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O caleidoscópio do processo de saúde e doença na percepção de professores do ensino médio dos colégios públicos do município de Cascavel/Pr / The kaleidoscope of health and illness process in the perception of high school teachers of public schools of the city of Cascavel, Paraná, BrazilCampos, Terezinha Aparecida 23 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-23 / To understand part of the vast and complex universe of health and illness, it is necessary, first of all, humility to recognize that any study of this theme is partial and provisional. Second of all it is necessary to choose paths and cutouts to approach it. Initially, we sought to contextualize some aspects of the historical, social, economic, political, environmental and cultural moment in which the society finds itself. This contextualization is necessary because health and illness do not represent the same thing for people, since several factors can influence the imaginary of each one. This will depend on the time, on the place in which one lives, as well as on their social relations, on their individual and collective values, on scientific, religious, philosophical and daily conceptions. In this perspective, this study, through exploratory and qualitative field research, has as central objective to apprehend the perception of high school teachers of public schools from the city of Cascavel, Paraná, Brazil, on health and illness process in work. For the data collection, a semi-structured script was used, applied in the form of interviews and, later, the data obtained were grouped and analyzed through the Content Analysis Technique. It is inferred that teachers are exposed to an overload of work activities, double working hours, instability, professional, social and wage devaluation, besides the unhealthy conditions in the work environment. It was found that 66.7% of the teachers interviewed carry out their work activities during the morning and afternoon, and that 53.3% of them have a 40-hour workload per week, which represents an exhaustive working day, also because they are likely to perform other functions that are not tied to teaching, such as housewives, parents, mothers, and spouses. In this context, they often end up falling ill and, consequently, having to go to work even sick. It is so that 100% of respondents say that they have already worked sick. In the health problems reported it is included musculoskeletal disorders, migraines, voice problems, upper respiratory infections, and stress. It is inferred that adverse working conditions resulting from professional devaluation, inadequate physical structure, excess of students in class, double journey and work overload, among others, are causes that lead to the sickness of the teachers. Faced with this complexity that is this kaleidoscope of health and illness process, it was verified that this phenomenon extrapolates the physical and biological body, affecting their mental, social and cultural dimension, perceptible in their relations in the classroom and in their style and quality of life. It is considered that the health and illness process involves objective and subjective characteristics of human being. Thus, when looking at this subject, it is also necessary to consider the context, in which it is inserted, as well as its values, beliefs, senses and perceptions, in order to plan and promote actions aimed at reducing vulnerabilities and health risks in work environment. / Para compreender parte do vasto e do complexo universo da saúde e doença é preciso, antes de tudo, humildade para reconhecer que todo é qualquer estudo sobre essa temática é parcial e provisório. É preciso, no entanto, escolher caminhos e recortes para abordá-lo. Inicialmente, buscou-se contextualizar alguns aspectos do momento histórico, social, econômico, político, ambiental e cultural em que a sociedade se encontra. Essa contextualização é necessária em razão de que saúde e doença não representam a mesma coisa para as pessoas, pois que diversos fatores podem influenciar o imaginário de cada um. E isso vai depender da época, do lugar em a pessoa vive, bem como das suas relações sociais, dos seus valores individuais e coletivos, das concepções cotidianas, científicas, religiosas e filosóficas. Nessa perspectiva, este estudo, por meio da pesquisa de campo, de cunho exploratório e qualitativo, teve o objetivo central de conhecer a percepção dos professores do ensino médio dos colégios públicos do município de Cascavel/PR sobre o processo de saúde e doença no cotidiano do trabalho. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro semiestruturado, aplicado na forma de entrevistas e, posteriormente, os dados obtidos foram agrupados e analisados por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. Infere-se que os professores estão expostos a uma sobrecarga de atividades laborais, dupla jornada de trabalho, instabilidade e desvalorização salarial, profissional, social, além de condições insalubres nos locais de trabalho. Constatou-se que 66,7% dos professores entrevistados exercem suas atividades laborais nos períodos da manhã e tarde, e que 53,3% deles arcam com uma carga laboral semanal de 40 horas, o que representa uma jornada de trabalho exaustiva, pois eles exercem outras funções que não estão vinculadas à docência, como donas de casa, pais, mães e cônjuges. Diante desse contexto, os professores adoecem devido uma conjunção de fatores, e consequentemente, tendo que desenvolver as atividades laborais doentes. Tanto assim é que 100% dos entrevistados afirmam que já trabalharam doentes. E dentre os problemas de saúde relatados estão as doenças de ordem musculoesqueléticas, enxaquecas, problemas na voz, infecções das vias aéreas superiores e estresse. Infere-se que as condições de trabalho adversas resultantes da desvalorização profissional, da estrutura física inadequada, do excesso de alunos em sala, da dupla jornada e da sobrecarga de trabalho, entre outros, são causas que levam ao adoecimento dos professores. Diante dessa complexidade, ou seja, desse caleidoscópio do processo de saúde e doença, constatou-se que esse fenômeno extrapola o corpo físico e biológico, afetando sua dimensão mental, social e cultural, perceptíveis em suas relações em sala da de aula e em seu estilo e qualidade de vida. Considera-se que o processo de saúde e doença envolve características objetivas e subjetivas do ser humano. Assim, portanto, ao olhar para esse sujeito é necessário ponderar também o contexto em que está inserido, bem como, seus valores, crenças, sentidos e percepções, para então planejar e promover ações que visem à redução de vulnerabilidades e de riscos à saúde no ambiente de trabalho.
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O itinerário terapêutico de pessoas convivendo com HIVFerreira, Débora Carvalho 02 December 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-13T13:30:49Z
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Previous issue date: 2011-12-02 / Considerando a transformação da história natural do adoecimento pelo HIV, de uma doença aguda e mortal para uma de caráter crônica e controlável – após o desen-volvimento de uma terapêutica mais eficaz a partir de meados da década de 90 – faz-se pertinente discutir as implicações das trajetórias individuais dessa doença na vida cotidiana de seus portadores. Para estudar tais trajetórias existe, nas linhas que mesclam a ciências sociais às ciências da saúde, a proposta de análise dos itinerá-rios terapêuticos. Estes, que são configurados pelos caminhos que os usuários fa-zem em busca de respostas a seu adoecimento, constroem-se desde o campo sub-jetivo da experiência da doença, aos aspectos objetivos das pessoas e lugares per-tinentes a esse processo de busca de cura e cuidado. Este estudo, de caráter quali-tativo, objetivou conhecer o itinerário terapêutico das pessoas com diagnóstico de HIV/Aids, em tratamento no Sistema Único de Saúde no município de Juiz de Fora e analisar os significados atribuídos por essas pessoas sobre seus processos de ado-ecimento e cuidados. O cenário escolhido foi os ambulatórios do Serviço de Atendi-mento Especializado do Sistema Único de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora e o ambulatório de Doença Infecto-Parasitárias do Centro de Atenção à Saúde do Hos-pital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Os sujeitos participantes da pesquisa foram homens e mulheres, portadores do vírus HIV, usuários desses serviços acima e não residentes na cidade de Juiz de Fora, que aceitaram participar da pesquisa. A coleta de dados foi feita através de entrevistas semi-estruturadas e para análise dos dados elegeu-se a técnica de análise de conteúdo. A partir das nar-rativas dos participantes construíram-se as seguintes categorias de discussão: 1) Os sujeitos e as percepções do adoecimento e 2) Os Itinerários terapêuticos. Foram observadas as construções individuais sobre o processo de adoecimento, do diag-nóstico à terapêutica, e suas implicações na vida cotidiana, assim como, as idas e vindas pelo sistema e seus desdobramentos nas histórias dos indivíduos. Dos cami-nhos singulares que desenharam essas narrativas, emergiram os itinerários dessas pessoas que convivem com o HIV. Estes abrangeram temas como o impacto do di-agnóstico, as reflexões sobre a doença, as estratégias de enfrentamento, as formas de buscar informações, as peregrinações e a forma de entrada no sistema de aten-dimento, as implicações do custo e acesso, a gestão do tratamento e a importância das relações de vínculo. Através dessas questões que nortearam a discussão do trabalho, podem-se visualizar as fragilidades e as fortalezas presentes no sistema de atendimento ao portador do HIV, assim como a aproximação de uma compressão da vivência desses indivíduos que convivem com esta realidade. / Considering the transformation of the natural history of HIV disease, from acute and deadly to chronic and manageable – after developing a more effective treatment since the mid 1990’s – it is relevant to discuss the implications in the individual trajectories of this disease in everyday life of those who bear it. To study these trajectories, in the lines that mix social sciences with health sciences, there are proposals for the analysis of therapeutic itineraries. These, configured by users in search of answers to their illnesses, are built from the field of the subjective experience of illness to the objective features of people and places relevant to the process of searching healing and care. This qualitative study aimed to know the therapeutic itinerary of people diagnosed with HIV/AIDS treated at the Unified Health System in Juiz de Fora city, and analyze the meanings attributed by these people to their illness and care processes. The scenario was the SUS outpatient clinics of the Specialized Treatment Unit in Juiz de Fora, and the outpatient clinic for infectious and parasitic diseases of the Health Care Center, Federal University of Juiz de Fora. Participants were men and women over 18 years old, HIV carriers, users of these services and non-residents in the city, who agreed to participate. Data was collected through interviews and analyzed through the content analysis technique. Based on the narratives, the following discussion categories were built: 1) Subjects and perceptions of illness; and 2) Therapeutic itineraries. Individual constructions on the disease process, from diagnosis to therapy and their implications in everyday life were observed, as well as the comings and goings in the system and implications in the history of individuals. Paths of individuals who designed these narratives emerged from the itineraries of people living with HIV. Themes are the impact of the diagnosis, reflections about the disease, coping strategies, ways to seek information, pilgrimages and how to enter the healthcare system, the implications of cost and access, management of treatment and the importance of relations ties. Through the issues underlying the discussion, one can see the frailty and strength in health care for people with HIV, as well as the approach of a compression of the experience of individuals living in that reality.
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