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Perfil de saúde de gestantes brasileiras: uma análise do Vigitel, 2009-2013

Santana, Nádia Barboza 05 April 2016 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-07-24T12:46:40Z No. of bitstreams: 1 nadiabarboszasantana.pdf: 2115958 bytes, checksum: 5c1c1bc2fcadd79b76dc0488455f1b53 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-08T18:11:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nadiabarboszasantana.pdf: 2115958 bytes, checksum: 5c1c1bc2fcadd79b76dc0488455f1b53 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T18:11:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nadiabarboszasantana.pdf: 2115958 bytes, checksum: 5c1c1bc2fcadd79b76dc0488455f1b53 (MD5) Previous issue date: 2016-04-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A gravidez constitui-se como um processo natural da mulher. Nesse período é possível o aperfeiçoamento no manejo dessas mulheres no pré-natal, no sentido de que a gestante adquira hábitos de vida mais saudáveis, que irão evitar doenças e complicações indesejáveis. O objetivo deste estudo foi identificar e avaliar o perfil de saúde das gestantes brasileiras com enfoque nas DCNT e nos comportamentos em saúde, segundo características sociodemográficas. Avaliou-se 1.855 gestantes que responderam ao Inquérito Telefônico de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas no período 2009-2013. Analisou-se o perfil sóciodemográfico das gestantes, bem como a prevalência dos comportamentos e doenças crônicas não transmissíveis: tabagismo, consumo de álcool, consumo regular de frutas e hortaliças, consumo de refrigerantes, consumo de leite, consumo de carne com gordura aparente, atividade física, hipertensão e diabetes. Avaliou-se, também, a autoclassificação do estado de saúde e o rastreamento de câncer cérvico-uterino. As análises dos dados foram realizadas por meio do programa estatístico Statistical Software for Professional (Stata), versão 14.0 e os comandos do módulo Survey, levando em consideração os pesos e, por conseguinte, a representatividade da amostra. Para analisar as diferenças das prevalências segundo idade, escolaridade e região, foram estimadas as razões de prevalências ajustadas e os seus respectivos IC95% por meio de modelo de Regressão de Poisson com variância robusta justificando uso pela sua utilização em eventos mais frequentes. A maior proporção de gestantes tinha entre 26 e 34 anos de idade (48,0%), eram brancas (39,2%), tinham companheiro (61,2%), trabalhavam (60,7%) e possuíam de 9 a 11 anos de escolaridade (50,4%). A prevalência de gestantes foi maior nas regiões Sudeste (41,7%) e Nordeste (26,6%). As prevalências de consumo de álcool (13,5%, < 4 doses nos últimos 30 dias) e tabagismo (6,1%) foram baixas, mas não ideais. Por outro lado, detectou-se alta prevalência do consumo inadequado de frutas e hortaliças (62,9%) e de inatividade física (87,2%). O consumo excessivo de refrigerantes (5 ou mais dias/semana), bem como o consumo de carne com gordura aparente, foi observado em cerca de 30% das gestantes. Aproximadamente 96% delas apresentaram pelo menos um comportamento negativo. Os resultados encontrados apontam uma má qualidade da alimentação e sedentarismo das gestantes, em sua maioria, ressaltando a importância de estratégias e intervenções no âmbito de saúde pública para a melhoria da alimentação, comportamentos mais saudáveis e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis nesse grupo populacional, o que poderia beneficiar desfechos positivos na saúde materna e fetal, propiciar qualidade de vida para o binômio e, consequentemente, reduzir a morbimortalidade materna e perinatal. / Pregnancy is constituted as a natural process of women. During this period the improvement is possible in the management of these women in prenatal care, in the sense that pregnant women get healthier lifestyle that will prevent disease and unwanted complications. The aim of this study was to identify and assess the health profile of Brazilian women with a focus on NCDs and health behaviors, according to sociodemographic characteristics. We evaluated 1,855 pregnant women who responded to the survey Risk Factors Surveillance and Protection for Chronic Diseases Telephone Survey in 2009-2013. Analyzed the sociodemographic profile of pregnant women, and the prevalence of behaviors and chronic diseases: tobacco use, alcohol consumption, regular consumption of fruits and vegetables, consumption of soft drinks, milk consumption, consumption of meat with visible fat, activity physical, hypertension and diabetes. It evaluated also the self-classification of health status and tracking of cervical cancer. Data analyzes were performed using the statistical program Statistical Software for Professional (Stata) version 14.0 and Survey module commands, taking into account the weight and therefore the representativeness of the sample. To analyze the differences in prevalence by age, education and region, the adjusted prevalence ratios and their respective 95% CI were estimated using Poisson regression model with robust variance justifying use by its use in more frequent events. The highest proportion of pregnant women were between 26 and 34 years of age (48.0%) were white (39.2%) had a partner (61.2%), working (60.7%) and had from 9 to 11 years of education (50.4%). The prevalence of pregnant women was higher in the Southeast (41.7%) and Northeast (26.6%). The prevalence of alcohol consumption (13.5% <4 doses in the last 30 days) and tobacco (6.1%) were low, but not ideal. On the other hand, found a high prevalence of inadequate intake of fruits and vegetables (62.9%) and physical inactivity (87.2%). Excessive consumption of soft drinks (5 or more days / week) as well as the consumption of meat with visible fat, was observed in about 30% of pregnant women. Approximately 96% of them had at least one negative behavior. The results show a poor quality of food and sedentary lifestyle of pregnant women, mostly emphasizing the importance of strategies and interventions in the public health system to better nutrition, healthier behavior and prevention of chronic diseases in this population, which could benefit from positive outcomes in maternal and fetal health, provide quality of life for the binomial and thus reduce maternal and perinatal morbidity and mortality.

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