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Valores Humanos como PrÃtica Educativa no Cotidiano da Escola Yolanda Queiroz- Comunidade do Dendà / Human Values ​​as Educational Practice in Everyday School Yolanda Queiroz- Community DendeAna Claudia Fernandes de Freitas 02 August 2011 (has links)
nÃo hà / Este estudo objetivou investigar de que forma acontece o processo de construÃÃo de valores humanos no cotidiano da escola de AplicaÃÃo Yolanda Queiroz, bem como identificar os fatores que dificultam aÃÃes cotidianas pautadas nos valores humanos. As anÃlises sobre valores humanos considerando mirar a educaÃÃo para a paz, fundamentam-se nos estudos de Max Scheler (2008), Celso Antunes (2011), XÃsus Jares (2007), Jean Piaget (1954) entre outros autores que surgem para amparar as anÃlises realizadas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-aÃÃo, realizada com professores, funcionÃrios, alunos e pais que toma a escola e sua cultura como ambiÃncia que interconecta aÃÃes de variados matize e que confluem e constituem o tecido onde se dà a aÃÃo com valores humanos em estudo. A coleta de dados se deu por meio de tÃcnicas como observaÃÃo participante e entrevista semi-estruturada, e alongou-se em descriÃÃes que eram suspensas criticamente pelas reflexÃes da pesquisadora, inclusas no Jornal da Pesquisa. Os dados, em parte, foram registrados no Jornal da Pesquisa, instrumental de registro do pesquisador, atravÃs de fotos, produÃÃes escritas e desenhos. Os resultados demonstraram que a construÃÃo e valores na escola requerem que se considere a interconectividade de todos os fenÃmenos no contexto escolar. Abordagem dessa natureza exige que os problemas da relaÃÃo aluno e educador e de educadores e trabalhadores entre si, como tambÃm a gestÃo e o cotidiano de escuta sensÃvel ao aluno em sala de aula e outras ambiÃncias do espaÃo escolar, devam ser (re)vistos permanentemente, no contexto dos processos reflexivos que pensam a prÃtica coletivamente, de maneira que produzir saber coletivamente sobre o vivido na escola seja o alicerce para essa construÃÃo de valores. TambÃm, o lugar de educador conferido aos pais â a autorizaÃÃo da escola para os pais pensarem as questÃes educacionais que se vivencia coletivamente com o conjunto dos professores e que possui aspectos concretos de planejamento, avaliaÃÃo, mas tambÃm de estudo (reflexÃo sobre a prÃtica de transformar) â à aspecto fundamental nessa construÃÃo. Por outro lado, vimos que solicitar a participaÃÃo dos pais na escola, por meio de mecanismos especÃficos como a Escola de Pais, canal de participaÃÃo sistemÃtica, autorizando-os como instÃncia reflexiva importante na construÃÃo coletiva do pensamento escolar, leva-os a um movimento de deslocamento do olhar e dÃ-lhes um lugar de sujeito de sua educaÃÃo e da escola, o que, por uma espÃcie de transferÃncia de campo evidencia o dialogismo que passam a fazer entre o mundo da escola e outras esferas grupais de suas vidas. Viu-se que esse processo de reflexÃo e autorizaÃÃo sistemÃticas junto à escola, tende a levar os pais a perceberem-se ativos na construÃÃo da relaÃÃo com seus filhos e se colocando como parte dela. A disciplina de formaÃÃo humana, ao levar os professores ao universo infantil e sua escuta, mediante linguagens expressivas diversas (em particular arte e literatura), torna o educador implicado pessoalmente na construÃÃo dos valores na escola â e nÃo apenas o aluno. Isso se deveu em parte, tambÃm, pela Ciranda de Estudos: lugar de reflexÃo com todos os educadores e que estuda sistematicamente todos os Ãmbitos da realidade escolar, situando cada um como produtor de si e dos fenÃmenos que constituem a cultura escolar. Concluiu-se que a conexÃo dos fenÃmenos da escola nÃo deve excluir momentos reflexivos e sistemÃticos com cada segmento da escola, uma vez que a aÃÃo de construÃÃo de valores humanos exige uma leitura vigilante calcada nas tarefas da razÃo, mas uma razÃo alargada, que inclui a compreensÃo da dimensÃo afetivo-moral e do que capturam as linguagens estÃtico-expressivas. Nossos estudos, portanto, apontam para que, na construÃÃo dos valores em educaÃÃo, se considere os sujeitos como ser multidimensional e espiritual; e que se tente acessar seus mundos de vida por meio de diferentes linguagens expressivas como as da arte e da literatura, sem excluir a fala e escuta coletiva. A partir de tais resultados, pode-se dizer que em valores humanos a participaÃÃo na escola, de todos os segmentos envolvidos, à solo fundamental de uma construÃÃo Ãtico-moral que chama a si mÃltiplas dimensÃes do sujeito, em uma tarefa que à processual, ainda que calÃada em projetos especÃficos, com tempo-espaÃo marcados no Ãmbito do fazer pedagÃgico da escola. O estudo evidenciou ainda que haja uma interdependÃncia profunda entre os modos de ser e conviver dos sujeitos, na cultura escolar, com os da vida comunitÃria de que participam, mas que quando se realiza transformaÃÃes que assinalam seu carÃter de reflexÃo sobre o vivido na escola, ocorrem transferÃncias de campo e o que foi aprendido no universo da escola passa a ser levado como reposta, pergunta ou problema para o universo comunitÃrio, implicando mudanÃas. Constatou-se que as experiÃncias de colaboraÃÃo na escola e de leitura do sentimento, amparadas na reflexÃo vivida nos projetos, que traziam implicaÃÃes para a cultura escolar como um todo influÃa nas condiÃÃes democrÃticas da escola, condicionavam o trabalho com valores e o prÃprio projeto polÃtico-pedagÃgico elaborado e praticado pelos seus sujeitos.
PALAVRAS-CHAVE: Valores Humanos; EducaÃÃo para Paz; Projetos em Valores Humanos
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