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Estratégias de polidez linguística na realização do ato de fala aconselhar : um estudo contrastivo entre falantes nativos e não nativos de inglêsFerreira, Gustavo Reges 12 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Pesquisas no campo da pragmática trans/intercultural (cross-cultural Pragmatics) apontam que um aprendiz com um alto nível de proficiência gramatical não necessariamente apresentará um desenvolvimento pragmático equivalente. Thomas (1983) nos alerta quanto à seriedade da falha pragmática ao afirmar que um falante que faz uso de princípios pragmáticos diferentes de uma dada comunidade pode ser rotulado de estar se comportando mal, de estar sendo desonesto, dissimulado ou falso. Com o objetivo de contribuir para o estudo de aspectos pragmáticos no contexto de ensino de língua inglesa no Brasil nossa pesquisa dedicou-se à realização de um estudo contrastivo. A realização de um estudo contrastivo como o nosso se justifica no fato de que muitos estudantes de língua inglesa têm o desejo de visitar um país cuja língua nativa é o inglês e ou estudar em um país cuja língua nativa é o inglês; assim sendo, acreditamos que é parte da responsabilidade dos professores de inglês abordar em sala de aula não apenas aspectos esttruturais, mas também aspectos pragmáticos da língua alvo. Nosso estudo compara e descreve o uso de estratégias de polidez linguística na realização do ato de fala aconselhar por dois grupos de falantes de inglês, um nativo e outro não nativo, em uma mesma situação. Ambos os grupos foram compostos por 15 indivíduos com idades entre 22 e 58, de ambos os sexos 7 homens e 8 mulheres. Os nativos participantes da pesquisa são de nacionalidade americana e o grupo de não-nativos são brasileiros sem experiência em país de língua inglesa. Nossa pesquisa fundamenta-se na teoria dos atos de fala (AUSTIN, 1962; SEARLE, 1969, 1975) e na teoria da polidez (BROWN E LEVINSON, 1987). Nossa pesquisa parte da hipótese de que, ao realizar o ato de fala aconselhar os falantes não nativos são mais diretos, apresentando um discurso menos atenuado em comparação ao discurso dos nativos. Para a análise dos dados foi utilizada a Taxonomia proposta por Martinez-Flor (2005) em conjunto com as estratégias de polidez positiva e negativa de Brown e Levinson (1987). Os resultados sugerem que, em comparação com falantes nativos, o uso de estratégias por falantes não-nativos é menos diversificado. / Research in the field of cross-cultural Pragmatics indicate that a learner with a high level of grammatical proficiency does not necessarily present an equivalent pragmatic development. Thomas (1983) alerts us to the seriousness of pragmatic failure by stating that “a speaker who is not operating according to the standard grammatical code is at worse condemned as 'speaking badly', the person who operates according to differently formulated pragmatic principles may well be censured as behaving badly; as being an untruthful, deceitful, or insincere person” (THOMAS, 1983, p. 107). Aiming at contributing to the study of pragmatic aspects in the Brazilian English language teaching context our research was dedicated to the realization of a contrastive study. The realization of a contrastive study like ours is justified in the fact that many English language students have the desire to either visit an English speaking country and / or study in an English speaking country. Therefore, we believe it is part of the responsibility of English teachers to approach in the classroom not only structural, but also pragmatic aspects of the target language. Our study compares and describes the use of politene strategies in the realization of the speech act of advising by two English-speaking groups, one composed of native English speakers and the other composed of non-native English speakers, both in the same situation. Both groups were composed of 15 individuals aged between 22 and 58, of both sexes 7 men and 8 women. The native English speakers were of American nationality and the non-native group were Brazilians who never lived in an English speaking country. Our research is based on the speech act theory (AUSTIN, 1962; Searle, 1969, 1975) and the politeness theory (BROWN AND LEVINSON, 1987). Our research hypothesizes that when performing the speech act of advising non-native speakers are more direct, showing a less attenuated speech when compared to the speech of the English native speakers. For data analysis we used Martinez-Flor’s taxonomy (2005) and Brown and Levinson’s positive and negative politeness strategies as well. Results suggest that in comparison to native English speakers the use of strategies by non-native English speakers is less diversified.
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