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A rede de construções quantificadoras mórficas sufixais: uma contribuição da gramática das construções à morfologia derivacional

Costa, Igor de Oliveira 30 November 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-28T15:47:51Z No. of bitstreams: 1 igordeoliveiracosta.pdf: 2715764 bytes, checksum: c8160cddc86f647724c428607a8341c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-05-02T01:02:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 igordeoliveiracosta.pdf: 2715764 bytes, checksum: c8160cddc86f647724c428607a8341c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T01:02:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 igordeoliveiracosta.pdf: 2715764 bytes, checksum: c8160cddc86f647724c428607a8341c6 (MD5) Previous issue date: 2015-11-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho, de viés sociocognitivista e construcionista, tem como objeto analítico um nódulo da rede de Construções Quantificadoras Mórficas Sufixais, reconhecida como uma estratégia morfológica de evocação da noção de coletividade na Língua Portuguesa, como ilustram os exemplos seguir: (i) {XN-ADA} (“Com AXE vou pegar a mulherada.”); (ii) {XN-ARADA} (“No meio daquela brinquedarada toda tinha um brinquedo que, pelo menos o que eu acho hoje, era da família daqueles patinhos de borracha [...]”); (iii) {XN-AIADA} (“Após a cachaçaiada é sempre bom beber bastante liquido [...]”). Tal estudo de caso serve de estofo a um objeto teórico mais amplo, qual seja a proposição de um trato construcionista da morfologia derivacional (MIRANDA, 2013; RHODES, 1992). A Gramática das Construções Cognitiva (GOLDBERG, 1995, 2006; BOAS, 2013), entendida como um Modelo Baseado no Uso (BYBEE, 2010; CROFT E CRUSE, 2004), fornece o aparato teórico central a este estudo. Da premissa sociocognitivista que reivindica a centralidade da experiência na constituição da linguagem deriva outro fundamento crucial à sustentação das análises, qual seja a proposição de convergência entre o escopo teórico construcionista e a Semântica de Frames (FILLMORE, 1977, 2009[1982], 1985; PETRUCK, 1996; RUPENHOFER et al., 2010). Dado o relevo do uso no modelo teórico-analítico eleito, acolhe-se, em termos metodológicos, uma Linguística Cognitiva baseada em corpus (FILLMORE, 2008[1992]; MCENERY, XIAO E TONO, 2006), o que implica o uso de corpora eletrônicos e ferramentas computacionais na análise dos dados. As análises apontam, dentre outras coisas, para a consistência de um trato construcionista da morfologia derivacional, bem como para a riqueza linguística e cognitiva das construções estudadas. Os construtos, instituídos pelo esquema imagético COLEÇÃO (JOHNSON, 2005; CLAUSNER E CROFT, 1999), tem na evocação dos frames Quantidade e Desejabilidade a sua constituição semântica, apresentando-se como estratégias de quantificação e avaliação pertinentes a gêneros mais distensos da Língua Portuguesa. / This paper analyses, in a cognitive and constructionist perspective, a node of the vast network of Suffixal Morphic Quantifying Constructions, recognized as a morphological strategy evocation of the notion of collectivity in Portuguese, as illustrated with the following examples: (i) {XN-ADA} (“Com AXE vou pegar a mulherada.”); (ii) {XN-ARADA} (“No meio daquela brinquedarada toda tinha um brinquedo que, pelo menos o que eu acho hoje, era da família daqueles patinhos de borracha [...]”); (iii) {XN-AIADA} (“Após a cachaçaiada é sempre bom beber bastante liquido [...]”). This case study supports a broader theoretical object, the proposition for a constructionist approach to derivational morphology (MIRANDA, 2013; RHODES, 1992). Cognitive Construction Grammar (GOLDBERG, 1995, 2006; BOAS, 2013), a Used-based Model of Language (BYBEE, 2010; CROFT AND CRUSE, 2004), provides the central theoretical apparatus to this study. The Cognitive Linguistics premise of claiming the centrality of experience in the creation of language grants another crucial support to this analysis, which is the proposition of convergence between the constructionist approach and Frame Semantics (FILLMORE, 1977, 2009[1982], 1985; PETRUCK, 1996; RUPENHOFER et al., 2010). Given the amount of use in the theoretical and analytical model adopted, corpus-based Cognitive Linguistics (FILLMORE, 2008[1992]; MCENERY, XIAO AND TONO, 2006) was the methodology chosen. It implies the use of electronic corpora, computational tools and quantitative analysis of the data in terms of type frequency and token frequency (BYBEE, 2010; GOLDBERG, 1995). The analysis points out, among other things, to the consistency of a constructionist approach for derivational morphology, as well as the cognitive and linguistic richness of the constructional patterns under investigation. The constructs, established by the COLLECTION image schema (JOHNSON, 2005; CLAUSNER AND CROFT, 1999), evoke the Quantity and Desirability frames, presenting itself as quantifying and evaluation strategies relevant to distended genres of Portuguese.

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