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Atividade anti-hiperglicemiante oral e segurança de uso do extrato aquoso da casca de Caesalpinia ferrea Martius Ex Tul (Leguminosae) em ratos WistarFernando Brasileiro de Vasconcelos, Carlos 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O diabetes mellitus é um grave problema de saúde pública caracterizado por
hiperglicemia crônica ocasionada pela ausência ou ineficiência da insulina nos
tecidos-alvo. Muitas espécies de plantas têm sido usadas na medicina popular para
tratar os sintomas da doença. Na etnofarmacologia, o chá da casca de Caesalpinia
ferrea Martius Ext Tul tem sido usado no tratamento do diabetes. Nesse estudo,
metabólitos secundários foram identificados e quantificados por HPLC. A fim de
verificar a atividade antidiabética de C. ferrea, quatro grupos de ratos Wistar
diabéticos induzidos por estreptozotocina (50mg/Kg) (n=7/grupo) foram tratados com
o extrato aquoso da casca do caule de C. ferrea (EaCf) (300 e 450mg/Kg/dia),
veículo e metformina (500mg/Kg/dia) durante 4 semanas. Mudanças no ganho de
massa, no consumo de água e ração e nos parâmetros bioquímicos foram avaliadas.
A expressão da proteína quinase B (Akt), da proteína quinase ativada por AMP
(AMPK) e acetil-CoA carboxilase (ACC) foram determinadas no fígado e músculo
esquelético dos animais usando Western blot. A avaliação da segurança de uso do
EaCf foi verificada através dos ensaios de toxicidade aguda, subcrônica, crônica e
reprodutiva. Para os ensaios de toxicidade aguda, o EaCf (2000mg/Kg) foi
administrado em ratos Wistar de ambos os sexos (n= 5/grupo/sexo). Na toxicidade
subcrônica, ratos Wistar machos (n=10/grupo) foram tratados durante 30 dias com o
EaCf (300 e 1500mg/Kg/dia) e na crônica, o EaCf (300 e 1500mg/Kg/dia) foi
administrado aos camundongos Swiss machos durante 90 dias. Ao final do
tratamento foram realizadas análises bioquímicas, hematológicas, macro e
microscópicas dos órgãos. Na toxicidade reprodutiva, o EaCf (300 e 1500mg/Kg/dia)
foi administrado em ratas Wistar prenhes durante o período integral de gestação
para avaliação dos parâmetros reprodutivos maternos e comportamentais da prole.
O conteúdo de ácido gálico, catequina, epicatequina e ácido elágico quantificado por
HPLC foi de 112,76; 17,75; 6,13 e 12,00mg/g. Os resultados ainda mostraram que
EaCf reduziu os níveis glicêmicos e melhorou o estado metabólico geral dos animais
diabéticos. A ativação da Akt foi observada no fígado e músculo esquelético dos
animais tratados com conseqüente desativação da AMPK no músculo e ativação da
ACC em ambos quando comparado aos não-tratados. Na toxicidade aguda, o
tratamento não induziu nenhum sinal de toxicidade ou morte, e na subcrônica, não
houve alterações macro e microscópicas dos órgãos e nem nos parâmetros
hematológicos e bioquímicos, exceto a amilasemia observada. Na toxicidade
crônica, houve reduções no ganho de massa corporal, nos níveis séricos de
proteínas totais e albumina (em ambas as doses). Na dose de 1500mg/Kg, houve
aumento da lactato desidrogenase, amilase e necrose do intestino delgado. Durante
toda a gestação, houve redução no ganho de massa corporal (1500mg/Kg) e na
prole foram observadas reduções na massa corporal no 1º e 4º dias de vida e no
comprimento, no 21º dia de vida pós-natal (1500mg/Kg). Os resultados sugerem que
EaCf apresenta atividade antidiabética e age, possivelmente, regulando a captação
hepática e muscular de glicose via Akt. O tratamento crônico sugere toxicidade
principalmente na maior dose, provavelmente pela ação dos taninos que
comprometem a absorção de macronutrientes
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