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Jacques Lacan, o passador de Georges Politzer, surrealismo e psicanaliseMariguela, Marcio Aparecido 18 November 2005 (has links)
Orientador: Regina Maria de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-05T15:09:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo desse trabalho é investigar a presença do ensaio de Politzer, Crítica dos undamentos da Psicologia, publicado em 1928, na tese de doutorado em psiquiatria de Lacan, Da psicose paranóica em suas relações com a personalidade, publicada em 1932. Tal presença brilha por sua ausência: o nome de Politzer não é citado nenhuma vez e, a despeito disso, a letra politzeriana está contida na construção do caso clínico Aimée: o drama da mulher que chegou em Paris em 1929 com o propósito de publicar seus romances. Para estabelecer a relação entre Lacan e Politzer utilizo como ferramenta de análise os argumentos de Michel Foucault sobre a função autor. Em sua leitura de Freud, Politzer criou as condições para que Lacan pudesse interpretar o drama de Aimée como estruturante de sua personalidade. Desse modo, a leitura que Lacan fez de Politzer foi decisiva para sua entrada no campo da psicanálise. Para demonstrar que a função autor se exerce na instauração da discursividade, demarco um cenário histórico específico: o surrealismo na França entre 1925 e 1935, realizando, assim, uma análise genealógica das produções históricas das diferenças. A perspectiva da leitura dos textos aqui recortados é demonstrar que o movimento surrealista abriu as fronteiras para que a recepção da obra de Freud pudesse adquirir consistência teórica e prática num espaço cultural que até essa década permaneceu refratário à psicanálise. Concluo indicando que Lacan foi o passador de Politzer por ter instaurado uma prática clínica por descontinuidade com a concepção ontológica de inconsciente / Abstract: The aim of this paper is to investigate the presence of Politizer¿s essay, Critics of Psychology Foundations, published in 1928 and in Lacan¿s doctorate thesis in Psychiatry, Paranoic Psychosis and its relations to Personality, published in 1932. Such presence shines for its absence: the name of Politzer is not cited even once, in spite of that, Politzer¿s influence is built in the clinical case Aimée: the drama of the woman who arrived in Paris in 1929 with the intention to publish her romances. To establish the relation between Lacan and Politzer, the arguments of Michel Foucault about the function author , were used as a tool for the analysis. In his reading of Freud, Politzer created the conditions to Lacan to interpret the drama of Aimée as na element structutal of her personality. The reading that Lacan made of Politzer was decisive for his entrance in the field of the Psychoanalysis. To demonstrate the function author in the discourse installation, a specific historical scenery was delimeted: the French surrealism between the years of 1925 and 1935; thus a genealogical analysis of the historical production of the differences is carried out. The perspective of the texts selected here proves that the surrealist movement opened doors so that Freud¿s works could have theoretic and practical consistency in a culture which was refractory to Psychoanalysis so far. The analysis leads to the indication that Lacan was a follower of Politzer to install a clinical practice of discontinuity to the ontological conception of unconsciousness / Doutorado / Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte / Doutor em Educação
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