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A multiplicidade de Junho de 2013: uma análise a partir dos seus relatosBernardi, Marcio 15 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The uprising of June 2013, which had, at first moment, just small groups and social
movements of the left, aimed to reverse the increase of bus and subway passes in major
centers. What was a common event in big cities has suddenly become one of the biggest
manifestations of the country and with a wide range of demands before the most varied
social sectors. In São Paulo city, the great organizer of the uprising was the Free Pass
Movement [Movimento Passe Livre], a movement that has the characteristic of being
horizontal, without leadership and considered non-traditional, which, on the one hand,
allowed for the expansion of both uprising and patterns, But on the other hand, it was
criticized by other social movements for this spontaneous aspect. Another feature of June
of 2013 was the role
of the press, initially acting in opposition to the uprising, and throughout the events,
however, ended up supporting the uprising, causing a certain part of the sectors of social
movements to question the Real sense of manifestations and of such support.
Nevertheless, the social networks maintained a prominent role by rivaling the press on the
ways of telling what was happening in the uprising. Add to that all the electoral factor in
which Brazil was, that is, on the eve of a presidential race, and in the city of São Paulo we
had Fernando Haddad recently elected, besides being on the eve of receiving two
important events: the 2014 Soccer World Cup and the 2016 Olympic Games. All these
factors are on the streets of São Paulo during the uprising and this work intends to analyze
the outcome of this unorthodox meeting / As manifestações de Junho de 2013, que contou, de princípio, apenas com pequenos
grupos e movimentos sociais de esquerda, tinha como objetivo reverter o aumento das
passagens de ônibus e metrô nos grandes centros. O que era um evento comum nas
grandes cidades, de repente se tornou uma das maiores manifestações do país e com um
grande leque de reivindicações diante dos mais variados setores sociais. Na cidade de
São Paulo, o grande organizador das manifestações foi o Movimento Passe Livre, um
movimento que tem como característica ser horizontal, sem liderança e considerado não
tradicional, o que, por um lado, permitiu a ampliação tanto de manifestantes quanto de
pautas, mas, por outro, acabou sendo criticado por outros movimentos sociais justamente
por este aspecto espontaneísta. Outra característica de Junho de 2013 foi o papel da
imprensa, portando-se, num primeiro momento, em oposição às manifestações, e ao
longo dos acontecimentos, contudo, acabou apoiando as manifestações, fazendo com que
certa parte dos setores de movimentos sociais questionasse o real sentido das
manifestações e de tal apoio. Não obstante, as redes sociais mantiveram papel de
destaque por rivalizar com a imprensa sobre as formas de contar o que estava ocorrendo
nas manifestações. Some-se a isso tudo o fator eleitoral em que o Brasil se encontrava, a
saber, às vésperas de uma disputa presidencial, sendo que na cidade de São Paulo
tínhamos Fernando Haddad recém-eleito, além de estar às vésperas de receber dois
eventos importantes: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Todos esses
fatores se encontram nas ruas de São Paulo durante as manifestações e este trabalho
pretende analisar o resultado deste encontro tão heterodoxo
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