• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • Tagged with
  • 60
  • 45
  • 33
  • 22
  • 22
  • 15
  • 11
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Estudo geocronológico e evolução metalogenética da mineralização aurífera do depósito Engenho D´Água, quadrilátero ferrífero (Minas Gerais, Brasil) / not available

Beleque, Andreia Raquel Coelho 30 October 2015 (has links)
O depósito de ouro Engenho d\'Água situa-se na porção NW do lineamento Paciência, uma estrutura regional relacionada com o greenstone belt Rio das Velhas da região do Quadrilátero Ferrífero (QF), localizada a sul do craton São Francisco, Minas Gerais (Brazil). O depósito foi inicialmente explorado sob a forma de mina a céu aberto pela AngloGold Ashanti e mais recentemente como lavra subterrânea, pela Mundo Mineração Ltda. No final de 2011 a exploração foi encerrada. A mineralização encontra-se hospedada em rochas Arqueanas do greenstone belt Rio das Velhas, rochas vulcanoclásticas e filitos carbonosos recristalizados sob condições de fácies xisto verde que exibem alteração a quartzo, carbonato e sericita, além de sulfetos e sulfossais de antimônio. De acordo com as evidências petrográficas e de química mineral, o processo mineralizador no depósito Engenho d\'Água pode ser interpretado como uma sucessão de três ciclos evolutivos: um ciclo evolutivo precoce, um ciclo evolutivo principal (sin-mineralização) dividido em dois estágios mineralizadores e um ciclo evolutivo tardio (tardi-mineralização). O ciclo evolutivo pré-mineralização, anterior a D1, nas rochas vulcanoclásticas, caracteriza-se pela associação quartzo + albita + sericita + clorita + calcita ± pirrotita ± Au e, nos filitos carbonosos por quartzo + sericita + dolomita + pirita ± calcopirita ± tetraedrita ± Au. A composição das sericitas e clorita usada como geotermômetro revela temperaturas de formação em torno de 450-475ºC e 490 ± 10ºC, respectivamente. O ciclo evolutivo principal caracteriza-se pelo desenvolvimento das estruturas mineralizadas sujeitas a dobramento isoclinal D1/D2. O primeiro estágio evolutivo caracteriza-se pelo desenvolvimento de quartzo + albita + sericita + clorita + dolomita, abundantes sulfetos (pirita, arsenopirita, pirrotita), sulfossais de antimônio, electrum e ouroestibinita. Consiste no principal estágio de deposição do ouro e com base no geotermômetro da arsenopirita (em equilíbrio com pirita, pirrotita e ouro) estima-se uma temperatura de formação de 360-370ºC. Para o desenvolvimento dos sulfossais de antimônio estima-se uma temperatura em torno de 250-300ºC. O segundo estágio evolutivo é semelhante ao primeiro com a característica particular de apresentar elevada concentração de sulfossais de antimônio e escasso ouro. O ciclo evolutivo tardi-mineralização é caracterizado pela deposição tardia de vênulas de quartzo + pirita + carbonato + Au, devendo estar associado à circulação tardia de fluido hidrotermal por fraturação tardi-orogênica. Estudos de geoquímica de rocha total revelam protólitos, para as rochas vulcanoclásticas, de natureza félsica, composição dacítica e magmas com afinidade geoquímica calci-alcalina. Dados isotópicos de Pb em pirita e bertierita (associadas aos estágios sin-mineralização) forneceram idades modelo de 2.6 Ga como a época de desenvolvimento do principal evento mineralizador. Datação Ar-Ar em sericita hidrotermal sugere a atuação de eventos tectono-metamórficos mais jovens durante o Neoproterozóico (Brasiliano) em torno de 631 ± 6 Ma. A assinatura isotópica em Pb, Sr e Nd nos minerais e nas rochas hospedeiras (vulcanoclásticas e filito carbonoso) indicam fluidos mineralizadores derivados de diferentes reservatórios, predominantemente da crosta continental superior. Isótopos estáveis de enxofre também indicam a ocorrência de fluidos com origem na crosta. / The Engenho d\'Água Gold deposit occurs along the NW portion of the Paciência lineament, a regional-scale structure related to the Rio das Velhas greenstone belt of the Quadrilátero Ferrífero (QF) region, located in the Southern tip of the São Francisco craton, Minas Gerais (Brazil). The deposit was formely exploited as open-pit mine by AngloGold Ashanti and more recently underground by Mundo Mineração Ltda. Mining was discontinued by the end of 2011.The mineralization is hosted in Archean rocks of Rio das Velhas greenstone belt, represented by vulcaniclastic rocks and carbonaceous phyllites recrystallized under greenschists facies conditions that exhibit alteration to quartz, carbonate and sericite, besides sulphides and antimony sulfosalts. According to petrographic and mineral chemistry evidences, the ore-forming process at Engenho d\'Água deposit may be interpreted as a succession of three main evolution cycles: a early ore stage, a main ore stage, subdivided into two mineralized stages, and a late ore stage. The early ore stage, before D1, comprises a mineral assemblage of quartz + albite + sericite + chlorite + calcite ± pyrrothite ± Au (in vulcaniclastic rocks) and quartz + sericite + dolomite + pyrite ± calcopyrite ± tetrahedrite ± Au (in carbonaceous phyllite). Sericite and chlorite compositions used as geothermometer suggest a temperature of formation from 450-475ºC e 490 ± 10ºC, respectively. The main ore stage comprises the development of mineralized folded structures (D1/D2). The first stage is characterized by the development of quartz + albite + sericite + chlorite + dolomite and significant amount of sulphides (pyrite, arsenopyrite, pyrrothite), antimony sulfosalts, electrum and aurostibite. Consist in the principal ore stage. According to arsenopyrite geothermometer (in equilibrium with pyrite, pyrrothite and gold) the temperature of formation range from 360-370ºC. The formation of antimony sulfosalts range ca. 250-300ºC. The second ore stage is characterized by abundante development of antimony sulfosalts and scarce gold. The late ore stage is similar to the first ore stage with quartz + pyrite + carbonate + Au veinlets. Whole rock geochemical data for vulcaniclastic rocks indicate felsic nature for protholiths, dacitic composition and calco-alcaline affinity for magmas. Pb isotopic data on pyrite and berthierite (main ore stage) show model age of 2.6 Ga for the principal mineralization stage. Ar-Ar data suggest tectono-metamorphic events during Neoproterozoic (Braziliano) ca. 631 ± 6 Ma. The isotopic signatures of Pb, Sr and Nd of the ore and whole rock (vulcaniclastic rocks and carbonaceous phyllite) indicate mineralization fluids from different reservoirs, principally source rocks from superior continental crust. Sulfur stable isotopes also indicate the same source.
22

Evolução termocronológica e metalogenética da mineralização aurífera do depósito turmalina, Quadrilátero Ferrífero-MG / Not available.

David, Marta Edith Velásquez 07 July 2011 (has links)
Em margens ativas, processos orogênicos como acreção e colisão podem gerar cinturões metamórficos. Mediante esses mecanismos se adiciona e/ou se produz espessamento da crosta continental. Durante a evolução de um orógeno é possível formar depósitos auríferos de diversas origens, paragêneses minerais particulares e associações metalíferas. Desse modo, depósitos hospedados em cinturões metamórficos apresentam características condizentes com o ambiente tectônico formador, as quais permitem inferir sua gênese. Na região do Quadrilátero Ferrífero a maioria dos principais depósitos auríferos hospedados nas rochas metavulcanossedimentares do greenstone belt Rio das Velhas consideram-se do tipo stratabound associados a formações ferríferas bandadas (Ribeiro-Rodrigues et al.1997), no entanto os relacionados com zonas de cisalhamento são restritos, pouco estudados e de baixo interesse para a exploração mineral, mas de relevante importância para a pesquisa geológica, pois podem ser marcadores de fases orogênicas. Ao oeste do Quadrilátero Ferrífero na região de Pitangui, o depósito de ouro Turmalina está conformado por dois corpos tabulares dispostos em atitude NW-SE com caimento para Norte e a rocha encaixante evidencia principalmente alteração silícea e clorítica. Neste depósito o ouro está acompanhado de pirita, pirrotita, arsenopirita, quartzo como ganga e turmalina. Muscovita e apatita como minerais de alteração hidrotermal. Ele se encaixa na zona de cisalhamento Pará de Minas pertencente ao sistema Pitangui e se hospeda em rochas metavulcanossedimentares do grupo Nova Lima (greenstone belt Rio das Velhas). Estas rochas exibem deformação milonítica e minerais metamórficos indicativos de fácies anfibolito. A paragênese metamórfica característica das rochas do depósito Turmalina que consiste de granada, estaurolita, cummingtonita, biotita, clorita, plagioclásio e quartzo, formou-se a temperaturas que se estima chegaram a 600 °C e pressões de até 6.6 Kb. Idades isocrônicas no intervalo 2076 \'+ OU -\'60 a 2184 \'+ OU -\'39 Ma, para esse metamorfismo Riaciano foram determinadas mediante Sm-Nd rocha total granada. Uma isócrona rocha total - sericita de 1928 \'+ OU -\'2.6 Ma representa a idade da alteração hidrotermal induzida pela passagem dos fluidos geradores do minério. Esta idade foi comprovada por uma idade 1951 \'+ OU -\' 330 Ma de cinco pontos Pb-Pb em material lixiviado de arsenopirita, sulfeto que acompanha o ouro, e pela idade isocrônica Rb-Sr de 2023 \'+ OU -\'110 Ma., obtida também em arsenopirita. O estudo microtermométrico de inclusões fluidas aquosas, aquocarbônicas e carbônicas retidas em cristais de quartzo associados ao ouro do depósito Turmalina, evidenciaram que os fluidos a partir dos quais precipitaram o ouro, o quartzo e os sulfetos de ferro foram aprisionados em temperaturas elevadas (~600 °C). Depois da cristalização do quartzo houve misturas dos fluidos originais com outros mais frios e menos salinos, que causaram boiling contínuo e particionamento de componentes salinos. Esses fluidos foram retidos em inclusões fluidas liquidas que co-existiram com outras ricas em vapor em temperaturas semelhantes. Também foi comprovado aprisionamento de fluidos aquocarbônicos originalmente imiscíveis (efervescência) cujo início teria ocorrido em condições próximas de 340 °C e pressões de 1.3 kbar o qual se estendeu até temperaturas mais baixas com imiscibilidade contínua. Uma etapa mais antiga de aprisionamento e formação do quartzo em temperaturas ao redor de 600 °C foi registrada em umas poucas inclusões ainda preservadas. Os fluidos a partir dos quais precipitou o ouro no depósito aurífero Turmalina tiveram temperaturas superiores a 400 °C. O transporte de ouro teria ocorrido sob a forma de complexos clorados, cuja deposição esteve relacionada com a diminuição da temperatura, e modificações na química dos fluidos decorrentes de processos de mistura e imiscibilidade de fluidos hidrotermais. A origem da energia cinética que movimentou esses fluidos seria relacionada com a ativação e reativação das zonas de cisalhamento pertencentes ao sistema Pitangui que hospedam o depósito Turmalina. A deposição do ouro teve continuidade durante todo o processo de cristalização do quartzo sempre promovida por mecanismos e processos resultantes da atividade dinamotérmica no Riaciano. / In an active margin, orogenic processes such as accretion and collision can generate metamorphic belts and those mechanisms are responsible for the addition and/or thickening of the continental crust. Gold deposits of several origins could occur during orogen evolution in particular mineral paragenesis and metalliferous associations. Hence deposits in metamorphic belts exhibit characteristics compatible with the tectonic environment where these were formed, which enables knowing their genesis. In the Quadrilátero Ferrífero region, most of the main gold deposits in the meta-vulcanosedimentary rocks of the Rio das Velhas greenstone belt are considered as stratabound type associated to banded iron formations (Ribeiro-Rodrigues et al.1997). However, those related with shear zones are restricted, poorly studied and of insignificant interest in mineral exploration, although with relevance in geological research because they could be markers of orogenic phases. Western Quadrilátero Ferrífero region of Pitangui, the Turmalina gold deposit is shaped by two tabular NW-trending and N-dipping bodies where the basement shows silica and chlorite as the main alteration products. In this deposit, gold is associated with pyrite, pyrrothite, and arsenopyrite, with associated quartz as gangue, and tourmaline, muscovite and apatite as hydrothermal alteration products. It is located at the Pará de Minas shear zone belonging to the Pitangui system and embedded in the meta-vulcanosedimentary rocks of the Nova Lima Group (Rio das Velhas greenstone belt). These rocks exhibit mylonitic fabrics and metamorphic minerals belonging to amphibolite facies. A metamorphic association with garnet, staurolite, cummingtonite, biotite, chlorite, plagioclase and quartz was formed in approximate temperature of 600 ºC and pressure of 6.6 kbar. whole rock and garnet Sm-Nd isochron ages of 2076 \'+ OU -\'60 to 2184 \'+ OU -\'39 Ma were determined for the Riaciano metamorphic event. An isochron of whole rock - sericite of 1928 \'+ OU -\'2.6 Ma represents the age of the hydrothermal alteration induced by the infiltration of the mineral-forming fluid. This age was confirmed by an age of 1951 \'+ OU -\'330 Ma of five points on Pb-Pb in leaching from arsenopyrite, sulphide associated with the gold and by the Rb-Sr isochron age of 2023 \'+ OU -\'110 Ma, also obtained in arsenopyrite. Microthermometric studies on carbonic aqueous fluid inclusions retained in quartz crystals associated to the gold at the Turmalina deposit, show that the fluids from which the gold was precipitated, quartz and iron pyrite were trapped at high temperatures (~600 ºC). After the crystallization of quartz, there was a mixing of the original fluids with cooler and less saline ones which caused continuous boiling and partitioning of the saline components. These fluids were retained as liquid fluid inclusions co-existing with other vapour-rich at similar temperatures. The trapping of carbonic fluids originally immiscible (effervescent) was proved that began at about 340 ºC and at pressure of 1.3 kbar until very low temperatures with continuous immiscibility. An older step of trapping and formation of quartz at temperatures around 600 ºC was recorded in some preserved inclusions. The fluids from which the gold precipitated in the Turmalina gold deposits had temperatures above 400 ºC. The transportation of the gold might occurred as chloride complexes whose deposition was related with the reduction of the temperature and modifications in the chemistry of the fluids from the processes of mixing and immiscibility of hydrothermal fluids. The origin of kinetic energy which carried these fluids should be related to the activation and reactivation of the shear zones belonging to the Pitangui system that encloses this Turmaline deposit. The deposition of the gold continued during all the processes of quartz crystallization always catalyzed by mechanisms and processes from dynamothermal activities in the Riaciano period.
23

Estudo comparativo das jazidas de bauxita do Quadrilátero Ferrífero, MG: micromorfologia, geoquímica, geomorfologia e sensoriamento remoto / Not available.

Varajão, Cesar Augusto Chicarino 13 September 1988 (has links)
O estudo comparativo das jazidas de Bauxita do Quadrilátero Ferrífero revelou que estas apresentam características macroscópicas, estruturais, mineralógicas, químicas e micromorfológicas análogas. Morfologicamente, encontram-se em diferentes níveis altimétricos, que apresentam um nítido controle lito-estrutural, descartando-se, portanto, a hipótese da associação dos depósitos à superfícies de aplainamento. Com base nas características químicas e geomorfológicas, efetuou-se a classificação dos depósitos e a escolha dos depósitos-tipo para estudos de detalhes, com ênfase para as características micromorfológicas das fácies. Somente em dois depósitos (Faria e Macaquinho) pode-se comprovar uma gênese a partir de um protominério sedimentar. Na jazida Morro da Arataca, verificou-se uma filiação a partir de filitos. Entretanto, para a maioria dos depósitos, associados ao Grupo Itabira, atribuiu-se uma gênese a partir de filitos dolomíticos. Considerando-se o modelo de evolução do relevo adotado, as características semelhantes dos depósitos e a datação relativa dos mesmos, a partir da idade dos sedimentos Gandarela e Fonseca, atribuiu-se uma idade máxima eocênica para os depósitos desta região. A prospecção de jazidas de bauxita, através da interpretação de imagens digitais do sensor \"thematic mapper\" realçadas, revelou um método eficaz, onde foi possível a discriminação das formações superficiais (bauxita, canga, solo). / The comparative study of the bauxite deposits of the \"Quadrilátero Ferrífero\" has shown that those reveal similar structural facies, mineralogical, chemical and morphological caracterisitcs. In morphological terms, these deposits are related to different altimetric levels which show apparent litho-structural control in such a way that their association with erosion levels can be rejected. Based on chemical and morphological characteristics, a classification of the deposits was achieved as well as the choice of type deposits to detailed studies, with emphasis to facies micromorphology. An origin from a sedimentary protore has been established in just two deposits (Faria and Macaquinho). At Batatal and Morro da Arataca, a relation with phylites was verified. Therefore, for most of the deposits, associated to the Itabira Group, an origin from dolomitic phylites was established. Comparing the relative ages of the deposits with Gandarela and Fonseca sediments, and with the adopted model of evolution of the relief, and eocene age can be stated, as the evolution of the relief, an eocene age can be stated, as the maximum age for the deposits of the region. The bauxite deposits prospection by means of the Landsat-TM Sensor enhanced images, has proved to be as effectiv method where the superficial formations (bauxite, iron crust and soil) could be distinguished.
24

Geologia e petro-metalogênese da mineralização de ouro da mina São Bento, Quadrilátero Ferrífero - MG

Fernando Benegas Valladares 17 September 2004 (has links)
A mineralização aurífera da mina São Bento, localizada na porção NE do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, foi estudada com métodos de campo e laboratoriais mineralógicos-petrográficos e geoquímicos, visando contribuir a petro-metalogênese desse depósito em ambientes greenstone belt arqueano. A mineralização ocorre no Grupo Nova Lima vulcano-sedimentar máfico estratigraficamente médio do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (Supergrupo Rio das Velhas) em formações ferríferas bandadas (BIF) de tipo Algoma de fácies óxido com magnetita, carbonato, silicato, sulfeto e mistas. Levantamentos de campo e subsolo confirmam a atitude geral N30-35E/50-55SE do Grupo Nova Lima e sua subdivisão de mapeamento, na área do manifesto, em quatro unidades litoestratigráficas informais, de NW para SE designadas: Formação Ferrífera Inferior, Formação Grafitosa Basal, Formação Ferrífera São Bento e Formação Carrapato. A Formação Ferrífera São Bento, hospedeira da mineralização de ouro foi subdividida informalmente em Membro Ferrífero Basal, com até quatro horizontes mineralizados (Oeste, Middle, São Bento e Leste) e intercalações de BIF estéreis e xistos metapelíticos finos; e Membro Ferrífero do Topo, de BIF de fácies carbonato, óxido com magnetita e silicato. Todos os horizontes mineralizados são BIF de fácies sulfeto puras ou mistas, em proporções subordinadas variáveis, com fácies carbonato, óxido e silicato, apresentando correlação direta entre os teores de ouro e de sulfetos totais. Ouro e também todos os sulfetos, pirita, arsenopirita e pirrotita (principais) e esfarelita e calcopirita (subordinados) ocorrem em diversas gerações texturais e genéticas. Metamorfismo regional principal e tectônica causaram recristalização e deformação heterogênea nos sulfetos, como a concentração por segregação de cristais deformados de pirrotita, alongados e estirados na foliação. Diferentemente, pirita e arsenopirita ocorrem como cristais idioblásticos com bordas idiomórficas (sem inclusões) e partes internas ricas em inclusões de minerais de ganga, outros sulfetos e ouro, além de cristais idiomórficos (sem inclusões) neoformados; eventualmente, sofreram ainda processos rúpteis de fraturamento/quebra. O ouro ocorre principalmente como inclusões refratárias (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m) na pirita e arsenopirita (perfazendo ~ 80% do metal do minério lavrado) e como grãos mais grossos (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) livres ou intercrescidos nos concentrados de pirrotitas deformadas, sugerindo crescimento acretivo dos grãos durante a remobilização com redistribuição e recristalização principalmente da pirrotita, mas também dos demais sulfetos com inclusões primárias de ouro. Entre as diferentes fácies de BIF não existem diferenças geoquímicas significativas para os óxidos maiores e os metais de transição V, Cr, Co, Ni, e Zn, os quais ainda demonstram similaridades à BIF de Isua. Os teores de ETR para os BIF de fácies carbonato, óxido e sulfeto são similares, apresentando teores totais baixos e fracionamento dos ETR leves, assim como pronunciadas anomalias negativas de Ce e positivas de Eu. A mineralização aurífera de São Bento é estratiforme e de origem sedimentar vulcano-exalativa distal (singenética), por suas características geológicas, petro-metalogenéticas e geoquímicas. Processos tectono-metamórficos e hidrotermais posteriores geraram principalmente efeitos mineralógico-texturais e estruturais. / The gold mineralization of the São Bento Mine in the NE of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, was studied with field and mineralogicaI, petrographical and geochemical laboratory methods, aiming at a contribution to the petrogenesis and metallogenesis of this deposit in an Archean greenstone belt environment. The mineralization occurs in the volcano-sedimentary mafic Nova Lima Group, the middle unit of the Rio das Velhas greenstone belt stratigraphical succession (Rio das Velhas Supergroup), in Algoma-type banded iron formations (BIF) of oxyde-magnetite-, carbonate-, silicate-, sulphide- and mixed facies. Field and underground studies confirmed N30-35E/50-55SE as the major structural outline of the Nova Lima Group and its subdivision in the mining-area into four informal lithostratigraphical NE-trending mapping units from NW to SE, named: Lower Banded Iron Formation (Formação Ferrífera Inferior), Basal Graphitic Formation (Formação Grafitosa Basal), São Bento Iron Formation (Formação Ferrífera São Bento) and Carrapato Formation (Formação Carrapato). The São Bento Iron Formation hosts the gold mineralization and was informally subdivided into the Basal Ferriferous Member (Membro Ferrífero Basal) containing up to four mineralized horizons (West, Middle, ,São Bento, and East) with intercalations of barren BIF and metapelitic schists, and the Ferriferous Member of the Top (Membro Ferrífero do Topo) of carbonate-, oxyde-magnetite-, and silicate-facies BIF. The mineralized horizons are sulphide-facies BIF, pure or mixed, in variable but subordinated proportions,with carbonate-, oxyde- and silicate-facies BIF. They show direct correlation between the gold contents and total sulphides. Gold and also all of the sulphides, pyrite, arsenopyrite and pyrrhotite (majors) and sphalerite and calcopyrite (minors) occur in various textural and genetic generations. The main regional metamorphism and tectonics caused recrystallization and heterogeneous deformation of the sulphides, for instance, the concentration through segregation of deformed pyrrhotite crystals into lenticular aggregates parallel to the foliation. Differently, pyrite and arsenopyrite occur as idioblastic crystals showing idiomorphic clean border zones (without inclusions) and internal parts rich in inclusions of gangue minerals, other sulphides and gold; they also occur as newly-formed clean idiomorphic crystals (without inclusions) and, both types, still underwent later ruptile deformations of fracturing/ breakage. Gold occurs mainly as refractory inclusions (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m in the pyrite and arsenopyrite (totalling ~80% of the metal content of the mined ore) and as coarser grains (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) free in the ore and intergrown in the lenticular concentrations of deformed pyrrhotites. The coarser gold grains suggest accretive growth during the metamorphic remobilization with redistribution, deformation and recrystallization mainly of the pyrrhotite, but also of other sulphides that contained refractory gold inclusions. The different BIF facies ot the São Bento lron Formation do not show significant geochemical differences for the major oxides and the transition metals V, Cr, Co, Ni and Zn, which, however, do show similiarities to the Isua-BIF. The REE contents of the carbonate-, oxydeand sulphide-facies are similar, too, showing low total-REE, fractionation of the light REE and clear negative anomalies of Ce and positive anomalies of Eu. In view of its geological, petro-metallogenetic and geochemical characteristics the gold mineralization of the São Bento mine is stratiform and considered of sedimentary volcanoexhalative distal (syngenetic) origin. Later tectono-metamorphic and hydrothermal processes caused mainly mineralogical-textural and structural modifications.
25

Petrogênese e evolução crustal pré-cambriana da região de Bateias (quadricula 1: 25.000 NE da folha topográfica Catas Altas 1:50.000) Quadrilatero Ferrífero - MG / Not available.

Howard-Peter Kombrink Davies 29 September 1993 (has links)
O mapeamento lito-estrutural, estratigráfico, de semi-detalhe (esc. 1:25.000), da sub-quadrícula NE da folha topográfica Catas Altas 1:50.000, informalmente denominada de Quadrícula Bateias, evidencia para esta região pré-cambriana a continuação dos principais conjuntos litológicos, crustais e supracrustais que também constituem a parte leste do Quadrilátero Ferrífero, quais sejam: o complexo regional fundamental TTG arqueano constituído de rochas crustais sensu lato graníticas, sequências metavulcano-sedimentares supracrustais arqueanas do greenstone belt, Supergrupo Rio das Velhas, e sequências metassedimentares proterozóicas dos supergrupos Minas e Espinhaço. Um forte condicionamento estrutural, dado por falhas de empurrão de direção principal N-S com caimentos para E, caracteriza a Quadrícula em toda sua extensão, e desenvolveu-se durante o principal evento tectono-metamórfico regional proterozóico, do Ciclo Minas/Espinhaço. Estudos laboratoriais mineralógicos-topográficos e litogeoquímicos complementares, evidenciaram para as rochas sensu lato graníticas do Complexo TTG, composição geral hololeucocrática, natureza poli-metamórfica-retrometamórfica pelo principal evento de metamorfismo regional proterozóicos, tendência geoquímica sodi-cálcica e derivação orogênica por processos associados, metamórficos de alto grau e intrusivos-ígneos. Localmente ocorrem efeitos de metassomatismo potássico em zonas de milonitização/cisalhamento. As seqüências Vulcano-sedimentares do greenstone belt Rio das Velhas incluem rochas metaultramáficas extrusivas (metakomatiitos), anfibolitos de lavas básicas, xistos máficos a metapelíticos e metassedimentos químicos diversos. As rochas metakomatiíticas evidenciam forte variabilidade geoquímica por processos anisoquímicos que afetaram grande parte dos elementos analisados, inclusive alguns dos elementos em geral considerados imóveis: Ti, Nb, Y, La, Ce, Nd, entre outros. Os anfibolitos metabásicos foram caracterizados como toleítos, variando desde olivina normativos a quartzo normativos e apresentam características de fundo oceânico, mais provavelmente de bacia retro-arco. Ocasionalmente notam-se efeitos de processos hidrotermais-mineralizantes (pré-metamórficos) por anomalias positivas de ETRL, Zr e metais base, entre outros. Os metassedimentos Espinhaço, proterozóicos, representam as ocorrências mais meridionais deste Supergrupo atualmente confirmadas em Minas Gerais e incluem entre outros, conjuntos litológicos típicos das formações Sopa Brumadinho e Galho do Miguel. Os metassedimentos do Supergrupo Minas, do Proterozóico Inferior, são quantitativamente pouco expressivos na Quadrícula estudada e caracterizados por itabiritos quartzo-hematíticos com minérios ricos de hematita associada, do Grupo Itabira, Formação Cauê. Seu estado de deformação e metamorfismo em comparação ao Supergrupo Espinhaço indicam origem alóctone, de nappes pré-metamórficas, para o Supergrupo Minas na Quadrícula Bateias. Evidências de diferenças de idade relativa e/ou em termos de ciclos orogênicos entre os metassedimentos dos supergrupos Espinhaço e Minas não foram encontradas; portanto ficam incluídos num ciclo orogênico único, no Ciclo Minas/Espinhaço, considerado do Proterozóico Inferior a (?)Médio. Os metabasitos/anfibolitos as Suíte Subvulcânica Básica intrudem todas as unidades pré-cambrianas da área estudada, apenas no Supergrupo Minas não foram verificadas. Estas rochas também foram afetadas pelo metamorfismo regional do Ciclo Minas/Espinhaço. Petrologicamente trata-se de toleítos continentais, que variam de quartzo - a olivina normativos. A Quadrícula Bateias tem, em geral, características polimetamórficas, onde se destacam a matureza \"barroviana\", de pressão intermediária com cianita, a polaridade com intensidade crescente de W para E da fácies xisto verde superior a anfibolito (?)médio, do principal evento regional, dínamo-termal proterozóicos do Ciclo Minas/Espinhaçõ. Processos geológicos posteriores incluem retrometamorfismo, diversos eventos de fraturamentos, soerguimentos e erosão, desde pré-cambrianos, alguns relacionados ao Ciclo Brasiliano, a fanerozóicos. / The litho-strutural, stratigraphic semi-detailed mapping of the NE sub-quadrangle of the Catas Altas (1:50.000) topographic sheet, informally called Bateias Quadrangle, has shown that this precambrian region contains continuations of the crustal and supracrustal lithological units which constitute the eastern part of the Quadrilátero Ferrífero (Iron Quadrangle), that is: the regional Archean TTG complex constituted of crustal sensu lato granitic rocks, the volcano-sedimentary Archean greenstone belt of Rio das Velhas Supergroup, and Proterozoic metasedimentary sequences of the Minas and Espinhaço supergroups. The area has strong structural conditioning due to N-S trending and E dipping thrust faults, developed during the main Proterozoic regional tectono-thermal event, the Minas/Espinhaço Orogeny. Complementary mineralogical-petrographical and litho-chemical studies, show that the sensu lato granitic rocks of the TTG complex have a general hololeucocratic composition, polymetamorphic-retrometamorphic nature due to the main Proterozoic regional metamorphic event, sodi-calcic geochemical tendency and orogenic derivation by associated high-grade metamorphism and igneous intrusions. Locally there are effects of K-metassomatism in mylonitic zones. The volcano-sedimentary sequences of the Rio das Velhas greenstone belt contain metaultramafic extrusive rocks (meta-komatiites), amphibolites of basic lavas, mafic to metapelitic schist and various chemical metasediments. The metakomatiitic rocks show strong geochemical variability due to anisochemical processes that affected most analysed elements, including some of the elements normally considered immobile: Ti, Nb, Y, La, Ce, Nd, amongst others. The metabasic amphibolites were characterized as derived from tholeiites of olivine normative to quartz normative compositions, ocean floor characteristics, that were formed probably in a retro-arc basin. Occasionally one notices hydrothermal-mineralizing processes (pre-metamorphic), due to positive anomalies of LREE, Zr and base metals, amongst others. The Proterozoic Espinhaço metasediments, are the southernmost occurrences of this Supergroup yet confirmed in Minas Gerais State, including amongst others, lithologies typical of the Sopa Brumadinho and Galho do Miguel formations. The metasediments of the Lower Proterozoic Minas Supergroup, are quantitatively not expressive in the studied Quadrangle and characterized by quartz-hemtitic itabirites, with associated high grade hematite ores of the Itabira Group, Caue Formation. Its deformation and metamorphic states when compared to the Espinhaçõ Supergroup indicate allochthonous origin, of pre-metamorphic nappes, for the Minas Supergroup in the Bateias Quadrangle. Evidences of relative age differences and/or in the terms of orogenic cycles between the metasediments of the Espinhaço and Minas supergroups have not been found; therefore they have been included in a single orogenic cycle, the Minas/Espinhaço Cycle, considered to be of Lower to (?)Middle Proterozoic age. The metabasic rocks / amphibolites of the Basic Subvulcanic Suite intrude all Precambrian units in the studied area, yet they have not been found in the Minas Supergroup. These rocks were also affected by the regional metamorphism of the Minas/Espinhaço Cycle. Petrologically they are continental tholeiites. All are hypersthene normative, ranging from quartz to olivine normative. The Bateias Quadrangle has in general polymetamorphic characteristics. Outstanding are the barrovian nature, of intermediate pressure with cyanite, the polarity increasing from W to E from the upper green-schist to (?)middle amphibolite facies, of the main regionalproterozoic tectono-thermal event of the Minas/Espinhaço Cycle. Later geological processes include events of retrometamorphism, fracturing, uplift and erosion, since the Precambrian, some of which are related to the Brasiliano Cycle, up to Phanerozoic.
26

Evolução petrogenética e metalogenética da mina de ouro do Pari e arredores, NE do quadrilátero ferrífero - MG / Not available.

Gustavo Correa de Abreu 21 March 2005 (has links)
A mina do Pari é a principal de várias mineralizações e depósitos de ouro menores, que ocorrem na quadrícula Florália (1:25.000), na região NE do Quadrilátero Ferrífero, hospedadas em rochas metassedimentares, clásticas, químicas e vulcanoclásticas, metavulcânicas máficas e em veleiros de quartzo e quartzo-carbonáticos do Grupo Nova Lima, que é a unidade litoestratigráfica média vulcano-sedimentar máfica e química, do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (definido como supergrupo homônimo). As mineralizações de ouro principais da mina do Pari e arredores, Pari Norte, Patrimônio, Gambá e Bahú, foram estudadas no campo, com mapeamento de semidetalhe (escalas 1:25.000 até 1:10.000) e perfilagens detalhadas, com levantamentos de subsolo e sondagens (apenas mina do Pari), incluindo ainda estudos comparativos da mina São Bento e arredores, e das áreas Quebra Osso, Tanque Preto, Serra do Seara, Cambotas e Gongo Soco. Os estudos laboratoriais mineralógico-petrográficos e calcográficos, litogeoquímicos multielementares (FRX, ICP-MS, fire assay-AAS) e dequímica mineral (microssonda eletrônica) visaram caracterizar as associações litológicas regionais e das mineralizações de ouro (minérios, rochas encaixantes imediatas e rochas hospedeiras) para elucidar os diferentes fatores petro-metalogenéticos controladores das mineralizações e sua variação no curso da evolução geológica regional policíclica por orogêneses superimpostas arqueanas até neoproterozóicas/eopaleozoicas. Os resultados foram confrontados com a literatura de outras mineralizações de ouro do Sgr. Rio das Velhas na região do Quadrilátero Ferrífero inclusive de inclusões fluidas, isótopos estáveis e geocronológicos, e com modelos metalogenéticos de mineralizações de ouro em greenstone belts arqueanos. Entre os resultados principais destacam-se: os minérios de ouro predominantes da mina do Pari e das mineralizações maiores em sua continuação (Pari Norte, Patrimônio, Gambá), sendo BIF tipo Algoma vulcanogênicos, de fácies mista predominando sulfeto (arsenopirita, pirrotita); a origem singenética sedimentar-exalativa da mineralização, proximal em relação a centros submarinhos de vulcanismo básico toleiítico de zona de crescimento de fundo oceânico; as transformações polimetamórficas arqueanas até neoproterozóicas dos minérios, sob condições P-T máximas transicionais da fácies xisto verde superior para anfibolito durante o metamorfismo regional principal paleoproterozóico superior, final do Ciclo Minas/Espinhaço (Transamazônco); que este metamorfismo de grau médio não depauperou, pelo contrário, enobreceu os minérios de ouro, tanto texturalmente quanto aumentando os teores de Au (fineness) da liga natural do metal; que processos epigenéticos de zonas de cisalhamento e outros intrínsecos ao modelo \"orogenic gold\" não contribuíram de forma notável à metalogênese da mina do Pari e das principais mineralizações associadas (exceto Bahú); e, por fim, que as reservas potencias de ouro destes depósitos, com base em cálculos estimativos conservadores, totalizam cerca de 44 t de Au. Os estudos comparativos e da literatura indicaram que outras mineralizações e jazidas de ouro no Gr. Nova Lima, também podem ter tido origens sinsedimentares-exalativas, por exemplo, a mina São Bento, de ambiente sedimentar clástico fino (xistos grafitosos) e químico (BIF tipo Algoma de fácies sulfeto) distal de qualquer foco vulcânico, e as minas Morro Velho e Faria, entre outras. Também cabe destacar que o conceito de terrenos greenstone belt metamórficos de grau médio e alto arqueanos não terem potencialidade de ouro, precisa ser revisado, tanto a luz dos resultados de Pari, quanto de outras ocorrências mundiais, que hospedam inclusive jazidas de ouro de classe mundial. / Pari mine is the major one of several smaller gold mineralizations and deposits which occur in the Florália quadrangle (1:25.000). NE Quadrilátero Ferrífero, hosted in clastic, chemical and volcanoclastic metasediments and mafic metavolcanic rocks (amphibolites), as well as in quartz and quartz-carbonate veins of the Nova Lima Group - middle stratigraphical unit of mafic and chemical volcanosedimentary rocks of the Archaean Rio das Velhas greenstone belt (defined as the homonymous supergroup). The gold mineralizations of the Pari mine and surroundings, Pari Norte. Patrimônio, Gambá and Bahú, were studied with geological mapping (scales 1 :25.000 to 1:10.000) and detailed profiling, with underground mining geology and diamond drilling (Pari mine only), including also comparative studies of São Bento mine and surroundings, as well as of the Quebra Osso, Tanque Preto, Sena do Seara, Cambotas and Gongo Soco areas. Mineralogical, petrographical, ore-microscopy, geochemical (FRX, ICP-MS, fire-assay-AAS) and mineral chemistry (microprobe) laboratory studies were carried out in order to characterize the regional lithological associations and those of the gold mineralizations (ores, immediate wall and host rocks) in order to elucidate the different petro-metallogenetical factors which controlled the mineralizations and their variation in the course of the polycyclic regional geological evolution through Archaean to Neoproterozoic/Eopaleozoic superimposed orogeneses. Results were confronted with literature on other gold mineralizations, mainly of the Rio das Velhas greenstone belt in the Quadrilátero Ferrífero region, including fluid inclusion, stable isotopes and geochronological studies, and with metallogenetical models of gold mineralizations in Archaean greenstone belts. Among the results, the following stand out: the main gold ores of the Pari mine and the other larger-sized mineralizations in the continuation of the Nova Lima Group (Pari Norte, Patrimônio, Gambá) proved to be volcanogenic Algoma type BIF of mixed facies, yet with sulphide predominance (arsenopyrite, pyrrhotite); the syngenetic sedimentary-exhalative origin of the Pari mineralization, proximal to a submarine spreading center of tholeiitic volcanism; the Archaean to Neoproterozoic polymetamorphic transformations of the gold ores at maximum P-T conditions transitional from upper greenschist to amphibolite facies during the main regional metemorphism of Upper Peleoproterozoic age, at the end of the Mina/Espinhaço Transamazonian) Cycle; that this medium-grade metamorphism did not impoverish the ore, quite on the contrary, it ennobled the ore, texturally as well as in augmenting the Au-content (fineness) of the natural Au-Ag gold alloy; that epigenetic shear-zone related processes and others, which are intrinsic to the \"orogenic gold\" concept, did not notably act in the metallogenesis of the Pari mine, nor of the other associated gold mineralizations (except Bahú); and, last not least, that the potential gold ressources of these deposits, based on conservative estimative calculations, total about 44 t Au. The comparative studies and literature indicate that other gold deposits in the Nova Lima Group may also have had synsedimentary-exhalative origins, for instance, the São Bento mine mineralization, of a fine clastic (graphitic schists) and chemical (sulphide facies Algoma type BIF) sedimentary environment, distal to any active volcanic center, as well as the Morro Velho and Faria mines, among others. lt must also be pointed out that the concept that medium and high grade metamorphic greenstone terrains do not own gold potential has to be reviewed in the light of the results of Pari, as well as of other Archean terrains worldwide which host even world class gold deposits.
27

Estudo geocronológico e evolução metalogenética da mineralização aurífera do depósito Engenho D´Água, quadrilátero ferrífero (Minas Gerais, Brasil) / not available

Andreia Raquel Coelho Beleque 30 October 2015 (has links)
O depósito de ouro Engenho d\'Água situa-se na porção NW do lineamento Paciência, uma estrutura regional relacionada com o greenstone belt Rio das Velhas da região do Quadrilátero Ferrífero (QF), localizada a sul do craton São Francisco, Minas Gerais (Brazil). O depósito foi inicialmente explorado sob a forma de mina a céu aberto pela AngloGold Ashanti e mais recentemente como lavra subterrânea, pela Mundo Mineração Ltda. No final de 2011 a exploração foi encerrada. A mineralização encontra-se hospedada em rochas Arqueanas do greenstone belt Rio das Velhas, rochas vulcanoclásticas e filitos carbonosos recristalizados sob condições de fácies xisto verde que exibem alteração a quartzo, carbonato e sericita, além de sulfetos e sulfossais de antimônio. De acordo com as evidências petrográficas e de química mineral, o processo mineralizador no depósito Engenho d\'Água pode ser interpretado como uma sucessão de três ciclos evolutivos: um ciclo evolutivo precoce, um ciclo evolutivo principal (sin-mineralização) dividido em dois estágios mineralizadores e um ciclo evolutivo tardio (tardi-mineralização). O ciclo evolutivo pré-mineralização, anterior a D1, nas rochas vulcanoclásticas, caracteriza-se pela associação quartzo + albita + sericita + clorita + calcita ± pirrotita ± Au e, nos filitos carbonosos por quartzo + sericita + dolomita + pirita ± calcopirita ± tetraedrita ± Au. A composição das sericitas e clorita usada como geotermômetro revela temperaturas de formação em torno de 450-475ºC e 490 ± 10ºC, respectivamente. O ciclo evolutivo principal caracteriza-se pelo desenvolvimento das estruturas mineralizadas sujeitas a dobramento isoclinal D1/D2. O primeiro estágio evolutivo caracteriza-se pelo desenvolvimento de quartzo + albita + sericita + clorita + dolomita, abundantes sulfetos (pirita, arsenopirita, pirrotita), sulfossais de antimônio, electrum e ouroestibinita. Consiste no principal estágio de deposição do ouro e com base no geotermômetro da arsenopirita (em equilíbrio com pirita, pirrotita e ouro) estima-se uma temperatura de formação de 360-370ºC. Para o desenvolvimento dos sulfossais de antimônio estima-se uma temperatura em torno de 250-300ºC. O segundo estágio evolutivo é semelhante ao primeiro com a característica particular de apresentar elevada concentração de sulfossais de antimônio e escasso ouro. O ciclo evolutivo tardi-mineralização é caracterizado pela deposição tardia de vênulas de quartzo + pirita + carbonato + Au, devendo estar associado à circulação tardia de fluido hidrotermal por fraturação tardi-orogênica. Estudos de geoquímica de rocha total revelam protólitos, para as rochas vulcanoclásticas, de natureza félsica, composição dacítica e magmas com afinidade geoquímica calci-alcalina. Dados isotópicos de Pb em pirita e bertierita (associadas aos estágios sin-mineralização) forneceram idades modelo de 2.6 Ga como a época de desenvolvimento do principal evento mineralizador. Datação Ar-Ar em sericita hidrotermal sugere a atuação de eventos tectono-metamórficos mais jovens durante o Neoproterozóico (Brasiliano) em torno de 631 ± 6 Ma. A assinatura isotópica em Pb, Sr e Nd nos minerais e nas rochas hospedeiras (vulcanoclásticas e filito carbonoso) indicam fluidos mineralizadores derivados de diferentes reservatórios, predominantemente da crosta continental superior. Isótopos estáveis de enxofre também indicam a ocorrência de fluidos com origem na crosta. / The Engenho d\'Água Gold deposit occurs along the NW portion of the Paciência lineament, a regional-scale structure related to the Rio das Velhas greenstone belt of the Quadrilátero Ferrífero (QF) region, located in the Southern tip of the São Francisco craton, Minas Gerais (Brazil). The deposit was formely exploited as open-pit mine by AngloGold Ashanti and more recently underground by Mundo Mineração Ltda. Mining was discontinued by the end of 2011.The mineralization is hosted in Archean rocks of Rio das Velhas greenstone belt, represented by vulcaniclastic rocks and carbonaceous phyllites recrystallized under greenschists facies conditions that exhibit alteration to quartz, carbonate and sericite, besides sulphides and antimony sulfosalts. According to petrographic and mineral chemistry evidences, the ore-forming process at Engenho d\'Água deposit may be interpreted as a succession of three main evolution cycles: a early ore stage, a main ore stage, subdivided into two mineralized stages, and a late ore stage. The early ore stage, before D1, comprises a mineral assemblage of quartz + albite + sericite + chlorite + calcite ± pyrrothite ± Au (in vulcaniclastic rocks) and quartz + sericite + dolomite + pyrite ± calcopyrite ± tetrahedrite ± Au (in carbonaceous phyllite). Sericite and chlorite compositions used as geothermometer suggest a temperature of formation from 450-475ºC e 490 ± 10ºC, respectively. The main ore stage comprises the development of mineralized folded structures (D1/D2). The first stage is characterized by the development of quartz + albite + sericite + chlorite + dolomite and significant amount of sulphides (pyrite, arsenopyrite, pyrrothite), antimony sulfosalts, electrum and aurostibite. Consist in the principal ore stage. According to arsenopyrite geothermometer (in equilibrium with pyrite, pyrrothite and gold) the temperature of formation range from 360-370ºC. The formation of antimony sulfosalts range ca. 250-300ºC. The second ore stage is characterized by abundante development of antimony sulfosalts and scarce gold. The late ore stage is similar to the first ore stage with quartz + pyrite + carbonate + Au veinlets. Whole rock geochemical data for vulcaniclastic rocks indicate felsic nature for protholiths, dacitic composition and calco-alcaline affinity for magmas. Pb isotopic data on pyrite and berthierite (main ore stage) show model age of 2.6 Ga for the principal mineralization stage. Ar-Ar data suggest tectono-metamorphic events during Neoproterozoic (Braziliano) ca. 631 ± 6 Ma. The isotopic signatures of Pb, Sr and Nd of the ore and whole rock (vulcaniclastic rocks and carbonaceous phyllite) indicate mineralization fluids from different reservoirs, principally source rocks from superior continental crust. Sulfur stable isotopes also indicate the same source.
28

Geoambientes da RPPN Serra do Caraça e feições do carste quartzítico / Geoambients of RPPN Serra do Caraça e features of quartzitic carste

Clemente, Nicolò 31 July 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-05-17T13:11:14Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 6645123 bytes, checksum: 83f71dcce9fa8879f480a490a4f8f0ce (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T13:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 6645123 bytes, checksum: 83f71dcce9fa8879f480a490a4f8f0ce (MD5) Previous issue date: 2015-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A RPPN Serra do Caraça se enquadra na borda leste da província geológica do Quadrilátero Ferrífero, estado do Minas Gerais. A Reserva abrange refúgios ecológicos montanos e altimontanos em litologia predominantemente quartzítica, sendo portanto um forte fator de distribuição dos geoambientes locais. No local, diferentes patamares com vegetação principalmente endêmica formam um complexo entre campos cerrados e enclaves de mata atlântica. Além disso, a área em estudo contempla um dos mais complexos sistemas cársticos em quartzitos do Brasil. É notório a ocorrência de feições como dolinas e cavidades. Nesse contexto, procurou-se identificar, caracterizar e mapear os geoambientes para entender as dinâmicas e as relações ecológicas, para subsidiar as estratégias de manejo e visitação do parque. Para definir as unidades geoambientais utilizou-se uma metodologia pedogeomorfológica, identificando as principais características ecogeográficas. Utilizaram-se imagens satelitais ASTER de alta resolução e mapa 1: 50.000 planialtimétrico, para auxiliar as campanhas de estudo in loco. Foram abertos doze perfis de solos em diferentes níveis da paisagem, contemplando os topos, afloramentos, encostas, vales de acúmulo e diques. Cada perfil foi descrito e os horizontes coletado, identificação dos principais processos pedogenéticos e posteriormente submetidos às análises físicas, químicas e mineralógicas. As rochas de cavidades naturais foram analisadas por difratometria de raios-X (XRD) e microscopia eletrônica de varredura com microssonda EDS acoplada (MEV/EDS), procurando assim entender a gênese deste sistema cárstico quartzítico. Também foram identificadas as principais fitofisionomias vegetais, através da descrição em campo e coleta, quando necessário. Produziu-se o mapa das unidades geoambientais, sendo cada unidade caracterizada pormenorizadamente, procurando estabelecer as interações entre eles. Foram identificadas nove unidades: Campos rupestres, Campos cerrados, Brejos e turfeiras, Matas de encosta, Matas nebulares e Matas de candeias. Particular ênfase foi dada aos ambientes desenvolvidos sobre intrusões de rochas metabásicas, que proporcionaram solos distróficos porém texturalmente mais argilosos, com maior retenção hídrica e consequentemente desenvolveram fitofisionomias contrastantes, de maior porte. Todos os outros perfis se mostraram com texturas substancialmente arenosas, alumínicos e ácidos. Os dados levaram a entender que na RPPN, a taxa de pedogênese é menor que a morfogênese, sendo os ambientes definidos pelo controle morfoestrutural. As análises MEV/EDS das amostras de rochas mostraram mobilidade do Fe e Al intergranulares, podendo capear saprolitos e formar concreções nas paredes das grutas. A caracterização das unidades geoambientais permitiu esclarecer as relações entre os diferentes níveis da paisagem da Serra do Caraça, corroborada pelas análises físicas, químicas e mineralógicas dos solos, que em geral se mostraram gibbsiticos, com distrofismo e elevada saturação por alumínio. Assim, dado às condições extremas desses solos, as espécies vegetais ocorrentes indicam um alto grau de especialização e endemismo, que sujerem adaptações que otimizam a ciclagem biogeoquímica, tolerância à toxidez, e bioacumulação de alumínio. / The RPPN Serra do Caraça falls on the eastern edge of the geologic province of the Iron Quadrangle, State of Minas Gerais. The Reserve covers ecological and montane highland refuges in lithology predominantly quartzite and is therefore a strong distribution factor of local Geoenvironments. On site, different levels with mostly endemic vegetation form a complex between savanna and niche of Atlantic forest. In addition the study area includes one of the most complex karst systems in quartzite from Brazil, it is clear the present features such as sinkholes and cavities. In this context we sought to identify, characterize and map the Geoenvironments to understand the dynamics and ecological relationships, to support management strategies and visiting the park. To define the environmental Units used a methodology pedogeomorphological identifying key characteristics ecogeographic. We used high-resolution ASTER satellite images and map 1: 50,000 planialtimetric to assist the on-site study of campaigns. Twelve soil profiles were opened at different levels of the landscape, covering the tops, outcrops, slopes, valleys and accumulation of dikes. Each profile was described and collected horizons, identifying key processes pedogenetic and subsequently subjected to physical, chemical and mineralogical. The rocks of natural cavities were analyzed by diffraction of X-ray (XRD) and scanning electron microscopy coupled with EDS microprobe (SEM / EDS), thus seeking to understand the genesis of this quartzite karst system. Also the main plant vegetation types were identified by describing the field and collect when needed. The map of the geo-environmental units was produced, each unit being characterized in detail, trying to establish the interactions between them. Nine units were identified: Outcrops, Savannas, Swamps and Bogs, Hillside Forest, Elfin Forest and Lamps. Particular emphasis was given to the developed environments on intrusion metabasic rocks, which provided dystrophic soils but texturally more clayey, with greater water retention and consequently developed contrasting vegetation types, of greater size. All other profiles have proven to substantially sandy textures, aluminic and acids. The data led to the understanding that the PRNP pedogenesis rate is less than the morphogenesis, the environments being defined by morphostructural control. Analyses SEM / EDS of rock samples showed the mobility of Fe and Al intergranular and can coat saprolite and form concretions on the walls of caves. Characterization of geoenvironmental units has clarified the relationships between the different levels of landscape Caraça, corroborated by physical, chemical and mineralogical soil, which generally showed gibbsitic, with dystrophic and high aluminum saturation. So, given the extreme conditions of these soils, the plant species occurring indicate a high degree of specialization and endemism, which suggest adaptations that optimize the biogeochemical cycling, tolerance toxicity, and aluminum bioaccumulation.
29

Gênese de solos em topolitossequência no Sinclinal Moeda Quadrilátero Ferrífero (MG) / Genesis of soils in the topolithosequence on Moeda Syncline Quadrilátero Ferrífero (MG)

Oliveira, Diego Aniceto dos Santos 30 September 2013 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2015-12-01T14:57:25Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5039825 bytes, checksum: c66d74d0aca816cb964ce6b65c4548f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-01T14:57:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5039825 bytes, checksum: c66d74d0aca816cb964ce6b65c4548f5 (MD5) Previous issue date: 2013-09-30 / O conhecimento das características químicas, físicas e mineralógicas dos solos que ocorrem no Quadrilátero Ferrífero contribui para a evolução da ciência do solo e auxilia na tomada de decisão sobre diversas ações mitigatórias relacionadas ao melhor aproveitamento e conservação deste recurso. Com este objetivo, foram estudados nove perfis de solo associados a diferentes materiais de origem e condições de relevo e paisagem no flanco oeste do Sinclinal Moeda, a saber: um Neossolo Regolítico Distrófico (P1) e um Cambissolo Háplico Tb Distrófico (P2) originados de xisto; um Gleissolo Háplico Tb Distrófico (P3) originado de filito da Formação Moeda; um Neossolo Litólico Distrófico (P4) e um Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico (P5) derivados de quartzitos; um Cambissolo Háplico Tb Distrófico (P6) originado de filito da Formação Batatal; dois Latossolos Vermelhos Acriférricos (P7 e P8) e um Cambissolo Háplico Perférrico (P9) relacionados ao itabirito. Após a realização dos trabalhos de campo onde foram feitas as descrições morfológicas dos perfis e a coleta das amostras, foram realizadas análises químicas (pH em água e em KCl, Ca2+, Mg2+, K+, Na+, Al3+, H+Al, P, P-rem, C.O.), físicas (granulometria, ADA, densidade de partículas), mineralógicas (difração de raios-X), digestão sulfúrica (SiO2, Al2O3, Fe2O3, TiO2, P2O5, MnO2), digestão semi-total (As, Cr, Cd, Cu, Mn, Ni, Pb, V e Zn), extração de óxidos por DCB e oxalato, além da micromorfologia de horizontes Bw complementada com técnicas de EDS (Energy Dispersive X-Ray Detector). Os solos desenvolvidos de xisto apresentaram textura argilosa e teores elevados de Cr (> 500 mg kg-1). A xistosidade do material de origem sugere relação direta com a dissecação da paisagem e com a vegetação predominante. No domínio das rochas pertencentes à Formação Moeda (quartzitos e filitos), a textura dos solos associada ao comportamento hidrogeológico dos materiais de origem propicia a ocorrência de processos pedogenéticos distintos, levando à ocorrência de Gleissolos e Espodossolos. Os Latossolos desenvolvidos de itabirito ou de materiais a ele relacionados apresentaram textura muito argilosa e tendência de valores positivos de ∆pH em profundidade (intemperismo isoelétrico). A mineralogia destes solos é composta por quartzo, caulinita, hematita, magnetita, goethita e gibbsita. Nas encostas itabiríticas voltadas para o interior do sinclinal ocorrem Cambissolos Háplicos Perférricos com atração magnética e teores elevados de Fe2O3 obtidos pelo ataque sulfúrico (> 528 g kg-1). A ocorrência dos solos na área de estudo é fortemente influenciada pelo material de origem e pelo relevo. As análises com EDS permitiram analisar diferenças na composição química dos Latossolos sugerindo estarem relacionadas tanto com a mistura do itabirito com materiais de origem mais aluminosos quanto com a maior mobilidade do Fe em relação ao Al ao longo da encosta. / The knowledge of chemical, physical and mineralogical characteristics of soils that occur in the Quadrilátero Ferrífero contributes to the soil science evolution and also helps in decision-making over many mitigation actions related to superior exploitation and preservation of this resource. With this goal, nine soil profiles associated with different parent materials and topography and landscape conditions on the western flank of the Moeda Syncline were studied: one Arenic Entisol (P1) and Inceptisol (P2) originated from shale, a Aquic Entisol (P3) originated from phyllite of Moeda Formation; Udorthent Lithic (P4) and an Orthic Spodosol (P5) derived from quartzite, a Inceptisol (P6) originated from phyllite of Batatal Formation, two Red Oxisols (P7 and P8) and one Inceptisol (P9) related to itabirito. After field work, where the morphological descriptions of profiles and sample collection were made, chemical analyzes were performed (pH in water and KCl, Ca2+, Mg2+, K+, Na+, Al3+, H+Al, P, P-rem, C.O.), physical (particle size, ADA, particle density), mineralogical (X-ray diffraction), sulfuric acid digestion (SiO2, Al2O3, Fe2O3, TiO2, P2O5, MnO2), semi-total digestion (As, Cr, Cd, Cu, Mn, Ni, Pb, V e Zn), extraction of oxides by DCB and oxalate, furthermore, the micromorphology of Bw horizons complemented with techniques of EDS (Energy Dispersive X-Ray Detector). The soils developed from shale, are clayey and presented high levels of Cr (> 500 mg kg-1). The foliation of the parent material suggests a direct relationship with the landscape dissection and the predominant vegetation. Among the Moeda Formation rocks (quartzite and phyllite), the soil texture, associated with hydrogeological behavior of parent materials, creates conditions for the occurrence of distinct pedogenic processes, leading to the occurrence of Aquic Entisols and Spodosols. Oxisols developed from itabirito or related materials are clayey and trend to positive values of ΔpH in depth (isoelectric weathering). The mineralogy of these soils is composed of quartz, kaolinite, hematite, magnetite, goethite and gibbsite. In itabirite slopes facing the interior of the syncline, Inceptisols occur with high magnetic attraction and high contents of Fe2O3 obtained by sulfuric acid attack (> 528 g kg-1). Soil occurrence in the study area is strongly influenced by the parent material, topography and landscape position. The analyzes with EDS allowed us verifying differences in the chemical composition of Oxisols suggesting they are related to both the mix of itabirito with more aluminous parent materials and also with the increased mobility of Fe relative to Al along the hillside.
30

Aspectos de campo, petrográficos, química mineral, litogeoquímica, geocronologia U-Pb e geoquímica isotópica Sm-Nd de tonalitos paleoproterozóicos da porção setentrional da suíte Alto Maranhão, Minas Gerais

MARTINS, Lúcio Anderson January 2008 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2016-02-11T11:06:04Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.pdf: 12122060 bytes, checksum: 38acfff6608896ad7d08e186888b6e04 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2016-02-16T13:08:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.pdf: 12122060 bytes, checksum: 38acfff6608896ad7d08e186888b6e04 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2016-02-16T16:01:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.pdf: 12122060 bytes, checksum: 38acfff6608896ad7d08e186888b6e04 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-16T16:33:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.pdf: 12122060 bytes, checksum: 38acfff6608896ad7d08e186888b6e04 (MD5) Previous issue date: 2008-02

Page generated in 0.0431 seconds