Spelling suggestions: "subject:"froteína quinase B (kkt)"" "subject:"froteína quinase B (bkt)""
1 |
Atividade anti-hiperglicemiante oral e segurança de uso do extrato aquoso da casca de Caesalpinia ferrea Martius Ex Tul (Leguminosae) em ratos WistarFernando Brasileiro de Vasconcelos, Carlos 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6583_1.pdf: 2036261 bytes, checksum: 2f9456a9138bbf6c7d3482c028af1558 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / O diabetes mellitus é um grave problema de saúde pública caracterizado por
hiperglicemia crônica ocasionada pela ausência ou ineficiência da insulina nos
tecidos-alvo. Muitas espécies de plantas têm sido usadas na medicina popular para
tratar os sintomas da doença. Na etnofarmacologia, o chá da casca de Caesalpinia
ferrea Martius Ext Tul tem sido usado no tratamento do diabetes. Nesse estudo,
metabólitos secundários foram identificados e quantificados por HPLC. A fim de
verificar a atividade antidiabética de C. ferrea, quatro grupos de ratos Wistar
diabéticos induzidos por estreptozotocina (50mg/Kg) (n=7/grupo) foram tratados com
o extrato aquoso da casca do caule de C. ferrea (EaCf) (300 e 450mg/Kg/dia),
veículo e metformina (500mg/Kg/dia) durante 4 semanas. Mudanças no ganho de
massa, no consumo de água e ração e nos parâmetros bioquímicos foram avaliadas.
A expressão da proteína quinase B (Akt), da proteína quinase ativada por AMP
(AMPK) e acetil-CoA carboxilase (ACC) foram determinadas no fígado e músculo
esquelético dos animais usando Western blot. A avaliação da segurança de uso do
EaCf foi verificada através dos ensaios de toxicidade aguda, subcrônica, crônica e
reprodutiva. Para os ensaios de toxicidade aguda, o EaCf (2000mg/Kg) foi
administrado em ratos Wistar de ambos os sexos (n= 5/grupo/sexo). Na toxicidade
subcrônica, ratos Wistar machos (n=10/grupo) foram tratados durante 30 dias com o
EaCf (300 e 1500mg/Kg/dia) e na crônica, o EaCf (300 e 1500mg/Kg/dia) foi
administrado aos camundongos Swiss machos durante 90 dias. Ao final do
tratamento foram realizadas análises bioquímicas, hematológicas, macro e
microscópicas dos órgãos. Na toxicidade reprodutiva, o EaCf (300 e 1500mg/Kg/dia)
foi administrado em ratas Wistar prenhes durante o período integral de gestação
para avaliação dos parâmetros reprodutivos maternos e comportamentais da prole.
O conteúdo de ácido gálico, catequina, epicatequina e ácido elágico quantificado por
HPLC foi de 112,76; 17,75; 6,13 e 12,00mg/g. Os resultados ainda mostraram que
EaCf reduziu os níveis glicêmicos e melhorou o estado metabólico geral dos animais
diabéticos. A ativação da Akt foi observada no fígado e músculo esquelético dos
animais tratados com conseqüente desativação da AMPK no músculo e ativação da
ACC em ambos quando comparado aos não-tratados. Na toxicidade aguda, o
tratamento não induziu nenhum sinal de toxicidade ou morte, e na subcrônica, não
houve alterações macro e microscópicas dos órgãos e nem nos parâmetros
hematológicos e bioquímicos, exceto a amilasemia observada. Na toxicidade
crônica, houve reduções no ganho de massa corporal, nos níveis séricos de
proteínas totais e albumina (em ambas as doses). Na dose de 1500mg/Kg, houve
aumento da lactato desidrogenase, amilase e necrose do intestino delgado. Durante
toda a gestação, houve redução no ganho de massa corporal (1500mg/Kg) e na
prole foram observadas reduções na massa corporal no 1º e 4º dias de vida e no
comprimento, no 21º dia de vida pós-natal (1500mg/Kg). Os resultados sugerem que
EaCf apresenta atividade antidiabética e age, possivelmente, regulando a captação
hepática e muscular de glicose via Akt. O tratamento crônico sugere toxicidade
principalmente na maior dose, provavelmente pela ação dos taninos que
comprometem a absorção de macronutrientes
|
Page generated in 0.0601 seconds