ATP channels. Objectives and Methods: This study investigated the effects of repaglinide on the ischemic preconditioning in diabetic patients with CAD. There were 42 patients and inclusion criteria were positive treadmill test for myocardial ischemia. Sulphonylureas and beta-blocking agents were withdrawn 30 and 7 days respectively before phase 1 of the study. In this phase, the patients underwent two consecutive treadmill exercise tests at 30 minute intervals (test 1 and test 2). In phase 2 of the study, all patients received repaglinide 2 mg three times daily during 7 days before treadmill exercise test (test 3 and test 4). Results: All patients achieved 1.0 mm ST-segment depression during phase 1. The time achieved to ST depression during test 2 was greater than that during test 1 (4:44s vs. 5:37s. p=0.001) as well as the duration of the exercise (6:15s vs.6: 29s. p=0.008), suggesting a higher ischemic threshold. In phase 2 after repaglinide, all patients achieved 1 mm ST-segment depression. However, the time achieved to ST depression, as well as the duration of the exercise, was lower in test 4 comparing with test 3. There were no statistical differences regarding angina episodes in phase 1 or phase 2. Conclusions: In diabetic patients with stable coronary disease, the oral hypoglycemic agent repaglinide abolished the myocardial ischemic preconditioning.
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Efeito da repaglinida sobre o pré-condicionamento isquêmico / The effect of repaglinide on ischemic preconditioning

Roberto Tadeu Barcellos Betti 16 May 2007 (has links)
Introdução: O aumento da tolerância do miocárdio isquêmico observado durante o segundo de dois testes de esforços seqüenciais, o fenômeno do pré-aquecimento, foi proposto como um modelo clínico do pré-condicionamento isquêmico. Bloqueadores dos canais de K-ATP dependentes, tais como as sulfoniluréias, podem induzir a perda do pré-condicionamento isquêmico, o qual poderia estar envolvido no aumento dos eventos cardiovasculares. A repaglinida é um agente hipoglicemiante oral, pertencente à família da meglitinida e supostamente dotada de menor efeito no pré-condicionamento isquêmico, ainda que o fármaco tenha seu principal mecanismo de ação nos canais de K-ATP dependentes. Objetivos e Métodos: O objetivo foi investigar os efeitos da repaglinida no fenômeno do pré-condicionamento isquêmico em pacientes diabéticos com doença coronariana estável. Foram estudados 42 pacientes diabéticos tipo 2, com angina estável e doença arterial documentada. Todos os pacientes tinham testes ergométricos positivos para isquemia. Na primeira fase do teste, a sulfoniluréia e os betabloqueadores foram suspensos por trinta dias e sete dias, respectivamente. Os pacientes foram submetidos a dois testes ergométricos seqüenciais, com intervalo de trinta minutos (testes 1 e 2). Na segunda fase, os pacientes receberam repaglinida por sete dias e mais dois testes ergométricos foram repetidos (testes 3 e 4). Resultados: Todos os pacientes alcançaram ST >1 mm na primeira fase (Teste 1 e 2). O tempo alcançado no teste 2 foi maior que aquele alcançado no teste 1 (4:44s. x 5:37s. p=0,001), como também foi maior a duração do exercício (6:15s x 6:29s. p=0,008), denotando pré-condicionamento isquêmico. Após o uso da repaglinida, nos testes 3 e 4, observou-se menor tempo alcançado para atingir isquemia no teste 4 (5:37s. x 4:58s. p=0,001). Observou-se, ainda, menor tempo de tolerância ao exercício na fase 2 (6:57s x 6:34s. p=0,007). Em relação ao surgimento de angina, não se constataram diferenças estatísticas entre as duas fases. Conclusão: Nos pacientes diabéticos com doença coronariana estável, a repaglinida bloqueou o pré-condicionamento isquêmico. / Background: The increase of tolerance to myocardial ischemia observed during the second of two sequential exercise tests, the warm-up phenomenon, has been proposed as a clinical model of ischemic preconditioning. Blockers of K-ATP channels, such as the Sulfonylurea drugs, can induce loss of ischemic preconditioning, what could be involved in an increase of cardiac events. Repaglinide is a hypoglycemic agent with supposedly lower influence on ischemic preconditioning, despite acting in K-ATP channels. Objectives and Methods: This study investigated the effects of repaglinide on the ischemic preconditioning in diabetic patients with CAD. There were 42 patients and inclusion criteria were positive treadmill test for myocardial ischemia. Sulphonylureas and beta-blocking agents were withdrawn 30 and 7 days respectively before phase 1 of the study. In this phase, the patients underwent two consecutive treadmill exercise tests at 30 minute intervals (test 1 and test 2). In phase 2 of the study, all patients received repaglinide 2 mg three times daily during 7 days before treadmill exercise test (test 3 and test 4). Results: All patients achieved 1.0 mm ST-segment depression during phase 1. The time achieved to ST depression during test 2 was greater than that during test 1 (4:44s vs. 5:37s. p=0.001) as well as the duration of the exercise (6:15s vs.6: 29s. p=0.008), suggesting a higher ischemic threshold. In phase 2 after repaglinide, all patients achieved 1 mm ST-segment depression. However, the time achieved to ST depression, as well as the duration of the exercise, was lower in test 4 comparing with test 3. There were no statistical differences regarding angina episodes in phase 1 or phase 2. Conclusions: In diabetic patients with stable coronary disease, the oral hypoglycemic agent repaglinide abolished the myocardial ischemic preconditioning.
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Ação de opióides, isquemia intermitente e treinamento físico na redução da área de infarto do miocárdio experimental em ratos / Effects of opioids, transient ischemia, and exercise training on reduction of myocardial infarction area in rats

Tatiana de Fatima Gonçalves Galvão 08 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Baseados em estudo que evidenciou menor área de infarto do miocárdio (IM) em ratos submetidos a treinamento físico (TF),na ausência de reperfusão; e na liberação de endorfinas que ocorre durante o TF, nossos objetivos são: demonstrar se não só TF, mas também opióides e isquemia/reperfusão (IR) intermitente são capazes de reduzir área de IM, na ausência de reperfusão; se TF e opióides exibem efeito sinérgico e se o mecanismo de redução da área de IM pelo TF envolve receptores opióides. MATERIAIS E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (n=76) foram divididos em 7 grupos:1- controle;2- TF (esteira elétrica,1 hora/dia,5 vezes/semana,por 12 semanas), antes do IM; 3- morfina antes do IM; 4- morfina+TF; 5- grupo com 3 ciclos de IR antes do IM; 6- naloxone antes da morfina; 7- naloxone antes de cada dia de TF. Todos os ratos foram submetidos à mensuração da pressão diastólica final (PDF) e a IM através da oclusão da artéria descendente anterior. A eficácia do TF foi avaliada através do consumo de oxigênio (VO2) e da distância máxima percorrida. Os ratos foram sacrificados no 8o pós-IM e a área de IM mensurada por planimetria. RESULTADOS: Não houve diferença no peso inicial (p=0,94), mortalidade (p=0,99), e relação peso cardíaco/peso corporal (p=0,29) entre os grupos. Entretanto, houve aumento do deltaVO2 (VO2 pico - VO2repouso) (p=0,0001)e da distância máxima percorrida (p=0,0001), nos grupos treinados. A PDF aumentou no pós-IM, em todos os grupos (p=0,0001). Os grupos tratados tiveram menor área de IM (p=0,0001), com exceção dos grupos morfina + naloxone e TF+ naloxone sendo que não houve maior redução no grupo TF+morfina. Os grupos TF e TF+morfina apresentaram maior espessura do septo inter-ventricular, em relação ao grupo controle (p=0,0008). Já o grupo TF + naloxone não apresentou maior espessura do septo IV, em relação aos outros grupos. Também não houve diferença na densidade capilar (p=0,88). CONCLUSÃO: Não só TF, mas também morfina e IR reduzem a área de IM, na ausência de reperfusão, sendo que não há efeito sinérgico entre TF e morfina. Esta redução não ocorre através do aumento da densidade capilar. Além disto, a ação do TF sobre a área de IM provavelmente ocorre através do estímulo de receptores opióides, visto que seu bloqueio anulou o efeito cardioprotetor do TF / BACKGROUND AND OBJECTIVES: Studies have shown a decrease in infarcted area in rats submitted to exercise training (ET), in the absence of reperfusion. Based on that, we tested four hypotheses: 1- not only ET but also another stimulus that causes myocardial protection, like opioid infusion and brief periods of ischemia-reperfusion (IR) before irreversible left anterior descending (LAD) coronary occlusion could reduce infarct area, 2- ET plus opioid infusion could have additive effects in reducing infarct size, 3- blocking the opioid system we could lose the myocardial protection caused by ET, 4-myocardial protection given by different strategies could occur due to the increase in capillary density. METHODS: Male Wistar rats (n=76) were randomly assigned to 7 groups: control (n=11); ET (n=12); morphine infusion before myocardial infarction (MI) (n=14); ET plus morphine (n=11); naloxone (a non selective opioid receptor blocker) plus morphin (n=9); intermittent IR (n=12) before MI; naloxone before each ET session (n=7). All groups were submitted to MI by LAD ligation technique and to measurement of left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) before and 5 min after MI. ET was performed on a treadmill for 60 min, 5 times/week for 12 weeks at 60% peak oxygen (peak VO2). To evaluate the efficacy of ET, we tested the exercise capacity and the peak VO2 before and after experimental period. Seven days after MI induction, rats were killed and hearts were harvested. Infarct size was expressed by evaluation of necrotic area, expressed as a % of the risk region (total left ventricle area). RESULTS: There were no differences in initial weight, cardiac/animal weight or mortality among groups. Exercise training increased exercise capacity (p=0.0001) and delta VO2 (VO2 peak-VO2 rest) (p=0.0001). Inter-ventricular septum thickness was higher in the ET and ET plus morphine groups, compared to the control group (p=0.0008). The LVEDP increased in the post-MI period, for all groups (p=0.0001). All treatment groups but not morphine plus naloxone and ET plus naloxone showed a decrease in infarcted area (p=0.0001). There was no additional decrease in infarct size in the ET+ morphine group, comparing with each group alone . There was no difference in capillary density for all groups. CONCLUSION: Not only ET, but also morphine and IR decrease infarcted area, in the absence of reperfusion. There is no additional effect between ET and morphine. Moreover, this reduction is not due to an increase in capillary density. The effect of ET in decreasing infarct size might occur by opioid receptor stimulus
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Avaliação do efeito do pré e pós-condicionamento em modelo de isquemia renal transitória estudo comparativo experimental em ratos /

Arantes, Vinicius Monteiro January 2016 (has links)
Orientador: Noma Sueli Pinheiro Modolo / Resumo: Introdução: a lesão por isquemia-reperfusão (LIR) é uma importante causa de lesãorenal aguda experimentada na prática clínica. A restauração da perfusão aos tecidosapós um período de isquemia inicia uma cascata de inflamação associada ao acúmulode íons, formação de espécies reativas de oxigênio (ERO), disfunção endotelial eativação imune. O condicionamento isquêmico é a aplicação de breves ciclos deinterrupção seguidas de restauração do fluxo sanguíneo, tendo o objetivo de adaptaros tecidos à isquemia. Pode ser aplicado antes do estímulo principal, como précondicionamento(PCI), ou depois, sendo denominado pós-condicionamento (PCoI).Metodologia: estudo experimental realizado com 40 ratos wistar, divididos em cincogrupos para análise comparativa: Sham (S): laparotomia; Controle (C): laparotomia e30 min de isquemia; Pré-condicionamento (PRE): laparotomia, PCI e 30 min deisquemia; Pré e Pós-condicionamento (PRE/POS): laparotomia, PCI, 30 min deisquemia e PCoI; Pós-condicionamento (POS): laparotomia, 30 min de isquemia ePCoI. A comparação entre os grupos foi realizada pela análise bioquímica sérica decreatinina, ureia, lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL) e histolologia.Resultados: apenas o grupo Sham apresentou valores estatisticamente menores dosmarcadores de lesão renal e menor incidência de lesão tubular renal à histologia(S<C=PRÉ=PRÉ/PÓS=PÓS).Discussão e conclusão: no presente estudo, o PCI e o PoCI, isoladamente ou emc... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Ischemia-reperfusion injury (IRI) is an unavoidable aspect of transplantation, as well as an important cause of acute kidney injury in clinical practice. Restoration of the blood supply after an ischemic period activates an inflammatory cascade associated with multiple processes, including ion accumulation, free reactive oxygen species (ROS) formation, endothelial dysfunction, and immune activation. Ischemic “conditioning” refers to the application of a brief series of ischemic periods followed by reperfusion in the setting of major ischemia. In ischemic preconditioning (IPC), the conditioning stimulus is applied before the major ischemic event, whereas in ischemic postconditioning (IPoC), it is applied after the event. Methods: Forty Wistar rats were randomized into five groups: Sham (S): laparotomy; Control (C): laparotomy and 30 min ischemia; Preconditioning (PRE): laparotomy, IPC, and 30 min ischemia; Preconditioning and Postconditioning (PRE/POST): laparotomy, IPC, 30 min ischemia, and IPoC; Postconditioning (POST): laparotomy, 30 min ischemia, and IPoC. Serum analyses of creatinine and neutrophil gelatinaseassociated lipocalin (NGAL) were performed, and renal histology was also examined. Results: Severe tubular injury and increases in creatinine were observed in all groups except the S group, and no significant differences were detected between the other groups (S<C=PRE=PRE/POST=POST). Conclusions: IPC and IPoC, together or separately, were unable to exert a... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação do efeito do pré e pós-condicionamento em modelo de isquemia renal transitória: estudo comparativo experimental em ratos / Effects of ischemic preconditioning and postconditioning in an ischemia-reperfusion model: a comparative experimental study in rats

Arantes, Vinicius Monteiro [UNESP] 23 February 2016 (has links)
Submitted by VINÍCIUS MONTEIRO ARANTES null (viniciusma43@yahoo.com.br) on 2016-04-07T17:19:19Z No. of bitstreams: 1 Vinicius Monteiro Arantes (Doutorado) - Pós defesa.pdf: 1192517 bytes, checksum: 45c5c5f675af52789c6d2d6a395b44b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-08T11:47:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 arantes_vm_dr_bot.pdf: 1192517 bytes, checksum: 45c5c5f675af52789c6d2d6a395b44b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-08T11:47:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arantes_vm_dr_bot.pdf: 1192517 bytes, checksum: 45c5c5f675af52789c6d2d6a395b44b0 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: a lesão por isquemia-reperfusão (LIR) é uma importante causa de lesão renal aguda experimentada na prática clínica. A restauração da perfusão aos tecidos após um período de isquemia inicia uma cascata de inflamação associada ao acúmulo de íons, formação de espécies reativas de oxigênio (ERO), disfunção endotelial e ativação imune. O condicionamento isquêmico é a aplicação de breves ciclos de interrupção seguidas de restauração do fluxo sanguíneo, tendo o objetivo de adaptar os tecidos à isquemia. Pode ser aplicado antes do estímulo principal, como précondicionamento (PCI), ou depois, sendo denominado pós-condicionamento (PCoI). Metodologia: estudo experimental realizado com 40 ratos wistar, divididos em cinco grupos para análise comparativa: Sham (S): laparotomia; Controle (C): laparotomia e 30 min de isquemia; Pré-condicionamento (PRE): laparotomia, PCI e 30 min de isquemia; Pré e Pós-condicionamento (PRE/POS): laparotomia, PCI, 30 min de isquemia e PCoI; Pós-condicionamento (POS): laparotomia, 30 min de isquemia e PCoI. A comparação entre os grupos foi realizada pela análise bioquímica sérica de creatinina, ureia, lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL) e histolologia. Resultados: apenas o grupo Sham apresentou valores estatisticamente menores dos marcadores de lesão renal e menor incidência de lesão tubular renal à histologia (S<C=PRÉ=PRÉ/PÓS=PÓS). Discussão e conclusão: no presente estudo, o PCI e o PoCI, isoladamente ou em conjunto, foram incapazes de prevenir dano estrutural tubular renal. A duração do período isquêmico é um aspecto crítico nas estratégias de condicionamento. Os resultados encontrados indicam que o condicionamento pode não melhorar os desfechos, e em alguns casos pode ser prejudicial. / Background: Ischemia-reperfusion injury (IRI) is an unavoidable aspect of transplantation, as well as an important cause of acute kidney injury in clinical practice. Restoration of the blood supply after an ischemic period activates an inflammatory cascade associated with multiple processes, including ion accumulation, free reactive oxygen species (ROS) formation, endothelial dysfunction, and immune activation. Ischemic “conditioning” refers to the application of a brief series of ischemic periods followed by reperfusion in the setting of major ischemia. In ischemic preconditioning (IPC), the conditioning stimulus is applied before the major ischemic event, whereas in ischemic postconditioning (IPoC), it is applied after the event. Methods: Forty Wistar rats were randomized into five groups: Sham (S): laparotomy; Control (C): laparotomy and 30 min ischemia; Preconditioning (PRE): laparotomy, IPC, and 30 min ischemia; Preconditioning and Postconditioning (PRE/POST): laparotomy, IPC, 30 min ischemia, and IPoC; Postconditioning (POST): laparotomy, 30 min ischemia, and IPoC. Serum analyses of creatinine and neutrophil gelatinaseassociated lipocalin (NGAL) were performed, and renal histology was also examined. Results: Severe tubular injury and increases in creatinine were observed in all groups except the S group, and no significant differences were detected between the other groups (S<C=PRE=PRE/POST=POST). Conclusions: IPC and IPoC, together or separately, were unable to exert a protective effect against tubular cell injury and preserve kidney function. The duration of the ischemic period is a critical aspect of the conditioning strategy. Our results indicate that conditioning may not improve the outcome, and it may even be harmful.
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Ação do inibidor da enzima dipeptidil peptidase 4 sobre o pré-condicionamento isquêmico em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e doença arterial coronariana estável / Effect of dipeptidyl peptidase-4 enzyme inhibitor on ischemic preconditioning in patients with type 2 diabetes and symptomatic coronary artery disease

Garcia, Rosa Maria Rahmi 19 October 2012 (has links)
O pré-condicionamento isquêmico (PCI) é um importante mecanismo de proteção celular, capaz de favorecer a diminuição da necrose dos cardiomiócitos durante isquemia aguda. Fármacos hipoglicemiantes orais, tais como glibenclamida e repaglinida, podem provocar a perda dessa proteção por sua propriedade bloqueadora de canais de potássio dependentes de adenosina trifosfato (K-ATP). Já a vildagliptina, pertencente à classe dos inibidores da enzima dipeptidil peptidase 4 (DPP-4), exerce seus efeitos sobre a glicemia principalmente via hormônio peptídeo-1 tipo glucagon (GLP-1). Receptores de GLP-1 estão presentes no miocárdio e seu papel nesse tecido é alvo de investigadores. Este estudo avaliou o efeito da vildagliptina sobre o pré-condicionamento isquêmico em portadores de diabetes mellitus 2 (DM2) e doença coronariana multiarterial estável (DAC). Foram admitidos 54 pacientes diabéticos com doença multiarterial coronariana estável, documentada pela angiografia e com teste ergométrico positivo para isquemia. Na fase 1, betabloqueadores e fármacos hipoglicemiantes orais foram suspensos por 7 dias, e todos paciente foram submetidos a 2 testes ergométricos (TE) seguenciais, com intervalo de descanso de 30 minutos entre eles (TE1 e TE2). Para a fase 2, os pacientes receberam vildagliptina 100mg/dia por 7 dias consecutivos e foram submetidos a mais 2 TE seguenciais (TE3 e TE4). Na fase 1, todos os pacientes desenvolveram isquemia esforço induzida (depressão de ST>=1 mm) no TE1. O tempo para alcançar 1,0mm de depressão do segmento ST (T-1,0mm) em TE2 foi maior que em TE1, caracterizando a presença do PCI em todos os pacientes. Na fase 2, todos desenvolveram isquemia em TE3, e 76% apresentaram isquemia mais tardia em TE4, isto é, aumentaram a tolerância miocárdica em TE4 em comparação a TE3, caracterizando PCI preservado (p<0,001). Somente 24% dos pacientes revelaram bloqueio do PCI (p=0,006). A vildagliptina preservou o pré-condicionamento isquêmico em pacientes com DM2 e DAC. / Ischemic preconditioning (IPC) refers to the phenomenon in which short periods of myocardial ischemia and reperfusion promote resistance to a subsequent prolonged ischemic insult. Some hypoglycemic drugs, such as glibenclamide and repaglinide, are able to inhibit this protective phenomenon probably by its effects as blockers of adenosine triphosphate-dependent potassium (K-ATP) channels. Moreover, vildagliptin, belonging to the class of dipeptidyl peptidase-4 enzyme (DPP-4) inhibitor, performs its action by incretin system, mainly by hormone glucagon-like peptide 1 (GLP-1). GLP-1 receptors are present in various body tissues, including myocardium. Multiple actions of GLP-1 and structurally related GLP-1 agonists have been reported in heart. We aimed to evaluate the effect of vildagliptin on IPC in patients with type 2 diabetes and symptomatic coronary artery disease. We evaluated 54 patients with DM2 and a positive exercise test that also had with multivessel coronary disease confirmed by coronary angiography. In phase I, without drug, all patients underwent 2 consecutive treadmill exercise tests (ET1 and ET2). After that, all patients received vildagliptin 100 mg per day for one week and underwent more 2 more sequential tests (ET3 and ET4). The time interval between the exercises tests was 30 minutes. In phase 1, all patients demonstrated IPC that was observed by the improvement in time to 1mm of ST segment depression (T-1.0mm) in ET2 compared with T1 In phase 2, with vildagliptin, all patients (54) developed ischemia in ET3, however, 76 % (41) of patients showed experienced later ischemia in ET4 compared with ET3 (p<0.001), characterizing IPC preserved. Only 24% (13) patients demonstrated T-1.0mm earlier in ET4 compared with ET3, indicating the cessation of IPC (p=0.006). Vildagliptin did not affect this protective mechanism in a relevant way in patients with type 2 diabetes and symptomatic coronary artery disease.
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Validação da atividade do eixo intracelular PKCépsilon-ALDH2 como mecanismo-chave na cardioproteção induzida pelo exercício físico. / Intracellular PKC&#949;-ALDH2 axis as a key mechanism in exercise-mediated cardioprotection.

Domingues, Laís Santos 03 May 2018 (has links)
As doenças isquêmicas representam a principal causa de mortalidade e morbidade no mundo. Dessa forma, o melhor entendimento dos sinais intracelulares envolvidos no estabelecimento e propagação do dano induzido pela isquemia-reperfusão (I/R) é essencial para o desenvolvimento de novas estratégias, futuramente utilizadas na prevenção e no tratamento do infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e isquemia renal. O processo de isquemia-reperfusão gera danos irreparáveis aos tecidos acometidos. A reperfusão do tecido afetado, que ficara temporariamente mantido em hipóxia (com baixa tensão de oxigênio), resulta em um brusco aporte de oxigênio (alta tensão de oxigênio) e consequente colapso metabólico, caracterizado pela disfunção mitocondrial associada à elevada produção de radicais livres. Recentemente demonstramos que estímulos cardioprotetores (ex. pré-condicionamento isquêmico e etanol) são acompanhados pela ativação da proteína quinase C isoforma épsilon (PKC&#949;), aumento de sua translocação para a mitocôndria e consequente fosforilação/ativação da enzima mitocondrial aldeído desidrogenase 2 (ALDH2). A ALDH2 é uma enzima chave na proteção contra danos isquêmicos devido a sua capacidade de oxidar aldeídos, como 4-hidroxi-2-nonenal e acetaldeído, produzidos durante estresse oxidativo. Semelhante ao pré-condicionamento isquêmico, o exercício físico (EF) também promove um aumento da tolerância do miocárdio à lesão de isquemia-reperfusão, entretanto os mecanismos celulares envolvidos nessa cardioproteção ainda são pouco compreendidos. No presente projeto de pesquisa buscamos validar o eixo intracelular PKC&#949;-ALDH2 como possível mecanismo cardioprotetor induzido pelo EF frente estresse de isquemia-reperfusão. Inicialmente, utilizando camundongos selvagens, avaliamos se o exercício físico (7 dias consecutivos) modula a PKC&#949; e a ALDH2, e se essa resposta é transiente ou sustentada. Em seguida, por meio da técnica de isquemia-reperfusão ex vivo (Langendorff), avaliamos a participação individual da PKC&#949; e ALDH2 na cardioproteção mediada pelo exercício físico. Nossos resultados mostram que o exercício físico aumenta a expressão da PKC&#949; no cardiomiócito de forma transiente, visto que 24h após a última sessão de exercício físico esse valor foi restabelecido, e a ALDH2 mostrou aumento sustentado em sua atividade, mantida até mesmo 24h após a última sessão de exercício físico. Além disso, sete dias de exercício físico é capaz de proteger o coração da lesão de isquemia e reperfusão. Entretanto, quando foram utilizados inibidores específicos ou animais geneticamente modificados, essa cardioproteção foi perdida. Assim, nossos resultados sugerem um papel importante do eixo PKC&#949;-ALDH2 na cardioproteção induzida pelo exercício físico frente a uma lesão por isquemia/reperfusão. / Ischemic diseases are the leading cause of mortality and morbidity worldwide. Thus, a better understanding of the intracellular signals involved in the establishment and propagation of damage induced by ischemia-reperfusion is essential to the development of new strategies that can be used in the prevention and treatment of myocardial infarction, stroke and renal ischemia. The process known as ischemia-reperfusion (I/R) causes irreparable damage to the affected tissues due to the wide variation in tissue oxygen tension. Reperfusion of the affected tissue, which had been temporarily maintained at hypoxia (low oxygen tension), results in abrupt oxygen supply (high oxygen tension) and consequent metabolic collapse, characterized by mitochondrial dysfunction associated with high production of free radicals. We recently demonstrated that cardioprotective stimuli (i.e. ischemic preconditioning and ethanol) are accompanied by increased translocation of protein kinase C isoform epsilon (PKC&#949;) to the mitochondria and subsequent phosphorylation-activation of mitochondrial aldehyde dehydrogenase enzyme 2 (ALDH2), which has an inverse correlation with myocardial injury. ALDH2 is a key enzyme in the protection against ischemic damage due to its capacity to oxidize aldehydes (i.e. acetaldehyde and 4-hydroxynonenal) produced during oxidative stress. Similar to ischemic preconditioning, exercise promotes increased myocardial tolerance to ischemia-reperfusion injury; however, the cellular mechanisms involved in this process are still poorly understood. We proposed to validate the intracellular PKC&#949;-ALDH2 axis as a possible exercise-mediated cardioprotective mechanism upon ischemia-reperfusion. Firstly, using wild-type mice, we evaluated whether exercise (7 consecutive days) modulates the activity of PKC&#949; and ALDH2 (transient vs. sustained). Then, through the ex vivo ischemia-reperfusion technique (Langendorff), we evaluated the individual participation of PKC&#949; and ALDH2 in exercise-mediated cardioprotection. Our results show that physical exercise increases the cardiomyocyte PKC&#949; levels in a transient way, since this response was reestablished 24h after the last physical exercise session. Moreover, ALDH2 showed a sustained increase in its activity, which was maintained even 24h after the last session. In addition, seven days of physical exercise was able to protect the heart from ischemia and reperfusion injury, whereas this cardioprotection was lost when specific inhibitors or genetically modified animals (PKC&#949; knockout mice and ALDH2 knock-in mice) were used. Thus, our results suggest an important role of the PKC&#949;-ALDH2 axis in the cardioprotection induced by exercise against ischemia/reperfusion injury.
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Estudo dos efeitos do sevoflurano, propofol e sufentanil sobre o miocárdio na lesão de isquemia e reperfusão: estudo experimental em ratos / Study on the effects of sevoflurane, propofol and sufentanil on the myocardial ischemia and reperfusion injury: an experimental study in rats

Pasqualin, Rubens Campana 10 December 2010 (has links)
A interrupção do fluxo sanguíneo, ou isquemia, representa um dos problemas mais importantes de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares enfrentados pelos médicos na sua rotina. Em relação ao miocárdio muitos estudos têm sido realizados nessa área e sabe-se que os anestésicos inalatórios e os opiódes podem protege as células cardíacas contra a lesão de isquemia e reperfusão. O propofol por sua parece não ter efeito de précondicionamento, porém apresenta características similares as ações antioxidantes da vitamina E, neutralizando os efeitos nocivos da produção de radicais livres. A associação de sevoflurano, sufentanil e propofol não está descrita na literatura. O objetivo deste estudo foi examinar a potencialização de cardioproteção entre sevoflurano, propofol e sufentanil por meio de análise do tamanho da área de infarto e inibição de apoptose em células miocárdicas. Ratos foram submetidos a 5 protocolos de pré-condicionamento diferentes e divididos em grupos agudos e crônicos. Os resultados indicaram que a associação destes anestésicos não conferiu proteção maior do que quando administrados isoladamente. Além disso, o sevoflurano conferiu proteção ao miocárdio no pós-infarto agudo e crônico. Já o propofol conferiu cardioproteção no pós-infarto crônico / The interruption of blood flow, or ischemia, represents one of the major problems of cardiovascular and cerebrovascular diseases seen by physicians in their routine. With respect to the myocardium, many studies have been conducted in this area and it is a known fact that inhaled anesthetics and opiates may protect cardiac cells against the ischemia and reperfusion injury. Propofol, in turn, seems to have no preconditioning effect, but it has similar characteristics to the antioxidant actions of vitamin E by neutralizing the harmful effects of free radical production. The combination of sevoflurane, sufentanil and propofol has not been described in literature. The aim of this study was to survey cardioprotection potentiation among sevoflurane, propofol and sufentanil by analyzing the size of infarct area and the inhibition of apoptosis in cardiac cells. Rats were subjected to five different preconditioning protocols and divided into acute and chronic groups. Results indicated that the combination of these anesthetics did not confer greater protection than when they were administered alone. Furthermore, sevoflurane conferred myocardial protection in the postacute and chronic infarction stage. Propofol, in turn, conferred cardioprotection in the chronic post-infarction stage
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Efeito do pré-condicionamento isquêmico remoto em modelo de lesão hepática por isquemia-reperfusão em ratos / Effect of remote ischemic preconditioning in a rat model of ischemia-reperfusion liver injury

Marco Antonio Corrêa Guimarães Filho 18 November 2013 (has links)
A lesão por isquemia-reperfusão (I/R) é o mecanismo fisiopatológico central no desenvolvimento da insuficiência hepática pós-operatória. Diversas estratégias para minimizar suas consequências estão sendo desenvolvidas, mas ainda sem resultados satisfatórios. Recentemente o pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR), método em que ciclos breves de I/R aplicados em um órgão ou membro é capaz de atenuar os resultados da I/R em um órgão distante, vem sendo utilizado, em modelos experimentais, com resultados promissores. No entanto seu mecanismo de ação ainda não foi esclarecido. Um dos mecanismos propostos é a modulação na expressão das citocinas sintetizadas durante a resposta inflamatória que acompanha o processo de I/R. Foram utilizados 36 ratos (Rattus norvegicus), machos, com peso entre 250 e 280 g, divididos em três grupos: Grupo Sham, cirurgia simulada; Grupo IR, isquemia de 70% do fígado por 45 minutos e reperfusão; e Grupo PCIR, pré-condicionamento isquêmico remoto do fígado através de seis ciclos de isquemia-reperfusão da pata do animal, com quatro minutos de isquemia e quatro minutos de reperfusão em cada ciclo, seguido de isquemia hepática semelhante ao do Grupo IR. Terminado os procedimentos cirúrgicos, metade dos animais foi morta decorridos 60 minutos de reperfusão, e a outra metade após 180 minutos. Foi coletado tecido hepático do lobo submetido à isquemia, para estudo histopatológico, utilizando o índice de injúria hepática modificado; e sangue, para dosagem plasmática de TNF-&#945;, IL-6, IL-10 e ALT. A análise histopatológica mostrou que a necrose celular foi significativamente reduzida no Grupo PCIR quando comparado com Grupo IR (p <0,0001). As transaminases mostraram o mesmo padrão com redução significativa dos seus valores no Grupo PCIR quando comparados com o Grupo I-R (p <0,0001). A dosagem das interleucinas mostrou redução significativa na expressão da IL-6 no Grupo PCIR quando comparado com o Grupo IR (p<0,001). Houve aumento da expressão de IL-10 nos grupo PCIR, porém não atingiu significância estatística. Não foi identificada diferença na dosagem de TNF-&#945; nos grupos estudados. O PCI-R foi eficaz na redução na necrose celular resultante da lesão por I-R nos grupos estudados. A redução na síntese de IL-6 segue o padrão observado em outros estudos. / Ischemia/Reperfusion (I/R) injury is an important pathophysiological mechanism in the postoperative liver failure. Different strategies to minimize the I/R liver injury have been developed during the last decades but the results had been disappointing. Recently, the remote ischemic preconditioning (RIPC), a method that involves a brief ischemic episode on an organ or tissue that subsequently affords protection to a remote organ or tissue, have been use in various experimental models with promising results. The precise pathway activated by the RIPC isnt clear, but cytokine release modulation has been proposed as a candidate mechanism. Thirty-six male rats (Rattus norvegicus) were divided in 3 groups: Sham; I/R injury, a 45 minutes lobar (70%) liver ischemia and reperfusion; and RIPC, 6 cycles of 4 minutes of ischemia and 4 minutes of reperfusion of the right hindlimb followed by a 45 minutes lobar (70%) liver ischemia and reperfusion. Liver tissue in the affected lobe and blood samples were collected after 60 minutes and 180 minutes of reperfusion for histopathological study of liver I/R, plasma cytokines (TNF-&#945;, IL-6 and IL-10) and liver aminotransferases measurement (ALT). The histopathological study demonstrated a significant lesser degree of liver necrosis in the RIPC group (p <0,001). The aminotransferases levels followed the same pattern, with significant lower levels in the RIPC group (p <0,001). The cytokines assessment showed a reduction in the expression of IL-6 in the RIPC when compared with the I/R group (p <0,01). Interleukin-10 levels were higher in the RIPC group, but the difference wasnt significant. The TNF-&#945; measurement didnt show any difference in the groups. The RIPC model presented consistently reduced the I/R injury to the liver and the IL-6 expression was similar to the reported in other studies.

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