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Prevalência de danos causados por erros de medicação envolvendo medicamentos de alta vigilância / Prevalence of harm caused by medications errors involving high-alert medicationsSodré-Alves, Bárbara Manuella Cardoso 20 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: Although patient safety institutions define High-Alert Medications (MAVs) as those that are at increased risk of causing significant harm to patients as a result of a failure to use, there are few scientific studies to prove the prevalence of harm due to MAVs. OBJECTIVES: To determine the prevalence of harm to patients involving MAVs due to medications errors (MEs) in hospitals. Make recommendations for conducting studies that identify harm caused by MEs and for the preparation of lists of MAVs. METHODOLOGY: Chapter 1 was carried out through a systematic review of the PubMed, Scopus, Web of Science and Lilacs databases, considering the studies published until April 2017, using descriptors and their synonyms in different combinations. Then, titles, abstracts and full texts were evaluated by two authors independently, according to the previously established inclusion criteria. In case of discrepancies, a third evaluator was consulted. The articles were included when they determined or allowed the determination of the rates of harm caused by MAVs as a result of MEs in hospitals. Chapter 2 comprised recommendations for patient safety from the studies found in chapter one. RESULTS: In the systematic review, five articles met the inclusion criteria. The overall prevalence of harm resulting from MEs involving MAVs was 16.3%. Less than 0.01% of MEs involving MAVs resulted in death. Hypotension, hypoglycemia, hyperglycemia, hemorrhage, cardiac arrest, stroke, prolonged hospitalization, coma, permanent injury, death have been reported. The drugs most related to the damages were 15% potassium chloride, insulin, anticoagulants, epoprostenol, anesthetics. The recommendations proposed in chapter two include methods for conducting studies that identify MEs harm and emphasize the importance of hospital units to create their own lists of MAVs. CONCLUSION: Two-thirds of the medications on the ISMP list of MEs from the United States and Brazil did not provide evidence of potential harm. In general, few studies - characterized by methodological and conceptual heterogeneity - were performed to determine the prevalence of harm resulting from errors involving these drugs. / INTRODUÇÃO: Embora instituições de segurança do paciente definam os Medicamentos Alta Vigilância (MAVs) como aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização, há poucos estudos científicos que comprovem a prevalência dos danos devidos erros com MAVs. OBJETIVOS: Determinar a prevalência dos danos aos pacientes envolvendo MAVs em decorrência de erros de medicação (EMs) em hospitais. Realizar recomendações para realização de estudos que identifiquem danos causados por EM e para elaboração das listas de MAVs. METODOLOGIA: O Capítulo 1 foi realizado através de uma revisão sistemática nas bases PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs, sendo considerados os estudos publicados até abril de 2017, usando descritores e seus sinônimos em diferentes combinações. Em seguida foram avaliados títulos, resumos e textos completos por dois autores de forma independente, de acordo com os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Em caso de discrepâncias, um terceiro avaliador foi consultado. Os artigos foram incluídos quando determinaram ou possibilitaram a determinação das taxas de danos causados por medicamentos de alta vigilância em decorrência de erros de medicação em hospitais. O Capítulo 2 compreendeu recomendações para segurança do paciente apartir dos estudos encontrados no capítulo um. RESULTADOS: Na revisão sistemática, cinco artigos atenderam os critérios de inclusão. A prevalência geral de danos decorrentes de EMs envolvendo MAVs foi de 16,3%. Menos de 0,01% dos EMs envolvendo MAVs resultaram em morte. Foram reportados danos como hipotensão, hipoglicemia, hiperglicemia, hemorragia, parada cardíaca, acidente vascular cerebral, hospitalização prolongada, coma, lesão permanente, morte. Os medicamentos mais relacionados aos danos foram cloreto de potássio a 15%, insulina, anticoagulantes, epoprostenol, anestésicos. As recomendações propostas no capítulo dois incluem métodos para realização de estudos que identifiquem danos provocados por EMs e refoça a importância das unidades hospitalares criarem suas próprias listas de MAVs. CONCLUSÃO: Dois terços do medicamentos presentes na lista de MAVs do ISMP dos Estados Unidos e do Brasil não apresentaram evidências quanto ao potencial de provocar danos. Em geral, poucos estudos - caracterizados por heterogeneidade metodológica e conceitual - foram realizados para determinar a prevalência de danos decorrentes de erros envolvendo esses medicamentos. / São Cristóvão, SE
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