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Trabalho flexível e capital social : um estudo de caso sobre a ação dos agentes comunitários de saúde em Araraquara /Pereira, David. January 2009 (has links)
Orientador: Leila de Menezes Stein / Banca: Maria Tereza Micelli Kerbauy / Banca: Jacob Carlos Lima / Resumo: Os agentes comunitários de saúde (ACS) são uma categoria profissional em expansão dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a ampliação da utilização destes trabalhadores flexíveis trouxe a tona diversos problemas relacionados a sua identidade e representação social para a equipe e para a população atendida. Acreditamos que estes trabalhadores são sub-qualificados e mal remunerados frente às atribuições que lhes são imputadas. Esta condição tem gerado ansiedade e um sentimento generalizado de impotência e desprestígio dentro da categoria. Na interação cotidiana com os outros atores que compõe a equipe de saúde da família, percebem que o contraste entre os conhecimentos em saúde que possuem daqueles que os demais profissionais carregam é insuperável. No mais se vêem como incapazes de desenvolver um trabalho educativo e preventivo em saúde que não é devidamente valorizado pela comunidade atendida e nem mesmo pela equipe de saúde. Temos em mente que o trabalho do ACS pode e precisa ser potencializado. A saída está na requalificação destes trabalhadores e na sua conseqüente profissionalização. Mas também pressupõe uma mudança estrutural no atendimento público em saúde, com a manutenção de serviços especializados e de maior complexidade de qualidade capazes de suprir a demanda da população. Envolve ainda a democratização dos serviços e a ampliação do acesso, com um maior envolvimento da sociedade na condução destas reformas. E finalmente, o Programa de Saúde da Família (PSF) quando implantado em grandes centros urbanos, não pode ficar restrito as suas periferias, o que significa que este modelo de atendimento também precisa ser readequado as necessidades da população. / Abstract: The communitarian agents of health (ACS) are a professional category in expansion inside of the Only System of Health (SUS). But the magnifying of the use of these flexible workers brought on the surface diverse related problems its identity and social representation for the team and the taken care of population. We believe that these qualified workers are sub and badly remunerated front the attributions that are imputed to them. This condition has generated anxiety and a generalized feeling of impotence and disreputation inside of the category. In the daily interaction with the other actors whom the team of health of the family composes, they perceive that the contrast enters the knowledge in health that they possess of that the excessively professional ones load are insuperable. In more if they see as incapable to develop an educative and preventive work in health that duly is not valued by the taken care of community and not even for the health team. We have in mind that the work of the ACS can and needs to be powerment. The exit is in the requalification of these workers and its consequent professionalization. But also it estimates a structural change in the public attendance in health, with the specialized complexity and maintenance of service bigger of quality capable to supply the demand of the population. It still involves the democratization of the services and the magnifying of the access, with a bigger envolvement of the society in the conduction of these reforms. E finally, the Program of Health of Family (PSF) when implanted in great urban centers, cannot be restricted its peripheries, what it means that this model of attendance also needs to be adequate the necessities of the population. / Mestre
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