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Avaliação da dor no pós-operatório de cesariana através da utilização do questionário de McgillVarella, Rachel Souza de Queiroz January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A dor é um sintoma freqüente no pós-operatório. Ao contrário do que
acontece com outras cirurgias, no pós-operatório da cesariana as mulheres não podem
realizar repouso porque precisam cuidar do recém-nascido. A taxa de cesarianas no
Brasil é muito elevada e conhecer a percepção de dor das mulheres no pós-operatório
desta cirurgia, pode ajudar a estabelecer novas rotinas de utilização de analgésicos.
Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar a dor no pós-operatório de cesariana
através do questionário de dor de McGill. Esse instrumento avalia a dor nos seus
diferentes aspectos: sensitivo, avaliativo, afetivo e miscelânia. A dor foi avaliada 36 a
48 horas após a cirurgia, quando já houve a metabolização das drogas utilizadas na
anestesia. Materiais e métodos: Foi feito um estudo transversal com puerperas de
cesariana no período de Dezembro 2010 a Maio de 2011. Participaram da pesquisa 120
mulheres submetidas à cesariana no Instituto Fernandes Figueira- FIOCRUZ, sem
complicações no pós-operatório.Resultados: A dor pós-cesariana não apresentou
diferença na sua dimensão em relação à idade, raça e renda familiar. A dor apresenta
maiores escores no campo cognitivo-avaliativo nas pacientes com maior grau de
instrução, e no campo miscelânia, nas mulheres com menor grau de instrução. O PRI
afetivo nas pacientes solteiras foi maior quando comparado as pacientes que viviam
com o companheiro. Não houve diferença no escore de dor em relação ao número de
cesarianas anteriores. Mães com RN na UTI apresentaram maior índice de dor no
campo miscelânia que mães com RN no alojamento conjunto. Mães que receberam
anestesia com morfina apresentaram índice de dor total, sensitivo e avaliativo maior
quando comparado as puérperas que receberam como opióide o fentanil. Mulheres que
tiveram a cesariana indicada durante o trabalho de parto, apresentaram um PRI
avaliativo maior quando comparada as mulheres que tiveram cesariana eletiva.
Conclusão: A grande maioria das mulheres (93,3%) referiu que a dor pós-operatória da
cesariana é de intensidade moderada a severa apesar do uso da medicação analgésica
regular na prescrição. Mesmo assim, 88,3% das puérperas estavam muito satisfeitas ou
satisfeitas com a medicação prescrita para alívio da dor. A utilização da avaliação
rotineira do nível de dor percebido pelas puerperas pode proporcionar maior bem estar
no período do pós-operatório quando estas mulheres precisam estar ativas para cuidar
de seus bebês. / Purpose: Pain is a common postoperative symptom. Unlike other surgeries, in the
postoperative period of Caesarean sections patients don’t get much rest because they
must take care of their newborn babies. Brazil has one of the highest Caesarean rates in
the world, and, thus, knowledge of pain perception in women in the postoperative
period of Caesarean operations may help establish new routines in the use of painkillers.
Objectives: The aim of this study was to assess pain in the postoperative period
following Caesarean sections using the McGill Pain Questionnaire. This instrument
assesses the sensory, evaluative, affective and miscellaneous components of pain. Pain
was assessed 36 to 48 hours after surgery when the anesthetic drugs were already
metabolized in the body.
Material and Methods: We performed a cross-sectional study with women who had
Caesarean section during the December 2010-May 2011 period. 120 women undergoing
Caesarean sections at the Instituto Fernandes Figueira- FIOCRUZ, without surgery
complication participated in the study. Results: Pain after Caesarean operation did not
differ in terms of age, race and family income. The pain had higher scores in the
cognitive-evaluative field in those patients with higher education levels and in the
miscellaneous field in patients with lower education levels. The affective component of
PRI in unmarried patients was higher compared to patients living with a partner. There
was no difference in pain score compared to the number of previous Caesarean sections.
Mothers with their babies in the NICU had higher score in the miscellaneous component
of PRI than mothers rooming-in with their babies Mothers anesthetized with morphine
had higher scores in the total PRI, sensory and evaluative components when compared
to the mothers given an opioid such as fentanyl. Women with indication for Caesarean
section during labor showed higher scores for the evaluative component of pain
compared to women who had elective Caesarean section. Conclusions: Most women
(93.3%) reported that postoperative pain intensity is moderate to severe despite the
regular use of painkillers. Yet, 88.3% of the mothers were very satisfied or satisfied
with the medication prescribed for pain relief. The use of routine assessment of the level
of pain perceived by pregnant women can provide greater well-being in the
postoperative period when these women must have plenty of energy to take care of their
babies.
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