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Ações coletivas com mídias livres : uma interpretação gramsciana de seu programa políticoCOSTA JÚNIOR, Luiz Carlos Pinto da 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente / Essa tese trata de propor uma interpretação do programa político das ações
coletivas com mídias livres. Tais ações têm como sujeitos pessoas com formações
muito variadas, em geral advindas da classe média, e com uma interação em rede em
todo o país. Os objetivos passam, por um lado, pela crítica aos canais hegemônicos de
comunicação comercial, mas também às ordens hieraquicamente construídas,
identificadas no poder estatal, no capitalismo tardio e nas restrições que as instituições
políticas e policiais deste impõem ao acesso a bens imateriais cultura, informacão,
conhecimentos. Por outro lado, os artífices das ações coletivas com mídias livres
detém-se na construção de ambientes e plataformas comunicacionais baseadas em
variadas tecnologias digitais e telemáticas, mas também analógicas. Tais ferramentas
servem como instrumentos aos processos de afirmação de identidade, visibilidade de
expressões culturais não tematizadas pelos canais comerciais, produção coletiva de
conhecimentos. O entendimento do caráter político dessas duas frentes permite
compreender a emergência de um fazer político cujo o núcleo e o rasgo central é
formado pela criação e difusão dos conhecimentos e habilidades necessárias à
construção de ferramentas físicas, lógicas e normativas que permitam subverter o
modelo hegemônico de trocas simbólicas na sociedade contemporânea. Esse fazer
político é ele próprio embasado por uma abordagem do objeto técnico que se coloca
para além tanto da perspectiva tecnofóbica, que aponta para uma sociedade anulada
pela técnica; quanto da abordagem tecno-fílica, que pensa uma sociedade em que as
máquinas possibilitam a vida feliz: o relacionamento com os aparatos técnicos
colocados em prática pelas ações coletivas com mídias livres colocam em suspensão a
técnica como algo natural (positivo) ou artificial (negativo). E tomam-na como algo
sobre o qual é ainda possível atuar
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Startups digitais: a travessia na zona cinzenta / Digital Startups: The Passage through the Grey ZoneSantos, Ana Patricia Santana dos 11 October 2016 (has links)
As startups digitais ocorrem como um fenômeno da própria Sociedade em Rede e de uma mudança profunda e qualitativa nas relações entre pessoas, espaços e coisas. Seus fluxos produtivos traduzem uma intensa transitividade dos espaços de produção, um protagonismo permanente com novas tecnologias digitais e uma mobilização do corpo como máquina produtiva. Esta pesquisa aborda a criação das startups na sua fase inicial, ou seja, nos momentos de idealizações do pensamento que age, na relação entre ideia e ação, especificando o movimento de travessia dos seus criadores, aqui chamados de Novos Idealistas, num percurso de alta criticidade denominado Zona Cinzenta. A partir dos pontos de ideação-previsão e experimentação-criação, a pesquisa produz reflexos sobre a arte desse empreendedorismo em situação-embrião. Com o objetivo de produzir um tecimento das suas ações na travessia, a pesquisa realiza um acompanhamento de processos nos territórios moventes das startups, desenvolvendo uma cartografia de conceitos que pulsam com intensidade neste transcurso. As teorias que situam o contexto desse novo modo de produzir, configurado pela hegemonização do trabalho imaterial, referenciam os caminhos da pesquisa, situando o conhecimento como principal força produtiva. Para entender esta travessia, a pesquisa navegou nos fazeres das startups, observando de dentro os movimentos de produção, a linguagem e o acionamento das máquinas comunicativas. Ao acompanhar os desejos e expor cases das ações, esta investigação assinala o fenômeno das startups como um novo empreendedorismo marcadamente digital, ecossistêmico e comunicativo. / Digital startups occur as phenomena of the Internet Society and a deep and qualitative change in relationships between people, places and things. Their production flows reveal an intense transitivity of production spaces, a permanent leading role with new digital technologies, and mobilization of the body as a productive machine. This research deals with the creation of startups in their initial phase. That is, in those moments of idealization of thoughts that relate idea and action, that specify the movement of their creators, here called New Idealists, on a high criticality path through what is called a Grey zone. Starting from the points of ideation-prediction and experimentation-creation, the research produces reflections on the art of this entrepreneurship in an embryo situation. With the goal of interweaving their actions in this passage, the research performs a monitoring process in areas where startups act, mapping concepts that pulsate with intensity along this course. The theories that contextualize this new production mode, in which immaterial labor dominates, reference the paths of research, placing knowledge as the main productive force. To understand this passage, the research navigated the doings of startups, observing from inside the movements of production, the language, the activation of the communication machines. In following the desires and exposing \'cases\' of actions, this research points to the phenomenon of startups as a new entrepreneurship, markedly digital, ecosystemic and communicative.
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Startups digitais: a travessia na zona cinzenta / Digital Startups: The Passage through the Grey ZoneAna Patricia Santana dos Santos 11 October 2016 (has links)
As startups digitais ocorrem como um fenômeno da própria Sociedade em Rede e de uma mudança profunda e qualitativa nas relações entre pessoas, espaços e coisas. Seus fluxos produtivos traduzem uma intensa transitividade dos espaços de produção, um protagonismo permanente com novas tecnologias digitais e uma mobilização do corpo como máquina produtiva. Esta pesquisa aborda a criação das startups na sua fase inicial, ou seja, nos momentos de idealizações do pensamento que age, na relação entre ideia e ação, especificando o movimento de travessia dos seus criadores, aqui chamados de Novos Idealistas, num percurso de alta criticidade denominado Zona Cinzenta. A partir dos pontos de ideação-previsão e experimentação-criação, a pesquisa produz reflexos sobre a arte desse empreendedorismo em situação-embrião. Com o objetivo de produzir um tecimento das suas ações na travessia, a pesquisa realiza um acompanhamento de processos nos territórios moventes das startups, desenvolvendo uma cartografia de conceitos que pulsam com intensidade neste transcurso. As teorias que situam o contexto desse novo modo de produzir, configurado pela hegemonização do trabalho imaterial, referenciam os caminhos da pesquisa, situando o conhecimento como principal força produtiva. Para entender esta travessia, a pesquisa navegou nos fazeres das startups, observando de dentro os movimentos de produção, a linguagem e o acionamento das máquinas comunicativas. Ao acompanhar os desejos e expor cases das ações, esta investigação assinala o fenômeno das startups como um novo empreendedorismo marcadamente digital, ecossistêmico e comunicativo. / Digital startups occur as phenomena of the Internet Society and a deep and qualitative change in relationships between people, places and things. Their production flows reveal an intense transitivity of production spaces, a permanent leading role with new digital technologies, and mobilization of the body as a productive machine. This research deals with the creation of startups in their initial phase. That is, in those moments of idealization of thoughts that relate idea and action, that specify the movement of their creators, here called New Idealists, on a high criticality path through what is called a Grey zone. Starting from the points of ideation-prediction and experimentation-creation, the research produces reflections on the art of this entrepreneurship in an embryo situation. With the goal of interweaving their actions in this passage, the research performs a monitoring process in areas where startups act, mapping concepts that pulsate with intensity along this course. The theories that contextualize this new production mode, in which immaterial labor dominates, reference the paths of research, placing knowledge as the main productive force. To understand this passage, the research navigated the doings of startups, observing from inside the movements of production, the language, the activation of the communication machines. In following the desires and exposing \'cases\' of actions, this research points to the phenomenon of startups as a new entrepreneurship, markedly digital, ecosystemic and communicative.
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