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Duração da hospitalização e faturamento das despesas hospitalares em portadores de cardiopatia congênita e de cardiopatia isquêmica submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular assistidos no protocolo da via rápida / Duration of the hospitalization and hospital expenditures in teh congenital heart diseases and ischemic heart disease patients submited to cardiac surgical operations in fast track recovery

Fernandes, Alfredo Manoel da Silva 30 April 2003 (has links)
Com o objetivo de avaliar o atendimento dos pacientes submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular no protocolo de atendimento na via rápida (fast track recovery) em relação ao protocolo convencional, foi comparada a movimentação dos pacientes atendidos em ambos os protocolos nas diferentes unidades hospitalares. O estudo foi realizado em hospital público universitário especializado em cardiologia de 400 leitos, de referência terciária para o Sistema Único de Saúde. Foram estudados 175 pacientes, 107 (61%) homens e 68 (39%) mulheres, de idades entre 2 meses a 81 anos, dos quais 107 operados no protocolo da via rápida e 68 no protocolo convencional. Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas e, para avaliar a movimentação dos pacientes nas diferentes unidades hospitalares, as taxas de alta por unidade de tempo em cada unidade. A análise estatística foi feita por meio de análise exploratória, método de Kaplan Meier e modelo de riscos proporcionais de Cox. A análise de variância foi empregada para comparar o faturamento das despesas. A taxa de alta das diferentes unidades hospitalares por unidade de tempo dos portadores de cardiopatia congênita atendidos no protocolo da via rápida em relação ao protocolo da via convencional foi: a) 11,3 vezes a taxa de alta quando assistidos no protocolo na via convencional quanto ao tempo de permanência no centro cirúrgico; b) 6,3 vezes quanto à duração da intervenção cirúrgica; c) 6,8 vezes quanto à duração da anestesia; d) 1,5 vezes quanto à duração da perfusão; e) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de recuperação pós-operatória I; f) 6,7 vezes quanto à duração da hospitalização; g) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de internação pré-operatória; h) 2,1 vezes quanto à permanência na unidade de internação após a alta da unidade de terapia intensiva de recuperação pós-operatória. Para os portadores de cardiopatia isquêmica, as taxas de alta das unidades hospitalares para os protocolos de atendimento no protocolo da via rápida e no protocolo convencional não demonstraram diferença estatisticamente significante. Os valores de faturamento das despesas de internação dos portadores de cardiopatia congênita decorrentes de exames e procedimentos realizados nas fases pré- e pós-operatória e dos exames da fase trans-operatória foram menores quando os pacientes foram assistidos no protocolo da via rápida. Portanto, os portadores de cardiopatias congênita apresentaram menor permanência hospitalar nos recursos médicos hospitalares instalados, quando assistidos no protocolo de atendimento na via rápida, bem como menores despesas nas fases pré- e pós- operatória da internação. / Objective - To evaluate patient assistance in pre, per and postoperative phases of cardiac surgical intervention under fast track recovering protocol compared to the conventional way. Patients - 175 patients were studied, 107 (61%) men and 68 (39%) women. Ages 2 months to 81 years old. Patients included: first surgical intervention, congenital and ischemic cardiopathy without complexity, normal ventricular function and with at least 2 preoperative ambulatory consultations. Patients submitted to emergency surgeries were excluded. Interventions - assistance submitted by fast track and conventional protocol. Statistical analysis (measures) - exploratory, uni-varied (Kaplan Meier) and multi-varied (Cox) of the time in each admission unit. Hospital installations were classified in ambulatory, preoperative admission unit, surgical center, postoperative recovery unit and postoperative admission unit; the expression of this use was the discharge rate by unit of time from the significant interaction observed between assistance protocol and the kind of cardiopathy for the stay in the surgical center, surgical intervention time, stay in postoperative recovery unit, anesthesia time and time between admission and surgery dates. Results - the patients of congenital cardiopathy who underwent the protocol of conventional way recovery in relation to the fast track protocol, in the reliability range of 95% allows one to state that discharge rate by unit of time of the congenital cardiopathy patients assisted by the fast track protocol was: 11.3 times the discharge rate when assisted by the conventional way protocol as to the time of staying in the surgical center; 6.3 times as to the duration of the surgical intervention; 6.8 times as to duration of the anesthesia; 1.5 times as to the duration of the perfusion; 2.8 times as to the stay in the postoperative recovery unit; 6.7 times as to the stay in the hospital (period of time between the admission and the discharge date); 2.8 times as to the stay in the preoperative admission unit ( period of time between the admission date and the surgery date); 2.1 times as to the stay in the postoperative unit (period of time between the date of leaving the postoperative recovery unit and the date of discharge from the hospital). For the ischemia cardiopathy patients the risks concerning the protocols of recovery by the traditional way and the fast track were the same. CONCLUSIONS - The data concerning this study allows one to suggest that the assistance can be more efficient if one takes into consideration some variables studied in the protocol of fast track recovery. The congenital and ischemic cardiopathy patients presented shorter interval of time (concerning hospital stay in doctor-hospital installed facilities) when assisted in the fast track recovery protocol as well as fewer expenses with medical and hospital assistance.
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Avaliação das reações dos pais à internação do filho em unidade de terapia intensiva e desenvolvimento de uma proposta de apoio psicológico / Assessment of parents reactions to the admission of their child into an intensive care unit and development of a proposal of psychological support.

Baldini, Sonia Maria 07 February 2002 (has links)
Objetivos: Realizar uma avaliação das reações dos pais à internação do filho em unidade de terapia intensiva e desenvolver uma proposta de apoio psicológico. Casuística: Foram entrevistados 48 pais em unidade de terapia intensiva pediátrica e 27 em unidade de terapia intensiva neonatal, além dos pais que participaram nos grupos de pais. Métodos: 1) Realização de entrevistas semi-dirigidas com os pais, utilizando questionários previamente elaborados, à admissão do paciente e durante sua internação; 2) Avaliação do nível de ansiedade dos pais à internação do filho, pela aplicação do Inventário de ansiedade traço-estado; e 3) Realização de grupos de pais em unidade de terapia intensiva pediátrica, com a participação de equipe multiprofissional. Resultados: Em ambas as unidades de terapia intensiva as reações mais freqüentemente citadas pelos pais ao início da internação foram de desespero e tristeza, e citaram as necessidades de apoio psicológico como as mais importantes neste momento. Os principais sentimentos relatados no decorrer da internação foram de preocupação, medo e tristeza, e a maioria dos pais em ambas as UTIs ficaram assustados com a aparência do filho. Os níveis de ansiedade mostraram-se significativamente elevados à ocasião da internação do filho, não havendo diferença entre os pais em UTI pediátrica e neonatal. O grupo de pais revelou-se uma técnica eficaz de apoio psicológico em UTI. Conclusões: Há necessidade de apoio psicológico aos pais de pacientes pediátricos internados tanto em UTI pediátrica como neonatal, pelo elevado nível de ansiedade, desespero e tristeza que apresentam à internação do filho. As entrevistas semidirigidas com a aplicação dos questionários propostos para 11 avaliação dos pais mostraram-se estratégias adequadas para a investigação do estado emocional desses pais e constituem formas eficientes de fornecer apoio psicológico durante a realização das mesmas. O grupo de pais possibilitou o contato direto com profissionais de diversas áreas, com disposição a escutá-los, valorizá-los, compreender seus sentimentos e esclarecer suas dúvidas. Permitiu o convívio com outros pais em fases diferentes da mesma situação, mobilizando recursos para lidar com o período crítico da doença e internação e o apoio no processo de luto do filho saudável para conseguirem um vínculo satisfatório com o filho doente. A questão da morte, as dificuldades com a equipe, a falta de apoio de familiares e outras questões extremamente angustiantes puderam ser ampla e abertamente discutidas nos grupos, trazendo esclarecimentos e alívio. A reunião com a equipe após os grupos mostrou-se de extrema importância para a uniformização de condutas, entendimento das reações dos pais, e discussões relativas ao relacionamento entre eles e a equipe. Em relação às entrevistas individuais semi-dirigidas, o grupo de pais mostrou-se uma estratégia complementar, já que os mesmos problemas e queixas são discutidos de formas diferentes nos dois tipos de intervenção. / Objectives: Assessment of parents reactions to the admission of their child into an ICU and development of a proposal of psychological support. Sample: 48 interviewed parents in pediatric ICU and 27 in neonatal ICU were included besides the participants of the groups of parents. Procedures: 1) Semi-directed interviews were performed with parents, with the application of previously elaborated questionaires; 2) Assessment of the parents anxiety at the admission of the child in ICU, with the application of the State-Trait Anxiety Inventory; and 3) lead groups of parents were performed in pediatric ICU with the participation of multidisciplinary staff. Results: The most frequent reactions cited by the parents to the admission of the child in an ICU were despair and sadness. Moreover, psychological support was the most essencial need at that moment. The most important feelings cited during hospitalization were worry, fear and sadness, and most parents in both ICU were very scared of the appearance of their children. There was a significant increase in parents anxiety at the admission of the child, and there were no differences between the scores of parents anxiety in pediatric or neonatal ICU. The group of parents was a good technique of psychological support in ICU. Conclusions: Psychological support to parents of pediatric patients admitted to an ICU is necessary, because of high anxiety level, dispair and sadness that parents show at the admission of their child to an ICU. The semi-directed interviews with the appication of the proposed questionaires to the assessment of parents were good techiques for the investigation of the emotional state of these parents and constituted efficient ways of giving them psychological support. The group of parents permitted the direct contact with professionals of various areas, willing to listen to them, value them, understand their feelings and clarify their doubts. They permitted contact with other parents in different phases of the same situation, mobilizing resources for dealing with the critical period of the disease and admission, and giving support in the mourning process of the healthy child so that they could get a satisfactory attachment to the sick one. The subject of death, the difficulties with the staff, the lack of support from relatives and other highly anxious questions could be discussed during the group sessions widely, bringing clarity and relief. The meetings with the staff after the group sessions were very important to unify the procedures, understand the parents reactions, and discuss the relationship between them and the staff. In relation to the individual semi-directed interviews, the parents group revealed a complementary technique, as the same problems and complaints were discussed in different ways in both forms of intervention.
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Avaliação das reações dos pais à internação do filho em unidade de terapia intensiva e desenvolvimento de uma proposta de apoio psicológico / Assessment of parents reactions to the admission of their child into an intensive care unit and development of a proposal of psychological support.

Sonia Maria Baldini 07 February 2002 (has links)
Objetivos: Realizar uma avaliação das reações dos pais à internação do filho em unidade de terapia intensiva e desenvolver uma proposta de apoio psicológico. Casuística: Foram entrevistados 48 pais em unidade de terapia intensiva pediátrica e 27 em unidade de terapia intensiva neonatal, além dos pais que participaram nos grupos de pais. Métodos: 1) Realização de entrevistas semi-dirigidas com os pais, utilizando questionários previamente elaborados, à admissão do paciente e durante sua internação; 2) Avaliação do nível de ansiedade dos pais à internação do filho, pela aplicação do Inventário de ansiedade traço-estado; e 3) Realização de grupos de pais em unidade de terapia intensiva pediátrica, com a participação de equipe multiprofissional. Resultados: Em ambas as unidades de terapia intensiva as reações mais freqüentemente citadas pelos pais ao início da internação foram de desespero e tristeza, e citaram as necessidades de apoio psicológico como as mais importantes neste momento. Os principais sentimentos relatados no decorrer da internação foram de preocupação, medo e tristeza, e a maioria dos pais em ambas as UTIs ficaram assustados com a aparência do filho. Os níveis de ansiedade mostraram-se significativamente elevados à ocasião da internação do filho, não havendo diferença entre os pais em UTI pediátrica e neonatal. O grupo de pais revelou-se uma técnica eficaz de apoio psicológico em UTI. Conclusões: Há necessidade de apoio psicológico aos pais de pacientes pediátricos internados tanto em UTI pediátrica como neonatal, pelo elevado nível de ansiedade, desespero e tristeza que apresentam à internação do filho. As entrevistas semidirigidas com a aplicação dos questionários propostos para 11 avaliação dos pais mostraram-se estratégias adequadas para a investigação do estado emocional desses pais e constituem formas eficientes de fornecer apoio psicológico durante a realização das mesmas. O grupo de pais possibilitou o contato direto com profissionais de diversas áreas, com disposição a escutá-los, valorizá-los, compreender seus sentimentos e esclarecer suas dúvidas. Permitiu o convívio com outros pais em fases diferentes da mesma situação, mobilizando recursos para lidar com o período crítico da doença e internação e o apoio no processo de luto do filho saudável para conseguirem um vínculo satisfatório com o filho doente. A questão da morte, as dificuldades com a equipe, a falta de apoio de familiares e outras questões extremamente angustiantes puderam ser ampla e abertamente discutidas nos grupos, trazendo esclarecimentos e alívio. A reunião com a equipe após os grupos mostrou-se de extrema importância para a uniformização de condutas, entendimento das reações dos pais, e discussões relativas ao relacionamento entre eles e a equipe. Em relação às entrevistas individuais semi-dirigidas, o grupo de pais mostrou-se uma estratégia complementar, já que os mesmos problemas e queixas são discutidos de formas diferentes nos dois tipos de intervenção. / Objectives: Assessment of parents reactions to the admission of their child into an ICU and development of a proposal of psychological support. Sample: 48 interviewed parents in pediatric ICU and 27 in neonatal ICU were included besides the participants of the groups of parents. Procedures: 1) Semi-directed interviews were performed with parents, with the application of previously elaborated questionaires; 2) Assessment of the parents anxiety at the admission of the child in ICU, with the application of the State-Trait Anxiety Inventory; and 3) lead groups of parents were performed in pediatric ICU with the participation of multidisciplinary staff. Results: The most frequent reactions cited by the parents to the admission of the child in an ICU were despair and sadness. Moreover, psychological support was the most essencial need at that moment. The most important feelings cited during hospitalization were worry, fear and sadness, and most parents in both ICU were very scared of the appearance of their children. There was a significant increase in parents anxiety at the admission of the child, and there were no differences between the scores of parents anxiety in pediatric or neonatal ICU. The group of parents was a good technique of psychological support in ICU. Conclusions: Psychological support to parents of pediatric patients admitted to an ICU is necessary, because of high anxiety level, dispair and sadness that parents show at the admission of their child to an ICU. The semi-directed interviews with the appication of the proposed questionaires to the assessment of parents were good techiques for the investigation of the emotional state of these parents and constituted efficient ways of giving them psychological support. The group of parents permitted the direct contact with professionals of various areas, willing to listen to them, value them, understand their feelings and clarify their doubts. They permitted contact with other parents in different phases of the same situation, mobilizing resources for dealing with the critical period of the disease and admission, and giving support in the mourning process of the healthy child so that they could get a satisfactory attachment to the sick one. The subject of death, the difficulties with the staff, the lack of support from relatives and other highly anxious questions could be discussed during the group sessions widely, bringing clarity and relief. The meetings with the staff after the group sessions were very important to unify the procedures, understand the parents reactions, and discuss the relationship between them and the staff. In relation to the individual semi-directed interviews, the parents group revealed a complementary technique, as the same problems and complaints were discussed in different ways in both forms of intervention.
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Duração da hospitalização e faturamento das despesas hospitalares em portadores de cardiopatia congênita e de cardiopatia isquêmica submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular assistidos no protocolo da via rápida / Duration of the hospitalization and hospital expenditures in teh congenital heart diseases and ischemic heart disease patients submited to cardiac surgical operations in fast track recovery

Alfredo Manoel da Silva Fernandes 30 April 2003 (has links)
Com o objetivo de avaliar o atendimento dos pacientes submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular no protocolo de atendimento na via rápida (fast track recovery) em relação ao protocolo convencional, foi comparada a movimentação dos pacientes atendidos em ambos os protocolos nas diferentes unidades hospitalares. O estudo foi realizado em hospital público universitário especializado em cardiologia de 400 leitos, de referência terciária para o Sistema Único de Saúde. Foram estudados 175 pacientes, 107 (61%) homens e 68 (39%) mulheres, de idades entre 2 meses a 81 anos, dos quais 107 operados no protocolo da via rápida e 68 no protocolo convencional. Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas e, para avaliar a movimentação dos pacientes nas diferentes unidades hospitalares, as taxas de alta por unidade de tempo em cada unidade. A análise estatística foi feita por meio de análise exploratória, método de Kaplan Meier e modelo de riscos proporcionais de Cox. A análise de variância foi empregada para comparar o faturamento das despesas. A taxa de alta das diferentes unidades hospitalares por unidade de tempo dos portadores de cardiopatia congênita atendidos no protocolo da via rápida em relação ao protocolo da via convencional foi: a) 11,3 vezes a taxa de alta quando assistidos no protocolo na via convencional quanto ao tempo de permanência no centro cirúrgico; b) 6,3 vezes quanto à duração da intervenção cirúrgica; c) 6,8 vezes quanto à duração da anestesia; d) 1,5 vezes quanto à duração da perfusão; e) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de recuperação pós-operatória I; f) 6,7 vezes quanto à duração da hospitalização; g) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de internação pré-operatória; h) 2,1 vezes quanto à permanência na unidade de internação após a alta da unidade de terapia intensiva de recuperação pós-operatória. Para os portadores de cardiopatia isquêmica, as taxas de alta das unidades hospitalares para os protocolos de atendimento no protocolo da via rápida e no protocolo convencional não demonstraram diferença estatisticamente significante. Os valores de faturamento das despesas de internação dos portadores de cardiopatia congênita decorrentes de exames e procedimentos realizados nas fases pré- e pós-operatória e dos exames da fase trans-operatória foram menores quando os pacientes foram assistidos no protocolo da via rápida. Portanto, os portadores de cardiopatias congênita apresentaram menor permanência hospitalar nos recursos médicos hospitalares instalados, quando assistidos no protocolo de atendimento na via rápida, bem como menores despesas nas fases pré- e pós- operatória da internação. / Objective - To evaluate patient assistance in pre, per and postoperative phases of cardiac surgical intervention under fast track recovering protocol compared to the conventional way. Patients - 175 patients were studied, 107 (61%) men and 68 (39%) women. Ages 2 months to 81 years old. Patients included: first surgical intervention, congenital and ischemic cardiopathy without complexity, normal ventricular function and with at least 2 preoperative ambulatory consultations. Patients submitted to emergency surgeries were excluded. Interventions - assistance submitted by fast track and conventional protocol. Statistical analysis (measures) - exploratory, uni-varied (Kaplan Meier) and multi-varied (Cox) of the time in each admission unit. Hospital installations were classified in ambulatory, preoperative admission unit, surgical center, postoperative recovery unit and postoperative admission unit; the expression of this use was the discharge rate by unit of time from the significant interaction observed between assistance protocol and the kind of cardiopathy for the stay in the surgical center, surgical intervention time, stay in postoperative recovery unit, anesthesia time and time between admission and surgery dates. Results - the patients of congenital cardiopathy who underwent the protocol of conventional way recovery in relation to the fast track protocol, in the reliability range of 95% allows one to state that discharge rate by unit of time of the congenital cardiopathy patients assisted by the fast track protocol was: 11.3 times the discharge rate when assisted by the conventional way protocol as to the time of staying in the surgical center; 6.3 times as to the duration of the surgical intervention; 6.8 times as to duration of the anesthesia; 1.5 times as to the duration of the perfusion; 2.8 times as to the stay in the postoperative recovery unit; 6.7 times as to the stay in the hospital (period of time between the admission and the discharge date); 2.8 times as to the stay in the preoperative admission unit ( period of time between the admission date and the surgery date); 2.1 times as to the stay in the postoperative unit (period of time between the date of leaving the postoperative recovery unit and the date of discharge from the hospital). For the ischemia cardiopathy patients the risks concerning the protocols of recovery by the traditional way and the fast track were the same. CONCLUSIONS - The data concerning this study allows one to suggest that the assistance can be more efficient if one takes into consideration some variables studied in the protocol of fast track recovery. The congenital and ischemic cardiopathy patients presented shorter interval of time (concerning hospital stay in doctor-hospital installed facilities) when assisted in the fast track recovery protocol as well as fewer expenses with medical and hospital assistance.

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