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Prisões cautelares e princípios constitucionaisCarrasco, Jorge Carlos 18 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-18 / This paper proposes to address the constitutional principles in the prisons of interim nature under Brazilian law of criminal procedure. We aimed to establish the general objective points of reflection on the subject based on the analysis of necessity and uniqueness of precautionary detention, on the right to implement its temporary and possible conflict between that law and preserving the right to freedom. The specific objectives are delimited to present the history and characteristics of precautionary detention, its types and analyze the personal and social consequences of temporary detention. It was also subject of consideration the seriousness of the injunction, on an extremely exceptional character, imposed in order to establish the desired balance between the two duties of the State: - protection and security to society and security and protection of fundamental rights and freedom of the individuals it includes. The types of precautionary detention were reconsidered in light of the constitutional principles and guarantees by considering the purposes of preventive detention. According to the understanding of the Federal Supreme Court, the legitimacy of precautionary detention must be viewed based on the principle of non-culpability. It is necessary to study and demonstrate that precautionary detention is protected by its extraordinary character following the modern trends of Superior Courts of Law, attaching jurisprudence. For this research, we opted for bibliographical study on doctrines, jurisprudence and legislation pertinent to the theme. Thus, the study was justified and was relevant to show that all rules prior to the Federal Constitution which determines automatic and mandatory prison without real justification are revoked. All rules which prohibit the bail, when not justified in real need of arrest, such as those based solely on the seriousness of the crime, should be considered unconstitutional / O trabalho tem como proposta abordar os princípios constitucionais nas prisões de natureza cautelar previstas no ordenamento jurídico processual penal brasileiro. Procurou-se como objetivo geral estabelecer pontos de reflexão sobre o tema, a partir da análise da necessidade e excepcionalidade das prisões cautelares, do direito à sua execução provisória e eventual conflito entre esse direito e a preservação do direito de liberdade. Os objetivos específicos se delimitaram a apresentar o histórico e as características da prisão cautelar, suas espécies e analisar os reflexos pessoais e sociais da prisão preventiva. Foi também objeto de consideração a gravidade da medida cautelar, em caráter de extrema excepcionalidade, imposta com a finalidade pretendida de estabelecer o equilíbrio entre os dois deveres do Estado: - proteção e segurança à sociedade e garantia e proteção das liberdades e direitos fundamentais dos indivíduos que a integram. As espécies de prisão cautelar foram repensadas à luz dos princípios e garantias constitucionais considerando-se os fins da prisão preventiva. De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a legitimidade das prisões cautelares deve ser aferida tendo como norte o princípio da não culpabilidade. Procuramos estudar e demonstrar que as prisões cautelares são agasalhadas pelo manto da excepcionalidade seguindo as modernas tendências dos Superiores Tribunais, anexando para tanto jurisprudência pátria. Para o desenvolvimento desta pesquisa, optou-se pelo estudo bibliográfico em doutrinas, jurisprudências e legislações pertinentes à temática abordada. Assim, o estudo justificou-se e fez-se relevante para demonstrar que estão revogadas todas as normas anteriores à Constituição Federal que determinam a prisão processual automática e obrigatória sem justificação concreta. Devem ser consideradas inconstitucionais todas as normas que vedam a liberdade provisória, quando não justificadas na necessidade concreta da prisão, como aquelas baseadas exclusivamente na gravidade do delito
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A fundamentação das decisões judiciais e a prisão preventivaMazon, Cassiano 19 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-19 / This thesis is a study on the issue of the grounds of court decisions and preventive detention
orders, in light of both domestic and foreign legislation and books of authority, including
Brazilian case law. The criminal procedure, an enforceable constitutional right, is a
fundamental guarantee under a democratic rule of law system, the central pillar of which is
human dignity. Under the rule of law, all court decisions must be duly grounded, notably in
the case of the need to restrict fundamental rights, such as an individual s freedom, through a
preventive detention order. The grounds arising from the due process of law consist in
providing all details of the legal and factual basis which led the court to render such decision.
The grounds given by the court must be just, dialectic, coherent and rational, as mere
references to legal provisions, allusion to vague and generic formulae, which may be adjusted
to any circumstance, are not sufficient. Considering the principle of presumption of
innocence, it has been established that preventive detention, a provisional remedy par
excellence, is marked by its provisional character in that it should remain effective for the
same time the urgent situation that justified it lasts - thus qualifying as an exceptional measure
- hence, applicable to emergency situations, if and when all other provisional remedies prove
to be improper and insufficient. This study has shown that preventive detention may be
ordered in view of the presence of certain legal assumptions and requirements, therefore its
grounds requires from the court a careful examination of the circumstances and particularities
of the case in question, in light of the principle of proportionality. The conclusion is that
unjust and defective grounds give rise to the acknowledgement of the nullity thereof as the
essential values provided in the Constitution may be harmed and thus adversely affect human
dignity / A presente dissertação abordou o tema da fundamentação das decisões judiciais e a prisão
preventiva, mediante análise da legislação e da doutrina, nacionais e estrangeiras, bem como
da jurisprudência pátria. O processo penal, direito constitucional aplicado, é uma garantia
fundamental no Estado Democrático de Direito, cujo pilar central é a dignidade humana. No
Estado Democrático de Direito, devem ser motivadas todas as decisões judiciais, máxime
diante da necessidade de restrição a direitos fundamentais, no caso a liberdade, mediante a
decretação da prisão preventiva. A fundamentação, decorrente do princípio do devido
processo legal, consiste na explicitação das razões de fato e de direito que conduziram o
magistrado à decisão. O discurso justificativo judicial deve mostrar-se íntegro, dialético,
coerente e racional, não sendo suficientes meras referências a dispositivos legais, com alusão
a fórmulas vagas e genéricas, ajustáveis a toda e qualquer situação. Considerando o princípio
da presunção de inocência, consignou-se que a prisão preventiva, cautelar por excelência, é
marcada pela provisoriedade, devendo vigorar enquanto perdurar a situação de urgência que
justificou a decretação da medida, constituindo providência excepcional, porquanto aplicável
às hipóteses emergenciais, se e quando todas as demais medidas cautelares mostrarem-se
inadequadas e insuficientes. O estudo demonstrou que a prisão preventiva só poderá ser
decretada em face da presença de determinados pressupostos e requisitos legais, razão pela
qual sua motivação demandará, por parte do magistrado, análise das circunstâncias e
peculiaridades do caso concreto, à luz do princípio da proporcionalidade. Ao final, restou
assente que a fundamentação inidônea, dotada de vícios, enseja reconhecimento de sua
nulidade, por comprometer valores essenciais consagrados no Texto Constitucional, atingindo
a própria dignidade da pessoa humana
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