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Caracterização tecnológica dos concentrados metálicos de rochas pegmatíticas e sua extração no semiárido nordestino

ARAÚJO, Bruna Marcela Soares de 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-12-01T13:53:49Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - Bruna Araújo - UFPE - Engenharia Mineral - PDF.pdf: 3151668 bytes, checksum: a121d6d952bc1cdd6707e1998fac990c (MD5) Dissertação - Bruna Araújo - UFPE - Engenharia Mineral - PDF.pdf: 3151668 bytes, checksum: a121d6d952bc1cdd6707e1998fac990c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T13:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - Bruna Araújo - UFPE - Engenharia Mineral - PDF.pdf: 3151668 bytes, checksum: a121d6d952bc1cdd6707e1998fac990c (MD5) Dissertação - Bruna Araújo - UFPE - Engenharia Mineral - PDF.pdf: 3151668 bytes, checksum: a121d6d952bc1cdd6707e1998fac990c (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / A análise dos concentrados metálicos originários de rochas pegmatíticas contribui com o conhecimento acerca das características físicoquímicas desses minerais e com a avaliação da eficiência do processo de separação gravimétrica realizado para obtenção dos concentrados. Além disso, a confirmação da presença de elementos raros nestas rochas é fator positivo para a melhoria das condições socioeconômicas das populações do semiárido nordestino, além de colaborar com as pesquisas de viabilidade para uma posterior extração metalúrgica e com uma exploração mineral planejada e integral. Para caracterizar os concentrados metálicos dos pegmatitos Facheiro I e Mina Velha, foram analisadas amostras por difratometria de Raios-X, fluorescência de Raios-X, microscopia eletrônica de varredura e espectrometria por energia dispersiva. O trabalho apresenta e discute os resultados obtidos, que confirmaram a presença significativa de grupos minerais importantes como o grupo-columbita, além de apontar a possível presença de metais de aplicação nobre e Elementos Terras Raras. Foi proposta a discussão, em breve panorama, acerca dos impactos socioeconômicos e ambientais das atividades de mineração no semiárido, ressaltando a necessidade de um desenvolvimento nas dimensões da sustentabilidade econômica, social e ambiental. / The analysis of the concentrated metals originated from pegmatitic rocks contributes with the knowledge about the physico-chemical characteristics of these minerals and with the evaluation of the effectiveness of the gravimetric separation process carried out to obtain them. In addition, the confirmation of the presence of rare elements in these rocks is a positive factor for improving the socioeconomic conditions of populations in the northeastern semiarid, as well as for collaborating with feasibility studies for subsequent metallurgical extraction and with a planned and integral mineral exploration. For characterizing the concentrated metals of Facheiro I and Mina Velha pegmatitics, it has been analyzed samples by X-ray diffraction, X-ray fluorescence, scanning electron microscopy and energy dispersive spectrometry. The research shows and discusses the obtained results which have confirmed the significant presence of important mineral groups such as the columbite-group, besides indicating the possible presence of noble metals and Rare Earth Elements. It has been proposed, in brief overview, the discussion about the socioeconomic and environmental impacts of mining activities in the semiarid region, emphasizing the need for a further development of economic sustainability, social and environmental dimensions.
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Contribuição à petrologia de pegmatitos mineralizados em elementos raros e elbaítas gemológicas da província pegmatítica da Borborema, nordeste do Brasil

SOARES, Dwight Rodrigues January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6884_1.pdf: 4673455 bytes, checksum: f0da43229954e651283ee841c63bee25 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A Província Pegmatítica da Borborema (PPB) é mundialmente conhecida desde a II Guerra Mundial por seus pegmatitos mineralizados principalmente em Ta-Nb, Be, Sn, Li e mineraisgemas (elbaíta, água marinha, morganita, espessartita, etc.). Esses pegmatitos graníticos, de idade Brasiliana (Neoproterozóico), estão encaixados principalmente em biotita-xistos da Formação Seridó e em quartzitos e metaconglomerados da Formação Equador. A geologia, estrutura interna e mineralogia destes pegmatitos graníticos vêm sendo estudadas há mais de meio século, mas novas espécies minerais continuam a ser descritas, até os dias atuais. Os primeiros estudos de litogeoquímica, química mineral e de inclusões fluidas, foram publicados durante a última década e são ainda muito escassos. Desenvolveram-se estudos de inclusões fluidas, litogeoquímica e química mineral em micas, feldspatos, turmalina, granada, gahnita e nióbio-tantalatos. Os pegmatitos Boqueirão, Capoeira 1, 2 e 3, e Quintos, situados no município de Parelhas, Estado do Rio Grande do Norte foram selecionados para este estudo devido a sua perfeita zonação, no primeiro caso e por causa de trabalhos mineiros ativos nos outros casos, possibilitando a obtenção sistemática de amostras frescas e bem localizadas. São pegmatitos heterogêneos típicos, encaixados discordantemente em quartzitos e metaconglomerados da Formação Equador, mineralizados em elementos raros, conhecidos classicamente pela produção de tantalatos, berilo e espodumênio. Os pegmatitos Capoeira e Quintos foram reativados recentemente para a extração da elbaíta mundialmente conhecida como turmalina Paraíba , de cor azul turquesa e brilho excepcional. São registrados rosetas de elbaíta crescendo a partir de uma massa de albita em direção a bolsões de quartzo da parte central dos pegmatito Quintos e Capoeira 2. Estas feicões sugerem uma origem primária para os agregados elbaíta-albita em vez de formarem corpos de substituição, como se supunha. A ocorrência de nióbiotantalatos exóticos na zona II do pegmatito Quintos, sugere um alto grau de fracionamento. A ocorrência de apófises de quartzo-albita-turmalina, conectado por meio de veios albíticos à zona de albita do pegmatito Capoeira 2, indica a possibilidade de que os pegmatitos Capoeira 2 e 3, pequenos e mais fracionados, tenham se formado a partir de apófises do pegmatito Capoeira 1, maior e menos fracionado. Análises de microssonda eletrônica em turmalinas negras da zona de borda dos pegmatitos Quintos e Capoeira revelaram tratar-se de dravitas e não schorlitas como se supunha, baseados em razões Fe/(Fe+Mg) variando entre 0,30 a 0,48. As elbaítas gemológicas dos pegmatitos Quintos e Capoeira se distinguem de elbaítas usuais pelos altos teores de CuO, atingindo 1,73% em peso, excesso de Al na posição estrutural Y e grande vacância (até 0,49apfu) na posição X, confirmando dados de outros autores. Estes dados indicam que elas se cristalizaram em temperaturas mais baixas que as elbaítas do pegmatito Boqueirão. As granadas têm de 56% a 88 mol% de espessartita, onde os maiores teores de Mn foram encontrados nas granadas do pegmatito Quintos. Não se observam variações químicas consideráveis ao longo de perfis borda-núcleo em um mesmo cristal de granada. Altas relações Zn/Fe (13,27 a 14,2) e 83,3 a 92,1mol% de gahnita em espinélio verde dos pegmatitos Capoeira 2 e Quintos corroboram com alto grau de fracionamento destes pegmatitos. Análises de elementos maiores e traços em muscovitas, por fluorescência de raios-X e por ICP-MS revelam conteúdos de Rb de até 10200 ppm e relações K/Rb variando entre 8 e 69. A interpretação de relações gráficas K/Rb versus Rb, K/Rb versus Ba, K/Rb versus Zn, K/Rb versus Ga e Al/Ga versus Ga, permitem classificar, ainda preliminarmente, esses pegmatitos como tipo complexo , subtipo lepidolita . A química mineral de granada e turmalina são coerentes com esta classificação. O pegmatito Quintos, de acordo com estes dados, é o que alcançou o maior grau de fracionamento, seguido por Capoeira 2 e 3, sendo Capoeira 1 e Boqueirão, os menos fracionados. Dois principais grupos de inclusões fluidas (IF), respectivamente aquosas e aquocarbônicas, podem ser observadas. As IF aquocarbônicas de baixa salinidade (2-4% NaCleq., em peso) e 40 a 50 vol. %CO2 líquido, são formadas já durante a cristalização da zona de contato dos pegmatitos, coexistindo com o magma pegmatítico até o final da cristalização da zona de blocos de feldspato (III). A fase carbônica dessas IF é dominantemente CO2, com 0,3 a 1,2mol% de N2 e outros voláteis abaixo dos limites de detecção da microespectrometria Raman. As IF aquosas, com moderada salinidade (10 a 25% NaCleq., em peso), se individualizaram durante a formação dos núcleos de quartzo e corpos de substituição, seguidas por inclusões aquosas de baixa salinidade em estágio tardio da formação do quartzo. Dados microtermométricos de inclusões fluidas, em combinação com dados petrológicos experimentais existentes sobre as condições de estabilidade de espodumênio e euclásio, permitem estimar as condições de cristalização dos pegmatitos entre 580-400ºC e 3,8kbar, em condições isobáricas. A saturação precoce em H2O e CO2 seguida por saturação em água contrasta com observações em muitas outras províncias pegmatíticas no mundo, onde dados de IF estão disponíveis. A saturação precoce em voláteis está também em desacordo com resultados experimentais de saturação em água, com vidro macusani simulando a cristalização de pegmatitos, mas outros exemplos de saturação precoce são conhecidos na literatura. Observações de campo, dados de química mineral e de inclusões fluidas indicam diferenças nos graus de fracionamento entre os pegmatitos estudados. Os pegmatitos Capoeira 2 e Quintos, portadores das elbaítas do tipo turmalina Paraíba , são os mais evoluídos. Os dados de química mineral sugerem um alto grau de fracionamento dos pegmatitos estudados em comparação com dados de outros pegmatitos da Província. Finalmente, as diferenças no grau de fracionamento e observações de campo sugerem a possibilidade de diferentes estágios de formação de pegmatitos na Província

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