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Funções não-representativas no design gráfico pós-modernoCardoso, Tarcísio de Sá 14 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research seeks to understand the mechanisms of non-representational contemporary graphic design. The expression "non-representative" is intended to connote some kind of sign that is characterized by polysemy. In print, this aspect has insisted to emerge in many different manifestations. Despite its recurrence, this type of sign has not received the deserved attention by the scientific community, especially in regarding to the theory of signs an instrument that seems privileged to explain the functions of language presented there. Called unreadable and dysfunctional, the graphic design of David Carson, Neville Brody, Edward Fella, April Greiman and many others are still currently subject of contents. To be more specific, we may say that all post-ulmian vanguard from around the world, questions the rationality of an area so close to the arts, and represents a kind of counterpoint to the canonical approach, which from the Bauhaus and constructivism tries to articulate an exclusivist disciplinarity to the design. This objection became important especially in Europe (HOLLIS, 2001) and in the USA (MCCOY, 1990), in which new wave movement has its most characteristic representation. One of the theorists that works with the evolution of the modernist slogan form follows function, Bürdek presents the problem of function in a new outlook not anymore as an exclusively practical function, but mainly what he called a sign function. According to him, these are the most important functions for design (BÜRDEK, 2002). From this point of view, we intend to answer how these sign functions are articulated in visuality of post-modern design from the 1990s, to build communication processes that dialogue with the culture of information, or the culture in which the sign function overcome the function of use (BAUDRILLARD, 1995). Differently from the structuralist conception of the sign in Baudrillard it means by sign function, in this study, the processes that substantiate the sign according to Peirce's semiotics (on aspects of quality, existence and regularity). From this perspective, we will intend a deeping in trichotomies of visual language as presented in matrix theory of language-thought (SANTAELLA, 2005). These trichotomies will be essential to study the controversial expressions of contemporary graphic design, in order to identify what it is innovative, which is commonplace, which transcends the current publishing paradigm and what is considered, even today, polemic by the scientific community / Esta pesquisa busca entender os mecanismos não-representativos do projeto gráfico editorial contemporâneo. O neologismo ―não-representativo‖ pretende conotar certo tipo de signo que se caracteriza pela polissemia. Na mídia impressa, esse aspecto tem insistido em despontar sob as mais variadas manifestações. Apesar de sua recorrência, esse tipo de signo não tem recebido a devida atenção por parte da comunidade científica, especialmente no que diz respeito à teoria dos signos instrumento que nos parece privilegiado para explicar as funções de linguagem ali presentes. Taxados de ilegíveis e disfuncionais, os projetos gráficos de David Carson, Neville Brody, Edward Fella, April Greiman e tantos outros são, ainda hoje, motivo de discórdia. Para ser mais específico, pode-se dizer que toda a vertente vanguardista pós-ulmiana de diversas partes do mundo questiona a racionalidade de uma área tão próxima das artes e representa uma espécie de contraponto à abordagem canônica, que desde o construtivismo e a Bauhaus tenta sistematizar uma disciplinaridade exclusivista para o design. Este contraponto ganha voz especialmente na Europa (HOLLIS, 2001) e nos EUA (MCCOY, 1990), em cujo movimento new wave tem sua representação mais característica. Um dos teóricos que trabalha com a evolução do lema modernista form follows function, Bürdek apresenta o problema da função sob um novo prisma, não mais como função exclusivamente prática, mas, principalmente, naquilo que denominou funções de signo. Segundo o autor, estas são as funções mais importantes para o design (BÜRDEK, 2002). A partir disto, busca-se responder como estas funções de signo se articulam na visualidade do projeto pós-moderno, a partir da década de 1990, para a construção de processos comunicativos que dialogam com a cultura da informação, ou com a cultura em que a função de signo supera a função de uso (BAUDRILLARD, 1995). Diferentemente da concepção estruturalista do signo em Baudrillard, entende-se por função de signo, neste estudo, os processos que fundamentam o signo segundo a semiótica peirceana (sob aspectos de qualidade, existência e regularidade). A partir dessa perspectiva, buscar-se-á um aprofundamento nas tricotomias da linguagem visual tal como apresentadas na teoria das matrizes da linguagem-pensamento (SANTAELLA, 2005). Estas tricotomias serão fundamentais para estudar as controversas expressões do design gráfico contemporâneo, com o objetivo de identificar o que nela é inovador, o que é lugar-comum, o que transcende o paradigma editorial vigente e o que nela é considerado, ainda hoje, polêmico pela comunidade científica
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Mensagens cifradas: a construção de linguagens diagramáticasBorges, Priscila Monteiro 25 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-25 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / When the verbal language becomes an actual written text, it acquires particular qualities
from the visual language system. Therefore, it becomes necessary to investigate the representative
power of a visual form in a verbal written text. The verbal written system visuality combine two
writing functions: the communicative function and the visual poetics. The first characterizes the
verbal system, and it is also present on the oral verbal language. The second is a particular quality
from written systems expressed on calligraphy and typography. In order to investigate the representative
function of the visual aspects on the verbal written text, we selected some typefaces that
modify the letter shape, making it difficult to read. These typefaces emphasize the text visuality and
create its own way to communicate visually; written with them, the verbal text starts to communicate
visually as well. The visual form communicability of these typefaces is revealed by semiotic
analysis of them, considering both the form of each character and the texts written with them. To
analyze the sign communicative process, we adopted Peirce s semiotic. This theory was developed
as a philosophical discipline composed of a classification model that logically indicates all the
possible semioses. Having a general logical structure, Peirce s semiotic can be applied to any sign.
Its classification model is grounded on continuity and relation of categories, which express the enchainment
of different sign aspects. Although Peirce s semiotic has these qualities, many semiotic
applications use the sign classes as they were a tight classification to which the sign might fit, turning
it into a formalist theory. To avoid this problem we created our own method of analysis, which
is based on a visual model, also proposed by us, that emphasizes the continuity and the dynamics of
the sign process. This method is based on the 66 classes of sign, which is not well known and which
is poorly explored, because it was only suggested by Peirce. This classification reveals a complex
set of related classes that must be carefully analyzed. The 66 classes show an extensive gradation
between classes, consequently emphasizing the continuity of the sign process. For these reasons, we
were convinced that this system had an analytical power that could be explored. Despite the difficult
problems and controversial topics, we decided to create a method of analysis with it and to dedicate
a large amount of time working on this theory. Consequently, this research has two branches: one
dedicated to the theoretic studies and to the development of the analytical method; the other, devoted
to the application of the method, aiming to reveal the representative power of the visual forms
on verbal written texts / Quando a linguagem verbal materializa-se em formas de escrita, ela adquire características
particulares do sistema de linguagem visual. Torna-se, então, necessário investigar o poder
significativo das formas visuais em textos verbais. A visualidade do sistema de escrita verbal agrega
duas funções da escrita: a comunicativa e a poética visual. A função comunicativa caracteriza
o sistema verbal, estando também presente na linguagem verbal oral. Já a função poética visual
é particular aos sistemas escrita, sendo expressa pela caligrafia manual e pela tipografia. Com o
objetivo de investigar a função representativa dos aspectos visuais da escrita verbal, selecionamos
fontes tipográficas que transformam a forma das letras, dificultando a leitura. Essas fontes destacam
a visualidade da escrita e desenvolvem uma forma de comunicação visual própria. Com elas, o texto
escrito verbal passa a comunicar visualmente. Mostraremos a comunicabilidade dessas formas
visuais por meio de análises semióticas das fontes tipográficas e dos textos escritos com elas. Para
analisar o processo comunicativo desses signos, adotamos a semiótica peirceana, pois essa teoria
foi desenvolvida como uma disciplina filosófica composta de um padrão de classificação que indica
logicamente todas as semioses possíveis. Sua estrutura lógica geral pode ser aplicada a qualquer
tipo de signo, seu padrão de classificação fundamentado na continuidade e relação das categorias
explicita o intrincamento de diferentes aspectos do signo. Apesar dessas características, muitas
aplicações da semiótica peirceana utilizam as classes de signos como categorias estanques às quais
os signos devem encaixar-se, tornando-a formalista. Para evitar esse problema, desenvolvemos um
método próprio de análise, baseado em um modelo visual proposto por nós, que ressalta a continuidade
e a dinâmica do processo sígnico. Esse método utiliza as 66 classes de signos, uma classi-
ficação pouco conhecida e explorada, pois foi apenas sugerida por Peirce. Essa classificação revela
um complexo conjunto de padrões relacionados que precisam ser cautelosamente analisados. As 66
classes mostram extensa gradação entre as classes, consequentemente enfatizam a continuidade do
processo sígnico. Por esses motivos, apesar das dificuldades apresentadas por um sistema pouco
trabalhado e controverso, apostamos no potencial analítico dele e dedicamos longo período ao seu
desenvolvimento teórico para, então, criar um método de análise. Consequentemente, essa pesquisa
segue duas linhas. Uma teórico-formal, dedicada ao aprofundamento teórico e ao desenvolvimento
de um método de análise, e uma linha empírico-teórica, empenhada na aplicação desse método com
o objetivo de revelar o poder de significação da linguagem visual em formas de escrita verbal
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