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Sankofa : a circulação dos provérbios africanos : oralidade, escrita, imagens e imagináriosOliveira, Alan Santos de 26 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-06-01T12:28:29Z
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2016_AlanSantosOliveira.pdf: 1667820 bytes, checksum: c97eff83dae95b8caf024a499a559246 (MD5) / Nesta pesquisa, versaremos sobre a circulação dos provérbios pela oralidade e escrita, em formas orais, escritas, imagéticas e imaginárias, desde as sociedades africanas ao contexto da diáspora em países como o Brasil e o Haiti. Percebemos que os provérbios africanos têm significados múltiplos para além de conselhos e orientações. Eles podem ser verificados em objetos de arte, escritas, cantigas, louvações, imagens e imaginários literários como suporte de mensagem ou como influência para a criação estética e artística. Para falar sobre os provérbios como um instrumento de fluxo na Comunicação, tivemos a necessidade de realizar uma pesquisa direcionada ao passado, sem a preocupação de uma forma linear, baseado em um provérbio-símbolo, sankofa, que significa: “nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou atrás”. Sankofa nos ensina a sabedoria de olhar para trás, buscar algo que foi ignorado ou esquecido. É uma forma de recolher no passado, trazer ao presente e construir o futuro, tal como Janus, o Deus das mudanças e transições da mitologia romana, que aqui buscamos em uma perspectiva africana. Este é um trabalho de compreensão sobre os provérbios, e nesta travessia, unimos a Comunicação, pela estética, ao conjunto de observação da Paremiologia, a disciplina que estuda os provérbios e recursos fraseológicos e do estudo de imagens e imaginários literários. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this research, we study the circulation of African proverbs by oral and written means, in imagetic and imaginary forms, from African societies to the diaspora context in countries such as Brazil and Haiti. We realize that the African proverbs have multiple meanings, not intended only for advice and guidance. They can be seen in works of art, writing, music, praise, literary imagination and images as a support for a message or as an influence for aesthetics and artistic creation. To talk about proverbs as a communication flow instrument, we had the need for an inquiry directed to the past, but without the desire to follow a linear procedure, basing in a proverb-symbol, sankofa, which means: "it's never too late to go back and take what was behind". Sankofa teaches us the wisdom to look at the past and bring something that was ignored, forgotten, for the present in order to build the future, like Janus, the Roman god of change and transitions, whom we seek here in a African perspective. This work aims to understand the proverbs and, on this journey, we joined the Communication - through the Aesthetics - and Paremiology - the discipline that studies the proverbs and phraseological resources.
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