Spelling suggestions: "subject:"pragas - controle"" "subject:"pragas - 1controle""
271 |
Modelagem matemática para a simulação de estratégias de controle biológico da mosca-do-mediterrâneo C. capitata (Diptera : Tephritidae), em plantações de citrus : "utilização de variáveis temporais e espaciais" /Freire, Rodrigo Mauro. January 2007 (has links)
Resumo: As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são as principais pragas da fruticultura mundial. Na citricultura brasileira, elas são consideradas pragas de grande importância econômica e exigem cuidados quarentenários. No Brasil, os gêneros de tefritídeos mais importantes são Anastrepha e Ceratitis, cujas espécies que mais causam danos à fruticultura paulista são A. fraterculus, A. obliqua e C. capitata. Estratégias atuais de controle destas pragas agrícolas estão sendo estruturadas a partir do Manejo Integrado de Pragas (MIP), o qual é um sistema de decisão para uso de táticas de controle de pragas. Dentre as diferentes estratégias de manejo integrado de moscas-das-frutas, em plantações de laranja do Estado de São Paulo, o uso de iscas tóxicas merece grande destaque. Estudos recentes indicam que um agente eficiente para o controle biológico das moscas-das-frutas é o parasitóide exótico braconídeo Diachasmimorpha longicaudata. Em relação ao planejamento de um programa de controle de pragas, a modelagem matemática vem se mostrando de grande utilidade, pois permite reunir informações de diferentes áreas, simular diferentes cenários e analisar a eficácia de possíveis estratégias de manejo integrado de praga. O presente trabalho propõe um modelo matemático espacialmente explícito que descreve e simula as interações biológicas entre a mosca-do-mediterrâneo C. capitata e seu parasitóide braconídeo D. longicaudata, em plantações de laranja. Além disso, é apresentada uma nova forma de manejo integrado de C. capitata (com possíveis aplicações à Anastrepha spp.) baseada em aplicações conjuntas de iscas tóxicas com liberações inundativas de D. longicaudata, em plantações de laranja. Para tal manejo proposto, estratégias ótimas de liberações de parasitóides são analisadas através de simulações computacionais. / Abstract: Fruit flies (Diptera: Tephritidae) are the main pests of the worldwide fruitculture. In Brazilian orchards of citrus, those flies are pests of great economic importance and they require quarantine measures. In Brazil, the most important tephritid genera are Anastrepha and Ceratitis, and the species that cause the greatest economic losses in the fruitculture of São Paulo State are A. fraterculus, A. obliqua and C. capitata. The current strategies for controlling these agricultural pests are being developed considering the Integrated Pest Management (IPM) techniques, which use the combined application of different methods of pest control. Among the different strategies of IPM applied to control fruit flies in citrus orchards on São Paulo State, the use of toxic baits has a great importance. Nevertheless, recent studies indicate that an efficient agent for the biological control of fruit flies is the exotic braconid parasitoid Diachasmimorpha longicaudata. A very useful tool for planning the program of pest control is the mathematical modeling application, which combines information from different areas and simulates different environmental backgrounds, besides of analyzing the effectiveness of possible strategies for the integrated pest management. The present study presents a spatially explicit mathematical model that describes and simulates the biological interactions between the Mediterranean fruit fly C. capitata and its braconid parasitoid D. longicaudata in citric orchards. Furthermore, we also propose a new type of integrated pest management strategy for C. capitata (with possible applications to Anastrepha spp) based on the combined use of toxic baits and inundating releases of D. longicaudata in citrus orchards. For such management, we present computer simulations used to analyze optimal strategies for parasitoid releasing. / Orientador: Claudio José von Zuben / Coorientador: Silvio de Alencastro Pregnolatto / Banca: João Frederico da Costa Azevedo Meyer / Banca: Miguel Francisco de Souza Filho / Mestre
|
272 |
Podridão floral dos citros : controle preventivo mediante fungicidas, biorreguladores e fertilizantes químicos /Mendonça, Laís Barbosa Prazeres. January 2014 (has links)
Orientador: Antonio de Goes / Banca: Rita de Cassia Panizzi / Banca: Nilvanira Donizete Tebaldi / Resumo: A Podridão floral dos citros (PFC), ocasionada por Colletotrichum acutatum e C. gloeosporioides, reduz consideravelmente a produção de citros nas principais áreas produtoras e a utilização de fungicidas ainda é a estratégia de controle mais eficaz. No ano de 2012 os benzimidazóis, grupo químico que por muitos anos foi importante no controle de PFC, tiveram seu uso suspenso em pomares de citros destinados à produção de suco para exportação, uma exigência de adequação aos padrões de qualidade dos EUA, principal comprador. Em decorrência disso, fez-se necessária a busca por novos fungicidas, que apresentassem boa eficiência agronômica e que atendessem às taxas de resíduos permitidas. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar novos grupos químicos de fungicidas, isoladamente ou em combinação, bem como reguladores de crescimento, indutores de resistência e fertilizantes químicos no controle da PFC, em pomares comerciais, nas safras 2012/13 e 2013/14. Os experimentos foram realizados em plantas de laranjeira „Pera‟ localizadas nos municípios paulistas de Itapetininga (IT), Santa Cruz do Rio Pardo (SC) e Casa Branca (CB). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), com cinco repetições. Dentre as novas estratégias de manejo foram avaliadas: i) Fungicidas dos grupos das estrobilurinas em combinação com outros grupos químicos; ii) Reguladores de crescimento aplicados isoladamente ou em combinação com reguladores hormonais e fungicidas; iii) Eficiência de misturas de estrobilurinas e triazóis, aplicadas em conjunto com reguladores hormonais e fertilizantes químicos; iv) Eficiência de clorotalonil combinado a estrobilurinas e triazóis, e v) Eficiência de Stimulate combinado a Hold e fungicida. Observou-se que fungicidas do grupo das estrobilurinas em combinação com triazóis ou clorotalonil, bem como a utilização de biorreguladores e indutores ... / Abstract: The postbloom fruit drop (PFD), caused by Colletotrichum acutatum and C. gloeosporioides, considerably reduces citrus production in the main producing areas and the use of fungicides is still the most effective control strategy. In 2012 benzimidazoles, chemical group which, for many years, was important in controlling PFD, have had their use suspended in citrus orchards for the production of exportation juice, an adaptation requirement to the quality standards of the USA, the main buyer. As a result, it was made necessary to search for new fungicides enhancing good agronomic efficiency and heeding the rate of waste allowed. Thus, the aim of this study was to evaluate new chemical groups of fungicides, alone or in combination, as well as growth regulators, resistance inducers and chemical fertilizers to control PFC in commercial orchards, during 2012/13 and 2013/14 crop seasons. The experiments were performed with sweet orange 'Pera' trees located in the municipalities of Itapetininga (IT), Santa Cruz do Rio Pardo (SC) and Casa Branca (CB). The experimental design was a randomized block design (RBD) with five replications. Among the new management strategies were evaluated: i) fungicides of the strobilurin group in combination with other chemical groups; ii) growth regulators applied alone or in combination with hormonal regulators and fungicides; iii) efficiency of strobilurin and triazole mixtures applied in conjunction with hormonal regulators and chemical fertilizers; iv) efficiency of strobilurins and triazoles combined with chlorothalonil, v) efficiency Stimulate® combined to Hold® and fungicide. It was observed that fungicides of the strobilurin and triazoles groups or in combination with chlorothalonil, as well as the use of bioregulators e resistance inducers are efficient alternative preventive control of the PFC / Mestre
|
273 |
Períodos de interferência de uma comunidade infestante na cultura do milho em primeira e segunda safras /Campos, Caio Ferraz de, 1984- January 2013 (has links)
Orientador: Dagoberto Martins / Banca: Pedro Luis da Costa Aguiar Alves / Banca: Sílvio José Bicudo / Resumo: A interferência de plantas daninhas com a cultura do milho pode refletir em perdas relevantes na produtividade de grãos. Em ecossistemas agrícolas, a cultura e as plantas daninhas possuem suas demandas por água, luz, nutrientes e, na maioria das vezes, um ou mais desses fatores de crescimento estão disponíveis em quantidade insuficiente até mesmo para o próprio desenvolvimento da cultura, o que estabelece, assim, a Interferência. O objetivo desse trabalho foi determinar o Período Anterior à Interferência (PAI), o Período Crítico de Prevenção à Interferência (PCPI) e o Período Total de Prevenção à interferência (PTPI) de plantas de capim-colchão (Digitaria nuda) na cultura do milho no município de Botucatu/SP, em dois períodos de semeadura, safra e safrinha. Os tratamentos foram divididos em duas modalidades: períodos de convivência da cultura com as plantas infestantes e períodos em que a cultura permaneceu livre da presença da comunidade infestante, sendo estes de 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 56 dias, além de uma testemunha com controle de plantas daninhas até o fim do ciclo da cultura e outra com convivência das plantas daninhas até a colheita. A origem das plantas de capim-colchão foi do banco de sementes, garantido pelo conhecimento do histórico da área experimental. Para determinação dos períodos de interferência quanto ao rendimento de grãos, foi realizada a análise de regressão não linear. Determinou-se também a altura de plantas, altura da inserção da espiga, comprimento das espigas, número de grãos por fileiras, número de fileiras e peso de 100 sementes. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as médias dos tratamentos comparadas pelo teste Tukey... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The interference between weeds and corn can reflect significant losses in grain yield. In agricultural ecosystems, crop and weeds have their demands for water, light and nutrients and, in most cases, one or more of these growth factors are not available in sufficient quantity even for the crop development, thereby establishing competition. The aim of this study was to determine the Period Before Interference (PBI), the Critical Period of Interference Prevention (CPIP) and Total Period of Interference Prevention (TPIP) of the crabgrass plant (Digitaria nuda) into corn in Botucatu/SP, in two periods of sowing, in season and out of season. The treatments were set up into two categories: coexistence periods between crop and weeds, and weed free periods. The periods consisted of 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 and 56 days, a weed control and a no weed control treatment during whole crop cycle. The source of the crabgrass was from soil seed bank as confirmed by the area's known history. To determine the periods of interference on the yield, a nonlinear regression analysis was performed. Plant height, ear insertion height, ear length, number of grains per row, row number and 100 seeds weight ware also analyzed. The data were subjected to variance analysis by the F test, and treatment averages were compared by the Tukey test at 5% probability. For the crop studied 5% yield loss was considered acceptable, in first season conditions the period before interference was 22 days after emergence (DAE) and the total period of interference prevention was 54 DAE, the Critical Period of Interference Prevention was 29 days. For second season the period before interference and the total period of interference prevention were 23 and 26 DAE, respectively and the Critical Period of Interference Prevention was 29 days was 2 days. / Mestre
|
274 |
Efeito de fungos entomopatogênicos e produtos naturais sobre Thaumastocoris peregrinus Carpinteiro & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridade) e na indução de resistência em plantasLorencetti, Grasielle Adriane Toscan 06 March 2013 (has links)
O percevejo bronzeado, Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), é um inseto-praga de origem australiana, que ataca espécies do gênero Eucalyptus em vários países. No Brasil, sua ocorrência foi relatada em 2008 do Rio Grande do Sul e em junho de 2012 foi registrada ocorrência na região sudoeste do Paraná. Também foram encontrados insetos possivelmente sendo atacados pelo fungo entomopatogênico Beauveria bassiana em campo. Após procedimentos de isolamento e identificação, o fungo foi armazenado e denominado UTFPR 01. Com a verificação do potencial de controle de B. bassiana sobre T. peregrinus , realizou-se estudo sobre a patogenicidade de isolados não comerciais, oriundos do Instituto Biológico de Campinas (IBCB 75, IBCB 210, IBCB 254) e a possibilidade de uso do fungo Isaria sp. (IBCB 367), comparando-os com o UTFPR 01. Soluções com 1,0 x 108 conídios.mL-1 foram aplicada sobre folhas de Eucalyptus camaldulensis e mantidas em frascos de vidro vedados com filme plástico recebendo 13 insetos adultos. As avaliações ocorreram até o quinto dia retirando os insetos mortos que foram colocados em câmara úmida para extrusão do patógeno. Também foram testados os produtos: Orobor®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE, Baicao, Compostonat, Pironat, Assist, Extrato de Alho e Calda Bordalesa sobre a mortalidade de T. peregrinus . Folhas de E. camaldulensis foram mergulhadas em solução diluída dos produtos, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Após secagem o substrato foi transferido para tubos de vidro contendo 10 insetos adultos de T. peregrinus e mantidos durante cinco dias à temperatura de 26 ± 2°C, U.R. de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. A avaliação foi feita diariamente retirando-se os insetos mortos. Os melhores resultados foram obtidos com os produtos Topneem, Rotenat, Rotenat CE e Compostonat. Estes produtos foram avaliados quanto a sua provável ação na indução de resistência nas plantas de Eucalyptus. Utilizou- se cotilédones de soja como planta indicadora e o indutor padrão quitosana a 1% como testemunha “branca”. Avaliou-se o teor de fitoalexina gliceolina, proteínas e a atividade da FAL (fenilalanina amônia-liase). Como resultados induziram a produção de fitoalexinas e atividade da FAL os produtos Topneem e o Rotenat CE. Em relação ao teor de proteínas não correu diferença estatística entre os tratamentos. Apresentaram efeito sobre a mortalidade de T. peregrinus os fungos B. bassiana e Isaria sp. bem como os produtos Topneem e Rotenat CE, os quais também apresentaram potencial na indução de resistência em plantas. / The bronzed bug Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), is an insect pest of Australian origin, attacking Eucalyptus species in several countries. In Brazil, its occurrence was reported in 2008 in Rio Grande do Sul and in June 2012 was recorded occurrence in the southwest region of Paraná. Also found were possibly being attacked by insects entomopathogenic fungus Beauveria bassiana in the field. After isolation and identification procedures, the fungus was stored and called UTFPR 01. With verification of the potential control B. bassiana against T. peregrinus , a study was conducted on the pathogenicity of isolates non-commercial, from the Biological Institute of Campinas (IBCB 75, IBCB 210 and IBCB 254) and the possibility of using the fungus Isaria sp. (IBCB 367), comparing them with UTFPR 01. Solutions with 1.0 x 108 conidia mL-1 were applied to leaves of Eucalyptus camaldulensis and maintained in glass bottles closed with plastic film 13 receiving adult insects. Assessments occurred until the fifth day removing dead insects were placed in a moist chamber for extrusion of the pathogen. We also tested products: Orobor ®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE Baicao, Compostonat, Pironat, Assist Extract, Garlic and Lime Bordeaux on mortality of T. peregrinus . Sheets E. camaldulensis leaves were dipped in dilute solution products, in doses recommended by the manufacturers. After drying, the substrate was transferred to glass tubes containing 10 adult insects of T. peregrinus and maintained for 5 days at 26 ± 2 ° C, RH 70 ± 10% and photoperiod of 14 hours. The evaluation was done daily by removing the dead insects. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. These products have been assessed for their likely action in the induction of resistance in Eucalyptus. It was used as an indicator of soybean cotyledons of induced resistance and the inductor pattern 1% chitosan as witness "white". We evaluated the phytoalexin glyceollin content, protein and activity of PAL (phenylalanine ammonia lyase). As results induced phytoalexin and activity of PAL the products Topneem and Rotenat CE. Regarding protein content did not run statistical difference between treatments. Had an effect on mortality of T. peregrinus fungi B. bassiana and Isaria sp. and products Topneem and Rotenat CE, which also showed potential to induce resistance in plants.
|
275 |
Extratos de canola no controle de botrytis cinerea in vitro e do mofo cinzento em pós-colheita de morangosCuzzi, Claucia 28 May 2013 (has links)
O mofo cinzento é causado pelo fungo Botrytis cinerea (Pers.: Fr.), causador de
grandes perdas econômicas em várias culturas. Este patógeno é de difícil controle, devido à ampla gama de hospedeiros, sua atividade saprófita e por formar estruturas de resistência (escleródios). Uma das formas de controle deste patógeno é a utilização de produtos químicos, no entanto, principalmente na pós-colheita de frutos, a tolerância por resíduos químicos nos alimentos, é cada vez menos desejável do ponto de vista ecológico e de saúde pública. Os tratamentos
alternativos, como a utilização de extratos de plantas, vêm sendo pesquisados na
fitopatologia, para reduzir o uso dos fungicidas sintéticos. A canola (Brassica napus) é uma planta que possui compostos biocidas, com potencial de controle de pragas e doenças. Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito de diferentes extratos da canola (alcoólico, macerado, aquoso sem tempo de reserva e infusão) no controle de Botrytis cinerea in vitro e em pós-colheita de morangos. Foram realizados dois experimentos in vitro, sendo um para avaliar o crescimento micelial e outro a
germinação de conídios. O delineamento experimental para os dois experimentos foi
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo o fator modos de
extração de extratos e concentrações (0, 3, 6, 9 e 12%), em 4 repetições. No ensaio
de crescimento micelial, a unidade experimental foi uma placa de Petri, e um tubo de ensaio no teste de germinação de conídios. Em pós-colheita foram testados os
quatro tipos de extratos na concentração de 16%. O delineamento foi inteiramente
casualizado, com 4 repetições por tratamento, sendo a parcela composta por 10
frutos/bandeja. Os parâmetros físico-quimicos avaliados foram podridões, perda de
massa, firmeza de polpa e acidez titulável. As análises bioquímicas avaliadas foram
proteínas totais, antocianinas e flavonóides, e a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL) e peroxidases. Os resultados obtidos permitiram concluir que houve redução do crescimento micelial e da germinação de conídios, em função das concentrações, mas não ocorreram diferenças entre os extratos. A maior eficiência dos extratos ocorreu na concentração de 8,31%, na avaliação com 96horas. Para a germinação o comportamento foi linear decrescente, ou seja, o aumento das concentrações influenciou na menor germinação dos conídios. Os extratos:
alcoólico, maceração e infusão reduziram as podridões causadas por B. cinerea em
pós-colheita de morangos. Os extratos atuaram na alteração do teor de acidez dos
frutos, e no comportamento das peroxidases, mas não apresentaram efeito sobre
sólidos solúveis totais (SST), firmeza de polpa, perda de massa, antocianinas,
flavonoides,e atividade da FAL. Os resultados obtidos neste trabalho, comprovam o potencial da canola no controle do mofo cinzento em pós-colheita de morangos, bem
como do fungo Botrytis cinerea. / The gray mold is caused by the fungus Botrytis cinerea (Pers.: Fr.), causer of great economic losses in various cultures. This pathogen is difficult to control, due to the wide range of hosts, its saprophytic activity and by forming structures of resistance (esclerodios). One of the ways to control this pathogen is the use of chemical
products, however, mainly in post-harvest fruit, tolerance by chemical residues in
foods is increasingly less desirable from an ecological and public health point of view.
The alternative treatments, such as the use of plant extracts, are being probed in
phytopathology, to reduce the use of synthetic fungicides. The canola (Brassica
napus) is a plant that has biocidal compounds, with potential to control pests and diseases. This study aimed to evaluate the effect of different extracts of canola
(alcoholic, macerate, aqueous without reserve time and infusion) in the control of
Botrytis cinerea in vitro and in post-harvest of strawberries. Two experiments were conducted in vitro, being one to evaluate the mycelial growth and another the germination of conidia. The experimental design for the two experiments was completely randomized, in a 4 x 5 factorial scheme, and the modes of extraction of extracts and concentrations (0, 3, 6, 9 and 12 %), in 4 repetitions. In the trial mycelial growth, the experimental unit was a Petri dish, and a test tube in germination test of conidia. In post-harvest were tested four types of extracts at a concentration of 16 %. The experimental design was completely randomized, with 4 repetitions per treatment, being the plot composed by10 fruits/tray. The physico-chemical parameters evaluated were rotting, weight loss, firmness and titratable acidity. The biochemical analyzes were evaluated total proteins, anthocyanins and flavonoids, and the activity of the enzyme phenylalanine ammonia-lyase (PAL) and peroxidases. The results obtained allowed us to conclude that there was a reduction of mycelial growth and germination of conidia, as a function of the concentrations, but there were no differences between the extracts. The greater efficiency of extracts occurred at a concentration of 8.31 %, in evaluation with 96 hours. For germination, the behavior was decreasing linear, in other words, the increase of concentrations influenced the lower germination of conidia. The extracts: alcoholic, maceration and infusion reduced the rot caused by B. cinerea in post-harvest of strawberries. The extracts operate in fruits acidity modification, and in the behavior of peroxidases, but they had no effect on total soluble solids (TSS), pulp firmness, weight loss, anthocyanins, flavonoids,and activity of the PAL. The results obtained in this work, have demonstrate the potential of canola in the control of gray mold on post-harvest of strawberries, as well as the fungus Botrytis cinerea.
|
276 |
Quitosana na indução de resistência e controle in vitro de mofo cinzento, podridão parda e podridão amargaCechim, Flávio Endrigo 17 December 2014 (has links)
Com o crescimento populacional acelerado e a diminuição das áreas para cultivo, o aumento da produtividade de gêneros alimentícios de todos os tipos é essencial para o atendimento da população mundial, no entanto as perdas desde o momento de colheita até a chegada ao consumidor limita a oferta de frutas ao consumidor. Estas perdas na pós-colheita de maçã, morango e pêssego, são na sua maioria causadas por fitopatógenos causando podridões. Estas podridões são causadas por vários fungos, dentre estes estão o Colletotrichum sp., causador da podridão amarga em maçãs, Botrytis cinerea agente causador do mofo cinzento em morangos
e Monilinia fructicola em pêssegos o qual causa a podridão parda. Usualmente o controle destes fungos é efetivado com a utilização de fungicidas, no entanto, a utilização de químicos neste processo preocupa os consumidores, pois, podem existir resíduos nas frutas e no ambiente. Desta forma métodos alternativos como a indução de resistência podem ser alternativas para o controle dos microrganismos causadores de doenças na pós-colheita de frutos. A indução de resistência consiste em estimular através de moléculas elicitoras (indutoras) as defesas vegetais, ou seja, a síntese de composto que atuem diretamente sobre o fitopatógeno como as proteínas-RPs, ou que promovam o reforço estrutural nos tecidos adjacentes ao sítio de infecção do fungo. A quitosana retirada da carapaça de crustáceos é uma alternativa de molécula elicitora de baixo custo e sem riscos ao consumidor que vem sendo utilizada na indução de resistência em frutos na pós-colheita. Esse biopolímero apresenta a capacidade de desencadear as respostas defensivas dos frutos; maçã, morango e
pêssego contra os fungos, Colletotrichum sp., Botrytis cinerea e Monilinia fructicola
respectivamente. Foram desenvolvidos experimentos na Universidade Tecnológica Fededral do Paraná durante os anos de 2013 e 2014, com objetivo de verificar a capacidade da quitosana de induzir as defesas dos frutos da maçãs, morangos e pêssegos em pós-colheita, bem como , a atividade fungistática sobre os fungos Colletotrichum sp., Botrytis cinerea e Monilinia fructicola em condições in vitro. Para os experimentos com os frutos o indutor foi aplicado nas concentrações 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0% e a testemunha (água destilada), os tratamentos foram organizados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 20 frutos de maçã, 20 frutos de morango e 15 frutos de pêssego. Os frutos foram selecionados e padronizados, sendo em seguida as maçãs e os pêssegos submetidos ao
tratamento por imersão em soluções de quitosana, já os morangos foram tratados pulverizando a solução contendo quitosana diretamente sobre os frutos. Após 24horas, os frutos foram inoculados, com uma suspensão contendo conídios do patógeno Colletotrichum sp. nas maçãs, B. cinerea em morangos e M. fructicola em pêssegos na concentração 5.10-3 conídios/ml diretamente sobre os frutos com auxílio de um borrifador e de uma micropipeta. Após a realização dos tratamentos os frutos foram acondicionados em B.O.D. a 26 ± 1 °C para maçãs e pêssegos e a 10 ± 1 °C para os morangos. Foram realizadas avaliações periódicas após a implantação e no término dos experimentos para os seguintes parâmetros, físicoquímicas (perda de massa, sólidos e solúveis totais, acidez titulável, firmeza de polpa, incidência de podridões) e bioquímicas (proteínas, açúcares redutores, açúcares totais,
antocianinas, flavonoides, e a atividade das enzimas fenilalanina mônia-liase(FAL),
peroxidases, quitinases e β-glucanases). Nos experimentos in vitro avaliou-se o efeito da quitosana sobre os patógenos (Colletotrichum sp, B. cinerea e M. fructicola) Os fungos previamente cultivados em placas puras forma transferidos para placas contendo meio B.D.A. com as concentrações de quitosana (0; 0,25; 0,5, 1 e 2%). Sendo após 24 e 48 horas realizadas as medições perpendiculares do diâmetro da colônia pra verificar o crescimento micelial. Os dados dos experimentos foram submetidos à análises de normalidade e de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey e de regressão (p=0,05), com auxílio do software Assistat. Os resultados demonstraram a interferência da quitosana sobre a indução de
resistência ao controle da incidência da podridão amarga em pós-colheita de maçãs Gala, ativando a PRPs B-1-3 Glucanase e no controle de Colletotrichum sp in vitro com ação fungistática. Já em morango o indutor controlou o mofo cinzento ativando as peroxidases e quitinases e β-1-3-Glucanase e diretamente o fungo B. cinerea in vitro. Em pêssegos a atuação foi sobre a manutenção da qualidade dos frutos, na indução ativando os genes da quitinase, β 1-3 Glucanase e da mesma forma em in vitro sobre M. fructicola. Conclui-se então que a quitosana apresenta um grande potencial na indução de resistência de frutos na pós-colheita, ativando as defesa contra fungos fitopatogênicos e diretamente sobre os mesmo com atividade fungistática e fungitóxica in vitro. Sendo que nos frutos de maçã cv. Gala atuou diretamente sobre os parâmetros físico-químicos reduzindo a perda de massa, mantendo a firmeza de polpa e reduzindo capacidade de esporulação de Colletotrichum sp. confirmando também o efeito indutor pela ativação da enzima β-1,3 glucanase e a atividade fungistática
sobre Colletotrichum sp. in vitro com redução do crescimento micelial. Já em morangos cv. Camarosa, ativa a síntese das proteínas-RPs quitinases e β-1-3 glucanases contra o mofo cinzento, mantém a firmeza de polpa em níveis mais elevados e interfere no metabolismo dos açúcares totais e redutores e das flavonoides. E ainda atua diretamente sobre B. cinerea diminuindo crescimento micelial in vitro em relação controle. Nos frutos de pêssego a quitosana atua na indução de resistência a podridão parda em pós-colheita de pêssegos “delicioso” ativando as enzimas FAL, quitinase e β-1-3-glucanases. E Atua sobre M. fructicola in vitro com ação fungistática. / With the rapid population growth and the reduction of areas for cultivation, the increased productivity of foods of all kinds is essential to meet the world's population demand. However post-harvest losses from the time of harvest until the arrival to the consumer, limits the supply of fruits to the consumer. The losses in the post-harvest of apples, strawberries and peaches, caused by the incidence of rot led by phytopathogenic fungi, is responsible for most of the losses. These rots are caused by various fungi, among these are the Colletotrichum sp., cause of bitter rot on apples, Botrytis cinerea causative agent of gray mold on strawberries and M. fructicola on peaches which causes brown rot. These phytopathogens are fungi with high ability to spread infection and therefore cause serious damage to fruits, generating losses in
post-harvest. Usually the fungi control is conducted with the use of fungicides. However, the use of chemicals in the process concerns consumers, since there may be residues in fruits and the environment. Therefore, alternative methods like the resistance induction can be used to control the disease-causing microorganisms in the postharvest fruits. The induction consists on stimulating the plants defenses through (inducing) elicitor molecules, specifically the synthesis of compounds that act directly on the pathogen as phenols, protein-RPs, or producing structural reinforcement of tissues adjacent to the site of infection of the fungus. Currently, chitosan extracted from crustacean shells is an alternative elicitor molecule of low cost and no risk to the consumer that has been used in the induction of the resistance in postharvest fruits. This biopolymer has the ability to trigger the defensive responses of the fruits; apple, peach, and strawberry against fungi Colletotrichum sp., Botrytis cinerea and Monilinia fructicola, respectively. The inductor was applied at concentrations of 0.25, 0.5; 1.0
and 2.0% and on the control (distilled water). The treatments were arranged in a completely randomized design with four replications of 20 apple fruits, 20 strawberry fruits and 15 peach fruits. The fruits were selected and standardized, and subsequently the apples and peaches were subjected to treatment by immersion in solutions of chitosan, and strawberries were treated by spraying the chitosan-containing solution directly onto the fruits. After 24 hours, the fruits were inoculated with a solution containing conidia of the phytopathogen Colletotrichum sp. on apples, B. cinerea on strawberries and M. fructicola on peaches, in concentrations of [5.10]^(-3) conidia/ml directly on the fruit, with the help of a spray bottle
or with a micropipette in the case of apples, directly inoculating the solution in an wound to the 2 mm bark. After completion of the treatments, the fruits were placed in BOD at 26 ± 1 ° C for apples and peaches, and 10 ± 1 ° C for strawberries, and evaluated after 24 hours to determine the following parameters; weight loss, physical and chemical analysis (solids and total soluble, titratable acidity, firmness, decay incidence) and biochemical (protein, reducing sugars, total sugars, anthocyanins, flavonoids, FAL, peroxidase, chitinase and β-glucanase). An initial sample of the fruits was taken to carry out the initial analyzes, using this data as comparative parameters. In a second experiment, the fungus (Colletotrichum sp, Botrytis cinerea and M. fructicola) were grown in the middle of culture containing the different concentrations of chitosan, to verify the existence of fungitoxic or fungistatic effect of the biomolecule in vitro. The fungi were previously cultivated in clean plates, and subsequently
transferred to plates containing PDA medium with the chitosan concentrations (0, 0.25, 0.5, 1 and 2), and after 24 and 48 hours, were performed perpendicular measurements of the diameter of the colony to verify its mycelial growth. Data from experiments were submitted to analysis of normality and variance, and measures were compared by Tukey test and regression test (p = 0.05), with the assistance of Assistat software. The results demonstrated the interference of chitosan on the induction of resistance to control the incidence of bitter rot in postharvest Gala apple, activating the PRPs B-1-3 glucanase and control of Colletotrichum sp in vitro with fungistatic action. On strawberries, the inductor controlled the gray mold by activating the peroxidase, chitinase and β-1-3-glucanase, directly under the fungus B. cinerea
in vitro. On peaches, the action was on the maintenance of fruit quality, on the induction, activating genes of chitinase, β 1-3 glucanase, and on the same way, on the in vitro of M. fructicola. Therefere, it has been concluded that chitosan has great potential in the induction of fruit resistance in post-harvest, activating the defense against pathogenic fungi, and directly over the latter with fungistatic activity and in vitro fungitoxic activity.
|
277 |
Tolerância ao glyphosate e sua absorção e translocação por biótipos de Ipomoea sppPazuch, Daiana 07 July 2013 (has links)
As espécies de Ipomoea estão entre as mais tolerantes ao glyphosate. A forte
pressão de seleção exercida pelo uso intensivo desse herbicida em áreas cultivadas
favorece o surgimento de espécies com alto grau de tolerância a esse produto.
Conhecer as espécies mais comuns em áreas cultivadas, os métodos de superação
de dormência adequados para cada espécie e os seus mecanismos de tolerância ao
glyphosate é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e
manejo. O segundo capítulo da dissertação tratou da seleção de métodos eficazes
de superação de dormência nas espécies Ipomoea indivisa, I. grandifolia e I.
purpurea e na determinação de como os mesmos influenciam a cinética da germinação das sementes dessas espécies. Os tratamentos foram água quente, escarificação mecânica, escarificação mecânica + resfriamento, escarificação química e testemunha. Foram avaliados a porcentagem de germinação, tempo
médio, índice de velocidade e frequência relativa de germinação. No terceiro
capítulo foram identificadas as espécies de Ipomoea mais comuns em lavouras de
soja da região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, através de dois
experimentos de resposta a doses de glyphosate. No experimento preliminar, foram
definidas doses de glyphosate a serem empregadas no ensaio subsequente,
empregando-se um biótipo de cada uma das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I.
purpurea. Nos experimentos subsequentes, em 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7
de I. indivisa e 4 de I. purpurea) foram aplicadas 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e
2.160 g ha-1 de glyphosate (doses em e. a.) em plantas com 6 a 8 folhas
verdadeiras. O desempenho do herbicida foi avaliado através do controle aos 7, 14
21 e 28 dias após a aplicação (DAA), da massa da parte aérea verde (MPAV) e seca
(MPAS) aos 28 DAA. O quarto capítulo visou identificar se a absorção foliar e a
translocação são mecanismos determinantes da tolerância ao glyphosate em
espécies e biótipos de Ipomoea. Foram avaliados um biótipo tolerante (T) e um
sensível (S) das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Quando essas
apresentavam entre 3 e 4 folhas expandidas foi aplicado 360 g ha-1 de 14Cglyphosate+
padrão analítico. Foram analisadas a absorção foliar e a translocação 2,
4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação (HAA) do herbicida. A escarificação com
ácido sulfúrico foi o método de superação de dormência mais indicado para I.
indivisa e I. purpurea, e o tratamento com água quente foi o mais eficiente para I.
grandifolia. As espécies de Ipomoea mais comuns no levantamento foram I. indivisa,
I. purpurea e I. grandifolia. Ocorre grande variabilidade de tolerância ao glyphosate
entre biótipos de uma mesma espécie e entre espécies. Alguns biótipos necessitam
dose muito superior à recomendada para a espécie para serem controlados
satisfatoriamente. A tolerância ao glyphosate em biótipos de Ipomoea grandifolia
está associada à absorção e translocação reduzida nas plantas, e em biótipos de I.
indivisa e I. purpurea à reduzida translocação de glyphosate. / The Ipomoea species are among the most tolerant to glyphosate. The strong
selection pressure exerted by the intensive use of this herbicide in cultivated areas
favors the emergence of species with high tolerance. Knowing the most common
species in cultivated areas, appropriate methods of dormancy overcoming for each
species and their mechanisms of tolerance to glyphosate is crucial for the
establishment of strategies for prevention and management. The second chapter of
the dissertation dealt with the selection of effective methods of overcoming dormancy
in Ipomoea species I. indivisa, I. grandifolia and I. purpurea and determining how
they affect the germination kinetics of these species. Treatments were hot water,
chiseling, chiseling + cooling, chemical scarification and a check. We evaluated
germinability, mean time, speed index and relative frequency of germination. In the
third chapter we identified the most common species of Ipomoea in soybean crop
from southwestern Paraná and west of Santa Catarina, through two experiments of
response to rates of glyphosate. In preliminary experiments were defined glyphosate
rates to be used in a subsequent assay, using one biotype of the species I.
grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. In the subsequent experiments, in 31 biotypes
(20 I. grandifolia, 7 I. indivisa and 4 I. purpurea) were sprayed 0, 216, 432, 864,
1,296, 1,728 and 2,160 g ha-1 of glyphosate in plants with 6-8 true leaves. The
performance of the herbicide was evaluated using the control at 7, 14 21 and 28 days
after application (DAA), the mass of fresh (MPAV) and dry (SDW) shoots at 28 DAA.
The fourth chapter aimed to identify whether foliar absorption and translocation
mechanisms are determinants to tolerance of Ipomoea species and biotypes to
glyphosate. Were compared one biotype tolerant (T) and one sensitive (S) of species
I. grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. When the plants had between 3 and 4
expanded leaves was applied 360 g ha-1 of 14C-glyphosate + analytical standard. We
analyzed the foliar uptake and translocation 2, 4, 8, 12, 24, 48 and 72 hours after
application (HAA) of the herbicide. The most common species of Ipomoea in the
survey were I. indivisa, I. purpurea and I. grandifolia. Scarification with sulfuric acid
was the best method of overcoming dormancy for I. indivisa and I. purpurea, and the
hot water treatment was most effective in I. grandifolia. There was great variability of
tolerance to glyphosate between biotypes of the same species and between species.
Some biotypes required much more than the recommended dose for the species to
be controlled satisfactorily. The tolerance to glyphosate in I. grandifolia biotypes was
associated with reduced absorption and translocation in plants, and in I. Indivisa
biotypes and I. purpurea with reduced translocation of glyphosate.
|
278 |
Ocorrência de pragas e custo de produção em algodoeiro geneticamente modificado (Bt) e convencional /Tomquelski, Germison Vital. January 2009 (has links)
Orientador: Geraldo Papa / Banca: Furlani Júnior Enes / Banca: Maria Aparecida Anselmo Tarsitano / Banca: Octavio Nakano / Banca: Fernando Mendes Lamas / Resumo: A cultura do algodão apresenta um complexo de pragas que pode limitar a produção. Uma nova alternativa no manejo integrado de pragas (MIP) é a utilização de plantas geneticamente modificadas resistentes a lagartas. Objetivando estudar a ocorrência de pragas, seu manejo e o custo de produção do algodão geneticamente modificado, com a introdução da bactéria Bacillus thuringiensis, comparativamente ao algodão convencional, na região de cerrado, instalaram-se dois experimentos em campo, nas safras 2006/2007 e 2007/2008, em Chapadão do Sul/MS. O delineamento utilizado foi de blocos casualisados em esquema fatorial 2x3, sendo 2 manejos de inseticidas (com e sem inseticidas para controle de lepidopteros) e 3 modos de utilização de cultivares: área 100% transgênica (Nuopal), área 100% não transgênica (Deltaopal) e área com interior transgênico (80% Nuopal) e bordadura não transgênico (20% Deltaopal); com 5 repetições. O manejo das pragas foi realizado conforme os níves de controle preconizados no MIP. Realizaram-se avaliações semanais da infestação de pragas, observando-se em 15 plantas por parcela os seguintes parâmetros: número de lagartas de Alabama argillacea, Heliothis virescens e Spodoptera frugiperda; número de adultos de Bemisia tabaci biótipo B; e número de adultos e ninfas de Aphis gossypii. Avaliou-se 100 botões florais por parcela anotando-se o número de estruturas reprodutivas atacadas por Anthonomus grandis. Realizou-se a medição da produção e a analise econômica dos tratamentos. Pela análise dos resultados concluiu-se que: a ocorrência de A. argillacea e H. virescens foi menor nos tratamentos com a cultivar transgênica. Não ocorreram diferenças entre a cultivar transgênica e convencional quanto à ocorrência de S. frugiperda, A. gossypii, B. tabaci biótipo B e A. grandis. Estatisticamente não ocorreram diferenças na produtividade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The cotton crop presents a complex of pests that can limit the yield. A new alternative in integrated pest management is the use of genetically modified plants resistant to caterpillars. Aiming at to study the occurrence of pests and costs yield on cotton genetically modified, with the introduction of the bacterium Bacillus thuringiensis, comparatively to the conventional cotton in the Cerrado region: two experiments were carried out at field conditions, in the seasons 2006/2007 and 2007/2008 in Chapadão do Sul, State of Mato Grosso do Sul, Brazil, with design blocks, in the 2x3 factorial system, with 2 applications of insecticides (with and without insecticides for lepidoptera control) and 3 modes of use of cultivars: 100% area-transgenic (Bt- Nuopal), area 100% non-transgenic (Deltaopal) and transgenic area with 80% (Bt-Nuopal) and border non-transgenic (20%-Deltaopal), with 5 replicates. The pests management was carried out according to the recommended levels of control in IPM. Weekly assessment were made to verify of pest infestation, observing 15 plants per plot the following parameters: number of larvae of Alabama argillacea, Heliothis virescens and Spodoptera frugiperda, number of adults of Bemisia tabaci biotype B, and number of adults and nymphs of Aphis gossypii. It was evaluated 100 flower buds per plot recording the number of structures affected by Anthonomus grandis. Was made the measurement of production and economic analysis of treatments. The occurrence of Alabama argillacea and Heliothis virescens was more reduced in treatments with the transgenic cultivar than conventional cultivar. There were no differences in infestations of S. frugiperda, A. gossypii, B. tabaci biotype B and A. grandis. There were no differences in cotton production among cultivars transgenic and conventional. The cultivar conventional obtained the highest profitability, in the two seasons evaluated / Doutor
|
279 |
Controle da ferrugem asiática da soja (Phakopsora packyrhizi) com óleo de café e bacillus spp. /Dorighello, Dalton Vinicio, 1985- January 2013 (has links)
Orientador: Wagner Bettiol / Banca: Antonio Carlos Maringoni / Banca: Regina Maria Villas Boas de C. Leite / Resumo: A ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora packyrhizi, se transformou na principal doença da cultura após a sua introdução no Brasil, em 2001. O controle é realizado, principalmente, com fungicidas químicos. Com relatos de populações do patógeno resistentes a estas moléculas, bem como de impactos negativos ao ambiente e a saúde pública, é necessário que novos métodos de controle sejam desenvolvidos. Entre esses, a utilização de agentes de biocontrole e produtos de origem vegetal surgem como potenciais ferramentas para o manejo da doença. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de Bacillus subtilis - QST 713 (Serenade®), Bacillus pumilus - QST 2808 (Sonata®); Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (Nemix®), bem como cada isolado desse produto individualmente; isolados AP-3 e AP-51de Bacillus subtilis; óleo de café obtidos de grãos torrados (CT) e crus (CC), nas concentrações de 1% e 2% e nas concentrações de 0,5% e 1% em mistura com metade da concentração do fungicida à base de pyraclostrobin e epoxiconazol (Ópera®); além da testemunha (água) e do fungicida, na concentração recomendada e metade dessa concentração, sobre a germinação de uredósporos do patógeno e no controle da ferrugem asiática em folhas destacadas e plantas cultivadas em condições de casa-de-vegetação e campo. Todos os ensaios foram conduzidos duas vezes, exceto nas condições de campo, com a cultivar BRS316RR. Os isolados de B. subtilis QST 713 e AP-3 e B. pumilus reduziram significativamente a germinação dos uredósporos, assim como os óleos de café torrado e cru. Nos ensaios com folhas destacadas e em casa de vegetação a inoculação do patógeno foi feita de forma artificial. Os isolados de B. subtilis... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Asian soybean rust, caused by Phakopsora packyrhizi, became the main disease of the crop after its introduction in Brazil, in 2001. The control is performed mainly with chemical fungicides. However, reports of the pathogen population resistant to these molecules, as well as the negative impacts on the environment and public health require the development of new control methods. The use of biocontrol agents and natural products emerge as potential tools for the management of this disease. This study aimed to evaluate the efficacy of Bacillus subtilis - QST 713 (Serenede®), Bacillus pumilus - QST 2808 (Sonata®), Bacillus subtilis and Bacillus licheniformis (Nemix®), as well as each isolated individual; Bacillus subtilis isolates AP-3 and AP-51; coffee oils obtained from roasted (TC) and raw coffee beans (CC) at concentrations of 1% and 2%, and also at concentrations of 0.5% and 1% in mixture with half of the fungicide pyraclostrobin e epoxiconazol (Opera®) commercial dose; the control (water); and the fungicide, on commercial dose and half of the dose, on the pathogen uredospores germination and Asian soybean rust control in detached leaves, and plants grown under greenhouse and field conditions. All tests were carried out twice with cultivar BRS316RR, excepted at field conditions. The strains of B. subtilis QST 713 and AP-3, B. pumilus, and the coffee oil significantly reduced the uredospore germination. The pathogen inoculation was artificial in tests with detached leaves and greenhouse. The strains of B. subtilis (QST 713, AP-3 and AP-51) and of B. pumilus (QST 2808), and coffee oils reduced the disease severity in detached leaf tests. The results of greenhouse tests showed the same tendency of detached leaves... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
|
280 |
Efeito de fungos entomopatogênicos e produtos naturais sobre Thaumastocoris peregrinus Carpinteiro & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridade) e na indução de resistência em plantasLorencetti, Grasielle Adriane Toscan 06 March 2013 (has links)
O percevejo bronzeado, Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), é um inseto-praga de origem australiana, que ataca espécies do gênero Eucalyptus em vários países. No Brasil, sua ocorrência foi relatada em 2008 do Rio Grande do Sul e em junho de 2012 foi registrada ocorrência na região sudoeste do Paraná. Também foram encontrados insetos possivelmente sendo atacados pelo fungo entomopatogênico Beauveria bassiana em campo. Após procedimentos de isolamento e identificação, o fungo foi armazenado e denominado UTFPR 01. Com a verificação do potencial de controle de B. bassiana sobre T. peregrinus , realizou-se estudo sobre a patogenicidade de isolados não comerciais, oriundos do Instituto Biológico de Campinas (IBCB 75, IBCB 210, IBCB 254) e a possibilidade de uso do fungo Isaria sp. (IBCB 367), comparando-os com o UTFPR 01. Soluções com 1,0 x 108 conídios.mL-1 foram aplicada sobre folhas de Eucalyptus camaldulensis e mantidas em frascos de vidro vedados com filme plástico recebendo 13 insetos adultos. As avaliações ocorreram até o quinto dia retirando os insetos mortos que foram colocados em câmara úmida para extrusão do patógeno. Também foram testados os produtos: Orobor®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE, Baicao, Compostonat, Pironat, Assist, Extrato de Alho e Calda Bordalesa sobre a mortalidade de T. peregrinus . Folhas de E. camaldulensis foram mergulhadas em solução diluída dos produtos, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Após secagem o substrato foi transferido para tubos de vidro contendo 10 insetos adultos de T. peregrinus e mantidos durante cinco dias à temperatura de 26 ± 2°C, U.R. de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. A avaliação foi feita diariamente retirando-se os insetos mortos. Os melhores resultados foram obtidos com os produtos Topneem, Rotenat, Rotenat CE e Compostonat. Estes produtos foram avaliados quanto a sua provável ação na indução de resistência nas plantas de Eucalyptus. Utilizou- se cotilédones de soja como planta indicadora e o indutor padrão quitosana a 1% como testemunha “branca”. Avaliou-se o teor de fitoalexina gliceolina, proteínas e a atividade da FAL (fenilalanina amônia-liase). Como resultados induziram a produção de fitoalexinas e atividade da FAL os produtos Topneem e o Rotenat CE. Em relação ao teor de proteínas não correu diferença estatística entre os tratamentos. Apresentaram efeito sobre a mortalidade de T. peregrinus os fungos B. bassiana e Isaria sp. bem como os produtos Topneem e Rotenat CE, os quais também apresentaram potencial na indução de resistência em plantas. / The bronzed bug Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), is an insect pest of Australian origin, attacking Eucalyptus species in several countries. In Brazil, its occurrence was reported in 2008 in Rio Grande do Sul and in June 2012 was recorded occurrence in the southwest region of Paraná. Also found were possibly being attacked by insects entomopathogenic fungus Beauveria bassiana in the field. After isolation and identification procedures, the fungus was stored and called UTFPR 01. With verification of the potential control B. bassiana against T. peregrinus , a study was conducted on the pathogenicity of isolates non-commercial, from the Biological Institute of Campinas (IBCB 75, IBCB 210 and IBCB 254) and the possibility of using the fungus Isaria sp. (IBCB 367), comparing them with UTFPR 01. Solutions with 1.0 x 108 conidia mL-1 were applied to leaves of Eucalyptus camaldulensis and maintained in glass bottles closed with plastic film 13 receiving adult insects. Assessments occurred until the fifth day removing dead insects were placed in a moist chamber for extrusion of the pathogen. We also tested products: Orobor ®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE Baicao, Compostonat, Pironat, Assist Extract, Garlic and Lime Bordeaux on mortality of T. peregrinus . Sheets E. camaldulensis leaves were dipped in dilute solution products, in doses recommended by the manufacturers. After drying, the substrate was transferred to glass tubes containing 10 adult insects of T. peregrinus and maintained for 5 days at 26 ± 2 ° C, RH 70 ± 10% and photoperiod of 14 hours. The evaluation was done daily by removing the dead insects. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. These products have been assessed for their likely action in the induction of resistance in Eucalyptus. It was used as an indicator of soybean cotyledons of induced resistance and the inductor pattern 1% chitosan as witness "white". We evaluated the phytoalexin glyceollin content, protein and activity of PAL (phenylalanine ammonia lyase). As results induced phytoalexin and activity of PAL the products Topneem and Rotenat CE. Regarding protein content did not run statistical difference between treatments. Had an effect on mortality of T. peregrinus fungi B. bassiana and Isaria sp. and products Topneem and Rotenat CE, which also showed potential to induce resistance in plants.
|
Page generated in 0.099 seconds