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Guimarães Rosa e o primeiro Modernismo: uma leitura de Sagarana / Guimarães Rosa and the first Modernism: a reading of SagaranaGuimarães, Carolina Serra Azul 30 May 2014 (has links)
As regiões afastadas dos grandes centros urbanos, mais especificamente as do interior de Minas Gerais, encontram-se no cerne do primeiro livro de João Guimarães Rosa, Sagarana (1946). Chama a atenção o modo como Rosa foca tais locais, bem como suas formas de sociabilidade: se a geração de 1930 aborda o interior do país sob seus vieses problemáticos, Guimarães Rosa lança um olhar simpático e afetivo para elementos como o familismo e a informalidade brasileiros, vislumbrando poesia em locais em que avultam precariedades materiais. Elaborando Sagarana num momento em que o atraso do país era interpretado, pela direita e pela esquerda, como resíduo e entrave ao progresso, Guimarães Rosa recua no espaço (para a região) e no tempo (para a Primeira República), desrecalcando a cultura do latifúndio. Esta dissertação busca discutir em que medida o autor mineiro, ao jogar luz sobre as benesses do provincianismo brasileiro, resgata o ideário forjado por nosso primeiro Modernismo e sua interpretação triunfalista do atraso / Lands far from large urban centers, in the countryside of Minas Gerais to be precise, are at the core of the Guimarães Rosa\'s first book, Sagarana (1946). It is notable how Rosa focuses on these areas as well as on the forms of sociability of the people therein: if, on the one hand, the 1930\'s generation of writers approached the Brazilian countryside in view of its problems, Guimarães Rosa, on the other hand, takes a sympathetic and affectionate look at elements such as Brazilian familism and informality, thus glimpsing poetry in regions of precarious material conditions. Working on Sagarana at a moment when the delay of the nation was interpreted, by both left and right-wing groups, as a residue and obstruction for its progress, Guimarães Rosa moves back in space (to the region) and in time (to the First Brazilian Republic) to decompress the culture of Brazilian latifundia. This dissertation intends to discuss the ways in which Guimarães Rosa, while emphasizing the riches of Brazilian provincialism, recovers the ideas of our first Modernism and its triumphalist vision of delay
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A narração dificultosa: Cara-de-bronze, de João Guimarães Rosa / The difficult narrative: Cara-de-bronze by João Guimarães RosaSantiago, Emmanuel 10 December 2010 (has links)
Cara-de-Bronze, uma das sete narrativas que integram o Corpo de baile de Guimarães Rosa, caracteriza-se pela variedade de seus recursos técnico-formais, que incluem narração, texto dramático, notas de rodapé, um roteiro cinematográfico e formas de expressão da cultura popular. O objetivo deste trabalho é demonstrar como esse complexo arranjo formal deriva da configuração de uma experiência histórica específica, relacionada ao modo como o capitalismo industrial se desenvolveu no Brasil, conjugando-se com instituições, práticas e valores legados de nosso passado colonial. / Cara de Bronze is one of the seven narratives which makes up Corpo de Baile, written by Guimarães Rosa. This narrative is characterized by its variety of technical and formal resources, including narration, dramatic text, footnotes, a film script, and modes of expression of popular culture. The aim of this work is to demonstrate how this complex formal arrangement derives from a specific historic experience, which is related to the way industrial capitalism was developed in Brazil, combining with institutions, practices and values that were legacies of our colonial past.
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A narração dificultosa: Cara-de-bronze, de João Guimarães Rosa / The difficult narrative: Cara-de-bronze by João Guimarães RosaEmmanuel Santiago 10 December 2010 (has links)
Cara-de-Bronze, uma das sete narrativas que integram o Corpo de baile de Guimarães Rosa, caracteriza-se pela variedade de seus recursos técnico-formais, que incluem narração, texto dramático, notas de rodapé, um roteiro cinematográfico e formas de expressão da cultura popular. O objetivo deste trabalho é demonstrar como esse complexo arranjo formal deriva da configuração de uma experiência histórica específica, relacionada ao modo como o capitalismo industrial se desenvolveu no Brasil, conjugando-se com instituições, práticas e valores legados de nosso passado colonial. / Cara de Bronze is one of the seven narratives which makes up Corpo de Baile, written by Guimarães Rosa. This narrative is characterized by its variety of technical and formal resources, including narration, dramatic text, footnotes, a film script, and modes of expression of popular culture. The aim of this work is to demonstrate how this complex formal arrangement derives from a specific historic experience, which is related to the way industrial capitalism was developed in Brazil, combining with institutions, practices and values that were legacies of our colonial past.
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Guimarães Rosa e o primeiro Modernismo: uma leitura de Sagarana / Guimarães Rosa and the first Modernism: a reading of SagaranaCarolina Serra Azul Guimarães 30 May 2014 (has links)
As regiões afastadas dos grandes centros urbanos, mais especificamente as do interior de Minas Gerais, encontram-se no cerne do primeiro livro de João Guimarães Rosa, Sagarana (1946). Chama a atenção o modo como Rosa foca tais locais, bem como suas formas de sociabilidade: se a geração de 1930 aborda o interior do país sob seus vieses problemáticos, Guimarães Rosa lança um olhar simpático e afetivo para elementos como o familismo e a informalidade brasileiros, vislumbrando poesia em locais em que avultam precariedades materiais. Elaborando Sagarana num momento em que o atraso do país era interpretado, pela direita e pela esquerda, como resíduo e entrave ao progresso, Guimarães Rosa recua no espaço (para a região) e no tempo (para a Primeira República), desrecalcando a cultura do latifúndio. Esta dissertação busca discutir em que medida o autor mineiro, ao jogar luz sobre as benesses do provincianismo brasileiro, resgata o ideário forjado por nosso primeiro Modernismo e sua interpretação triunfalista do atraso / Lands far from large urban centers, in the countryside of Minas Gerais to be precise, are at the core of the Guimarães Rosa\'s first book, Sagarana (1946). It is notable how Rosa focuses on these areas as well as on the forms of sociability of the people therein: if, on the one hand, the 1930\'s generation of writers approached the Brazilian countryside in view of its problems, Guimarães Rosa, on the other hand, takes a sympathetic and affectionate look at elements such as Brazilian familism and informality, thus glimpsing poetry in regions of precarious material conditions. Working on Sagarana at a moment when the delay of the nation was interpreted, by both left and right-wing groups, as a residue and obstruction for its progress, Guimarães Rosa moves back in space (to the region) and in time (to the First Brazilian Republic) to decompress the culture of Brazilian latifundia. This dissertation intends to discuss the ways in which Guimarães Rosa, while emphasizing the riches of Brazilian provincialism, recovers the ideas of our first Modernism and its triumphalist vision of delay
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