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Avaliação dos níveis de pseudocolinesterase em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênicaLIMA, Maria Angela de January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Introdução: A esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica pode
comprometer determinadas atividades metabólicas e de síntese hepática que podem
interferir no metabolismo das drogas anestésicas. A utilização dos bloqueadores
neuromusculares em anestesia tem dois objetivos: 1) proporcionar relaxamento
muscular para intubação traqueal; 2) manter condições adequadas à ventilação do
paciente. Certos bloqueadores neuromusculares são metabolizados pela ação da
pseudocolinesterase, enzima hepática também responsável pelo metabolismo de
outras drogas que possuem função éster. Objetivo: Analisar a concentração da
pseudocolinesterase em voluntários com doença esquistossomótica na forma
hepatoesplênica. Método: Foram estudados 26 pacientes com esquistossomose
mansônica na forma hepatoesplênica, divididos em dois grupos: 13 pacientes
previamente esplenectomizados e outros 13 pacientes não submetidos a tratamento
cirúrgico. Doze voluntários sadios provenientes das mesmas regiões e em iguais
condições sócio-econômicas formaram o grupo controle. A idade média e o índice
de massa corpórea foram similares nos três grupos. Todos os voluntários
preencheram os critérios de inclusão: negatividade para marcadores virais da
hepatite B e C; doenças associadas ou uso de drogas com interferência sobre a
enzima pseudocolinesterase e cirrose hepática. Os participantes sadios não
possuíam antecedentes de banho de rio ou contato com águas contaminadas tendo
apresentado Kato-Katz negativo. As dosagens bioquímicas constaram de: proteínas
totais e fração albumina, tempo de protrombina, atividade enzimática, relação
internacional de normalidade e dosagem da pseudocolinesterase. A ultra-sonografia
foi realizada para avaliação do grau de fibrose periportal. Resultados: A dosagem
de proteínas totais e fração albumina não apresentou diferença estatisticamente
significante entre os grupos. Os parâmetros de coagulação diferem de forma
estatisticamente significante entre os grupos esplenectomizados e não
esplenectomizados (tempo de protrombina p=0,002; relação internacional de
normalidade p=0,004 e atividade enzimática p=0,003). A dosagem da
pseudocolinesterase apresentou uma diferença estatisticamente significante entre os
grupos não esplenectomizados e controle (p=0,007). Não ocorreu, contudo,
diferença entre os grupos esplenectomizados e controle. Conclusão: De acordo
com os resultados, a concentração da pseudocolinesterase é significativamente
menor em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica
não submetidos a esplenectomia. A esplenectomia melhora a capacidade de síntese
da pseudocolinesterase pelo hepatócito
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