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Avaliação do impacto do tratamento da incontinência urinária oculta na correção de prolapso genital estádio 3 e 4: revisão sistemática e metanálise / Evaluation of the impact of treating occult urinary incontinence concomitantly with correction of grade 3 and 4 prolapses: systematic review and metanalysisPriscila Katsumi Matsuoka Locali 12 July 2016 (has links)
Mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 são consideradas de risco para desenvolver incontinência urinária de esforço após a correção cirúrgica do prolapso. A provável explicação para estas pacientes manterem-se, subjetivamente, continentes seria porque o prolapso poderia gerar um acotovelamento na uretra ou compressão da mesma. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica de prolapso genital estádio 3 e 4 em mulheres sem sintomas de incontinência urinária de esforço. Método: Realizou-se revisão sistemática com ensaios clínicos. A casuística incluiu mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 sem sintomas clínicos de incontinência urinária de esforço. O desfecho primário foi a presença de incontinência urinária ou necessidade de tratamento para incontinência urinária. Os resultados serão apresentados com o risco relativo, com 95% de intervalo de confiança. Resultados: Inicialmente, 5618 estudos foram identificados com a estratégia de busca, mas apenas oito preencheram os critérios de inclusão. Realizou-se metanálise com as variáveis em comum dos estudos que tivessem mesma escala de quantificação. Observou-se que realizar qualquer procedimento anti-incontinência no mesmo momento do tratamento cirúrgico do prolapso não reduziu a incidência de incontinência urinária no pós-operatório (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). Todavia, quando os procedimentos são analisados separadamente, encontraram-se resultados distintos. O subgrupo de pacientes submetidas ao sling retropúbico foi o único que diminuiu a incidência de IUE (RR 0.09; 95%CI 0.02-0.36). Conclusão: O tratamento profilático em mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 com sling retropúbico reduziu a incidência de IUE / Women with high-grade pelvic organ prolapse (POP) are considered at risk of developing postoperative stress urinary incontinence (SUI) once the prolapse has been repaired The probable explanation for the patients to remain subjectively continent, is that POP can affect the urethra by urethral kinking or compression. Our objective was to evaluate the impact of anti-incontinence procedures during surgical POP correction stage 3 and 4 in women with no symptoms for stress urinary incontinence. Methods: A systematic review of randomized trials was performed. The subjects were women with severe POP and no symptoms of SUI. The primary outcomes were UI or treatment for this condition after the surgical procedure. The results were presented as relative risk (RR), with 95% confidence interval (95%CI). Results: Initially, 5618 studies were identified by the search strategy, but only eight trials met the inclusion criteria. We performed a meta-analysis with common variables of studies and with the same scale of quantification. We found that performing an anti-incontinence procedure at the same time of prolapse repair did not reduce the incidence of (SUI) post-operatively (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). However, when the types of anti-incontinence procedure were analyzed separately, we found different results. The subgroup of patients who underwent a retropubic sling surgery was the only one that benefited from the antiincontinence procedure, with a decrease in the incidence of SUI (RR 0.09; 95%CI 0.02- 0.36). Conclusions: A prophylactic treatment of women with severe POP using retropubic sling reduced the risk of SUI
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