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Avaliaçao do uso de técnicas de suporte a decisao na determinaçao da fragilidade em ambiente de geoprocessamentoDonha, Annelissa Gobel 18 January 2012 (has links)
Este trabalho teve por objetivo determinar a fragilidade da área em estudo utilizando a técnica de classificação por múltiplos critérios presente no SIG Idrisi 32, além de analisar os critérios e limites para a padronização das variáveis utilizadas, os pesos de importância atribuídos a cada um dos fatores da análise, e analisar os critérios e limites propostos por especialistas na utilização da técnica de suporte a decisão. Todas as informações cartográficas necessárias foram preparadas em ambiente de geoprocessamento. Foram gerados os mapas de classes de declividade, distância a partir dos rios, distância a partir das nascentes, distância a partir da represa, além da digitalização dos mapas de solos e uso atual. Para tomar possível a integração destes mapas foi necessário fazer a padronização dos mesmos, de maneira que ficassem em uma mesma escala, durante este processo é feito o redimensionamento das imagens no espaço de 256 níveis, utilizando-se os critérios adotados para análise da fragilidade, fazendo com que os valores baixos, ou próximos a zero representem áreas com fragilidade alta e os valores altos, ou próximos a 255 indiquem áreas com baixa fragilidade. Após a padronização foram atribuídos pesos de importância a cada um dos fatores. Para a geração dos mapas de fragilidade da área em estudo foi utilizada a metodologia de classificação por múltiplos critérios denominada Combinação Linear de Pesos onde o programa começa multiplicando cada fator por seu peso e depois soma os resultados, este cálculo é feito pixel a pixel, gerando assim um mapa muito mais detalhado do que uma simples análise Booleana. Foram geradas imagens de fragilidade potencial e fragilidade emergente. A fragilidade potencial foi resultado da integração dos mapas de solo, declividade e distância dos recursos hídricos, e a fragilidade emergente foi adicionado o mapa de uso atual na integração. Foram gerados no total cinco imagens de fragilidade potencial e cinco de fragilidade emergente, resultantes dos dados de diferentes avaliadores. Os mapas gerados, com valores variando entre 0 e 255, foram classificados em 5 intervalos, cada um representando uma classe de fragilidade, sendo elas: fragilidade muito alta, alta, média, baixa e muito baixa. Analisando os resultados obtidos com a geração da fragilidade potencial e emergente percebe-se que apesar da caracterização de cada unidade de fragilidade ser muito parecida, estas não são iguais, pois há uma variação principalmente na determinação das áreas de fragilidade potencial média, baixa e muito baixa. Os motivos que levaram a estas diferenças entre os resultados das fragilidades podem ser facilmente identificados quando se observam os valores atribuídos na padronização e nos pesos de importância. Em relação a análise da fragilidade da área em estudo pode-se concluir que a maior parte da área foi enquadrada, pelos avaliadores, nas classes de fragilidade potencial e emergente baixa; a diferença nas classificações indica a necessidade de se trabalhar com uma equipe interdisciplinar na determinação dos fatores e critérios a serem utilizados
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