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Relações sociais, atividade física de lazer e obesidade: evidências longitudinais / Social relationships, leisure time physical activity and obesity: longitudinal evidencesAldair José de Oliveira 30 September 2011 (has links)
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro / A influências das relações sociais na saúde vem sendo largamente
investigada em diferentes contextos. No que concerne a influência das relações sociais na atividade física de lazer (AFL) e na obesidade, abordagens multidimensionais e longitudinais, são escassas. O primeiro artigo objetivou investigar o efeito de quatro dimensões do apoio social no engajamento, manutenção, tipo e tempo gasto na prática de AFL em adultos durante um período de dois anos de seguimento (1999-2001). Enquanto que o segundo artigo visou investigar o efeito de cinco indicadores das relações sociais sobre a obesidade e potenciais diferenças de sexo nesta associação, após nove anos de seguimento
(1991-2000). Para o primeiro artigo, foram analisados dados longitudinais obtidos através de questionários autopreenchidos aplicados em 3.253 funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro (Estudo Pró-Saúde). Enquanto que para o segundo artigo, dados longitudinais do Swedish Level of Living Survey (LNU) foram utilizados. Os resultados do primeiro artigo mostraram associações estatisticamente significativas (p<0,05) entre as dimensões de apoio social e AFL coletiva no grupo
de engajamento. Além disso, a dimensão emocional/informação associou-se com o tempo em AFL (OR=2,0; IC95% 1,2-3,9). No grupo de manutenção, o apoio material associou-se com AFL coletiva (OR=1,8; IC95% 1,1-3,1) e a dimensão interação
social positiva foi associado com o tempo gasto em AFL (OR=1,65; IC95% 1,1-2,7). Os resultados do segundo artigo mostraram que após o ajuste por fatores de confusão, a falta de apoio emocional (RR = 1,98; 95% IC 1,1-3,8) associou-se à
incidência de obesidade entre os homens. Além disso, homens no nível mais baixo de IRS (índice de relações sociais) tiveram risco aumentado de desenvolver obesidade (RR = 2,22; 95% IC 1,1-4,4). Entre as mulheres o IRS não esteve significativamente associado com a obesidade. Contudo, um efeito protetor na
obesidade para as mulheres que mudaram o estado civil de casada para nãocasada tenha sido encontrado (RR = 0,39; 95% IC 0,2-0,9). Ao que tange o primeiro artigo, conclui-se que todas as dimensões de apoio social influenciaram o tipo ou o tempo gasto em atividade física de lazer. No entanto, nossos resultados sugerem que o apoio social é mais importante no engajamento do que na situação de manutenção. Esse achado é importante, pois sugere que a manutenção da AFL deve estar associada a outros fatores além do nível individual de apoio social, como um ambiente adequado e políticas de saúde/sociais voltadas para a prática da AFL. Em relação ao segundo artigo, o presente estudo fornece evidências de uma associação inversa entre as relações sociais e a incidência de obesidade, evidenciando diferenças de sexo. Além disso, foi sugerido que preocupações com a imagem corporal entre mulheres poderia ser uma explicação para as diferenças de sexo. / The influences of social relations in health is being widely investigated in different contexts. Regarding the influence of social relationships in leisure-time physical activity (LTPA) and obesity, longitudinal multidimensional approaches are scarce. The first paper aim to investigate how four dimensions of social support affect LTPA engagement, maintenance, type, and time spent by adults during a two-year follow-up (1999-2001). While the second paper aim to investigate the effect of five social relationships indicators on obesity and the potential sex differences in associations after nine years of follow-up (1991-2000). For the first paper were analysed a longitudinal data from 3,253 non-faculty public employees at a university
in Rio de Janeiro (the Pró-Saúde study). While for the second paper, longitudinal data from the Swedish level of living Survey (LNU) were used. Results from the first paper found statistically significant associations (p<0.05) between dimensions of social support and group LTPA were found in the engagement group. Also, the emotional/information dimension was associated with time spent on LTPA (OR=2.01; 95% CI 1.2-3.9). In the maintenance group, material support was associated with
group LTPA (OR=1.80; 95% CI; 1.1-3.1) and the positive social interaction dimension was associated with time spent on LTPA (OR=1.65; 95% CI; 1.1-2.7). Results from the second paper showed that after adjustment for confounders, lack of emotional
support (RR=1.98; 95% CI, 1.1-4.6) influence the incidence of obesity among men. In addition, men with the lowest level of SRI (social relationships index) had an increased risk of being obese (RR=2.22; 95% CI, 1.1-4.4). Among women SRI was not significantly associated with obesity. However, a protective effect on obesity for women who changed their marital status from married to unmarried (RR=0.39; 95% CI, 0.2-0.9) was found. Regarding the first paper, all dimensions of social support
influenced LTPA type or the time spent on the activity. However, our findings suggest that social support is more important in engagement than in maintenance. This finding is important, because it suggests that maintenance of LTPA must be associated with other factors beyond the individuals level of social support, such as a suitable environment and social/health policies directed towards the practice of LTPA. In relation to the second paper, the present study provides evidence of an
inverse association between social relationships and the incidence of obesity, highlighting sex differences. Moreover, it was suggested that body image concerns among women could be an explanation for sex differences.
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Relações sociais, atividade física de lazer e obesidade: evidências longitudinais / Social relationships, leisure time physical activity and obesity: longitudinal evidencesAldair José de Oliveira 30 September 2011 (has links)
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro / A influências das relações sociais na saúde vem sendo largamente
investigada em diferentes contextos. No que concerne a influência das relações sociais na atividade física de lazer (AFL) e na obesidade, abordagens multidimensionais e longitudinais, são escassas. O primeiro artigo objetivou investigar o efeito de quatro dimensões do apoio social no engajamento, manutenção, tipo e tempo gasto na prática de AFL em adultos durante um período de dois anos de seguimento (1999-2001). Enquanto que o segundo artigo visou investigar o efeito de cinco indicadores das relações sociais sobre a obesidade e potenciais diferenças de sexo nesta associação, após nove anos de seguimento
(1991-2000). Para o primeiro artigo, foram analisados dados longitudinais obtidos através de questionários autopreenchidos aplicados em 3.253 funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro (Estudo Pró-Saúde). Enquanto que para o segundo artigo, dados longitudinais do Swedish Level of Living Survey (LNU) foram utilizados. Os resultados do primeiro artigo mostraram associações estatisticamente significativas (p<0,05) entre as dimensões de apoio social e AFL coletiva no grupo
de engajamento. Além disso, a dimensão emocional/informação associou-se com o tempo em AFL (OR=2,0; IC95% 1,2-3,9). No grupo de manutenção, o apoio material associou-se com AFL coletiva (OR=1,8; IC95% 1,1-3,1) e a dimensão interação
social positiva foi associado com o tempo gasto em AFL (OR=1,65; IC95% 1,1-2,7). Os resultados do segundo artigo mostraram que após o ajuste por fatores de confusão, a falta de apoio emocional (RR = 1,98; 95% IC 1,1-3,8) associou-se à
incidência de obesidade entre os homens. Além disso, homens no nível mais baixo de IRS (índice de relações sociais) tiveram risco aumentado de desenvolver obesidade (RR = 2,22; 95% IC 1,1-4,4). Entre as mulheres o IRS não esteve significativamente associado com a obesidade. Contudo, um efeito protetor na
obesidade para as mulheres que mudaram o estado civil de casada para nãocasada tenha sido encontrado (RR = 0,39; 95% IC 0,2-0,9). Ao que tange o primeiro artigo, conclui-se que todas as dimensões de apoio social influenciaram o tipo ou o tempo gasto em atividade física de lazer. No entanto, nossos resultados sugerem que o apoio social é mais importante no engajamento do que na situação de manutenção. Esse achado é importante, pois sugere que a manutenção da AFL deve estar associada a outros fatores além do nível individual de apoio social, como um ambiente adequado e políticas de saúde/sociais voltadas para a prática da AFL. Em relação ao segundo artigo, o presente estudo fornece evidências de uma associação inversa entre as relações sociais e a incidência de obesidade, evidenciando diferenças de sexo. Além disso, foi sugerido que preocupações com a imagem corporal entre mulheres poderia ser uma explicação para as diferenças de sexo. / The influences of social relations in health is being widely investigated in different contexts. Regarding the influence of social relationships in leisure-time physical activity (LTPA) and obesity, longitudinal multidimensional approaches are scarce. The first paper aim to investigate how four dimensions of social support affect LTPA engagement, maintenance, type, and time spent by adults during a two-year follow-up (1999-2001). While the second paper aim to investigate the effect of five social relationships indicators on obesity and the potential sex differences in associations after nine years of follow-up (1991-2000). For the first paper were analysed a longitudinal data from 3,253 non-faculty public employees at a university
in Rio de Janeiro (the Pró-Saúde study). While for the second paper, longitudinal data from the Swedish level of living Survey (LNU) were used. Results from the first paper found statistically significant associations (p<0.05) between dimensions of social support and group LTPA were found in the engagement group. Also, the emotional/information dimension was associated with time spent on LTPA (OR=2.01; 95% CI 1.2-3.9). In the maintenance group, material support was associated with
group LTPA (OR=1.80; 95% CI; 1.1-3.1) and the positive social interaction dimension was associated with time spent on LTPA (OR=1.65; 95% CI; 1.1-2.7). Results from the second paper showed that after adjustment for confounders, lack of emotional
support (RR=1.98; 95% CI, 1.1-4.6) influence the incidence of obesity among men. In addition, men with the lowest level of SRI (social relationships index) had an increased risk of being obese (RR=2.22; 95% CI, 1.1-4.4). Among women SRI was not significantly associated with obesity. However, a protective effect on obesity for women who changed their marital status from married to unmarried (RR=0.39; 95% CI, 0.2-0.9) was found. Regarding the first paper, all dimensions of social support
influenced LTPA type or the time spent on the activity. However, our findings suggest that social support is more important in engagement than in maintenance. This finding is important, because it suggests that maintenance of LTPA must be associated with other factors beyond the individuals level of social support, such as a suitable environment and social/health policies directed towards the practice of LTPA. In relation to the second paper, the present study provides evidence of an
inverse association between social relationships and the incidence of obesity, highlighting sex differences. Moreover, it was suggested that body image concerns among women could be an explanation for sex differences.
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