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As concepÃÃes das crianÃas sobre as caracterÃsticas de uma boa professora de educaÃÃo infantil / The conceptions of children on the characteristics of a good teacher of early childhood educationKÃtia Cristina Fernandes Farias 01 November 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Analisa as concepÃÃes das crianÃas sobre as caracterÃsticas de uma boa professora de
EducaÃÃo Infantil em instituiÃÃes prÃ-escolares com propostas pedagÃgicas distintas no que se
refere à rotina - em especial, o lugar das brincadeiras - aos espaÃos, aos materiais e Ãs
interaÃÃes estabelecidas pela professora com a crianÃa. O estudo contou com o apoio de
algumas contribuiÃÃes das teorias sÃciointeracionistas de desenvolvimento humano, de
Wallon (2007) e Vygotysky (2008), e com literaturaa acerca da profissionalidade especÃfica
da professora de EducaÃÃo Infantil, de alguns autores que estabelecem novas perspectivas
sociolÃgicas e pedagÃgicas em torno desse tema (CAMPOS, 1994; CAMPOS e
ROSEMBERG, 1995; CAMPOS e CRUZ, 2006; CRUZ, 2008; GOMES, 2009; MACHADO,
1998; 2002; KISHIMOTO e PINAZZA, 2007; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2002; 2008;
PERRENOUD, 2003). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em duas instituiÃÃes
privadas de Fortaleza. Os dados foram coletados mediante de observaÃÃo, entrevista coletiva
com quatro crianÃas de cinco anos de idade (dois meninos e duas meninas), em duas
instituiÃÃes com propostas pedagÃgicas distintas, entrevista com coordenadoras, anÃlise das
propostas pedagÃgicas (escritas e em curso) das instituiÃÃes e aplicaÃÃo de questionÃrio com
as professoras e as famÃlias das crianÃas. Os recursos utilizados para o registro das
informaÃÃes foram gravador de voz, filmadora, cÃmera fotogrÃfica e diÃrio de campo. A
anÃlise dos dados revelou que as respostas das crianÃas, especialmente das meninas, sobre
como deve ser uma boa professora, focaram caracterÃsticas estÃticas e fÃsicas (âbonitaâ,
âcabelo pintado, cacheado, grande, cortadoâ) e estado/modo de ser (âfelizâ,âlegalâ, carinhosa,
receptiva). No que diz respeito Ãs atividades que esta professora deve fazer, foram citadas,
sobretudo: âdeixar brincar, beber Ãgua, usar o banheiro, lanchar e desenharâ, contar histÃrias,
ânÃo botar de castigoâ, ânÃo gritarâ, âaprender coisas pra ensinar as crianÃasâ, âdizer para os
alunos que nÃo pode brigarâ. O castigo e a necessidade de permissÃo para brincar e usar os
espaÃos e materiais e de boa receptividade da professora foram mencionados com maior
recorrÃncia pelas crianÃas que frequentam a instituiÃÃo cuja proposta pedagÃgica em curso
parece mais centralizada na figura da professora. A sensibilidade por parte da professora em
atender Ãs solicitaÃÃes das crianÃas, sua participaÃÃo em brincadeiras e ausÃncia de castigo
aparecem como caracterÃsticas apontadas pelas crianÃas da instituiÃÃo na qual a proposta
pedagÃgica em curso parece promover uma prÃtica orientada para o desenvolvimento da
autonomia da crianÃa. Os aspectos enumerados pelas crianÃas parecem se relacionar tambÃm
com o estilo das interaÃÃes que as professoras das instituiÃÃes estabelecem com as crianÃas.
As opiniÃes destas sÃo reveladoras de sua competÃncia em opinar sobre as situaÃÃes que lhes
dizem respeito mais diretamente e, portanto, precisam ser consideradas pelas professoras, em
suas prÃticas pedagÃgicas. AlÃm disso, refletir sobre o conteÃdo revelado pelas falas das
crianÃas poderà ser bastante Ãtil na avaliaÃÃo da proposta pedagÃgica das instituiÃÃes e na
formaÃÃo dos seus profissionais.
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As concepções das crianças sobre as características de uma boa professora de educação infantil / The conceptions of children on the characteristics of a good teacher of early childhood educationFARIAS, Kátia Cristina Fernandes January 2012 (has links)
FARIAS, Kátia Cristina Fernandes. As concepções das crianças sobre as características de uma boa professora de educação infantil. 2012. 156f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-21T11:05:44Z
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Previous issue date: 2012 / Analisa as concepções das crianças sobre as características de uma boa professora de Educação Infantil em instituições pré-escolares com propostas pedagógicas distintas no que se refere à rotina - em especial, o lugar das brincadeiras - aos espaços, aos materiais e às interações estabelecidas pela professora com a criança. O estudo contou com o apoio de algumas contribuições das teorias sóciointeracionistas de desenvolvimento humano, de Wallon (2007) e Vygotysky (2008), e com literaturaa acerca da profissionalidade específica da professora de Educação Infantil, de alguns autores que estabelecem novas perspectivas sociológicas e pedagógicas em torno desse tema (CAMPOS, 1994; CAMPOS e ROSEMBERG, 1995; CAMPOS e CRUZ, 2006; CRUZ, 2008; GOMES, 2009; MACHADO, 1998; 2002; KISHIMOTO e PINAZZA, 2007; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2002; 2008; PERRENOUD, 2003). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em duas instituições privadas de Fortaleza. Os dados foram coletados mediante de observação, entrevista coletiva com quatro crianças de cinco anos de idade (dois meninos e duas meninas), em duas instituições com propostas pedagógicas distintas, entrevista com coordenadoras, análise das propostas pedagógicas (escritas e em curso) das instituições e aplicação de questionário com as professoras e as famílias das crianças. Os recursos utilizados para o registro das informações foram gravador de voz, filmadora, câmera fotográfica e diário de campo. A análise dos dados revelou que as respostas das crianças, especialmente das meninas, sobre como deve ser uma boa professora, focaram características estéticas e físicas (“bonita”, “cabelo pintado, cacheado, grande, cortado”) e estado/modo de ser (“feliz”,”legal”, carinhosa, receptiva). No que diz respeito às atividades que esta professora deve fazer, foram citadas, sobretudo: “deixar brincar, beber água, usar o banheiro, lanchar e desenhar”, contar histórias, “não botar de castigo”, “não gritar”, “aprender coisas pra ensinar as crianças”, “dizer para os alunos que não pode brigar”. O castigo e a necessidade de permissão para brincar e usar os espaços e materiais e de boa receptividade da professora foram mencionados com maior recorrência pelas crianças que frequentam a instituição cuja proposta pedagógica em curso parece mais centralizada na figura da professora. A sensibilidade por parte da professora em atender às solicitações das crianças, sua participação em brincadeiras e ausência de castigo aparecem como características apontadas pelas crianças da instituição na qual a proposta pedagógica em curso parece promover uma prática orientada para o desenvolvimento da autonomia da criança. Os aspectos enumerados pelas crianças parecem se relacionar também com o estilo das interações que as professoras das instituições estabelecem com as crianças. As opiniões destas são reveladoras de sua competência em opinar sobre as situações que lhes dizem respeito mais diretamente e, portanto, precisam ser consideradas pelas professoras, em suas práticas pedagógicas. Além disso, refletir sobre o conteúdo revelado pelas falas das crianças poderá ser bastante útil na avaliação da proposta pedagógica das instituições e na formação dos seus profissionais.
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